A vingança de Taís (parte 2)

Um conto erótico de Dex
Categoria: Heterossexual
Contém 1161 palavras
Data: 02/02/2015 03:13:28

Não sei por quanto tempo fiquei amordaçado com aquelas meias úmidas secando a minha boca e absorvendo minha saliva, mas sei que Taís chegou de madrugada e adentrou no quarto abruptamente, fechando a porta em silêncio.

- Voltei, meu bem! - exclamou ela, sorrindo.

- Hmmmmmfff - tentei resmungar.

- O que foi que você disse? - brincou ela - Não consigo te ouvir, consegue falar mais alto?

Tentei, de todos os jeitos, cuspir aquela mordaça fora, mas estava muito bem colada. Ela se aproximou de seu assento diante de mim e me encarou por alguns segundos com olhar dominador com prazer de me ver submisso daquela forma.

- Voltei e preciso da sua ajudinha de novo, escravinho - então pegou o celular - mas antes, deixa eu tirar umas fotos suas para poder usar contra você caso me desobedecer.

Tirou cinco fotos seguidas da minha situação enquanto eu tentava gritar. Quando percebeu que meus urros estavam ficando cada vez mais altos, ela pisou com a sola da bota na minha boca.

- Fica quieto porque meus pais querem dormir, calam, apenas sirva-me - dizendo isso, tirou a bota da minha boca e sentou-se na cadeira - agora eu vou tirar a mordaça, mas se você fizer qualquer som, vou postar essas fotos na rede, entendeu?

Acenei com a cabeça. Ela puxou a fita com força e tirou as duas meias molhadas jogando-as num canto.

- Muito bem, agora que lavou minhas meias, use a língua para tirar o excesso de sujeira das minhas botas disse isso e aproximou a sola da minha língua - estica a língua!

Notei que as botas brancas estavam um pouco mais escuras e um cheiro de terra invadia minhas narinas. Mas, sem qualquer reação de desavença, me entreguei e coloquei a língua para fora. Ela passou a bota do salto a ponta várias vezes como se minha língua fosse um tapete ou uma flanela. Passou a primeira bota até estar satisfeita e depois passou a segunda bota. O gosto amargo que atingia minha boca me enjoou, mas eu não podia fazer nada quanto a isso, apenas ficar ali parado e indefeso enquanto Taís, como uma rainha, limpava seus calçados em mim.

- Muito bem, agora lambe as laterais de novo, deixa branco como você tinha deixado antes - e apontou os locais que eu deveria lamber - Mas lambe que nem um cachorrinho, ok?

Acenei com a cabeça e começei a lamber rapidamente as laterais das botas.

- Late! - exclamou.

- Au Au - e continuei lambendo.

- Muito bem, cachorrinho, agora preciso relaxar meus pés.

Taís descalçou as botas e colocou ao lado da cadeira. Seus pés estavam vermelhinhos e eu senti o cheiro do suor misturado com o do creme de pés que ela havia colocado, provavelmente. Aproximou os dedos do meu nariz e me mandou cheirar. Eu respirei fundo.

- Agora beija eles e diga "obrigado" a cada beijo.

Comecei um processo humilhante no qual beijava cada dedinho de Taís e agradecia pela "oportunidade". Beijei a sola várias vezes e o calcanhar, o tornozelo e, no final, dei uma lambida no peito do pé dela levando parte do suor a minha boca.

- Calma, eu ainda não pedi pra você lamber, apressado - deu um risinho - primeiro continue beijando.

Beijei e agradeci por mais alguns minutos até ela se cansar de me ver ali com os olhos baixos e a sobrancelha arqueada maliciosamente.

- Certo, escravo, agora eu vou ler um pouco o meu livro enquanto você massageia meus pés com a sua língua. Dependendo do quanto me agradar, posso deixar você sair hoje daqui, talvez - disse isso e pegou um romance qualquer para ler - pode começar - e bateu com o calcanhar na minha testa.

Aquele era o momento, o que eu mais queria era sair daquela situação. Senti uma vontade imensa de agradar aquela rainha, aquela deusa e elogia-la enquanto dava prazer a ela. Se eu fosse agradável, o tormento acabaria. Então comecei a lamber as solas bem devagar do topo das unhas ao calcanhar molhado de suor. Taís fingia que eu nem existia e deixou seus pés imóveis perto do meu rosto para eu trabalhar neles. massageei as solas com a minha língua dando pequenas chupadas nos lados e nos dedos, brincando com dois ou três deles na minha boca. chupei o dedão com vontade e depois o beijei seguidamente com uma lambidinha inocente, como um cachorrinho. Trabalhei arduamente nos dois pés enquanto a garota lia seu romance. Mas em dado momento, ela me surpreendeu e apertou seu pé direito em meu rosto até eu não conseguir respirar. Achei que era momentâneo, mas ela não cedeu e eu comecei a ficar desesperado por ar. A minha boca estava amordaçado pelo pé dela e eu não conseguia soltar minha cabeça do chão. Ouvi as risadas dela enquanto falava:

- Eu controlo a sua respiração agora, escravo. Decido se você pode viver ou não para ter a honra de lamber meus pés, mas pense pelo lado positivo, se morrer, vai ser pelos meus adoráveis pés dos quais tanto está aproveitando.

Estava quase chorando quando ela liberou o ar. Abri a boca para arfar e ela enfiou todos os dedos nela.

- Apenas pelo nariz, imbecil. A boca é para me servir.

Foi dificil, mas recuperei a respiração com a boca ocupada e babei um pouco. Ela tirou o pé molhado e esfregou no meu rosto para secar.

- late!

- Au Au.

Ela fez cafuné na minha cabeça e disse "bom garoto". Se levantou da cadeira e tirou algo da gaveta da escrivaninha; era uma seringa hospitalar. Me lembrei que os pais dela eram médicos e ela, com certeza, havia roubado aquela seringa - que estava cheia de um liquido incolor - do trabalho deles.

- Agora preciso de você um pouco mais submisso - disse isso e cravou a seringa no meu pescoço, despejando todo o liquido em meu sangue.

Só sei que perdi todos os movimentos do corpo, fiquei completamente paralisado, não conseguia falar nem me movimentar. Apenas mexes os olhos e piscar.

- Muito bem, não se preocupe, você só vai ficar assim por mais algumas horas, tempo suficiente para eu me aproveitar de você do jeito que quero.

Dizendo isso, pegou outro par de meia da gaveta e enfiou na minha boca, me amordaçou e pegou uma de suas botas brancas que tinha usado na festa. Disse:

- Vou dormir, mas você vai continuar a trabalhar - e encaixou a bota em cima do meu nariz de modo que eu apenas conseguia respira o chulé de dentro dela - Assim você não derruba a bota, aproveite o meu perfume, boa noite, escravo, amanhã tem mais... eu sei que você está pensando o porquê de eu não ter te liberado já que você cumpriu em lavar meus pés e relaxá-los, mas eu ainda quero você para me servir, irá ser meu cachorrinho até que eu diga o contrário... posso muito bem matar você com meus pés se quiser, conviva com essa realidade agora que faz parte do meu reinado, cachorro.

E desligou a luz do quarto indo para a cama. Adormeci depois de um tempo cheirando chulé.

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