Romeu e Julius - 01x07 - A HISTÓRIA DE CEN

Um conto erótico de Escritor Sincero
Categoria: Homossexual
Contém 1711 palavras
Data: 06/02/2015 06:13:03

Julius: - Oh, Romeu. Acho que estou pronto.

Romeu: - Está? Agora? Aqui?

Julius: - Sim. (tirando o colete de couro marrom e a blusa)

Romeu: - Você é lindo. Você é muito lindo.

Julius: - Oh, Romeu. (tirando a calça de Romeu)

Romeu: - Ju... Ju... Julius. Alguém pode chegar...

Julius: - Todos já sabem de nós. (rindo com cara de safado e chupando Romeu)

Romeu: - Ok. Nossa... isso... isso....

Julius: - É assim que você gosta?

Romeu: - Sim... sim... eu adoro assim. Vou explodir.

Julius: - Antes quero sentar em você... posso?

Romeu: - Claro... senta... vai....

Julius: (colocando o pênis de Romeu dentro do seu ânus) – Nossa que grande. Que delicia Romeu. Sabe de uma coisa?

Romeu: - O que?! (de olhos fechados e aproveitando)

Julius: - Devemos pegar aquele monstro desgraçado e dar uma lição nele!

Romeu: - O que?! (abrindo os olhos e acordando)

Julius: - Romeu. Acorda.

Romeu: - Desculpa... desculpa gente. Sobre o que estavam falando?

Julius: - Estamos procurando uma forma de destruir Cen. Se concentra.

Bartolomeu: - A mãe natureza falou que nossos pais destruíram Cen uma vez.

Caterine: - Destruíram não. Acho que Cen apenas fingiu ser destruído.

Bartolomeu: - E se esse feiticeiro for imortal.

Clarissa: - Caterine precisamos falar com a avó de vocês.

Bartolomeu: - A mãe natureza não é... errr... deixa pra lá.

Príncipe Mitty: - Vou destruir... acabar com esse desgraçado. (bebendo água se seu cantil)

Caterine: - Mitty? Você está bem?

Príncipe Mitty: - Sim. Estou... 100%.

Virgilio: - Com licença meninos. Vocês precisam de algo?

Bartolomeu: - Seu Virgilio... antes daquelas caveiras e o lagarto gigante atacarem vocês... ouve outro tipo de ocorrência desse tipo?

Virgilio: - Não senhor. Foi rápido... de uma hora para outra eles nos atacaram.

Julius: - Existem outras comunidades até a montanha de Kenopla?

Virgilio: - Umas três. Será que eles estão em perigo também?

Caterine: - Espero que não.

Romeu: - Bem precisamos ser rápidos então...

Clarissa: - Posso tentar ir voando e...

Julius: - Nos separar agora é perigoso demais. Vou tentar falar com a nossa... digo... a mãe natureza. (indo para uma área mais afastada)

Bartolomeu: - Espero que ele consiga.

Cen não aparentava, mas começou a ficar preocupado com a força de seus inimigos. Ele criou um outro monstro para lhe fazer Campânia. Ele pegou uma flor, restos mortais de um lobo e lágrimas de fada.

Cen: - Levanta-se Lin!

Lin: (saindo do calderão) – Mestre?

Cen: - Sim. Venha até mim.

Lin: - Em que posso te ajudar?

Cen: - Seja meu braço direito.

Lin: - Claro. (rindo alto)

Klaudo: - (escondido atrás de uma pedra) – E eu?!

Na masmorra Malody sentiu uma brisa vinda da pequena janela. A mãe de Julius se aproximou e começou a chorar emocionada.

Celdo: - Está tudo bem?

Malody: - Agora sim. A minha mãe mandou uma mensagem. Ela está conversando com o Julius.

Celdo: - Julius? Meu filho? O que ela está falando?

Malody: - Espere. (colocando o ouvido próximo a janela)

Julius: - Mãe natureza... a gente ainda tem muitas dúvidas. Conseguimos matar o monstro de Cen... mas... queremos mais respostas....

Mãe natureza: - Julius. A sua mãe está ouvindo essa conversa... o vento está levando para ela.

Julius: - Minha mãe?

Mãe natureza: - Vou transmitir seu recado para ela...

Romeu: - Olha. O Julius... ele....

Clarissa: - Ele está falando sozinho.

