Da senzala para minha cama, de escrava a baronesa III

Um conto erótico de jornalista77
Categoria: Heterossexual
Contém 5325 palavras
Data: 21/01/2015 18:47:23

‘Acordou feliz, seu barão, tá rindo a toa’, disse Virginia ao me ver entrar na cozinha para tomar café com um semblante leve e sorridente. ‘Bom dia, Virginia. Eu vou tomar café no escritório, pois vou à cidade e preciso organizar uns papéis. Diga a Raquel que leve a bandeja lá, por favor. E leve o café da senhora baronesa no quarto’. Voltei ao escritório e comecei a preparar a papelada que levaria à cidade. Raquel entra com a bandeja na mão, toda faceira e sorridente como sempre. ‘Bom dia, meu sinhozinho, trouxe seu café’. Colocou a bandeja na mesa a minha frente e eu a puxei pro meu colo. ‘Vem cá, negrinha, que eu quero essa tua boca antes de ir à cidade’ e a beijei e nos abraçamos. Engolia aqueles lábios grossos e gostosos dela, sentindo seu hálito doce e fresco. Nossas línguas duelavam nas bocas e logo minha mão entrou em seu vestido, puxando o seio pra fora. Comecei a mamar e, enquanto um braço a segurava pelas costas, a outra mão entrava por baixo de sua saia, acariciando sua coxa e invadindo sua boceta. Raquel gemia, apertava minha cabeça contra seu seio e lambia meu pescoço e orelha. Voltamos a nos beijar e a fiz gozar em meus dedos. Levei-os à boca e os chupei. Depois, passei o meladinho nos seus lábios e seios e também os lambi. Adorava seu sabor e seu cheiro.

‘Por que o sinhozinho precisa ir pra cidade? Vamo pro quarto brincar um pouquinho’, ronronou no meu ouvido. ‘Não posso, negrinha. Preciso ir pra cidade, tenho negócios pra tratar. Coisas aqui da fazenda’. Enquanto conversávamos e nos beijávamos, o feitor bate na porta. ‘Com licença, seu barão, é o Bruno. Preciso falar com o senhor, posso entrar?’ Tomamos um susto e parei de beijá-la. ‘Agora não, Bruno, eu estou ocupado’. ‘É urgente, seu barão’. Nos beijamos mais um pouco e mandei que ela saísse do meu colo. ‘Vamos, negrinha, saia e mande o feitor entrar. Nós continuamos quando eu voltar’. Ela me beijou de novo e saiu. ‘Olá, feitor. O sinhozinho mandou você entrar’. Bruno e eu resolvemos os negócios pendentes e, finalmente, subi no carro que me levaria à cidade. Cartório, reunião com outros fazendeiros da região e almoço com meu velho amigo doutor Fontes, o advogado da cidade, e frei José, o pároco. O assunto não poderia ser outro a não ser política e a saúde de Teresa.

Doutor Fontes era abolicionista, apesar de sua experiência e fidalguia o impedirem de entrar em manifestações e discussões acaloradas sobre o tema. Frei José também compartilhava da mesma ideologia e, no seu caso, a Igreja o impedia de tornar público seus pensamentos. Porém, sempre que nos encontrávamos, cobrava melhor tratamento aos negros e pedia a oportunidade de ir a minha fazenda nos visitar. Desta vez, pelo nascimento de meu filho, a saúde de Teresa e talvez por um leve amolecimento meu em virtude de Raquel, não esperei que ele tocasse no assunto e o convidei. Assim, ele batizaria meu filho, rezaria uma missa a céu aberto para os negros e ainda batizaria ou casaria quem quisesse. Frei José era confessor de Teresa e, talvez, sua presença a ajudasse a melhorar. Após o almoço, me despedi e fui cumprir minhas últimas tarefas, pois estava ansioso em voltar pra fazenda e pros braços de minha negrinha. Antes, comprei-lhe presentes: alguns cortes de bom pano para que fizesse vestidos novos e bonitos, um vidro de perfume, um pouco de maquiagem e um par de sandálias; para Teresa e Virginia, um terço bento por frei José; e para Alexandre, um chocalho de brinquedo. Com tudo resolvido, tomei o rumo de volta pra fazenda.

