O ENTREGADOR DE COMPRAS

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1207 palavras
Data: 23/02/2015 09:09:44
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

AS CRÔNICAS DE MONA - VI

Nunca havia comprado nada pela Internet. Não confiava na eficácia do serviço. Mas com as últimas chuvas que caíram, e com o contratempo do carro de molho lá na oficina, resolveu arriscar. Entrou num site de um supermercado das redondezas, encheu o carrinho de compras virtual, e se dispôs a esperar que trouxessem seus produtos em casa. No meio da tarde, ligaram confirmando o pedido online, o endereço, e prometeram entregar dentro de uma hora. Mas já se passara quatro horas...

Tentara ligar várias vezes para o telefone que havia no site do supermercado, para cancelar as compras, mas só dava ocupado. Entrou na rede para fazer o cancelamento online, quando escutou o interfone chamar. O porteiro avisava que havia alguém entregando umas compras, se podia deixar subir. Autorizou. Esperou um pouco e foi até à porta, justamente na hora que a campainha tocou. Abriu e deu de cara com um moço bem apessoado, de gravata, mas sem paletó. Camisa de mangas longas dobradas até o cotovelo. No crachá, indicava que ele era gerente.

O moço sorria de maneira muito simpática. Explicou para ela que os entregadores haviam tido problemas por conta das chuvas, então ele mesmo aproveitara que o endereço era caminho de casa e viera pessoalmente entregar suas compras. Mona agradeceu a gentileza e olhou com mais atenção o espécime masculino à sua frente. Apesar de mais jovem que ela, tinha um semblante tranquilo, característica de quem está acostumado a comandar. Pediu para ele colocar as sacolas à porta, mas ele fez questão de levá-las até perto do armário, se ela não se importasse. Claro que não se importou. Até ofereceu-lhe um cafezinho...

João não era desses que ficavam acanhados. Baixou as compras perto do armário, pegou a xícara de café fumegante que lhe era oferecida e sorveu um pouco, elogiando o sabor. Não quis sentar, então permaneceram conversando sobre vendas online, enquanto ela guardava alguns produtos. No entanto, em uma das vezes que Mona baixou para pegar uns pacotes na sacola que estava no chão, levantou-se de forma brusca e esbarrou em João, derramando todo o café em suas roupas. Ele deu um pulo tentando afastar a camisa molhada de café fumegante do corpo, pra não se queimar. Ela tentando ajudá-lo, mas de forma desastrada, acabou por fazê-lo derrubar a xícara no chão, espatifando-a. O que fazer numa hora dessas...?

Pediu para ele tirar a roupa. Iria lavá-la e enxugá-la a ferro. Era a única forma de se desculpar. Por mais que ele dissesse que não seria preciso, ela insistiu. Ele acabou cedendo. Indicou-lhe o banheiro e pediu que ele fosse para lá, enquanto ela pegava um roupão para que ele vestisse enquanto suas roupas secavam. Foi até seu quarto, pegou o roupão mais cheiroso e veio com ele nas mãos. A porta do banheiro estava entreaberta e ela entrou sem bater. Deparou-se com um dos mais belos nus masculinos que já vira...

João tirara toda a roupa, até a cueca, e tentava lavar as partes manchadas de café das suas roupas no lavabo. Costas largas e peludas, bunda bonita, pernas grossas... Um deus grego. Mona ficou sem palavras, olhos fixos naquela figura masculina. Largou sem perceber o roupão no chão, fazendo João voltar-se para ela. Mas ele nem se acabrunhou em estar despido, agia naturalmente. Abaixou-se e pegou o roupão. Mona retirou-o da sua mão e jogou-o de volta ao solo. E atirou-se nos braços dele.

Beijava-o sofregamente, enquanto ele se apressava em tirar-lhe toda a roupa, jogando-as também no chão. Abraçaram-se fortemente e ele baixou uma das mãos, encaixando-a entre as pernas de Mona. Ela levantou uma das pernas, dobrando o joelho, e ele penetrou-lhe dois dedos ao mesmo tempo, pressionando a vulva por dentro. Por sua vez, Mona pegou seu pênis duro e massageou devagar, de leve. Ele baixou a boca e lambeu-lhe um dos seios, causando um arrepio de prazer a ela. Abocanhou o outro seio, tirando-lhe um gemido rouco...

Mona apontou o pênis para a entrada de vagina e João encaixou-o mais que depressa. Deu algumas estocadas, segurando uma das pernas dela rente à cintura. Depois deu um pequeno salto e abraçou com as duas pernas a cintura dele, sem perder o encaixe dos sexos. Ele voltou a beijar sua boca com volúpia, apalpando suas nádegas, arreganhando a bunda dela. Depois enfiou um dedo no seu ânus, fazendo-a dar um gritinho de prazer. Caminhou com ela abraçada à sua cintura, sem parar de enfiar-lhe o dedo no buraquinho agora já mais relaxado. Até sentar-se na privada, que estava com a tampa arriada. Mona agarrou-se ao seu pescoço e cavalgou aquele membro todo atolado dentro dela. Aumentava cada vez mais o ritmo, quase pulando do seu colo.

Estavam ambos alucinados, ele tentando seguir os movimentos dela de forma a não tirar o dedo do seu buraquinho. Ela deu um salto maior com os quadris, e o pênis dele saiu fora do seu sexo. Ela gemeu alto, frustrada, e pegou o membro com uma das mãos, recolocando-o dentro de si. Mas ao fazer o movimento com os quadris novamente, os sexos voltaram a desacoplar-se. Então, Mona ajeitou-se no colo de João, retirou o dedo dele de dentro do seu ânus e colocou o pênis devagar, ajustando-se a ele bem lentamente. Quando sentiu que o membro entrara um pouco, enfiou-se de vez até o talo, e ele se agarrou fortemente ao corpo dela, quase gozando. Sua respiração começou a ficar arfante, e Mona pressentiu que ele iria gozar logo. Perguntou se estava já perto, e ele fez um movimento afirmativo com a cabeça. Então ela levantou-se do seu colo, de pronto, e abaixou-se entre as pernas dele. Ele também fez um movimento com ambos os braços, e jogou-a de uma forma que ficaram em posição de meia nove. Ele sentado na tampa do vaso, ela tendo a boca no seu pênis, os braços dele em volta das suas costas e a boca na vagina molhada dela...

João a agarrou mais fortemente pela cintura e ela, de cabeça para baixo, pressentiu que ele iria gozar. Aumentou o ritmo do boquete, tirando de João gemidos abafados por seu sexo na boca dele. Então ela começou a sentir o gozo se aproximando. Mamou mais freneticamente, querendo que João imitasse seu ritmo. Queria gozar igual com ele. E conseguiram...

Foi um gozo tão intenso que que sua cabeça começou a girar. Sentiu João colocando-a na posição horizontal e depois sentando-a em seu colo, mas estava quase que totalmente desfalecida. Sentiu ele dar-lhe uns tapinhas de leve no rosto, tentando reanimá-la, mas a sua vontade era dormir, dormir, dormir...

Acordou sobressaltada com o barulho do interfone chamando. Deu um pulo do sofá onde estivera deitada, jogando longe o livro de capa de couro, com o título cunhado sobre ela: Os Contos de Mona. Correu até o interfone e o porteiro avisou-a que ia subindo alguém a levar suas compras de mercado. Mais que depressa, apanhou o livro e a caneta do chão e, na primeira página em branco que encontrou, escreveu, sem se preocupar muito com as rimas:

"Que venha de brinde em minhas compras

Compensando minha espera e ansiedade

Um belo moço de crachá e gravata

Pois só gozei pela metade"

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