Apaixonado - Final, parte 2/3 - pela visão de Gustavo

Um conto erótico de Rafa :)
Categoria: Homossexual
Contém 1369 palavras
Data: 18/01/2015 17:11:16

Ooiii liiindooos, acabei de postar a parte 1 do final e tô escrevendo a parte 2.

Como postei nesse minuto e jah comecei a escrever essa parte, ainda não tem coments, mais espero ter bastantes e jah agradeço os futuros coments do CP anterior. Liindos, beeijoos, boa leitura e comenteem 😍😍😍😘😘😘

Apaixonado

Haviam se passado 3 dias do aniversário de Nano, quando eu e Rafa perdemos nossa virgindade. Estávamos copulando muito agora kkkkkkk. Transávamos todos os dias agora. E muito. Era a vida perfeita. Tínhamos acabado de transar naquele dia e dormimos. De repente eu acordei com gritos e choro. Levantei-me correndo para ver p que estava acontecendo. Era o Rafa. Meu Rafa. Ele estava jogado no chão, chorando e gritando muito. E forte. Sua dor emocional era tao forte que se tornou visível pra mim. Conseguia enxergá-la, tamanha dor que ele estava sentindo. Meu mundo não só caiu. Desabou. Acabou. Meu Rafa. Meu Rafa que exalava alegria. Meu Rafa que era querido por todos. Meu Rafa que não fazia mal a uma mosca. Meu Rafa que sempre tivera um humor excelente. Meu Rafa que se dava bem com todo mundo. Meu Rafa agora estava ali, derrotado, em prantos. Ele estava machucado por dentro. Eu conseguia ver isso. Como que por instinto me joguei no chão, onde ele estava, e eu o abracei. Queria protegê-lo com aquele abraço. Queria que toda a dor que ele estava sentindo passasse pra mim através daquele abraço. Meu Rafa não merecia sofrer nunca. Não merecia chorar. Não merecia se sentir como estava se sentindo agora.

- O que aconteceu? - perguntei a Rafa, que ainda chorava

- Entraram na minha casa, - disse ele, aos prantos - e mataram meu pai e minha mãe.

Meu Deus. Como assim? Isso não tem explicação. Me senti péssimo. Tinha prometido a mim mesmo que protegeria o Rafa de tudo. Que cruzaria o mundo de joelhos por ele se fosse preciso. Mais agora... Agora me sentia tão impotente. Era como se eu não pudesse protegê-lo. E eu não podia. Isso seria a única coisa da qual eu não poderia protegê-lo. Me senti a pessoa mais impotente do mundo.

- Quero ir embora - disse ele

- Agora está tarde, meu bebê. - disse a ele.

- Amanhã cedo eu levo você, Rafinha - completou Nano

Nano uma vez tinha me dito que ele era irredutível. E ele realmente era. Eu sabia disso. Conhecia meu namorado. Conhecia meus dois namorados. Sabia qual eram seus limites, suas manias e seus gênios. E Rafa era realmente irredutível. Quando ele colocava algo na cabeça nada tirava. Conseguimos convencê-lo a ficar até amanhã. Pela manhã, bem cedo,levaríamos ele embora.

- Tudo bem, - disse ele. Percebi que ele estava mais calmo e tranquilo agora.- eu vou ficar e saímos amanhã bem cedo. Agora vou lá fora fumar.

Não o deixaria ir lá fora sozinho. Pelo que conhecia de Rafa, não me surpreenderia se ele saísse dali, chamasse um táxi e partisse pra cidade dele sem falar nada pra gente.

- Eu vou com você, bebê - disse a ele.

- Eu vou soh acabar o que estou fazendo e Desço pra ficar com vocês. - disse Nano.

Descemos, Rafa e eu. Ele chorava muito. Acendeu um paieiro e eu acendi outro. Ele deu umas duas tragadas e jogou fora. Veio em minha direção e me abraçou, como se eu fosse pra ele um porto seguro. Eu retribui o abraço. Ele voltou a chorar, em silêncio. Um choro de dor. Estava me acabando por dentro. Queria protegê-lo. Queria muito. Mas como poderia protegê-lo daquilo? Como proteger alguém dos desígnios de Deus? Não tem como.