Cruzei a porteira no final da tarde, com o sol já se pondo. Estacionei o carro na entrada da casa grande e mandei o negrinho da casa, Tonho, levar os pacotes pra dentro e deixá-los no quarto do meu filho. Virginia veio me receber e lhe dei o terço, pelo qual ela agradeceu bastante, pois era muito religiosa. Falei também do convite que fiz a frei José e ela adorou a ideia. Perguntei por Raquel e ela me disse que tinha levado Alexandre ao galinheiro que fica atrás da casa. Antes de ir vê-la, fui ao quarto de Teresa, dar-lhe seu presente e falar de frei José. Assim como Virginia, também era muito religiosa e adorou saber da visita do frade. Perguntou como estavam todos na cidade e lhe disse que dona Inês, esposa de doutor Fontes, havia lhe mandado um abraço e que, da próxima vez, ela me acompanhasse. ‘Bem que eu gostaria...’, respondeu abatida. Saí do quarto e me dirigi ao galinheiro.

‘Meu sinhozinho chegou’, gritou a negrinha, correndo e se pendurando no meu pescoço. Eu também a abracei e nos beijamos com saudade. Encostei-a na parede e intensifiquei os amassos. O tesão de ambos era evidente. Nos beijamos, nos esfregávamos e nos apertávamos. Se não estivéssemos fora da casa e à vista de alguém, teríamos transado ali mesmo. Era incrível como nossos corpos pegavam fogo quando se encontravam. Saíam faíscas entre nós e a luxúria era intensa. Finalmente, paramos de nos beijar e fui dar atenção ao meu filho que estava ao lado, em seu carrinho. Peguei-o no colo e o enchi de beijos. ‘Vem com o papai, garotão. Comportou-se direitinho ou deu muito trabalho pra Raquel?’ ‘Ele é um amor, sinhozinho, não dá trabalho nenhum. E, como o pai dele, adora mamar nos meus peitos’, disse com um sorrisinho safado. ‘Adoro mesmo e não só teus peitos’, respondi, beijando-a. ‘Se gostasse mesmo, tinha ficado comigo hoje’. ‘Se eu tivesse ficado, não teria trazido os presentes que trouxe pra você’. ‘Presentes?’, perguntou com espanto. ‘Sim, presentes. Estão lá no quarto do bebê. Alguns cortes de pano para você fazer vestidos novos e bonitos e outras coisinhas’. Raquel deu um pulo de alegria, me abraçando e me beijando. Depois, saiu correndo pra dentro de casa, queria ver seus presentes.

Raquel saiu com tanta pressa, que me deixou pra trás com Alexandre. Rindo da atitude dela, entrei na casa com meu bebê e mandei Tonho ir buscar o carrinho e as outras coisas dele no galinheiro. ‘O que aconteceu, seu barão, que aquela negrinha passou voando aqui, parecendo uma doida, e quase me derrubou?’, perguntou Virginia. ‘Eu disse a ela que tinha trazido uns presentes da cidade e ela foi correndo ver o que eram, Virginia’, respondi. Fui até o quarto e encontrei Raquel ensandecida com os presentes, olhando todos os panos, sentindo o cheiro dos perfumes, vendo a maquiagem e já com a sandália nos pés. ‘Então, gostou dos presentes?’ ‘Seu barão, é tanta coisa linda, eu nunca ganhei tanto presente’, respondeu com lágrimas nos olhos. Sentei na cama com Alexandre no meu colo e a puxei pro meu lado, abraçando-a. ‘Quero você bem bonita e cheirosa, pois na próxima vez que eu for à cidade, você vai comigo’. Ela me abraçou e me beijou, agradecendo emocionada. ‘Brigada, seu barão, não precisava ter gastado esse dinheirão comigo. Eu prometo que, hoje à noite, vou agradecer bem direitinho’, disse me beijando na boca deliciosamente. Ficamos nos beijando por um tempão, bocas coladas e as línguas se mexendo lá dentro. Eu a abraçava na cintura e segurava o bebê com o outro braço. Ela me abraçava o pescoço e não parávamos de nos beijar. Só queríamos nossas bocas, nada de pescoço, orelha ou outro lugar. Nosso desejo era por nossos lábios e línguas. O beijo era calmo e carinhoso, lento, sem pressa, degustávamos a boca um do outro, sentíamos o hálito gostoso e a respiração que, por vezes, se alterava um pouco, mas logo voltava ao ritmo tranquilo.

