Amor de Irmão - Parte 11

Um conto erótico de Panaiotis Stepanaiopoulos
Categoria: Homossexual
Contém 2430 palavras
Data: 20/03/2015 15:12:08

Gente. Desculpe por não postar o conto na noite passada, tive problemas com meu computador e ficou no conserto esses dias. Mas, a espera terminou. Hoje o grande segredo será revelado e surpresas virão. Boa leitura!

Parte 11 – Afinal, quem é você?

O dia já tinha amanhecido quando os dois irmãos acordaram. Entretanto, Tommy era mais preguiçoso que Zeque. O filho mais velho dos Habermann começou a beijar o irmãozinho, no rosto, e dizendo baixinho em teu ouvido.

- Acorda dorminhoco. Hoje é domingo de páscoa!

Tommy abriu os olhos e deu um beijo em Zeque e desejou feliz Pessach para ele, assim como o irmão desejou feliz páscoa judaica para si mesmo.

Como a páscoa dos judeus era diferente dos cristãos, Zeque e Tommy foram surpreendidos por Johnny quando o médico os presenteou com uma cesta de chocolates para cada um além de um café da manhã de cortesia do hotel.

Para animar ainda mais os dois irmãos, seus pais haviam mandado uma mensagem no celular de Zeque dizendo que ficariam mais um dia no sítio do Rabino e que não voltariam para casa hoje à noite. Portanto, os três poderiam passar o dia, sem pressa. Tommy, então, resolveu relaxar na sauna após o café. Entretanto, quando foi até o quarto para pegar um shampoo e sabonete para tomar banho após a sauna, Tommy escutou uma estranha conversa entre Zeque e Johnny.

- O Tom tá chegando muito perto, Jon.

- Caralho Zeque! Ele não pode saber nada da gente.

- Pode ficar tranquilo. Inventei uma história do tio Isaac e ele acreditou. Eu acho.

- Olha lá cara. Se ele conseguir descobrir a verdade da gente, estamos fudidos. Ninguém pode saber o que a gente faz. Ou melhor, ninguém deve imaginar o que a gente tá fazendo.

Tommy ficou apreensivo pensando o motivo de o irmão estar escondendo algo tão terrível dele. Para não levantar suspeita de Johnny e Zeque acharem que Tommy escutou alguma coisa, o irmãozinho se escondeu na sauna e ficou ali até acharem que as coisas estivessem calmas.

Mais tarde, enquanto os três voltavam para casa, Uma moto os perseguia na rodovia. Tommy nem imaginava que estavam sendo seguidos. Entretanto, Johnny percebeu que, enquanto Zeque (que estava no volante) acelerava, a moto também acelerava. Se desviava dos carros a sua frente, a moto fazia zigue-zague.

- Zeque. Você não acha que essa moto tá seguindo a gente desde o loitoral? (Perguntou Johnny)

- Eu também acho...

- Pegue a esquerda.

Tommy não entendeu porque o irmão desviou a rota. Nem tampouco quando os dois conseguiram despistar da moto e se esconderam em um beco ao lado da estrada. Depois que a moto passou, o carro de Zeque começou a seguir a moto, que achava que estariam atrás deles. Mas quando o motoqueiro viu que o carro estavam atrás deles, no retrovisor, o cara, na garupa, sacou uma arma em direção ao carro.

Só deu tempo de Johnny pegar um revolver no porta-luvas e pedir que Zeque e Tommy se abaixassem. O tiro do carona acertou o vidro do carro mas não atingiu ninguém e Johnny, certeiramente, atirou nas costas dos dois ocupantes da moto que caíram do veículo.

Zeque e o amigo comemoraram o fato do médico ter conseguido tirar os dois motoqueiros da jogada. Tommy não entendia nada e perguntava para os dois o que, realmente, estava acontecendo.

- Quem eram aqueles caras? Por que eles estavam atrás da gente? Zeque! Quem eram eles?

