O Instrutor 8

Um conto erótico de Josh
Categoria: Homossexual
Contém 2357 palavras
Data: 19/03/2015 19:47:28

Eu: Eu e quem? ( Me fazendo de desentendido.)

Gu: Vc e o Nícholas.

Eu: Claro que não. De onde vc tirou essa idéia?

Gu: Pode falar a verdade, pra mim. Vcs estão juntos?

Eu: Eu já disse que não. Porque essa pergunta maluca, do nada? (Os meus nervos já estavam à flor da pele.)

Gu: Josh, não precisa mentir. Eu sei que vcs estão transando. Pode falar a verdade.

Eu: Meu Deus, Gu, por que cargas d'água encanou com esse negócio? A gente não está junto.

Gu: Josh, pára de mentir. Ontem, quando eu estava chegando no lab, eu ouvi o Josh falando que estava louquinho por vc, que vcs não tinham transado antiontem. E daí vc mandou ele falar baixo. Eu ouvi tudo.

Eu quase desmaiei, quando ele disse isso. Puta que pariu, que bosta grande! Eu nem sabia o que responder.

Fiquei olhando com cara de tacho, a ele. Não sabia o que falar. E ele continuou:

- E daí, eu comecei a reparar, vcs estão indo juntos para o lab. Ontem vc grudou nele... Está muito evidente que vcs estão juntos.

Eu: Alguém mais comentou que acha que nós estamos juntos?

Gu: Não. Eu não desconfiaria de nada, se não ouvisse tudo que eu ouvi aquele dia. Acho que o pessoal não está desconfiando. Mas, então, vcs estão juntos mesmo?

Eu: Nossa, Gu, parece que vc acabou de me atropelar com um trator. Eu to até meio zonzo.

Gu: Calma... não precisa ficar assim, também.

Eu: A gente acabou ficando lá em Floripa sim.

Gu: Mas foram muitas vezes?

Eu: Ahh, sei lá, uma 3 vezes. Nossa, Gu, que coisa mais estranha eu falar isso pra alguém. Ainda mais pra um homem.

Gu: Liga não. Eu não tenho preconceito nenhum com gays. Fique tranquilo. Olha, vou te contar uma coisa, que ninguém sabe. O meu irmão mais novo, é gay. Ele se assumiu para mim, há uns anos. Somente eu sei disso. E, agora, vc também. Mas eu to te contando, porque eu sempre o ajudo, no que posso, a ficar com quem ele tá afim.

Eu: Mas ele simplesmente chegou e se assumiu a vc?

Gu: Na verdade, eu meio que o forcei, igual eu fiz com vc, agora. Eu já desconfiava dele, fazia um tempo. Aí eu forcei a barra, e ele se assumiu, a mim. Mas a nossa relação ficou muito melhor, depois disso.

Eu estava passado ainda, ouvindo tudo. Não sabia como continuar agindo. Não sabia se tinha feito certo, em assumir tudo, ou se deveria continuar negando até a morte.

Ele continuou falando:

- Eu acho muito legal vc terem ficado. Tem mais é que curtir a vida mesmo, e ser feliz. Não podemos ter medo de sermos felizes.

Eu estava ficando incomodado, porque ele estava me tratando como se eu fosse uma bicha reprimida a vida toda, e, no congresso, eu tivesse tido a chance de me revelar. E não era assim. Eu sempre me atrai por homens, mas nunca sofri por isso. Eu fui muito feliz com minhas namoradas. Agora, eu estava curtindo o Nícholas. Aliás, nós estávamos nos curtindo. Era só isso. Então, eu disse isso a ele, e ele respondeu:

- Bom, não importa. Saiba que pode contar comigo, quando precisar. E espero ter te ajudado, porque o meu irmão me disse uma vez que, a pior parte de ser gay, era ter que guardar isso só pra vc msm.

Bom, pelo visto, o que eu tinha dito a ele, entrou por um ouvido e saiu pelo outro. Ele continuava me tratando como um viado com sentimentos recalcados. Mas, ele estava tentando ser legal comigo. Então eu agradeci. E ele falou:

- Só isso? Só um obrigado? Vem aqui me dar um abraço. Somos irmãos agora.

