Minha vida está em suas mãos #01

Um conto erótico de Caio
Categoria: Homossexual
Contém 1519 palavras
Data: 12/02/2015 21:13:07

Olá amigos do Casa de Contos.

Faz um tempão que não posto nada aqui, mas saiba que eu leio os contos daqui todos os dias. E está me dando uma saudade muito grande de interagir com vocês ao postar capítulos. Eu tenho contos inacabados aqui, mas vou focar dessa vez nesse novo conto, que conta uma história de amor entre um criminoso e sua vítima. Espero que essa história os agradem e por favor, comentem para saber como está a qualidade desse capítulo.

Boa Leitura!

EU: Guilherme... - disse Caio admirando uma fotografia tirada em um parque de diversões - Quem diria que eu me apaixonaria por um criminoso... O criminoso que sequestrou o meu coração!

EU: Bom dia, boa tarde e boa noite para quem lê essa historia agora. Eu me chamo Caio, tenho 30 anos. Sou um micro empresário no ramo de autopeças. Minha historia de amor começa cinco anos atrás, quando uma amizade e um sequestro mudaram a minha vida para sempre.

FLASHBACK

Eu estava em um restaurante Self Service perto do da minha loja. Eu olhava no relógio que marcava 12h30. Estava impaciente devido s uma entrega de autopeças daqui s uma hora.

Enquanto eu almoçava, eu analisava o ambiente ao meu redor quando eu vi um homem. Ele parecia ter uns 40 e poucos anos, negro, com roupas de construção civil, e ele se sentou em um banco numa praça perto. Quando ele abriu a marmita, e eu vi feijão, arroz, um ovo frito.

Não sei explicar, mas aquilo me chamou a atenção. Eu continuo observando e percebi que ele aproximou o rosto do "prato" e o cheirou. Ele fez uma cara de nojo e jogou a marmita no lixo. Acho que estava estragado. Aí eu fiquei com pena, ele ficou sentado, de mãos vazias, olhando para o horizonte. Coitado! Ele devia estar sofrendo, pois a maioria do pouco ali estava almoçando e ele com fome.

Eu resolvi então tomar uma atitude. Me levantei da mesa, e fui New sentar com ele.

EU: Oi!

ELE: Oi.

EU: Eu queria te convidar para almoçar comigo ali no restaurante. Que tal?

ELE: NÃO! Obrigado! Eu já almocei... -que mentiroso

EU: Sei... - e olhei pro balde de lixo e depois olhei pra ele, e ele me seguiu com os olhos, deixando claro que eu havia percebido o que ele fez mais cedo - Vamos, eu estou te convidando.

O homem sorriu e me acompanhou até a minha mesa. Ele ficou completamente tímido ali e por isso eu tinha que tomar a iniciativa de conversar com ele.

EU: Oi! Meu nome é Caio. E o teu nome é...

ELE: Meu nome é João.

EU: Muito prazer, João! Desculpe-me por aquela abordagem ali, mas vi que você jogou fora a tua comida e por isso te convidei para almoçar comigo.

JOÃO: Épequeno silêncio - Minha comida estragou e eu não poderia comê-la.

EU: Entendo, por isso é que eu te chamei pra almoçar comigo. Bom, sirva-se e venha pra mesa.

JOÃO: Tem certeza? Aqui a comida é muito cara e eu não tenho dinheiro pra pagar.

EU: Oxe, João! Eu estou te convidando e por isso pode comer o que quiser! Pode ir lá se servir!

JOÃO: Obrigado! - disse ele sorrindo. Ele se levantou e foi fazer o seu prato. Eu fiquei esperando um pouco. Não sei explicar o porquê eu fiz isso, pois não sou muito sociável com estranhos, mas me senti impulsado a fazer amizade com ele. Mal saberia eu que a minha amizade com esse senhor me salvaria a vida!

JOÃO: Senhor Caio? - disse ao chegar na mesa, me tirando dos meus devaneios - Está tudo bem com o senhor?

EU: Tudo bem, João. Eu estava só com o pensamento longe. João, por favor, me chame de Caio apenas, não estou tão velho assim para você me chamar de senhor.

JOÃO: Me desculpe, Caio - ele ficou envergonhado

EU: Fique tranquilo, João. Eu não ligo muito, mas tudo bem... - e dei um sorriso que o retribuiu.

Passamos o horário de almoço conversando, e rapidamente me apeguei ao João. Ele é um pedreiro que foi contratado para construir um edifício perto de onde almoçamos, ele mora no Morro da Piedade, um lugar que é dominado pelo tráfico de drogas e muito temido pela polícia e era comandado por um homem perigosíssimo. Apesar de preocupante, fiquei feliz em saber que ele nunca se envolveu nessas merdas de drogas e tráfico. Fiquei sabendo ainda que ele era viúvo, e criou sozinho um filho. Ele me contou triste sobre o filho, porque ele confessou que o menino resolveu entrar no tráfico. Eu imagino o quão triste é para um pai ver seu filho envolvido com as drogas.

No geral foi muito proveitoso passar o tempo ali, com ele. Mas o tempo de almoço da gente chegou ao fim.

JOÃO: Bom, eu preciso ir agora, Caio. Foi realmente um prazer conversar contigo.

EU: Eu também gostei muito, João. Me dê o teu telefone, para manter contato contigo.

Ele me passou o telefone celular dele, e eu o entreguei o meu número de telefone.

EU: Então João, depois eu te ligo, pois eu quero te levar a alguns lugares bem legais. Pode ser?

JOÃO: Pode sim! Eu irei gostar muito de passear contigo.

EU: Valeu então, João! Tenha uma ótima tarde de serviço.

JOÃO: Pra você também...

E assim foi a minha primeira conversa com o senhor João - senhor não, né?! hehehe - E depois disso ficamos bem amigos. Saíamos todos os fins de semana para vários lugares e almoçamos todos os dias juntos. Ele se mostrava ser um homem sábio, experiênte com a vida, e me ensinou muito sobre como viver. Eu, em troca, o levei para conhecer e frequentar lugares que ele nunca havia pisado. Vocês precisavam ver a alegria dele quando fomos jogar boliche em um shopping. Ele só tinha visto uma "pista" de boliche pela televisão.

Depois de três meses juntos, ficamos realmente amigos - aliás, mais do que amigos. Ele praticamente virou meu pai. Me aconselhava, ligava pra mim todos os dias, querendo saber se eu estava bem, ou não. Ele já me deu tantas broncas e eu o ouvia calado. Ele já me abraçou tantas vezes e em todas elas eu me sentia querido, igual a um filho pequeno com o pai. Era impressionante como nós pegamos uma amizade tão grande assim!

***

Hoje a noite será a formatura de um grande amigo meu, que se formou em Direito e eu fui convidado - lógico - e levei comigo o João. Pedi para que ele fosse na frente, com os convidados porque eu iria pegar meu carro no lava a jato. Eram umas 18h quando eu saí do local com o meu carro limpo, brilhando. Quem me visse do jeito que eu estava vestido e com aquele carro limpo e arrumado pensaria que sou alguém rico, ou de classe média alta.

Fui dirigindo tranquilamente pela Avenida principal do subúrbio aonde moro para um bairro nobre, onde fica o salão de festas da cerimônia. Eu parei num semáforo que tinha ficado vermelho e esperei o sinal abrir. Como estava uma noite quente eu abri a janela do motorista e recebi o vento no meu rosto. Esse talvez foi o meu erro pois eu me arrependeria muitíssimo pelo que me aconteceria alguns segundos depois.

Eu senti algo estranho no ar. Sabe quando você sente que algo ruim vai acontecer logo. E eu estava certo! Estava eu parado, esperando o semáforo ficar verde quando eu sinto algo frio e duro em minha cabeça, do meu lado esquerdo. Mal virei o rosto e eu vi um homem todo de preto. Ele usava um brucutu, eu só podia ver os olhos castanhos dele. O cara estava agitado e o pior: estava com um revólver apontado pra minha cabeça.

CARA: ISSO É UM ASSALTO! – pronto, congelei de medo – NADA DE TENTAR NENHUMA GRACINHA, SE NÃO EU VOU ESTOURAR TEUS MIOLOS!

O cara estava gritando comigo e eu nem me movi do lugar. Eu não poderia fazer nada, pois estava só, numa pista vazia e nem tinha policiamento. Maldita hora em que fui dar uma de bom motorista e parei neste semáforo.

CARA: Agora me passe tudo de valor que tem aí! Celular, carteira, dinheiro, joias.... – dizia o homem que agora estava sentado no banco do passageiro – E nada de gracinhas, viu?!

EU: Mas eu juro! Eu não tenho nada de valor aqui. O máximo que eu tenho aqui é...

PLAFT! Eu levei um soco no rosto. Ouvi o som de estralos no osso da mandíbula, e meu nariz começou a sangrar. O cara me bateu por ter dito a verdade.

CARA: Você está me achando com cara de idiota! Você não acha que eu não sei que você tem dinheiro?! Tá querendo me enganar?

O cara tá me ameaçando com um arma daquela apontada pra mim. Eu comecei a chorar. Minha vida estava em risco, e ele não acredita em mim.

CARA: Se você não vai me dar o dinheiro por bem, vai me dar por mal!

Foi o que ouvi antes de sentir um golpena nuca que me fez desmaiar.

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Comentários

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Sou detalhista, vc pode descrevê eles mais detalhadamente?

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