Johnny e Zeque não disseram uma palavra até pararem em um trecho deserto da estrada. Tommy, apreensivo, perguntava a toda hora o motivo deles pararem ali até que Tommy contou:

- Tom. Você tem que prometer que não vai contar pra ninguém o que a gente vai falar pra você.

- Fala logo Zeque! Por que vocês fizeram isso?

Zeque e Johnny tiraram de seus bolsos, dois distintivos. No momento, Tommy passou a não acreditar no que via.

- Vocês são...

- Somos agentes da Mossad, maninho. (Serviço secreto de Israel)

Para alguns judeus, a Mossad não era um serviço secreto e sim uma organização, financiada pelo governo, para acabar com os inimigos de Israel. Um desses era Ariel, o pai de Zeque e por isso nunca contou para a família que era agente da Mossad. Após a revelação, Tommy não disse mais uma palavra sequer. Até chegar a casa e soltar os cachorros em cima de seu irmão.

- Quer dizer que você é do serviço secreto. (Dizia Tommy)

- Tom. Você precisa entender o porquê...

- Você acha que eu não sei Johnny? Vocês acham que eu não sei como a Mossad trabalha? Eu morei em Israel! Eu sei que essa “Polícia de inteligência” só usa a inteligência pra matar e torturar os presos.

- Não é nada disso Tom. Você tá tendo o mesmo pensamento do papai.

- Não interessa...

Nesse instante, Tommy lembrou que um de seus superiores, no exército, falara que para ser um agente da Mossad, deveria ser indicado por alguém de dentro da agência.

- Zeque, quem foi?

- Quem foi o quê?

- Quem foi que te colocou dentro da Mossad?

Zeque e Johnny ficaram calados, mesmo assim Tommy insistia esbravejando.

-Fala! Quem foi te colocou lá dentro?

Zeque percebera que não poderia mais esconder e, logo, contou-lhe a verdade.

- Foi o tio Isaac.

Tommy, com a revelação, sentou no sofá e ficou incrédulo ao saber que o tio, também, foi um agente da Mossad.

Zeque e Johnny contaram a Tommy que o tio foi um agente do serviço secreto nos anos 70. Isaac, junto com outros agentes, realizou com êxito a operação cólera de Deus (essa operação interceptou todos os envolvidos no atentado a delegação israelense nos Jogos Olímpicos de Munique emAnos mais tarde, a Mossad tinha informações de que o médico alemão, do regime nazista, Josef Menghele (conhecido como o anjo da morte devido às experiências médicas feitas com judeus no campo de concentração de Auschwitz-Birkenau) estava escondido no Brasil. E para não levantar suspeitas, a Mossad colocou para a missão o tio de Zeque e Tommy devido ao fato de estarem no Brasil.

Isaac e a Mossad receberam informações de que o paradeiro do médico nazista era em um sítio próximo a Bertioga. Entretanto, ao contrário dos autores do atentado de Munique, que foram mortos pela Mossad, o governo de Israel ordenou que Josef Menghele fosse capturado vivo, sequestado e levado à justiça de Israel sem que o governo brasileiro percebesse para não haver um conflito político entre os dois países. (algo similar que aconteceu com Adolf Eichmann, nos anos 60, quando foi capturado pelos agentes da Mossad na Argentina sem que o governo local percebesse).

Entretanto, na noite em que seria pego, algo de estranho aconteceu. Josef Menghele notou a presença de pessoas estranhas na propriedade e tentou fugir do local. Isaac deu um tiro no médico a fim de evitar a fuga. Entretanto, o tiro acertou o lado esquerdo do peito, mais precisamente na artéria aorta, o que o levou a óbito.

Para ocultar a morte, Isaac levou o corpo até um cemitério distante e não muito frequentado. O escolhido foi o da cidade de Embu das Artes, onde anos mais tarde os restos mortais do médico alemão foram descobertos pela polícia brasileira.

Como punição ao fracasso, o tio foi chamado de volta a Israel e ficou preso por 2 anos. Além de ser desligado como agente e religado anos mais tarde para recrutar judeus latino-americanos após os atentados de Buenos Aires, em 1994.

Tommy ficou estático após o irmão e Johnny contarem a história do tio. Em seguida, Johnny resolveu ir embora e levar o carro para o conserto. Mas, antes de ir, Johnny deu o último conselho para Zeque, falando baixo.

- Seu eu fosse você... Contaria toda a verdade pra ele.

Johnny foi embora e Zeque tomou coragem para revelar o resto do segredo.

- Tom. Tem mais algo pra... Revelar pra você.

- Tem mais? Fala Zeque! O que você tá escondendo de mim?

Zeque respirou fundo e passou a contar toda a verdade ao irmão.

- Antes de você chegar de Israel... A gente precisava de mais um agente pra compor a equipe aqui no Brasil...

Zeque deu uma pausa, mas Tommy insistia em que ele terminasse.

- Fala Zeque! (Dizia Tommy esbravejando)

- E eu... Fui escalado pra... Te testar. Sem que você notasse.

Zeque ficou pasmo com a revelação e saiu correndo em direção ao quarto. O irmão foi atrás de Tommy que se escondeu no teu quarto e, logo, foi tentando explicar o motivo deste “teste”.

- Tommy! Por favor! Deixa eu explicar.

- Sai daqui seu mentiroso!!!! (Dizia gritando)

Zeque olhava para o irmão acuado na cama e chorando copiosamente.

- Me perdoa, por favor. Eu sei que eu errei. Eu jurei pra você que... Eu nunca iria te fazer mal.

Tommy voltava a esbravejar e soltando todos os cachorros pra cima do irmão.

- Cala a boca! Você mentiu pra mim! Você me enganou! Você brincou comigo! Como é que eu fui cair nessa? Meu próprio irmão. E eu achava... Que você tava afim de mim. Mas eraTeste. Tudo isso que passamos foi um teste!

- Não é nada disso. Depois que ficamos juntos naquela noite...Eu passei a gostar de você de verdade. Eu não queria contar... Eu sabia que você não iria me perdoar. Por favor, Tom. Por tudo que passamos... (Dizia tentando se aproximar do irmão)

- Sai de perdo de mim. Saia! (Dzia Tommy tentando dar um soco no irmão)

Entretanto o irmão se esquivou do punho de Tom e apertou seu braço pelas costas fazendo com que ele caísse na cama.

- Me solta!!

- Você acha que só você sabe Krav Magá aqui em casa? Fique sabendo que sou faixa preta. (Dizia Zeque soltando o irmão)

Tommy foi em direção da porta e ordenou que o irmão saísse. Mas antes de sair, Zeque deixou um diário na mesa do irmão e pediu pra que ele lesse pois ali estaria toda a verdade.

Depois que Zeque saiu do quarto, Tommy passou a ler o diário do irmão. Tom sabia que as palavras escritas em um diário eram as mais verdadeiras que exisitiam. Pois cada letra que era escrita naqueles papeis eram ditas com o coração. Tommy enxugou as lágrimas e passou a ler o diário do irmão.

A página se encontrava na data da primeira noite em que os irmãos passaram juntos e Tommy, atentamente, passou a ler cada palavra.

“Sei que estou errado. Queria tanto abortar essa missão. Tomás é mais que meu irmão. É minha inspiração, meu reflexo. Meu futuro. Ele é muito novo para ver os horrores de uma missão para proteger um povo, uma nação. Ele já está tão assustado por ter voltado da guerra. Quantas vidas ele viu se perder em sua frente? Prometi pra ele que nunca mais veria um pesadelo. Seria zeloso com ele e quero cumprir esse trato que fiz com meu Tomzinho desde que ele tinha 4 anos. Se for preciso, quero ser queimado da Mossad pra ficar com meu irmão pra sempre. Quero dizer nessas folhas que Tomás Habermann foi, é e sempre será o meu único grande amor, mesmo que muitos condenem o que realmente eu sinto.”