Eu fui, nos abraçamos, e voltamos a ver o filme.

Eu não conseguia voltar a ficar solto... eu estava sem graça, pensativo. Aí, pra piorar a minha situação, os caras começam a se pegar no filme. Já fiquei mega constrangido. aí ele me pergunta:

- Quando vc ve uma cena dessa, vc fica de pau duro?

AFE, eu não acreditava que ele estava perguntando isso. Puta pergunta de hétero, que não tem noção das coisas. Naquela exata hora, eu não estava, porque o constrangimento era maior. Mas, se quando ele ve uma cena hétero, ele fica de pau duro, eu, obviamente, ficava também, quando via uma gay. Respondi a ele:

- Ah, sei lá. Depende do dia, da cena... Agora eu não to com tesão nenhum.

Gu: Humm, entendi.

Voltamos a assistir. Eu fiquei pensando se deveria contar ao Nícholas, que o Gustavo havia descoberto tudo. Eu sabia que ele ia ficar desesperado, muito mais do que eu fiquei. Mas, também, era culpa dele. Eu avisei mil vezes que alguém nos veria, mais cedo ou mais tarde.

Quando era quase 6 horas da tarde, o Nícholas chegou. Já virou pra mim e falou:

- Ah, então, eu vou tomar banho, aí a gente sai. (Ele estava se referindo ao motel.)

Gu: Aonde vcs vão?

Nícholas: A gente vai encontrar duas gatas que conhecemos lá no congresso. Provavelmente, não dormiremos aqui em casa.

Eu já olhei pro lado, tentando segurar o riso, porque eu sabia que o Gu sabia que era mentira. O Nícholas, vendo que eu não tinha respondido, perguntou:

- Está tudo bem, Josh?

Eu: Tudo sim. Vai lá tomar banho. Depois eu vou, pra gente sair.

E o Nícholas foi. O Gu olhou pra mim, com um sorriso na cara e disse:

- Vai desembuche. Aonde vcs vão?

Eu: Hauahuahuahauhaua, em um motel.

Gu: Há, eu sabia que era mentira esse negócio de gatinha. Peguei no flagra.

Eu: Putz, eu não sei se devo contar a ele que vc descobriu tudo. Ele vai ficar desesperado.

Gu: Bom, com ele eu não vou falar nada. Vc quem decide, se conta ou não.

O Nícholas saiu do banho, e eu fui em seguida, tomei banho, me arrumei e saímos.

No caminho, eu falei para o Nícholas:

- Vc já pensou que a gente vai entrar a pé, em um motel?

Nícholas: Já... pensei hj a tarde isso. Imagina o mico. Se, com uma mina, já da vergonha, com um cara, vai ser bem pior.

Eu: Pois é... cada vez mais, nós damos pistas sobre nós.

Nícholas: Que nada... seria muito azar encontrar alguém conhecido lá no motel.

Eu: É.

E continuamos andando. Ele ia falando, e eu, laconicamente, respondia. Não conseguia parar de pensar no que tinha acontecido a tarde. O Nícholas, se irritou uma hora, por ver que eu estava estranho, e falou:

- Josh, me fala, o que vc tem? Vc não quer ir ao motel, é isso?

Eu: Não é isso não. Deixa pra lá.

Nícholas: Não, vc está muito estranho, desde a hora que eu cheguei na rep. Me fala o que aconteceu.

Eu: Vc quer mesmo saber?

Nícholas: Quero.

Eu: Tem certeza?

Nícholas: Tenho.

Eu: Ta bom, então. O Gustavo sabe tudo sobre nós.

Ele me olhou com uma cara muito engraçada. Eu comecei a rir da careta dele.

Por eu ter rido, ele achou que eu estava zuando, e falou:

- Seu filho da puta, vai dar susto em outro. Eu acreditei, por uns segundos.

Eu: Mas eu não estou mentindo. Ele descobriu de verdade.

Nícholas: Vc está falando sério?

Eu: Estou, ué.

Nícholas: Então, por que vc riu?

Eu: Porque a sua cara foi engraçada. A minha, quando ele disse que sabia de tudo, deve ter sido engraçada, também. Mas, agora, já estou em processo de recuperação.