Voltamos à realidade quando meu filho começou a chorar. Mudei-o de posição, mas ele continuou chorando e Raquel o pegou o colo. Com ela, ele se acalmou logo. Já conhecia seu cheiro e seus braços. ‘Acho que ele ficou com ciúmes do sinhozinho’, disse sorrindo. ‘Ele prefere seu colo ao meu. Eu também iria preferir. Fique aí com ele que vou tomar um banho e trocar de roupa. Nos falamos mais tarde’. Dei um beijo nele, outro nela e saí do quarto. Terminado o banho, estava trocando de roupa quando Teresa me chamou: ‘é verdade que o senhor meu marido comprou vários presentes para a escrava?’ Achei estranho ela saber daquilo, pois não havia saído do quarto. Imaginei que Virginia houvesse lhe contado. ‘Sim, é verdade. Comprei-lhe alguns cortes de pano para vestidos e um par de sandálias. Por quê?’ ‘Eu só queria entender por que o senhor fez isso. Não me lembro de já ter comprado tantos presentes para escravos antes’. ‘A senhora minha esposa precisa se lembrar que Raquel não é uma escrava qualquer. Ela é ama de leite de nosso filho, vai andar conosco por aí e precisa estar bem vestida’. ‘Raquel? O senhor a trata pelo nome? Essa negra deve ser mesmo muito especial’. ‘Ela é sim. Graças a ela, nosso filho está crescendo forte e saudável. Graças ao leite dela porque se fosse depender do leite da mãe dele, já teria morrido de fome há muito tempo’. Teresa começou a chorar ante as minhas palavras. Eu não perdia a oportunidade de criticá-la e até mesmo humilhá-la.

Deixei Teresa chorando no quarto e fui ao escritório. Mandei Tonho chamar Bruno. Falei ao feitor da vinda de frei José dali a alguns dias e disse que ele conversasse com os negros e visse se havia interesse em casamentos ou batizados. Falei também da missa que frei José rezaria para todos. ‘Seu barão vai trazer o padre aqui pra rezar pra esses negros? Negro num tem alma não, seu barão, eles num precisam de reza não, senhor’. ‘Bruno, cumpra minhas ordens sem contestação. Escolha alguns negros mais fortes para montar uma capela lá fora para a missa, mande fazer uma limpeza no terreno e que os negros estejam limpos no dia’. Falamos mais um pouco sobre o trabalho na fazenda e o dispensei. Fiquei no escritório até a hora do jantar. Mandei Raquel levar minha comida lá mesmo e ficamos nós dois trancados, comendo e namorando, com ela no meu colo. ‘Você acha que consegue fazer um vestido bem bonito em quanto tempo?’ ‘Vixe, seu barão, num sei. Se eu tiver tempo, uns dois dias. Por quê?’ ‘No final dessa semana, o frei José virá aqui rezar uma missa e batizar o Alexandre. Quero que você esteja linda nesse dia’. ‘O frei vem aqui? Vixe minha nossa Senhora. Eu nunca conheci um padre de verdade’. ‘Pois vai conhecer. Faça um vestido bem bonito, use as sandálias, o perfume e a maquiagem’. ‘Sinhozinho, eu num sei usar aquilo não’. ‘Não se preocupe, eu te ensino’. Ela sorriu e nos beijamos.

A sessão de carinhos e beijos foi interrompida pelo choro do meu filho, chamando Raquel. Ela se levantou e foi cuidar do garoto lá mesmo no escritório. Ele precisava ser trocado, então ela o levou para o quarto e eu fiquei terminando meu jantar e pensando um pouco nas mudanças que minha vida estava tendo. Nunca havia me deitado com uma escrava, coisa muito comum naquela época. Vários senhores de escravos deitavam com suas negrinhas, especialmente novinhas e virgens. Outros tantos engravidavam as garotas e vendiam os filhos bastardos. Algumas senhoras também se utilizavam desse artifício. Tinham vida sexual medíocre com os maridos e ficavam loucas pelos negros da fazenda, normalmente andando nus da cintura pra cima, com seus corpos perfeitos, fortes, paus grandes e grossos. Muitas delas não resistiam e acabavam se deitando com eles atrás de moitas e na beirada dos rios. Deitavam e viciavam, não aguentando ficar só na primeira vez.

Uma das histórias mais famosas da região foi a de uma madame na casa dos 35 anos, que sempre foi mal servida pelo marido, até um dia em que passeava pela fazenda e ouviu gemidos atrás de uma moita. Esgueirou-se para ver o que era e encontrou o negro Tobias, o reprodutor da senzala, se masturbando. Ela ficou estática, vendo aquela tora enorme, muito negra e muito grossa. Ele percebeu e se virou na direção dela, segurando sua rola. Com a outra mão, chamou a patroa e ela, hipnotizada, foi. Ele pegou a mãozinha delicada e fininha dela e colocou em cima daquele pedaço de carne quente e melado. Tobias estava suado e exalando um cheiro forte, bem diferente dos aromas que ela estava acostumada. Enquanto ela acariciava timidamente o pau dele, o negro pôs a mãozona no seu pescoço e a puxou pra perto, enfiando sua língua na boquinha dela. A mulher se entregou de vez e se deixou beijar, retribuindo o beijo com um ardor que ela nunca sentira. Tobias a deitou na relva, tirou seu vestido e caiu de boca nos seus lindos seios brancos, de biquinhos rosados. Ela agarrava sua cabeça e gemia descontrolada. Em seguida, ele começou a chupar sua boceta que já liberava uma quantidade enorme de líquido. Ela havia gozado pela primeira vez na vida e foi na boca de um escravo. Tobias se deitou em cima dela e a penetrou. O pau era enorme, o dobro do marido, porém entrou fácil dada a quantidade de lubrificação. Ela o abraçou com pernas e braços e ele metia com força, fazendo barulho. Ela gozou mais duas vezes até que ele a encheu de porra. Depois, a fez chupar seu pau, gozando mais uma vez. Após esse dia, ela ficou viciada nele e os dois transavam todos os dias em todos os lugares possíveis. Ela tomou as rédeas da casa e fez o marido colocar Tobias para morar na casa grande para que ela pudesse transar com ele a noite toda. O resultado disso foi a gravidez de um lindo mulatinho. Estão juntos até hoje.

Entrei no meu quarto para tomar banho e trocar de roupa, ansioso para Teresa dormir e eu poder ir ao quarto de Raquel. Ela ainda jantava e, aparentemente, estava animada e sorridente. Voltei do banheiro e a encontrei sentada no centro da cama, só de camisola, sorrindo e me chamando com os braços estendidos. ‘Vem, querido, vem pra cama’. Estranhei aquele comportamento dela. Há tempos, ela não me chamava pra cama. Em outros momentos, eu teria ido na mesma hora, especialmente com aquela camisola. Porém, não sentia mais atração por ela. Incrível como todo o tesão que já tive havia desaparecido. Agora, meu desejo sexual estava em um só corpo e este era negro e em outro quarto. ‘Você já tomou seu remédio?’ ‘Eu não vou tomar esta noite. Estou me sentindo super bem, disposta e querendo namorar meu marido’. Diante dessa resposta, resolvi apelar: ‘e vai jogar fora todo o tratamento? Vai passar a noite toda acordada e amanhã terei de chamar o médico aqui para recomeçar tudo de novo?’ Fui cruel sim, mas não iria perder uma noite de sexo com Raquel para ficar com Teresa. Além disso, o que falei não era de todo mentira. Uma noite sem remédio teria sim consequências e eu não estava mais disposto a aguentá-las. ‘Você acha que uma noite sem os remédios vai fazer tanta diferença assim?’ ‘Eu não sei, Teresa, só estou dizendo o que o médico falou. Não se interrompe um tratamento desse jeito. Se você quiser mesmo mostrar que está disposta, faça isso durante o dia, levante dessa cama, vá cuidar do seu filho, da sua casa. Enquanto não fizer isso, não me procure’. Peguei o remédio em cima da cômoda e lhe dei com um copo d’água. Ela tomou e, em minutos, estava dormindo.

Saí do quarto e rumei direto para os braços da minha negrinha. Abri a porta, ela sorriu ao me ver e, sem falar nada, segurei seu rosto e a beijei com paixão. Raquel me abraçou e nosso beijo foi ficando quente e sensual. Puxei sua camisola e ela me interrompeu. ‘Sinhozinho, desculpa, tenho uma coisa para falar’. ‘Depois você fala, vem cá’. ‘Não, sinhozinho, hoje eu num posso’. Raquel disse isso e olhou pra baixo. Suas coxas estavam sujas de sangue, ela havia menstruado. ‘Se o sinhozinho não tiver nojo, tudo bem, mas eu to toda suja’, falou com uma vozinha triste e meio envergonhada. Eu sabia que era incômodo transar menstruada, então não iria forçá-la. Peguei-a no colo e disse que estava tudo bem. Deitei-a delicadamente na cama e disse que não se mexesse. Fui até a cozinha, peguei um pano e uma bacia com água e voltei ao quarto. Tirei sua roupa, sentei-me na cama ao seu lado e a limpei, passando com bastante carinho o pano molhado em suas coxas, tirando todo o sangue. ‘Pronto, está limpinha agora. Você sabe o que fazer?’ ‘Sei sim, sinhozinho, eu uso umas trouxinhas de pano com algodão dentro. Aprendi com minha antiga sinhá’. Deitei-a no meu peito e fiquei fazendo carinhos em seu cabelo. Àquela noite, não haveria sexo. Ficamos nos beijando suavemente, a paixão foi substituída pelo carinho. Raquel escorregou pra baixo, beijando minha barriga, até chegar ao meu pênis. Colocou na boca e fez um boquete delicioso. Molhou o dedo na boca e passou na entradinha do meu cu. Olhou pra mim com uma carinha sapeca e eu abri bem as pernas. Ela enfiou o dedo em mim e engoliu meu pau. Gemi profundamente de tesão e gozei em sua boca. Puxei-a de volta, beijei-a e adormecemos.

Raquel acordou na manhã seguinte bem manhosinha. Ela disse que sempre ficava assim quando ‘descia’, ou seja, menstruava. Beijei-a, fiz um carinho no seu rosto e disse que ficasse na cama que eu ia buscar o bebê para mamar. Pus minha roupa e fui ao quarto de Alexandre. Teresa ainda dormia e tomei cuidado para Virginia não me ver. Não queria dar explicações. Voltei para o quarto de Raquel com Alexandre no colo e o entreguei a ela. Logo, começou a mamar e eu fiquei ali ao lado dela, abraçando-a. ‘Meu bebê acordou com fome hoje. Ele adora mamar de manhã’. ‘Com esse peito gostoso, aposto que ele adora mamar qualquer hora do dia’. Rimos e nos beijamos. Ela disse que ia aproveitar o dia para começar a fazer o vestido e eu fiquei de voltar mais tarde para cuidar do Alexandre e ela ter mais tempo. Nos beijamos de novo, agora mais demorado e caprichado, e saí do quarto. Queria adiantar o serviço para poder ir pegar meu filho logo. Tomei meu café, fui ao escritório despachar e, no meio da manhã, voltei ao quarto de Raquel. Ela estava costurando e Alexandre estava deitado na cama dela. Perguntei como estava se sentindo e a beijei. Em seguida, peguei meu bebê no colo e fui dar uma volta pela fazenda.

Os dias se passaram na mesma rotina. Trabalho durante o dia, brincadeiras com meu filho e trocas furtivas de carinho com Raquel, Teresa sempre enfurnada no quarto e, à noite, sexo com a escrava. Não tanto quanto antes devido à menstruação, porém sempre dormíamos juntos, abraçadinhos. Finalmente, chegou o dia da missa de frei José e batizado de Alexandre. O bom padre não gostava de batizar fora da igreja, porém, com o estado de saúde de Teresa, ele abriu uma exceção. O local onde seria montado o altar e colocadas as cadeiras para os convidados foi todo arrumado pelos negros. Nesse dia, não houve lida. Na casa grande, Raquel caprichou no banho e na arrumação de Alexandre. Ele ficou uma gracinha, em sua jardineira branca com detalhes em bordado e uma touca também branca. Os padrinhos seriam doutor Fontes e sua esposa, dona Inês. Já Raquel havia feito um vestido simples verde-água, levemente decotado, na altura das coxas, que a deixou ainda mais linda. Para completar o visual, escolheu um batom lilás, que, junto ao seu sorriso tímido e sensual, tornava seus lábios alvo obrigatório dos olhos de todos. Ao vê-la, meu coração disparou e tive de me conter para não beijá-la de imediato. Teresa também se arrumou para a ocasião. Apesar de usar roupas e maquiagem mais caras e luxuosas, não possuía a vivacidade de Raquel. Estava bonita sim, no entanto, não conseguiu atrair os mesmos olhares que sua escrava.

