CORAÇÃO DE VIDRO - 12

Um conto erótico de Homero
Categoria: Homossexual
Contém 1305 palavras
Data: 26/02/2015 20:17:13
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Fiquei olhando para a porta fechada alguns instantes assim que meu pai saiu.

Como o destino era filho da puta com algumas pessoas.

Jonas conheceu Marli em um evento social. Ele era de uma família muito importante e rica, que mais tarde veio a falir e Marli era de uma família completamente falida que só tinha o status para sobreviver.

Com sua grande falsidade ela fez Jonas se apaixonar e, mais tarde, se casaram. Dois filhos foram o fruto desse casamento. Meu irmão e eu.

Sempre lembrei da minha mãe como uma tirana filha da puta! Eu a odiava desde sempre!

Há mulheres que não nascem pra serem mães e Marli era uma delas! Só sabia dar ordens, gritar e empunhar seu chicote imaginário nas nossas costas quando tínhamos algum deslize. Eu, principalmente, fui criado pelos empregados da casa. Ela jamais me pegou no colo, com exceção a primeira vez que nos vimos: no meu parto. Nunca me deu um abraço (a não ser pra posar nas fotos dos jornais).

Meu pai seguia essa mesma diretriz, pra não desagradá-la.

Aprendi a não ter raiva dele e sim pena. Ele era uma boa pessoa!

Logo que minha vó, aonde a família encontrava sustento, morreu e deixou a herança pra mim e minha prima, dei um jeito de mandá-los pro inferno e sair de casa.

Ja não os suportava mais! Bando de parasitas! Venenosos! Com exceção da minha prima, eu e meu pai, eram todos iguais.

Perdi contato com Margareth, minha prima, depois que ela se mudou do pais pra abrir seu negócio de perfumes no exterior. Mas sempre mandamos cartas e presentes de comemoração um pro outro.

Ela era minha única amiga.

-Senhor Lopes? -senti uma mão no meu braço e então notei o quão tenso eu ainda estava depois do embate com minha família.

Ao ouvir a voz do Dani, meu corpo recebeu uma carga impressionante de relaxamento. Parecia que pude respirar depois de prender o fôlego por longos minutos.

Me virei pra olhá-lo e ele me encarava com a testa franzida, a preocupação estampada na sua face.

-Está tudo bem?

Acenti devagar e o peguei no colo.

-Vai ficar melhor agora!

Beijei seus lábios com paixão e um pouco de desespero. Minha língua adentrava a boca dele tomando tudo! Eu o desejava! O queria da maneira mais primitiva possível! E, com certeza, aquele beijo o mostrava isso.

Separei os lábios dele um pouco pra tomarmos ar e aproveitei pra beijar e cheirar o pescoço dele. Era quase impossível crer que o cheiro dele continuava maravilhoso depois de um banho de mar.

Subi rapidamente as escadas, com ele ainda no meu colo, e entrei na suíte principal. Estava do mesmo jeito que eu havia deixado da última vez que estivera ali.

-Que lindo aquele quadro! -o Dani exclamou, quando varreu o quarto com os olhos.

Saiu do meu colo e correu até a parede aonde estava pintado uma chalé no bosque, várias árvores e um pequeno rio.

-É lindo. -ele admirou, passando a mão delicadamente pelos contornos. -Quem pintou?

-Não sei. -admiti, me aproximando. -Apenas o comprei em uma exposição que teve aqui nessa cidade, a um tempo atrás.

-Não é muito original, mas é verdadeiro tudo que transmite. -ele comentou com um tom meio profissional que me fez rir. -Vou pintar um quadro especialmente para colocar na sua casa. Posso?

Acenti, sorrindo grandemente para aqueles enormes olhos esverdeados que me encaravam com paixão.

O puxei lentamente pela mão e colei novamente nossas bocas com um beijo.

Fomos até a cama nos beijando e o Dani me deu um empurrão delicado para me fazer sentar na cama.

-Tô com saudade do seu gosto. -ele revelou baixinho, passando a mão no meu peito. -Quero você todo na minha boca.

Estremeci dos pés a cabeça com aquela voz rouca e vulgar. Apertei o forro de cama fortemente para conter o desejo primitivo que brotou do meu interior. Tinha vontade de liberar meu membro e enterrar nele com uma força sem tamanha, mas me controlei.