Nícholas, pondo as mãos na cabeça, falou:

- Mas, como que ele descobriu?

Eu: Melhor eu nem falar, porque, senão, vc vai querer se matar.

Nícholas: Fala logo.

Eu: Ele ouviu vc me falando que estava louco por mim, que não tinha transado... ontem de manhã, no lab? Lembra?

Nícholas: Caraaaaaaaalho. Que que eu fui fazer?

Eu: Pois é. Mas, agora, já era. Ele já sabe, falou que nos apóia, que temos que ser felizes, hauahuahauhau.

Nícholas: Nossa, que vergonha.

Eu: Relaxa. Já era. E ele é muito de boa quanto a isso. A melhor coisa a fazer, é aceitar, e deixar de hipocrisia, pelo menos, com ele.

Ele não respondeu. Ficou com o olho fechado, acho que pensando no que fazer. Aí eu falei:

- Ah, e ele sacou que era mentira as gatinhas. Ele sabe que estamos indo a um motel.

Nícholas: Foda-se, isso é o de menos.

Eu: Pois então, vc ainda quer ir ao motel?

Nícholas: Não, de jeito algum. Perdi totalmente o tesão.

Ficamos um tempo na calçada, para que desse tempo dele se conformar, e voltamos.

Já todos haviam chegado.

O Gu nos olhou com uma cara de espanto, quando entramos pela porta. O Nícholas passou reto, sem nem olhar pro lado, e foi para o quarto. O Gu sacou que eu havia contado.

O Lucas veio me perguntar o que havia ocorrido, para o Nícholas estava daquele jeito. Eu falei que ele estava passando mal.

Ficamos lá na sala, um tempo, conversando, e resolvi ir ver o Nícholas, que ainda não tinha saído do quarto.

Fui lá, e ele estava deitado, de olho fechado. Mas eu sabia que ele não estava dormindo. Falei:

- Ow, acorda aí. O mundo não acabou não... bola pra frente.

Nícholas: Eu quero dormir. Acho que amanhã acordo melhor.

Eu: Não, largue a mão de ser dramático. Levante-se.

Nícholas: Não tenho coragem de olhar pra ele. (ele = Gu)

Eu: Então, espere um minuto.

Me virei para a porta, e gritei:

- Guuuuuuu, vem aqui, por favor.

Nícholas: Mas que encapetado que vc é.

O Gustavo foi lá no quarto e disse:

- Estou aqui.

Eu: Pronto, Nícholas, pode olhar para o Gustavo.

O Nícholas olhou com um riso forçado.

Eu: Viu, mudou alguma coisa?

O Gu começou a rir.

Nícholas: Eu estou com vergonha.

Gu: Nícholas, relaxa. Eu já disse ao Josh, e vou dizer a vc... Absolutamente nada vai mudar. E ninguém vai saber, também.

Eu: Viu, agora levante-se.

Estendi a mão a ele, e o ajudei a levantar.

Fomos para a sala.

Ficamos trocando idéias, falando besteiras, até ir dormir.

Eu já estava totalmente desencanado. Tinha ligado o foda-se... Mas o Nícholas não, passou a noite toda tenso.

No dia seguinte, a mesma coisa: o despertador tocou, acordei, chamei o Nícholas, tomamos café e nos arrumamos.

O Gu e o Alex também tinham levantado cedo. Saimos os 4.

Nós 3 fomos pra química e o Alex pra Ed. Física.

Eu sentia o Nícholas distante. Meio seco... Achei melhor não falar nada, dar um tempo a ele.

Quando terminei de fazer tudo, fui para casa. Tomei banho, e fui ler alguns artigos. O Nícholas foi mais tarde, e continuava distante. Chegou, tomou banho, e saiu, sem dar explicações, sem falar nada. Simplesmente saiu.

Isso me irritou pra caramba... eu não tinha culpa se o Gu tinha descoberto algo. Aliás, a culpa tinha sido dele. E agora ele me ignorava, como se eu fosse o culpado?

Quando o Gu chegou, ele veio me perguntar se estava tudo bem, porque ele tinha percebido que o Nícholas estava meio seco, principalmente comigo.

