Azul do Céu (2)

Um conto erótico de T_mis
Categoria: Homossexual
Contém 942 palavras
Data: 14/12/2014 22:39:01

Oi oi

Já que algumas meninas gostaram vou postar mais uma parte hoje.

Quando as duas vieram pra mais perto pra falar com o Gomes, eu quase caiu pra trás. Maria não era, bonita, nem linda ou bela. Ela era uma Deusa! Um corpo que tinha um "quê" de acadêmica, mas nada exagerado, estava na medida. Era um pouco mais baixa que eu, cabelos escuros no meio das costas, meio branquinho mas nem tanto assim, estava com uma blusa que dava pra ver a marquinha do biquíni (sou tarada em marca de biquíni). Mas o que me chamou toda a atenção mesmo foram os olhos dela. Eu não sabia se eram verdes ou azuis. Acho que os dois, de um tom que eu nunca tinha visto. Tinha um olhar que te capturava e vc esquecia de qualquer coisa a sua volta.

Gomes - Tah, essa é a Maria Cecília. Maria essa é a Tah, que eu falei.

Eu - oi, tudo bem? - falei no automático porque ainda estava viajando naqueles olhos.

Maria - prazer. - me respondeu dando um sorriso que acho que eu estava até babando. De verdade.

Camile - Tah, vamos logo pra aula ou vc vai ficar aí babando?! - Camile e sua delicadeza. Não a respondi. Só deu uma olhada pra ela e fui pegar minhas coisas enquanto Gomes e Maria riam de mim. Aproveitei e atirei a mochila dela de volta que por pouco não faz ela voa na parede por conta do peso.

Enquanto íamos pra aula, eu fui caminhando atrás deles porque aquela menina estava me intimidando muito. Não conseguia ficar do lado dela, imagina conversar. Quem já passou por isso sabe o que estou falando.

Bom, o primeiro tempo de aula foi tranquilo. Quando terminou a aula, fomos comer alguma coisa e conseguimos achar PG e Fernando. Conversas e brincadeiras a parte, comecei a notar que Maria estava com uma carinha não muito boa. Durante a aula ela ficou no celular o tempo todo, digitando num dessespero só. Os outros estavam entretidos na conversa, dei uma puxada no braço de Camile e falei com ela, já que elas eram amigas.

Eu - cara, a Maria tá meio estranha. Viu como ela estava na aula no celular? Agora tá parecendo que vai chorar a qualquer momento.

Ela - de novo? - Não sabia se ela estava falando comigo ou pensando alto, e foi até a Maria e a puxou pra longe.

De novo? Como assim de novo? De novo o que? Por que?

Resolvi não ficar prendendo minha atenção nelas e fui pra perto dos meninos. Mas fiquei com aquilo na cabeça.

No segundo tempo de aula, Gomes não era da minha turma, nem Camile, então fui sozinha pra sala. Cheguei, sentei mais ou menos no fundo e fiquei lá mexendo no celular.

- Oi

Olho pra cima, era Maria. Estava com os olhos um pouco vermelho e a cara inchada. Estava chorando.

Eu - Oi, não sabia que vc faria essa matéria, senão tinha te esperado. - Mesmo nervosa ou tímida eu sou comunicativa. Adoro conversar com os outros. Puxo assunto até com desconhecido kkkk. Mas às vezes, acabo falando nada com nada quando tô nervosa.

Maria - Eu vi agora também. - e deu um sorriso forçado.

Eu - tá tudo bem? - claro que não estava bem! Mas essa foi a melhor coisa que me veio a cabeça pra puxar assunto.

Ela demorou um tempo pra responder, então antes que ela fizesse isso ofereci uma trufa pra mudar de assunto.

Ela - valeu. - deu um sorriso agradecendo, mas eu vi mais tristeza do que gratidão pela trufa, no sorriso.

O professor chegou e ela sentou do meu lado. Durante a aula eu tentava dar uma olhada nela, discretamente (acho que foi discreto), pra ver como ela estava. Notei que mesmo olhando pra frente, ela estava com a cabeça muito longe dali. O brilho daqueles olhos que me encantaram não estavam mais lá. Agora era simplesmente um olhar de quem não estava aceitando o fato de alguma coisa ter acontecido com ela. Ou de terem feito algo com ela que ela nunca imaginaria.

Na hora de fazer um dever que foi passado, ela me pediu a borracha emprestada e nessa hora pude ver o que talvez fosse o motivo das lágrimas. Ela tinha uma aliança de compromisso. Claro que ela podia estar chorando por mil e um motivos diferente desse. "Por que achei que ela estava sofrendo por alguém?" pensei, mas logo quando eu a vi na lanchonete com aquela carinha triste lembrei que já tinha visto aquela expressão, não fazia muito tempo. Vi aquela expressão quando me olhei no espelho depois de ter descoberto tudo.

Em meio a esse devaneio, meu celular vibra e vejo que Camile e Gomes me mandaram mensagem. Ambos perguntavam se a Maria estava bem, se ela estava na sala ainda. Respondi que sim e pedi pra eles definirem "bem". Camile me respondeu " estamos do lado de fora

da sala esperando vcs".

Olhei pra Maria de novo e parecia que ela estava tentando se focar no exercício. A aula finalmente chega ao fim e o professor pede pra entregarmos o exercício na próxima aula, sendo em dupla ou individual.

- Vamos? Ela pergunta.

Eu - Sim. A escandalosa e o projeto de viado estão aí fora esperando a gente.

Ela soltou uma risada tão gostosa que me fez sentir bem por ter feito ela mudar a carinha triste. Fomos nós quatro para o estacionamento. Eu tinha carro e dava carona pra eles e assim se seguiu a tradição, agora com mais um membro.

Quando nós estávamos caminhando até o carro aparece uma menina do além gritando...

Está ai mais uma parte. Amanhã talvez eu poste mais. Bjs ;)

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive T_mis a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários