Histórias da Minha Vida - Parte 160

Um conto erótico de Phabiano
Categoria: Homossexual
Contém 1642 palavras
Data: 13/01/2015 23:54:24
Última revisão: 14/01/2015 21:22:54

"O Renan não mora aqui na cidade, ele vinha e dormia na casa do irmão, vai continuar vindo pra cá, mas não com tanta freqüência como antes."

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Falar para a Laurinha que o irmão iria viajar, foi uma coisa meio chata, complicada e bem difícil.

Porquê?

Bem, porque desde que a trouxemos para fazer parte e alegrar a nossa família, eles dois criaram um laço muito forte, acho que se fosse algo sanguíneo não seria tão forte.

Eles dormem juntos, acordam juntos, brigam, defendem um ao outro, não desgrudam e dividem tudo o que possuem entre eles dois.

Minha filha ouviu o que eu e o William a dissemos.

A Estela sorrindo e acompanhando tudo sentada no sofá, ela também não a queria deixar transparecer.

O Maurício na cozinha com a minha mãe, e o Gu carregando a Clarinha também na cozinha.

Foi algo muito triste.

Ela ficou me olhando nos olhos e me perguntou o por que, ele ia viajar?

Pra quê?

E ela, como ia ser?

Como ela ia ficar sem o irmão?

Eu disse a ela que ele iria voltar logo.

Logo quando?

Logo filha, rapidinho ele está de volta!

Meu coração já estava em pedaços, mas vê-la com aquele olharzinho de choro foi muito ruim.

Mas pai ele não pode ir, e se ele não voltar mais?

Eu não quero que ele vá.

Ela me abraçou e começou a chorar.

O Igor estava dormindo e acabou acordando naquele momento, ele veio correndo perguntar o que tinha acontecido com a Nana.

Não chora Nana, não chora.

O William carregou-a no colo e conversou mais um pouquinho com ela, e a deixou mais animada, na hora me bastou e eu nem perguntei o que ele tinha falado para ela.

Era noite de 29 de Dezembro e na manhã seguinte o meu menino ia viajar pela primeira vez sem a minha companhia.

Eu não consegui dormir, fiquei a noite toda olhando ele se virar de um lado para outro, sua respiração, as vezes que ele resmungava, as vezes que ele derrubava a coberta no chão, e as vezes que ele sorria por algum sonho bom que ele estava tendo.

O William ficou um tempo ao meu lado, mas logo dormiu.

As seis horas da manhã eu tomei um banho, peguei uma roupa e fui buscar pães e frios para o nosso café.

Depois do café, ele colocaram as malas no carro.

O Rick apareceu para o café junto com a Helena e o Jorge.

Mais uma cena de choro, minha mãe, o William e eu, o Igor todo contente, pois ia passear e tal.

Não é facil, a Laurinha não queria sair do quarto e por isso o Igor subiu as escadas, andou pelo corredor e entrou no quarto da irmã.

Ela saiu com as mãos entrelaçadas as dele, um olhar todo tristonho querendo chorar, mas não chorou.

O Igor deu um beijo em seu rosto, no da minha mãe e do William, logo ele veio correndo com o sorrisão aberto, pegou o macaco de pelúcia da minha mão e se jogou pra cima de mim.

Papai te ama filho.

Cuida da Clarinha e da mamãe.

Ele disse que sim, me deu um beijo e pulou no banco do carro.

O Iago chegou a tempo de entregar o coelho de pelúcia pro meu filho.

Vem ver o que o tio trouxe, ele saiu do carro e foi já tirando o pacote da mão do Iago.

Ownn, olha pai, olha pai, olha vó, um coeio, um coeio.

Ele agradeceu o Iago e entrou no carro, eu me despedi novamente.

A Estela me deu um beijo, um abraço apertado e prometeu que iria cuidar direitinho do nosso filho, levou um sermão da minha mãe, depois que todos nós nos despedimos, meu filho foi seguindo em direção ao horizonte.

Eu fiquei olhando até o carro sumir na esquina da casa do Ricardo.

Meu coração tinha sido arrancado do meu peito e estava indo rumo ao Canadá, a milhares de km daqui.

Chorei muito, rezei, pedi a Deus que cuide de meu filho, que esse período passe rápido.

Fiz tudo isso dentro do banheiro pra Laurinha não ver, eu não queria deixá-la mais triste.

Eu fui perguntar ao William o que ele havia dito para que nossa filha tivesse melhorado o humor.

Ele respondeu que nós iríamos passar o final de ano na praia.

Não William, eu não queria ir pro litoral esse ano, é ruim e muito perigoso, arrastões, ahh não sei não.

Fabiano eu já falei com nossas mães e elas vão conosco, a Laurinha precisa dar uma distraída, e a gente também tem que fazer algo além de ficar coçando em casa.

O Raul e o Iago vão também, o Carlão vai, o Rick e o Jorge, a Vick e a Lili, o Gustavo, e talves a Mara e o Luiz, vai ser legal vamos?

Vai ser muito legal baixinho!

Pois bem, ele me convenceu com aquele rostinho pidonho, com aqueles furinhos no rosto, ahh eu aceitei rs.

