CURRADA POR SEIS

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1803 palavras
Data: 26/02/2015 08:34:43
Última revisão: 26/02/2015 15:58:02
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

AS CRÔNICAS ERÓTICAS DE MONA - VII

Finalmente seu carro saiu da oficina. Perdera uma tarde inteira pressionando o mecânico, senão teria de passar o final de semana todo sem ele. Mas o céu carregado de nuvens negras indicava que a noite iria ser de chuva. São nessas noites que Mona se liberta em fantasias molhadas, conhecendo cada canto obscuro de uma cidade que só existe em seus devaneios.

Estava cansada. Estivera andando de ônibus pra cima e pra baixo durante três dias, e não estava acostumada a andar de coletivos. A vida toda, nunca precisara. O trânsito estava engarrafado. Parara num sinal e já fazia um bom tempo que não conseguia avançar com o carro mais do que alguns metros. Teria que passar ainda numa padaria, comprar algumas coisas para passar o final de semana. E aquele trânsito lento estava-lhe dando sono...

Desceu do carro, resolvida a dar um pulo rápido na padaria que ficava do outro lado do cruzamento. Um guarda de trânsito estava empenhado em desfazer o congestionamento, não prestou atenção a ela. Teria que voltar rápido, antes que fosse sua vez de andar mais um pouco com seu carro. Apressou os passos, já vendo a padaria perto. Entrou no estabelecimento, um tanto esbaforida. Lá dentro, deparou-se com... Ninguém.

O estabelecimento estava vazio. Não havia nenhum atendente, nem caixa, nem clientes. Era uma coisa estranha, como se aquele local estivesse em outra dimensão. Um silêncio anormal reinava. Mas todos os produtos, comuns a uma panificadora, estavam ali. Viu uns salgadinhos expostos sobre o balcão, dentro de recipientes de vidro, e deu vontade de comer um. Olhou em volta, para certificar-se de que ninguém a via, e abriu a tampa plástica do recipiente para pegar uns sortidos. Foi quando ouviu alguém a chamando.

Virou-se, surpresa, e viu um senhor postado numa porta que dava acesso a uma das dependências da padaria. Chamou-a com um aceno, indicando que ela se aproximasse. Então, ele disse-lhe que todos os funcionários estavam em reunião naquele momento, motivados pela demissão de uma funcionária do estabelecimento. Estavam dispostos a fazer uma greve, de modo a funcionária ser readmitida imediatamente. Mas se ela quisesse alguma coisa, eles poderiam atendê-la ali dentro mesmo, onde estavam reunidos. Mona olhou mais pro fundo do ambiente onde o senhor estava parado à porta, e viu um grupo de pessoas simpáticas, olhando para ela. Agradeceu a gentileza e quis ir embora, mas eles insistiram que ela deveria fazer seu pedido. Um jovem a pegou pelo braço, fazendo-a entrar no recinto, onde se via todos os produtos que ela vira na entrada da padaria, expostos em bandejas de tamanho médio, enfileiradas uma após outra. Cedeu à insistência deles...

Recebeu da mão de um deles um saco plástico, e dispôs-se a pegar um pouco de salgados. Depois pegou outro saco e encheu-o pela metade de outro tipo, desta vez doce. Estava disposta a pegar um pouco de cada salgadinho e docinho diferente, pois adorava comer ingerindo alguma bebida quente. Se bem que a bebida que mais adorava era Don Perignon 55, principalmente se tivesse uma cereja na taça. Mas atualmente estivera difícil encontrar tanto a bebida quanto a cereja, então mudara seu hábito: passara a beber Campari misturado a um pouco de suco de laranja, com um pouco de gelo. Voltou-se para pegar mais um saquinho plástico, e percebeu que todos os funcionários estavam parados, olhando fixamente para ela. Alguns até com uma expressão libidinosa. Contou seis rapazes, fora o senhor que parecia ser o encarregado. Mas ele não tinha cara de ser o dono. Ficou cismada com a atitude daquele povo, e bateu-lhe um pânico repentino. E seu medo aumentou quando viu um deles abrindo o zíper, retirando de dentro das calças um pênis grande, já ereto. Soltou os saquinhos que tinha nas mãos e quis correr em direção à porta, mas foi barrada por um deles.

Tentou gritar por socorro, mas agarraram-na por trás, tapando a sua boca com uma manopla enorme. Outro se aproximou e tentou puxar sua saia, mas ela empurrou-o com a perna. Ele caiu sentado e voltou com mais tenacidade, rasgando-lhe a saia de um único puxão. Mais dois se aproximaram, pegando cada um em uma de suas pernas, e logo sua calcinha de renda preta, novinha, foi rasgada também. O que parecia ser o encarregado ria às gargalhadas, dizendo que agora não precisariam mais que o patrão readmitisse a moça que trabalhava com eles. Mona seria sua substituta. Seu pânico aumentou quando um moreno, alto e forte, membro enorme, untou o pênis com farinha de trigo, aproximando-se dela com as calças arriadas. Seria o primeiro a estuprá-la. Tentou debater-se, mas em vão. Sentiu aquele pênis enorme, ressecado pela farinha, penetrar-lhe a vagina de um movimento só, fazendo ela gritar com força. Mas a mão em sua boca só deixou sair um gemido.

Suspensa por três homens, ela sentiu as estocadas do morenaço, ávido por sexo. Ele urrava de prazer, metendo na sua vulva. Mas gozou muito rápido, deixando-a toda melecada de esperma e farinha de trigo. Aí, o morenaço pegou-a por um dos braços e, junto com os outros, giraram-na no ar, deixando-a de bunda pra cima, cada um deles a segurando suspensa por um dos membros. Sentiu duas mãos abrirem suas pernas, os dois que as seguravam afastando-se um pouco, e dessa vez ela foi polvilhada com farinha. Untaram suas nádegas, passaram a mão entre elas, colocando um pouco da farinha branca no seu ânus. Um dedo grosso invadiu seu botãozinho, e ela gritou de dor. O grito saiu alto e forte, pois não havia mais ninguém tapando sua boca. Gritou de novo, com todos os pulmões, pedindo socorro. Mas eles só faziam rir...

Mona sentiu-se penetrada no ânus, mas dessa vez sem violência. Quase não sentira o pênis entrar, como se seu cuzinho estivesse bem escorregadio. Os movimentos que seu agressor fazia, em estocadas lentas e precisas, entorpeciam seus sentidos. Quis sentir algo e apertou o ânus, e ouviu um longo gemido, logo depois alguém pedindo para ela fazer aquilo de novo. Não estava disposta a repetir, mas seu corpo parecia não obedecer seu comando. Seu ânus piscou várias vezes, levando seu estuprador à loucura. Ele agarrou-se aos seus quadris, de modo a melhorar a posição e, assim, penetrá-la com mais vigor. Aumentou o ritmo das estocadas, e Mona começou a sentir seu próprio gozo se aproximar. Mas negava-se a gozar numa situação daquelas.

Nisso, sentiu um pênis tocar-lhe o nariz. Mas não estava totalmente ereto, apenas meio bambo. Levantou a cabeça, na posição incômoda e suspensa em que se encontrava, e viu tratar-se do “encarregado”. Afastou o rosto, mas ele deu-lhe um tapinha de leve, pedindo para ela chupar gostoso, de modo a completar a ereção. Outro tapinha mais forte seguiu-se, quando ela virou pro outro lado, cuspindo de nojo e raiva. Então, ele pegou o membro com uma das mãos e começou a bater de leve com ele no seu rosto, seu nariz, sua boca. E aos poucos o pênis foi crescendo e ficando duro, cheio de veias grossas, enorme. Ele untou o membro com um tipo de creme usado nas coberturas de pães doces, e colocou a glande na boca dela. Ela fechou firmemente a mandíbula, mais aí sentiu o gozo mais uma vez aflorando. Tentou evitar, mas o orgasmo veio total em seu buraquinho deflorado. Abriu a boca num gemido alto, sentido um prazer gostoso, como nunca sentira no ânus. Aí o “encarregado” aproveitou para enfiar seu membro na sua boca, que estava bem aberta pelo grito de prazer.