Os convidados começaram a chegar. Frei José foi o primeiro, sempre muito alegre, bonachão e disposto. Quis conhecer o bebê, deu a benção a todos, especialmente a Virginia, Raquel e Teresa. Depois, foi ver o local onde seria celebrada a missa e também deu a benção a alguns escravos. Duração a celebração, sentamos Teresa, eu e Raquel ao meu lado, com o bebê no colo, na primeira fila. Alimentado, Alexandre estava bem disposto e totalmente à vontade em sua roupinha de batismo. Ao final da missa, veio o batizado. Alexandre saiu do colo de Raquel para o de dona Inês, sua madrinha. Findo o batismo, Teresa tomou seu filho no colo e ficou ao lado de dona Inês, ambas brincando com ele. Nesse tempo, Raquel acabou um pouco afastada, cuidando de servir comes e bebes junto com Virginia e mais algumas negras da senzala. Logo, por cansaço ou saudade de Raquel, Alexandre começou a chorar. Teresa e dona Inês tentaram acalmá-lo, mas não houve jeito. Chamaram Raquel e o bebê voltou para os braços tão familiares. Ela o levou para dentro para trocar sua roupa e colocar algo mais leve e fresco. Na volta, ela e eu acabamos por ficar juntos. Mesmo quando conversava com frei José e doutor Fontes, Raquel estava sempre presente. As mulheres formavam outra roda de conversa.

No início da noite, voltamos para casa. Raquel foi ao quarto dar banho em Alexandre e amamentá-lo para que ele dormisse. Ficamos na sala frei José, doutor Fontes, dona Inês, Teresa e eu. La fora, começamos a ouvir o som dos batuques e cânticos. Havia autorizado os negros a festejar. Estava próximo do final da colheita e liberei aguardente e uso de instrumentos musicais para que cantassem e dançassem. A festa parecia animada à distância. Convidei os amigos a me acompanhar e fomos ao terreiro. As mulheres não quiseram ir e preferiam ficar no quarto de Teresa, conversando. A festa realmente estava muito animada. Só o feitor e seus homens não se divertiam, preocupados em manter a ordem. ‘Aquela ali não é sua mucama, barão?’, perguntou doutor Fontes, chamando minha atenção para uma roda de negros formada num canto. Ao centro, Raquel dançava sozinha, rodopiando e se requebrando com uma agilidade impressionante. Ela ia ao chão e voltava, sacudia os cabelos, abaixava-se, apoiando nos joelhos. A dança era selvagem e sensual ao mesmo tempo. Não consegui parar de olhar, negligenciando totalmente a conversa com doutor Fontes. Ele percebeu, claro, mas não disse nada. Raquel me viu e passou a dançar olhando pra mim. Parecia uma dança do acasalamento. Mesmo que não fosse, era só no que eu pensava, em me atracar com ela e transar ali mesmo no terreiro.

O que não gostei nada foi ver Bernardo se aproximar dela e dançar ao seu lado. Bernardo é um negro enorme, muito forte e o reprodutor da senzala. Na época, quase toda senzala tinha um reprodutor, um negro que comia as escravas novas para engravidá-las e assim dar mais um escravo ao patrão. Normalmente, ele recebia alguns tratamentos especiais. Bernardo já havia feito muitos escravos para mim, comendo as negrinhas da minha senzala. A lenda era de que ele tinha uma rola enorme e grossa e sabia usá-la muito bem. Antes de ser comprado por mim, fez a alegria da sinhá e de suas duas filhas moças. Só por isso, seu antigo dono aceitou vendê-lo. Agora, ele estava bem próximo da minha mucama e aquilo me incomodou bastante. Não gostei da perspectiva de Bernardo levar Raquel para alguma moita e se deitar com ela. Somente eu poderia fazer isso. Porém, não poderia fazer muita coisa, pois iria chamar a atenção de todos. Ciúmes de uma negra era algo impensado na época, especialmente para alguém na minha posição social e política. Chamei o feitor de lado e disse a ele que ficasse de olho em Bernardo e Raquel. ‘Se esse negro quiser levá-la pra alguma moita ou qualquer outro lugar, quero que você impeça, ouviu? Ela está amamentando meu filho e não quero que pegue menino’. ‘Pode deixar, sinhozinho, vou ficar de olho neles. Posso acabar essa festa se o sinhozinho quiser’. ‘Não precisa, Bruno, apenas faça o que eu mandei’.

