Neto, o moto-boy que virou a minha cabeça – Parte 3

Um conto erótico de garotodoscontos
Categoria: Homossexual
Contém 917 palavras
Data: 12/02/2015 11:23:59

Caraca. Não posso esconder que fiquei feliz em vê-lo de novo. Muito. Pedi para ele entrar.

– Porque você veio cara? Com essa chuva toda?

– Eu estava aqui perto fazendo um serviço e queria te falar. Não pensei que fosse chover tanto. Você estava dormindo?

Me disse olhando para minha cueca. Putz, só nessa hora que eu percebi que estava de cueca. Ao menos era uma boxer preta. Fiquei muito sem jeito. Mas, já estava ali mesmo. Apenas respondi:

– Não, já tinha acordado. Estava vendo televisão. – Ele estava ensopado

– Bem, já que você esta aqui precisamos resolver essa sua situação. Vamos ao meu quarto. Você não pode ficar assim, desse jeito. O que você queria falar? – Ele ficou meio sem jeito

– Não, eu vou embora. Só passei para saber se você estava bem.

Corei e ri um pouco constrangido.

– Bem, to sim, como você pode perceber.

– Blz então. To indo…

– Bem, se você for embora nessa chuva toda vou me sentir culpado. E preocupado. E posso ate ficar pior. Então… -Ele não teve para onde fugir.

- Tudo bem então.

Levei ele para o meu quarto. O meu porque eu não poderia colocar ele em outros quartos.

- Acho melhor você tirar essa roupa molhada. Você pode acabar pior do que eu. Tenho umas roupas que devem ser do seu tamanho. Mas eu não to com toalha limpa aqui no quarto. Deixa eu pegar lá na área.

Ele ficou no quarto e meu coração estava saindo pela boca. Consegui a toalha e voltei. Ao abrir a porta, ele estava de costa e não me notou. Estava tirando a calça. Estava com uma cueca boxer verde com a barra vermelha. Muito linda. Eu entrei. Ele me deu a calça e a blusa ensopadas.

- Sua cueca não está molhada também? – Ele ficou meio sem graça.

- Está sim, mas…

- Toma a toalha. Deixa eu procurar alguma coisa para você vestir aqui. Depois eu coloca sua roupa na centrífuga.

Me virei e ele ficou tirando. PQP. Eu não sabia o que fazer. Queria olhar mas não podia. E meu pau estava querendo sair da cueca. Estava ferrado mesmo. Disfarcei, e dei a ele um short e uma blusa. Peguei rapidamente a roupas molhadas dele e peguei a cueca e sai do quarto. Caraca. Fui colocar a cueca para secar e fiquei olhando ela… Cheio de vontade e o pau babando.

Quando voltei ele estava vestindo o short. Bunda linda. Muito linda. Peludinha. Deliciosa. Meu pau ficou duraço e tive que colocar um short também. Eu entrei e ele colocou a blusa.

- Pronto. Agora vamos tomar alguma coisa quente para espantar o frio.

Ainda chovia. Fomo para a cozinha e fui fazer a minha especialidade: lámen com ovo (rsrsrsrs). Ele ficou lá meio sem jeito e de cabeça baixa. Comecei a dizer que não era para ele reparar porque eu era uma negação na cozinha e outras coisa do tipo. Mas ele continuava sério e sem jeito. Comecei a estranhar. Fui servir e ele não esboçou assim uma reação bacana.

- Você está bem? Não gosta de lámen?

- Hum… Não, não é isso.

- Você está doente? Precisa de algo?

- Não… também não. É que eu queria dizer que… bem… não tem mais como eu continuar lhe levando para o seu trabalho. Eu queria entregar o lugar.

O chão sumiu. Cade o chão. Caramba. Não tenho palavras para explicar o que aconteceu comigo naquela hora. Fiquei agoniado mas não poderia transparecer. Mas não conseguir esconder certa aflição.

- O que? Cê tá brincando! O que foi? Algum problema? Eu fiz alguma coisa? To te pagando pouco…

- Não, você não me fez nada. E não, não tem nada a ver com pagamento. Apenas não dá mais… To indo embora.

Larguei a panela no fogão e fui atrás dele. Segurei pelo braço dele.

– Pera aí cara, não vai assim, vamos conversar…

Ele se vira e me lança um olhar que vai fundo. Depois se senta no sofá, já na sala. Me abaixei na frente dele. Segurei em suas pernas.

– O que foi? Me explica? Porque isso?

Ele nada falou. Apenas balbuciava coisas sem sentido.

– Cara, fala sério. Me fala alguma coisa. Se você não quer mais me levar, tudo bem, mas eu queria ao menos entender porque.

Me levantei e fiquei andando. Depois eu parei, me abaixei e olhei para ele.

– Me fala, por favor. Vou entender…

Ele levanta o rosto, com os olhos em lágrima. Me assustei mais ainda.

– To com vergonha, mas assustado.

– Apenas fale.

- Eu sei que é errado mas é que eu to apaixonado por você.

Putz. Me desequilibrei e cai. Caraca. Só podia ser piada mesmo. Eu fiquei ali sentado no chão e ele chorando baixinho. Engoli a seco e me equilibrei de novo.

– Mas porque você chora já? – Ele levanta o rosto:

– Porque é errado e eu não deveria sentir isso, não deveria te desrespeitar, não sei.

Segurei o rosto dele com as duas mãos, enxuguei suas lágrimas e disse:

- Eu também sou apaixonado por você. Sou vidrado em você. Tenho cada sonho com você que você nem imagina.

Ele ficou me olhando meio sem saber o que fazer. Fiquei olhando ele, com aquele boca linda entre aberta. Comecei a salivar e a tremer. Tinha que fazer alguma coisa. Não podia deixar isso passar em branco. Me aproximei do rosto dele e apenas o beijei. Primeiro apenas beijava seus lábios, como no sonho. Ele ficou um tempo apenas se deixando beijar. Me afastou e indagou:

– Mas isso não é errado? Não sou gay!

--

CONTINUA (...)!

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Comentários

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Essa confusão dele foi fofa. sexooooo selvagem .....

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Caramba! Não deixa ele escapar pega de jeito kkk

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Eita porra! Agora vem a hora de se negar, negar o amor, conflitos! Esperando mais!

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Cheio de conflitos esse Neto... Que ele relaxe e aproveite, ora!! Faz o que o coraçao mandar .

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