Eu falei tudo que eu pensava ao Gu, desabafei. Fiquei até com vergonha, quando percebi que estava reclamando do Nícholas pro Gu. Fiquei me sentindo uma menina, reclamando do namorado pra namorado pra amiga.

O Gu falou pra eu desencanar, que logo ele voltava ao normal. E deu a idéia de irmos a algum barzinho, com o pessoal da rep, pra descontrair um pouco.

Eu preferi ficar em casa. Os meninos se arrumaram e foram.

Dormi super cedo. Não queria estar acordado quando o Nícholas voltasse, porque eu não ia me aguentar. A gente ia quebrar o pau.

Acordei no dia seguinte, e o Nícholas não estava lá no colchão. Já de manhã me remoí de raiva. Aquele filho da puta tinha dormido fora?

Acordei o Gu, fizemos tudo como de costume, e saímos. Fui, no caminho, detonando o Nícholas. E o coitado do Gu, me ouvindo, e aconselhando.

O Nícholas foi chegar no lab quase 11 da manhã. Super tarde, com uma cara de sono, e seco, ainda.

Eu preferi nem chegar perto dele, pra evitar brigas.

Saí de lá, e resolvi ir fazer algum esporte, pra espairecer um pouco. Fui até a Ed. Física, ver se tinha alguém jogando bola, e havia. Entrei em um time, e jogamos bastante. Não há nada melhor do que esporte, nas horas de raiva. Saí do jogo super calmo, sem nem lembrar do besta do Nícholas.

Fui ao vestiário, tomar banho. Todos os moleques, com os quais eu havia jogado, também foram tomar banho. Tinha uns muuuuito bonitões. E nós lá, pelados, naquele chuveiro coletivo... Foi inevitável a subida do meu pinto. Não tinha como segurar. A minha sorte, foi que outros ficaram também de pinto duro... então as zuações não se concentraram só em mim.

Terminei de tomar banho, e saí. Estava indo pra casa, quando avisto o Alex e o gay da farmácia andando do outro lado da avenida e conversando. Estavam indo em direção a Universidade.

Minhas orelhas ficaram de pé novamente. Fiz meia volta, e mudei meu sentido. Atravessei a rua e fui atrás, ver o que eles iam fazer.

Eles foram para o instituto de enfermagem. O gay entrou no banheiro. Eu fiquei observando bem de longe. O Alex ficou um tempo lá fora, e depois entrou, também.Eu tive certeza que eles estavam tendo um mini-caso. Voltei pra casa, pensando nisso.

Fiquei excitado demais, de pensar que o Alex estava gostando do negócio, hauahuahauhau. Cheguei, e o Nícholas estava lá, conversando com o Ricardo e o Luciano. Estava muito alegre, nem parecia o Nícholas emburrado do dia anterior. Mas continuava seco comigo.

Eu nem me importei, estava com muito tesão de pensar no Alex. Fui para o quarto, ler mais artigos.

Deu uns 40 minutos, e o Alex chegou. Hauhauhauhau, ele nem imaginava que eu sabia o que ele tinha feito.

Fui até a sala, para conversar com os meninos. Sentei do lado do Nícholas, e agi como se nada estivesse acontecendo. Como se eu não tivesse percebido que ele tinha se distanciado de mim.

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Comentários

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Ae todo Nicholas é MT idiota,sempre,kkk falo por experiencia própria hehe

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Vamos ver no que isso vai dar.toma logo uma atitude.

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Vamos ver no que isso vai dar.toma logo uma atitude.

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Esse Nicholas ainda vai perder o Josh pra outro, bem feito

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Esse conto é muito bom!! To achando que o Nicholas vai se afastar, mesmo gostando do Josh, isso por medo de ser gay :( Não deixa barato não, parte pra outra!!

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Q tosco a reação do Nicholas! Ja pode pegar o Alex kkkk

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atitude ridicula a do nickolas .afinal quem falou de mas foi ele e não voce parece crianca .beijo dA drika

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Mais esse Nícholas é tonto mesmo, mania desses caras achar que são os fodões e que são os machões e ficam distratando os outros, raiva disso da um gelo nele tb :)

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