Dia 31 nós saímos cedinho e antes das 11 da manhã já estavamos no portão da casa da minha tia.

Deixamos as mulheres arrumando as coisas em casa e fomos comprar as coisas para nos mantermos em casa.

O Gustavo é um palhaço, pior que o William e o Raul juntos rs.

Compramos bebidas, carnes, comidas, coisas para higiene e limpeza, mas na hora que fui comprar frutas, eu vi uns abacaxis na bancada, uns mais cheirosos que os outros, só que eu não sei como se escolhe abacaxi, daí o Gustavo teve a idéia de perguntar para as mulheres que passavam por alí.

Um rapazinho veio todo educado dizendo que o melhor era o pérola pois é o mais doce.

Esses garotos que repõe estoque.

Beleza, era o mais doce, mas como saberemos se ele está maduro?

Eu perguntei rs.

O Gu saiu atrás do menino e perguntou a um garoto.

Viu, qual mesmo é o abacaxi que você falou pra gente?

O garoto olhou pra ele e respondeu:

Moço você está me confundindo, eu não sei não, eu nem trabalho aqui, me desculpa rs.

Nossa aquilo foi o fora do dia, rimos muito, e ainda o garoto deu dois tapinhas no ombro do Gustavo.

Todos rimos!

Eu comprei uma tenda pra levar na praia, pra Laurinha e pra minha mãe e a Laura ficarem.

As meninas querem cor e por isso dormem no sol, eu já prefiro ficar na sombra só observando.

Nesse mesmo dia eu vi uma aglomeração de pessoas correndo, gritando, já me gelou o coração, os pais conseguiram perder o filho de 6 anos de idade, eu fiquei num desespero que me imaginei no lugar daquele pai, ele chorava e pedia ajuda a todos, mostrou fotos do filho a nós, e assim podemos ajudar a procurar.

Graças ao bom Deus que o dono de um quiosque encontrou o garoto e trouxe até os pais, são relapsos, mas cada um é cada um.

Jamais eu deixo as crianças sozinhas ou sem supervisão.

Eu pensei em tudo isso e me encostei ao peito do William, ele me olhou com os óculos de sol, mas eu pude enxergar os olhos dele me olhando.

Me deu um sorriso e me abraçou, caminhamos até a tenda onde estava a minha mãe a Laurinha e a Laura, eu me sentei numa cadeira enquanto a Laurinha brincava com a areia, os meninos zuando na água.

Nessa hora eu ouvi uma conversinha de um pessoal meio metido a empresários:

Esse tipo de coisa deveria ser proibida em público, onde já se viu homem com homem ficarem se pegando na frente de gente de bem.

Eu não liguei, não ligo, pois essas coisas não afetam a minha vida em nada, não afeta a vida de ninguém da minha família ou amigos.

Mas tinha um grupo de rapazes com uma tenda ao lado, eram rapazes bonitos, brincalhões e muito simpáticos.

Esses rapazes sim ficaram indignados com a conversa dos empresários e começaram a retrucar.

Sabe o que é feio?

Feio é gente pobre e soberba pagar de rico e querer dar lição de moral nos outros, por que vocês não ficam quietinhos aí, pois assim o caldo não engrossa e a gente gosta mais de vocês!

Minha mãe faltou pular no colo dos meninos, já foi logo perguntando os nomes, apresentou a família, falou da vida, ouviu da vida de cada um deles.

Os velhos metidos a empresários sairam dalí e por isso acabamos jubtando as duas tendas.

São ótimos meninos, o mais velho tem 23 anos, todos fazem faculdade e trabalham.

A única coisa chata é que fumam, desculpem os fumantes.

Apelidaram a minha mãe e a Laura de tia.

Dividimos as histórias e também as bebidas, eu achei muito engraçado o fato de que são garotos, todos com corpão bem deginido, estilo MMA, e todos eles muito educados.

A Laura mãe do William achou o máximo, estar bebendo numa roda de playboys rs.

Eles também ajudaram a procurar a criança.

E eu mesmo brincando e rindo com as conversas, não parava de pensar no meu pequeno.

Quem estava no litoral viu que o sinal de celulares estava triste e eu quase não conseguia falar com a Estela.

A praia estava cheia, não lotada, mas cheia, as meninas foram procurar roupas para passar a virada e nós ficamos alí na praia.

Eu fui dar um mergulho pra refrescar, o Gustavo veio atrás e me agarrou, me jogou na água.

Primo dá uma olhada alí!

Aqueles dois estão transando na água?

Eu olhei e confirmei, um casal dando uma bem forte na água mesmo.

Porra Gu, imagina você com a bocona aberta aqui na água e derrepente engole esperma do rapaz rsrs.

Vai se ferrar Binho, baixinho do caralho rsrs.

Ficamos olhando aquela cena de sexo explícito rsrs.

Continua..

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Comentários

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Continue logo, ta ótimo como sempre.

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Essa postagem aqui foi de cortar o coracao no paragrafo da Laurinha triste por ficar um tempinho sem o irmao! Fico feliz de o Willian ter revertido a tristesa com a viagem a praia e de uma certa forma voces terem se divertido. Como sempre fico ansioso pela proxima postagem...

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