Notei que havia um carro ali, parado. De dentro do carro começou a sair alguns homens encapuzados. Eles puxaram Rafa pra trás e colocaram um pano no nariz dele. Eu lutei com dois dos caras, até que um deles tirou uma faca do cinto e cortou meu braço com ela. Eu senti muita dor. Muita mesmo. Um deles veio e também colocou aquele pano de cheiro forte no meu nariz. E eu finalmente desmaiei. Acordei no meio do caminho. Estava no porta malas de um carro. Mariano e Rafa também estavam ali. Escutei um pedaço da conversa dos bandidos. Um deles dizia o seguinte:

- Você viu o menor dos três? A carinha de quem gosta de um pau? Vou comer ele. O patrão disse p comer ele na frente dos dois namoradinhos dele

- Ele namora os dois? - perguntou uma outra voz

- Namora. Os três voados até moram juntos. Os dois maiores são corninhos mansos.- disse a voz antiga. Ouvi risadas de dentro do carro. E ele continuou - Depois que eu comer o viado na frente dos dois cornos, vou levar ele lá pr'aquele quartinho e passar a vara nele gostoso.

Eles riram novamente e pararam o carro. Fingi que continuava desacordado. Eles tiraram nos três do carro e levaram pra dentro de uma casa afastada. Colocaram-nos num quarto e fecharam a porta. Cheguei até o Rafa e reanimei ele

- Onde estamos? - perguntou confuso

- Fomos sequestrados. E você pode tirar a gente daqui. - disse a ele

- Como? - perguntou Rafa

- um dos bandidos vai levar você pra um quartinho pra te estuprar. Tome - enfiei a mão no meu bolso e tirei um canivete que eu sempre andava com ele. Entreguei a ele o canivete e continuei - quando ele estiver te estuprando você o mata, pega as chaves e nós fugimos

- Tudo bem! - exclamou com firmeza. Ele pegou p canivete e guardou dentro da cueca

- Não. - disse a ele - guarde-o no seu tênis.

Não quis contar a ele que o cara o estupraria na nossa frente. Ele veio até mim e me beijou. Guardou o canivete onde eu o disse. Mariano havia acabado de acordar.

- Rafa? Gu? - chamou ele - Onde estamos?

- Não sei. - respondeu-lhe Rafa

Nesse instante um cara entrou onde estávamos e simplesmente abaixou as calças do Rafa e começou a comê-lo. Ele batia no Rafa enquanto metia com força. Rafa gritava e chorava. Fui pra cima do cara, que soltou Rafa, pegou uma arma e golpeou minha cabeça. Desmaiei mais uma vez. Mariano me acordou pouco tempo depois. Disse que levaram o Rafa e o estuprariam depois. Passou-se um tempo e escutei o Rafa gritar. Mais eram gritos de dor na alma, não do corpo. Os gritos cessaram. Passaram 30 minutos. Nunca 30 minutos demoraram tanto. Não me perdoaria se meu plano falhasse e o bandido matasse meu Rafa primeiro. A porta se abriu. E ouvi a voz do Rafa

- corram.

Deu tudo certo. Graças a Deus conseguimos escapar. Rafa, Nano e eu corremos pra fora do casebre. Escondemo-nos e Rafa pegou um celular, um papel com um endereço escrito e ligou pra polícia. Disse onde estávamos. Ele se saiu melhor do que eu pensava. Como meu Rafa era inteligente. Libertou nós três.

- Foi o Vini. - disse ele depois de um instante de silêncio - Ele contratou capangas para matarem meus pais.

Um bandido nos encontrou ali e alertou aos outros dizendo:

- Encontrei.

Mas Rafa se levantou, pegou uma arma que trazia consigo e deu um tiro nele. Nós três corremos. Corremos muito. Mais eu senti uma dor forte e caí. Rafa e Nano voltaram e Rafa atirou umas cinco ou seis vezes contra os bandidos e a munição que tinha na sua arma se esgotou. Ele conseguiu matar um deles. Ainda restavam dois. De repente um deles deu um tiro que acertou Mariano. Ele caiu ao meu lado, desacordado. Ouvi a voz do Vini.

- Parabéns, Rafael. - disse ele. -_ Conseguiu matar três dos meus capangas. Estamos iguais. Matei três das coisas que você mais ama. Seu pai. Sua mãe. E agora o Mariano.

Vini estava frio, seco. Eu sabia que ele não era flor que se cheirasse.

- Vini, - disse a ele - deixa o Rafa ir embora. Você jah me tem aqui. Você me mata e ele vai. Troco minha vida pela dele.

- Quem disse que sua vida me interessa? - disse Vini. - Você não passa de um monte de bosta pra mim agora.

E de repente senti a dor. Essa dor ia ficando calma, doce, serena. Até que não senti mais nada.

Liiindos, essa eh a parte 2 do final. Espero que gostem e comentem muuuitoooooo. Beijooos 😍😍😍😍😍. Vou tentar postar a parte 3 ainda hoje.

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