Príncipe Mitty: - Eu vou me deitar. (saindo)

Julius: (falando rápido) - Mãe... mãe... espero que estejam bem. Olha... aconteceu algo muito maluco...maluco mesmo. A gente conheceu a sua mãe, ou seja, nossa avó. E ela nos deu poderes para enfrentar Cen. Mãe, quero pedir desculpa se eu fiz ou disse algo errado e dizer também que amo muito a senhora... e o papai. A gente vai conseguir tirar vocês daí. Prometo... (piscando e olhando para mãe natureza) - Já?

Malody: (chorando) – Eles conseguiram. Eles estão destruindo os monstros de Cen. Eles vão nos salvar. (abraçando Celdo)

Celdo: - Que bom. (chorando) – Ele disse mais alguma coisa?

Malody: - Ele pediu desculpa se disse algo de errado para nós.

Celdo: - Fui um tolo Malody. Um tolo. (olhando para o céu) – Deus. Faça eles vencerem. Por favor.

Mãe Natureza conversou bastante tempo com Julius. Ela deu para ele uma carta contando toda a história de Cen. O jovem não perdeu tempo e correu para avisar aos amigos.

Bartolomeu: - Bem... quem vai ler? Caterine? Pode ser?

Caterine: - Claro. (pegando a carta e abrindo) – Bem. (respirando fundo) – Vamos lá.

“Essa é uma história que teve inicio antes da fundação de Framon. Em uma pequena aldeia viviam várias pessoas de uma mesma família. Klino, o pai, Noely, a mãe e seus nove filhos. O mais novo era Cen. Ele era um menino alegre e bastante brincalhão. Porém, o jovem escondia um segredo. Se apaixonou por outro homem... muito distante de sua realidade. Cen fazia de tudo para se aproximar dele. Utilizou até mesmo seus amigos próximos para ter contato com seu amor. O problema era que a paixão não era correspondida.

A família de Cen acabou por descobrir tudo e levou o jovem para uma sessão espiritual. “Esse demônio vai sair de você”, gritava Klino. Durante dias, Cen foi obrigado a tomar porções e mergulhar em banhos feitos pelos curandeiros. Com o passar do tempo, o jovem ficou doente e no seu leito de morte prometeu vingança contra todos que o fizeram sofrer.

Ele foi enterrado nas terras geladas de Kinopla e de alguma forma Cen retornou ao mundo, mas havia algo de estranho em sua fisionomia. Sua pele era cinza, seus cabelos brancos e seus olhos vermelhos. Cen também passou a ter poderes. “A vingança será meu principal trunfo”, disse Cen.

Os primeiros a experimentarem o poder de Cen foram os curandeiros que o exorcizaram. Um a um, no início ele ficou com pena das pessoas, só que o seu sede por vingança eliminou qualquer rastro de humanidade no jovem.

Cen seguiu sem rumo e destruiu tudo aquilo que passava em sua frente. Até que chegou na comunidade de sua família. Não preciso nem falar o que aconteceu. Os gritos de dor e desespero eram escutados em todos os lugares”.

Um silêncio mortal tomou conta da mesa. Todos ficaram refletindo por um tempo.

Príncipe Mitty: - Então esse Cen é mariquinha também?

Julius: - (levantando) – Ridículo.

Romeu: - (levantando) – Espera.

Bartolomeu: - E de alguma forma ele se meteu no caminho do Rei Nilo e da nossa família.

Cen: (olhando a bola de cristal) – Huuuummmm. Descobrindo a minha história... não é mesmo? Que tal ver o show completo? (estalando os dedos)

Caterine entrou em transe e viu tudo o que a história relatava. Viu o pequeno Cen e a forma como ele foi trato pelas pessoas. Ela descobriu também quem era a tal paixão de Cen.

Clarissa: - Amiga? (segurando Caterine)

Caterine: - Oh Deus.

Bartolomeu: - O que você viu?

Caterine: - Algo ruim. Muito ruim.

Romeu demorou para alcançar Julius que falava sem parar sobre a raiva que sentia do príncipe Mitty.

Romeu: (andando atrás de Julius) – Amor. Espera.

Julius: - Idiota. Eu sempre simpatizei com ele... agora ele vem falar esses absurdos e o pior... sem qualquer tipo de puder.

Romeu: - Espera amor.

Julius: (virando, esbarrando em Romeu e caindo os dois no chão) – O que é?

Romeu: - Você é tão lindo. Sabia?

Julius: - Você também. Eu te amo. (beijando Romeu)

Bartolomeu: (tossindo)

Julius: (levantando rápido e pisando em cima de Romeu) – Bar... Bartolomeu? O que está fazendo aqui? Pensei que estivessem lá e...

Bartolomeu: - Julius.

Julius: - Desculpa... isso nunca mais vai acontecer... promessa de...

Bartolomeu: - Julius.

Julius: - Fala.(parando e fazendo uma pose engraçada)

Bartolomeu: - Primeiro... sai de cima do Romeu.

Julius: (pulando) – Nossa. Desculpa. (ajudando Romeu a levantar) – Desculpa. Puxa.

Romeu: - Tudo bem.

Bartolomeu: - Descobrimos porque o Cen odeia tanto o papai.

Caterine contou toda a visão que teve para Romeu e Julius. Ela também disse que viu o momento em que os pais derrotaram o feiticeiro maligno.

Julius: - Não acredito.

Romeu: - Puxa. O teu pai...

Julius: - Não quero pensar nisso, por favor, não quero.

Caterine: - Antes de irmos para o Castelo do Cen... precisamos ir até as montanhas de Kinopla.

Clarissa: - Que maravilha.

Romeu: - Vai ser uma longa viagem.

Julius: - Então vamos logo.

A turma se despediu de Virgilio e dos outros moradores da vila. Caterine conjurou um feitiço de proteção para eles. Depois de andarem horas, os jovens decidiram parar. Enquanto Caterine fazia uma barreira mágica, os outros armaram as tendas.

Clarissa: - Ainda bem que o Virgilio nos deu todos esses materiais.

Bartolomeu: - Verdade. Dessa forma não precisaremos dormir no frio.

Clarissa: - Você reparou que cada dia essa região fica mais fria? Será que isso tem algo haver com o Cen?

Bartolomeu: - Não sei. Espero que não. (arrumando a última tenda) – O quarto das meninas está pronto.

Caterine: - Ótimo. Estou cansada. Olha a área tá segura, mas fiquem de olho. (entrando na tenda)

Clarissa: - Boa noite Bartolomeu.

Julius: - Tá aqui a lenha. (jogando os gravetos no chão) – Vou no riacho me lavar.

Romeu: - Cuidado.

Julius: - Qualquer coisa eu grito.

Príncipe Mitty: - Também vou me recolher. (entrando para a tenda)

Bartolomeu: - (segurando no braço de Mitty) – Você está bem?

Príncipe Mitty: - Estou ótimo. Quer me soltar?

Bartolomeu: - Vou dormir com você.

Príncipe Mitty: - Não sendo o teu irmão ou o Romeu. (entrando)

Bartolomeu: - Medíocre. (se controlando para não bater em Mitty)

Julius até que tentou pular de uma vez na água, mas a noite desceu e com ela o frio. O filho de Celdo enrolou por alguns minutos, tirou a roupa e ficou encarando a água.

Julius: - Vou ou não vou?

Romeu: (empurrando Julius) – Vai!!!

Julius: - Ahhhh! (caindo na água e sumindo)

Romeu: - Julius? Chega. A brincadeira acabou. (tirando a roupa rápido e pulando na água) – Água fria... Julius? (mergulhando)

Julius: (submergindo)

Romeu: (submergindo) – Você está bem?

Julius: (rindo) – Sim. A água tá fria né?

Romeu: (jogando água em Julius) – Bobo. Você me assustou. (abraçando Julius)

Julius: - Não pensou muito antes de me empurrar. Né? (mordendo de leve a orelha de Romeu)

Romeu: - Nossa. (fechando os olhos)

Julius: - O que foi isso?

Romeu: - Você me deixa assim feliz.

Julius ficou namorando algum tempo com Romeu. Eles decidiram ir, pois, estava ficando muito frio e eles não poderiam se dar ao luxo de ficar resfriado.

Cen: - Que tal Lin?

Lin: - Está ótimo mestre.

Cen: - Quero ver esses moleques derrotarem esse monstro fácil. (guardando uma poção no armário) – E esse príncipe? Que horas essa magia vai fazer efeito? Ele vai matar o Julius e o Romeu. E eu não vou precisar mover uma palha. (rindo alto)

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