O Dani segurou meu rosto e me deu um beijo demorado. Depois seguiu uma linha imaginária de beijos até meu umbigo e ali ele passou a mão.

-Sempre adorei seus pelos.

Beijou delicadamente o caminho da felicidade que ia até meu pau e o puxou pra fora da cueca.

Meu membro pulsou duro e babado na mão macia e quente que o segurou. Deixaria o Dani no controle da situação... deixaria-o se divertir.

Ele lambeu a cabeça inchada do meu pau para extrair o líquido pré-gozo que havia ali e depois foi engolindo tudo aos poucos.

Mordi meu lábios inferior pra conter os gemidos altos de prazer. Sentia a boca úmida e quente dele me abrigar todo. Ele mal havia começado a me tocar e eu já estava prestes a gozar.

Sentia seus lábios passeando por toda minha extensão e sua lingua acariciar cada veia do meu pênis.

-Merda! -gemi, acariciando a cabeça do Dani enquanto ele me levava a loucura com aquela boca.

Depois de mais alguns minutos chupando meu pau, ele levantou-se e me beijou. Senti claramente o sabor da saliva dele e o sabor do meu pau. Ele gemeu baixinho enquanto eu apalpava seu pau duro por cima da cueca e o beijava.

O joguei na cama e puxei impaciente a cueca dele para baixo.

Eu adorava ver o pau dele pulsando. Era muito retinho, mediano e muito branco. Ele todo era muito branco. Veias azuis estavam saltadas por toda a extensão do seu pau e uma cabeça muito vermelha brilhava, lustrosa e em formato cogumelo, na ponta. O pênis mais lindo que eu já havia visto.

Aproximei-me e aspirei todo o cheiro maravilhoso dali antes de colocar todo seu pênis na boca.

Fiz um boquete demorado pra ele, apreciando seu sabor e sorrindo pros gemidos e os urros de prazer dele. Eu realmente achava que certas vezes o machucava, porque ele se mexia demais e quase gritava quando gemia.

Depois levantei suas pernas e seu botão rosado piscou pra mim. Não pensei duas vezes e afundei minha língua ali. Dani choramingou baixinho e eu continuei o meu trabalho no seu rabo lindo.

Peguei uma camisinha na comoda e olhei a data de validade. O Dani riu quando comentei o que estava fazendo. Fazia tempo que aquelas camisinhas estavam ali, mas não estavam vencidas... eu ri quando deduzi que o caseiro havia renovado-as.

Encapei meu pau rapidamente e com pressa. O Dani se ajeitou na cama. Costas na cama e pernas levantadas. O penetrei devagar e com carinho. A única coisa que eu não queria era machucá-lo.

Me movimentei sem pressa, gemendo de prazer ao me sentir todo envolvido naquele calor tão apertado.

Olhei naquela imensidão esverdeada e me inclinei para baixar seus lábios. Enterrei mais fundo meu pau no seu cuzinho e enterrei meu rosto no seu pescoço.

-Eu amo você. -sussurrei, na sua orelha, enquanto ainda me movimentava dentro dele.

Ele estremeceu e gemeu mais alto.

-Eu amo você. -continuei sussurando essas palavras no ouvido dele, dentre outras confissões amorosas.

Senti, de repente, o cuzinho dele ficar mais quente e mais apertado. Soltei um urro e cheguei rapidamente ao meu limite, me despejando na camisinha.

Fiquei alguns instantes me recuperando e depois me retirei dele bem devagar.

Ele estava com uma cara de cansado e de quem havia sido muito bem comido. Sorri.

Meu sorriso se alargou quando olhei a porra dele na sua própria barriga. Ele gozou sem se tocar.

-Aliás, senhor Lopes, bela cama. -Dani murmurou com uma vozinha rouca, depois de alguns segundos em silêncio.

Ri alto e me inclinei para beijá-lo. Peguei mais uma camisinha e o amei de novo... e de novo, até cairmos no chão do quarto, exaustos, mais satisfeitos.

O puxei novamente para cama e dormimos. Nada poderia ser mais perfeito.

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Comentários

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Continuo com essa sensação ruim, não sei porque!!!!

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Gostei muito do seu conto. Ótima escrita.

Aproveitando, quero pedir que você de uma olhadinha no meu conto.

"Tomás e Leonardo"

Eu vou gostar muito de ler sua opinião. Obrigado e Bjs!

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