Voltei pra casa grande e retomei minha conversa com doutor Fontes, porém não conseguia parar de pensar em Raquel dançando com aquele negro a rondando. Frei José estava no quarto com Teresa. Por volta das 9 da noite, os amigos anunciaram que estavam de saída. A estrada era longa e precisavam ir. Acompanhei-os até seu carro e Teresa se recolheu. Chamei Tonho e mandei-o avisar a Raquel que iria trancar as portas da casa. Se ela quisesse dormir dentro, que voltasse; se não, teria de dormir na senzala. O mesmo valia para ele. A festa continuava e o negrinho ficou por lá mesmo. Entrei e fui à cozinha beber um copo d’água. Encontrei Raquel, que acabara de entrar. Banhada de suor, os cabelos todo desgrenhados, a roupa amassada e arfante. ‘Pensei que fosse dormir na senzala’. ‘De jeito nenhum, sinhozinho. Meu lugar é aqui com meu sinhozinho’, respondeu, aproximando-se lentamente de mim, com um sorriso sacana no rosto. ‘Vamos pro quarto? Já num tá mais saindo sangue, podemos brincar de novo’. ‘Vou tomar banho e já encontro com você’. ‘Não quero que o sinhozinho tome banho. Quero o sinhozinho assim mesmo’. Raquel tirou o vestido, ficando completamente nua no meio da cozinha. Seu corpo negro brilhava de tanto suor. Ela se aproximou e se pendurou no meu pescoço. Não resisti e a beijei com volúpia. Apertei seu corpo contra o meu e a ergui, segurando pela bunda e com suas pernas enlaçadas em minha cintura.

Fomos andando assim até seu quarto. Ela me beijava ferozmente, lambia meu rosto e me apertava com os braços e pernas. Eu retribuía os beijos, completamente tomado de tesão. Caímos na cama sem parar de nos beijar e nos esfregar. Ela chupava minha língua com força, querendo arrancar. Levantei-me, ajoelhando na cama e segurando suas coxas. ‘O sinhozinho gostou de me ver dançando? Eu dancei pro meu sinhozinho’, perguntou, rasgando minha blusa e mordendo meus peitos. ‘Dançou pra mim? O que eu vi foi aquele negro do Bernardo dançando com você, se esfregando em você’, respondi, afastando seu rosto e a beijando mais. ‘Ele queria te comer, não era? Não negue’. ‘Queria sim, queria me levar pra senzala, mas eu disse que num ia. Só meu sinhozinho pode me comer, ninguém mais’, falou voltando a me morder. ‘Ver você dançando daquele jeito quase me enlouqueceu. Minha vontade era ter ido até lá e te agarrado na frente de todo mundo’. ‘Devia ter ido. Eu tinha adorado, meu barão’. Nos atracamos outra vez, caindo na cama. Terminei de tirar minha roupa e fui descendo pelo seu corpo. Beijei pescoço, seios, axilas, barriga, lambendo e mordendo tudo, bebendo seu suor e me inebriando com seu cheiro. Mordi suas coxas e cheguei à sua boceta. O aroma que exalava dali era divino, forte de suor e tesão. Enterrei minha cara naquela selva de pelos pretos e macios e enfiei minha língua na boceta. Chupei e chupei com uma fome inigualável. Há dias não transávamos e a lembrança dela dançando mais o ciúme de vê-la nos braços de outro aumentavam meu tesão.

Raquel não gemia, gritava de prazer. Segurava suas coxas com força e atacava seus lábios vaginais, chupando e bebendo seu líquido. Lambuzava meu rosto e ela segurava meus cabelos para que eu não tirasse o rosto dali nem parasse de chupá-la. Raquel se contorcia na cama, pareciam os movimentos que ela fazia no terreiro. Urrava, gemia e gritava, era uma sinfonia deliciosa. Minha boca grudada em sua vagina fazia movimentos de sucção. Ela não resistiu e teve um orgasmo poderoso, gritando ainda mais alto. Não nos preocupávamos se alguém iria escutar, só queríamos nos entregar ao prazer animal que sentíamos naquele momento. Meu pau estava estourando de tão duro. Tirei-o pra fora e a virei, colocando-a de quatro em cima da cama. Ajoelhei-me atrás dela e enchi sua bunda de tapas. A cada um que dava, ela gemia e pedia mais. ‘Bate, meu sinhozinho gostoso, bate na tua negrinha’. E eu batia e a chupava. Agora, não mais sua boceta, mas também seu cu recebeu atenção. Enfiava a língua, beijava e chupava seu buraquinho anal. Enfiei um dedo e ela começou a rebolar, com a cara enterrada no colchão, mordendo o lençol. Posicionei e encostei meu pau na sua boceta. Raquel empurrava a bunda pra trás e eu brincava na entradinha enquanto enfiava o segundo dedo no seu cu.

Sem avisar, dei uma estocada forte e meu pau entrou de uma vez. Com a força, seu corpo foi pra frente e ela deu outro urro bem alto e forte. Segurei sua cintura e comecei a bombar. Inclinei-me pra frente e passei a língua nas suas costas, da cintura até o pescoço, bebendo seu suor e a fazendo se arrepiar de prazer. Deitei-me por cima dela, abraçando-a e agarrando seus peitos. Parecia um cavalo montado em sua égua. Beijava e mordia seu pescoço, dizendo que se ela me traísse eu a matava, que ela era minha e só minha. O som das metidas aumentava a cada minuto. Puxei seu cabelo, fazendo-a virar o rosto e a beijei. Raquel gozava sem parar e eu não mais aguentei. Segurei firme suas ancas e dei uma estocada forte. Meu pau engrossou e explodiu dentro dela. Foram jatos fortes de porra grossa. Caímos os dois pra frente, comigo em cima dela, exaustos. Passamos alguns minutos assim, recuperando o fôlego e comecei a lhe fazer carinhos e a lhe dar beijos delicados no ombro e pescoço. Acariciava seus braços e dizia o quanto ela era maravilhosa.

‘Você já se deitou com o Bernardo? E não minta pra mim’. ‘Faz tempo, sinhozinho. Foi logo que eu cheguei aqui’. ‘E nunca mais?’ ‘Não, sinhozinho, nunca mais. Ele até tentou, como hoje, mas nunca mais quis’. ‘Por que não? Dizem que ele tem um pau enorme’. ‘É verdade, a coisa dele era gigante, parece um tronco de madeira. Mas, ele é bruto, só quer saber de meter, gozar e botar menino na gente. A gente pede pra ele ir mais devagar, fazer com mais carinho, mas ele nem escuta. Eu fiquei toda machucada quando ele me pegou. Ele só é carinhoso com a Geralda’. ‘Negro desgraçado. Eu devia mandar dar uma surra nele, até aparecerem os ossos’. ‘Meu sinhozinho ficou com ciúme, foi?’ ‘Fiquei com raiva de ver você dando bola para ele. Se você tivesse se deitado com ele, eu acabava com os dois’. ‘Eu só me deito com meu barão. E eu já to com vontade de novo’. Raquel começou a se esfregar em mim, me beijando e descendo pelo meu corpo. Chegou a minha virilha e engoliu meu pau ainda melado da gozada. Virei-a por cima de mim e ficamos na posição de 69. Voltei a chupar sua boceta e seu cu enquanto ela colocava meu pau todo na boca. Raquel sentou no meu rosto e ficou me punhetando. Eu agarrei sua bunda gostosa e enfiava a língua dentro dela, enquanto ela rebolava na minha cara. Depois, virou-se de frente e sentou na minha rola. Começou a cavalgar bem lentamente e foi aumentando o ritmo aos poucos, se apoiando no meu peito e gemendo alto. Agarrava seus seios, batia na sua bunda e forçava minha cintura pra cima, fazendo meu pau entrar mais fundo. Deitou-se em cima de mim pra me beijar e me deu os seios para mamar. Depois, levantou-se e sacudia a cabeça, gemia, arranhava minha pele até que gozamos quase juntos. Foi mais uma carga forte de esperma dentro dela. Raquel caiu em cima de mim, esbaforida. Nos beijamos e dormimos assim, nus, suados e satisfeitos.

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Mais uma vez, espetacular. Ansioso pela continuação, Jornalista.

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