Engasgou com aquele membro todo enfiado até a garganta, e quase perdeu o fôlego. Sentindo-a gozar, o que se aproveitava dela por trás aumentou o ritmo das estocadas, querendo gozar também. A cada estocada dele, Mona engolia o pau que estava em sua boca, acompanhando o ritmo. Sentiu duas mãos pegarem em cada lado da sua cabeça, dando estocadas com aquele pênis grosso bem dentro da sua goela. Escutou gemidos de prazer de ambos os lados. Do agressor atolado na sua bunda e do coroa copulando sua boca. O de trás foi o primeiro a gozar. Mona sentiu seu jato forte invadindo-a nas entranhas. Teve outro orgasmo ao sentir aquele líquido morno dentro de si. As mãos agarradas à sua cabeça aumentaram o ritmo dos puxões, fazendo sua boca chocar-se com violência no púbis dele, a glande invadindo sua garganta, sufocando-a, fazendo babar constantemente. Então, um jorro quente invadiu sua goela. Ela gemeu de prazer. Ele afastou-se um pouco e ela passou a mamar aquele pênis grosso e babado com gula, arrancando gemidos do seu proprietário. Mas o estuprador atrás dela ainda não se satisfizera, e retirara o pênis do seu ânus e o colocara agora na sua vulva, voltando a dar estocadas lentas.

Enquanto um fodia sua vulva por trás, os outros dois, que antes seguravam cada um em um braço seu, soltaram-na nas mãos do coroa, que acabara de se recompor do gozo na boca de Mona. O coroa pegou-a por baixo das axilas, mantendo-a suspensa, enquanto os dois se postavam na frente dela. Abriu os olhos e viu dois pênis, de tamanho médio, sendo masturbados por mãos ávidas. Os dois que a seguravam pelos braços, antes, estavam arfando à sua frente, com suas chapeletas quase lhe tocando o rosto, uma de cada lado. Abriu mais a boca, adivinhando o que viria.

Quando sentiu que sua vulva estava às portas de um gozo, o primeiro jato de esperma molhou seu rosto. Ouviu o outro dizendo que agora seria sua vez, apressando a masturbação, e mais uma vez sentiu o líquido mais quente ainda acertar bem dentro da sua boca aberta. O primeiro continuava expelindo pequenos jatos de esperma em seu rosto, seu cabelo, seu nariz. Aí, sentiu outro orgasmoOutro mais intenso. E desmaiou de prazer...

Acordou com o policial de trânsito gritando com ela. Mona não conseguia entender direito, aí ele bateu no vidro do carro com o nó dos dedos. Ela baixou o vidro e ele berrava mandando ela acordar, pois estava atrapalhando o trânsito. Aí percebeu porque não ouvira o policial: o barulho das buzinas dos carros atrás dela era ensurdecedor. Todos querendo seguir e o veículo dela, parado no meio da rua, impedindo a passagem. Pediu desculpas ao policial, deu partida imediatamente e atravessou o cruzamento. Olhou para o banco do passageiro, ao seu lado, e viu seu livro de capa de couro velho e um lápis sobre ele, deixando notar o título Os Contos de Mona, escrito em letras que já foram douradas. Numa das páginas, antes em branco, escrevera com grafite antes de cochilar ao volante:

“Seis pães bem morenos

Quatro pães doces com cobertura de goiabada

Uns salgadinhos

Um pacote de farinha de trigo

Outro de farinha de rosca

Um pão tabica, enorme”

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