Me apaixonei pelo meu pai. A fuga

Um conto erótico de Paulo
Categoria: Homossexual
Contém 1101 palavras
Data: 31/01/2015 15:42:55

Após fugir de casa fiquei perambulando pela cidade com minha mochila e sempre procurando um lugar claro e movimentado para ficar. Fui abordado duas vezes pela polícia, o motivo foi o mesmo, acharam que eu era menor de idade e me paravam para me questionar o que eu fazia aquela hora na rua, mas quando mostrava minha identidade e viam que já tinha 18 anos eles se surprendiam e até chegavam a duvidar da autenticidade do documento. Fui parar na praça em frente do batalhão do exército e lá terminei dormindo num dos muitos banco de mármore que tinha.

Quando amanheceu resolvi nao ir para escola e com algum dinheiro que tinha levado comigo tratei de ir toma café numa padaria próxima. E ao fazer o meu desjejum, vejo fora do estabelecimento um grupo de homens todos com o mesmo shorte verde e de tênis preto, mas nenhum estava com camisa, era um grupamento do quartel e estavam a realizar o exercício da manhã. Mas o que mais me chamou a atenção foi o sgt Almeida, ele estava na frente daquele grupo, parecia ser o comandate, imediatamente saí da padaria e fiquei na calçada para vê-los passarem de perto. cantavam uma canção diferente das que eu ja tinha escutado, parecia um estilo próprio, suas letras exaltavam o mundo militar e a força de um soldado, quando finalmente passaram por mim, pude ver bem de perto, e inevitavelmente o sgt Almeida me viu, tbm; ele estava muito suado, e puxava uma canção na qual os outros repetiam, e ao me ver olhou-me firme, bem no olhos e deu um leve sorriso, mas desta vez eu o correspondi com um outro sorriso e os observei até que entrassem na brigada.

Continuei na panificadora, estava pensando o que iria fazer dalí em diante, para onde ir e como conseguiria manter-me e comecei a questionar se o que eu tinha feito havia sido o certo. Eu deveria ter saído de casa? Como conseguiria viver de agora em diante? tantos pensamentos ao mesmo tempo, entristecia-me até o momento em que vejo entrar naquele estabelecimento a pessoa que gostaria de ver, o sgt Almeida. Ele continuava com aquele shorte, apenas vestia uma camiseta branca, dois outros rapazes lhe acompanhava. Dessa vez não fui cumprimentado, direcionaram-se para o balcão de atendimento, e eu fiquei sentado numa mesinha no centro, olhando-o. Eles conversarvam e riam muito, alguma piada, talvez, não sabia qual o assunto, mas era algo engraçado. tanta felicidade me fez sentir mal e resolvi sair dalí, peguei minha mochila, fui no caixa, paguei a conta e saí. Quando encontrá-va-me na calçada caminhando em direção ao infinito ouvi uma voz que disse:"espera!". Era o militar, aquele que tanto pensava, estava segurando um salgado numa mão e na outra segurava um copo de suco e falava, ao mesmo tempo que comia;"-O que está contecendo, você parece aturdido?", ele parecia preocupado comigo e aquilo me trouxe um certo conforto momentâneo e respondi que não era nada e que estava indo para escola. Ele sorriu e questionou o horário, pois apesar de cedo já havia passado do horário de entrar num colégio e disse mais "você parece que dormiu na rua, tá com cara de sono e sua está suja". Penei naquele momento na possibilidade dele ter me visto dormindo naquela praça e esté fazendo algum joguinho para descobrir o que eu lhe falaria. Resolvi então contar-lhe que tinha saído de casa por ter brigado com meu pai e sua esposa. Ele ficou surpreso, pois segundo o próprio, nao imaginava que eu fosse tão drástico em minhas decisões, a ponto de sair de casa sem ter um lugar para ir. Mas insisti em dizer-lhe que fui obrigado a deixar minha família por motivos que nao queria expor mas que foram suficientes para aquela decisão. E me sentido um pouco incomodado com a situação despedi-me dele e saí, ele ficou e pude vê-lo de longe, ainda, em frente a padaria me olhando e com seu salgado e suco quase todos devorados.

Passei o dia andando de um lado para o outro, entrei no shopping, visitei várias lojas, depois almocei. Estava consciente de que meu pai ainda nao dera minha falta, pois trabalhava o dia inteiro, somente a noite poderia sentir a minha ausência. De todo modo evitava ficar muito exposto, e sempre verificava se o via nalgum lugar. Quando entardeceu, comecei a preocupar-me onde iria passar aquela noite, meu dinheiro nao era suficiente para hospedar-me num hotel e ainda pagar minha alimentação, teria que economizar o máximo para não passar fome. Quando finalmete anoiteceu e já se passava das oito horas, meu celular começou a tocar, era papai que estava ligando, tocou várias vezes, recebi diversas mensagens dele, as primeiras foram ameaçadoras as últimas estava mostrando-se arrependido e pedia-me para perdoá-lo e esquecer tudo o que tinha acontecido. Mas fiquei irredutível naquele momento e não lhe atendi, nem em ligações ou mensagens. Quando, por volta das 23h, a cidade estava calma e quase nao se via transeuntes pela rua, resolvi locomover-me à praça que havia dormido na noite anterior. Lá me sentia mais seguro, pois era em frente de um quartel militar. Ao chegar sentei-me num banco e com o passar do tempo, adormeci.

Acordei com alguém me triscando e pedindo para eu despertar, olhei e vi quem era. Senti uma emoção pois se tratava do sgt Almeida, ele estava vestido normal, usava uma bermuda e calçava sandálias, vestia uma camiseta azul escuro. Disse-me:"- por que está dormindo aqui?" "continua fugido de sua casa?". levantei-me e ao sentar repondi-lhe que sim, que não iria mais voltar. porém ele tentou me persuadir a mudar de opnião e retornar ao lar, mas falei-lhe que se ele soubesse o motivo pelo qual havia saido ele iria entender-me. Desistindo de tentar me convencer a retornar para casa, resolveu ajudar-me, falou:"- vejo que você está irredutível mesmo, mas não pode ficar aqui, e eu não posso sair e te deixar nessa praça, me sentiria mal se fizesse isso." No entanto, na tentaiva de não envolver-lhe em meus dramas completei sua fala: "- o Sr não precisa se sentir na obrigação em fazer algo por mim, eu quero ficar aqui." Ele então disse;"- você deve está maluco, garoto. Olha, vem comigo eu sei onde você pode ficar, lá é seguro e não vai correr riscos de morte." Perguntei onde era esse lugar, ele então pediu-me para entrar no seu carro e que eu poderia confiar nele. Impulsionado pelas condições e pelos meus sentimentos entrei em seu veículo e fomos ao tal lugar seguro.

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Comentários

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posta mais, o conto está ótimo!

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Que o sargento Almeida seja uma boa pessoa e não brinque com nosso "mocinho", amém!

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