Após essas palavras, Tommy chorou copiosamente após ver o que Zeque pensava sobre ele. No outro quarto, o irmão olhava, tristemente, a foto em que os dois tiraram na festa a fantasia. Os dois estavam alegres e felizes. Apreciando o momento juntos.

A porta do quarto de Zeque foi aberta por Tommy. Zeque se espantou com a cara séria do irmão e se levantou da cama. Zeque, que estava usando uma calça de pijama cumprida, tentou se aproximar do irmão.

- Tom. Eu queria dizer que...

Antes que completasse a fala, Tommy avançou no irmão e o beijou vorazmente. Zeque correspondeu aos beijos de Tom e passou a acariciar, fortemente, o belo corpo do irmãozinho. A pegação estava muito forte e, rapidamente, Zeque foi arrancando as roupas de Tommy e o jogou na cama.

Vendo o irmão pelado e com a pica já dura, passou a chupar com gosto o delicioso pau do irmão. Tommy delirava mais em relação as outras vezes, até porque, desta vez Zeque não mamava para saciar a si mesmo e sim para satisfazer o irmãozinho.

Vendo que Tommy gostava de ser chupado, Zeque alternava a boca com a pica e, em seguida fazia um delicioso caminho do pau até sua boca, passando por seu liso e gostoso peitoral.

As trocas de beijo eram as mais calorosas com as línguas se entrelaçando em cada uma das bocas. Tommy lambia seus dedos e molhava seus mamilos e, com a outra mão, fazia carinho nos cabelos do irmão mais velho que adorava ter aquele mastro em sua boca.

Após dar mais um beijo caloroso, Zeque foi até a gaveta da do criado mudo e pegou uma camisinha. Tommy achava que ele queria fudê-lo. Mas a grande surpresa foi quando Zeque enrolou o preservativo no pau do irmão. Lambuzou a pica e teu cú de gel e sentou com gosto em cima do mastro de Tommy.

Zeque passou a cavalgar em cima do irmãozinho. Na cabeça do Irmão mais velho, via a lembrança de quando eram pequenos que Zeque colocava o irmão mais novo como cavaleiro. Mas desta vez era Tommy que estava domando o irmão pela primeira vez.

Zeque urrava de dor, pois era difícil manter aqueles 18 centímetros de pau dentro de seu apertado rabo. Tommy percebeu que também doía ter um pau entrando e saindo de um lugar extremamente apertado como o cú do teu irmão.

Tommy olhava para o irmão tentando aguentar aquela dor insuportável. Seus gestos faciais davam a clareza de que ele fazia isso para agradar o irmãozinho. Como consolo, Tommy beijava ardentemente a boca do irmão a fim de que Zeque esquecesse que aquele momento, também, poderia ser prazeroso.

Zeque, também, olhava para o rosot de Tommy. Ele percebia que ele estava adorando ser o macho daquela vez. E se comportava como um grande cavalheiro deixando o irmãozinho meter com mais força.

Após alguns minutos de mais dor, Tommy finalmente tirou o látex da camisinha e despejou no liso rabo de Zeque. E o irmão lambuzou o peitoral de Tom de seu mais delicioso leite. No final, Zeque deu uma experimentada no líquido branco do irmão com um dedo, assim como Tommy fez pegando o resto de porra que tava em seu pau. Após trocarem mais uma sequência de beijos calorosos, Foi a vez de Tommy limpar seu irmão e a si mesmo e colocar o mano velho para dormir em seus braços.

FIM DA PARTE 11

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Comentários

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Puts que loucura, as verdades sendo contadas, agora acabar de ler os outros capítulos.

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legal, nao imaginava que isac trabalhava para uma organizaçao assim, e nem que zeque fazia parte!

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