Anjo Bandido - Parte 10

Um conto erótico de Alê12
Categoria: Homossexual
Contém 1201 palavras
Data: 01/12/2014 21:21:57

- Eu te acho tão lindo, sabia? – ele deu o sorriso mais meigo e gostoso do mundo. – É claro que eu te quero hoje. E serei todinho seu. Se incomoda de transar aqui em cima da laje?

- Qualquer lugar com você é fantástico pra mim.

Ele me puxou pelo braço e me pôs num cantinho coberto e parecia que tudo havia sido planejado, pois tinha um colchonete no local, coberto por um forro. Eu o observava ajeitando o cantinho que seria o nosso, ou melhor, talvez somente o meu canto do amor. Eu sabia que depois daquela noite, tudo voltaria a ser como antes e seríamos apenas bons amigos, mas eu não me importava, pois só o fato de tê-lo em meus braços... De sentir o seu corpo, o seu gosto, o seu carinho. Eu queria arriscar.

- Vem. – ele me lançou um sorriso lindo. Seus olhos verdes brilhavam de tanto desejo e aquilo mexia comigo. Ele era do jeitinho que eu gostava; não muito sarado, com o jeito meio largado, sem vaidade excessiva... Enfim, era um verdadeiro homem.

Nos beijamos novamente, e desta vez ele se despiu com rapidez. Nos esfregamos um no outro, sentido o suor, o calor... Enzo me sufocou com a sua língua, chupando, devorando a minha boca. Eu arranhei as costas dele, chupei o seu peito, até chegar em seu pau. Estávamos deitado naquele colchonete e eu delirei com todo o momento. Ele também me chupou, para minha surpresa, e fizemos um 69 enlouquecedor.

- Eu não sabia que sexo com outro homem fosse tão gostoso assim...

- Você quer dizer sexo comigo! Porque eu sou gostoso. – eu provoquei.

- Sim. Muito gostoso! Você me deixa nas nuvens... Essa tua boca macia, o teu cheiro, seu jeito.

- Chega de conversa Enzo. Seu pau ta latejando em minhas mãos e eu sei o que você quer, assim como eu. Me pega logo de jeito. Me come, faça o que você quiser comigo.

- Puta que pariu, você é demais, e falando assim, só me deixa com mais vontade de possuir você.

Ele não quis saber mais de papo e me colocou de quatro, chupando a minha bunda, até penetrar bem gostoso. O meu tesão era tanto, que o meu corpo se arrepiou e nem sentir dor com a penetração.

- Isso! Mete gostoso meu amor.

- Toma seu safado. Sente um macho comendo você de verdade. Que bunda é essa? Meu Deus! Você é um paraíso!

A lua estava linda no céu, contemplando aquele momento especial da minha vida. Ele em nenhum momento foi grosso comigo, e mesmo sendo tão selvagem no sexo, com suas metidas fortes, ele parava, me beijava, sorria, tocava em meu rosto e voltava a penetrar.

- Eu te amo tanto sabia? Eu nem sei explicar este sentimento que toma conta de mim, dos meus pensamentos, do meu corpo... A única coisa que eu sinto é um amor muito grande por você. – eu me declarei pra ele, e o beijei.

Enzo não dizia nada, apenas me olhava com cumplicidade e meiguice. Mudamos de posição, e desta vez, ele foi mais lento, sento a temperatura quente que explodia dentro de mim. Eu também senti o seu pau, pulsar dentro de mim. Eu suava muito,assim como ele.

- Eu não consigo segurar mais. Vou gozar. – ele anunciou, jorrando seu esperma sobre o meu peito. Eu também gozei no peito dele, e nos abraçamos totalmente exaustos.

- Sua mãe deve está preocupada. Eu só vim conversar com você e veja só no que deu? - nós dois rimos.

- Pois é! Relaxa. Ela já deve ter ido dormir. Tadinha, tava tão cansada do hospital.

- Eu estou muito feliz que tudo deu certo. Graças a Deus que o pequeno João conseguiu. Bom, eu acho que já vou indo. Foi tudo muito lindo. A melhor noite da minha vida, mas não quero que presencie o meu sofrimento, quando me der um fora e tudo voltar como era antes.

- Ei! Espera. E quem disse que eu vou te dar um fora? Você acha mesmo que depois de hoje, desta noite maravilhosa, eu vou conseguir te olhar como um amigo?

- Como assim Enzo? Do que você está falando?

- Que eu estou a fim de namorar você. Que mesmo não tendo experiências anteriores com outros caras, eu descobri que gosto de você. Que sinto algo aqui dentro que mexe comigo. Não sei se sou gay, ou sei lá o quê... Mas pra mim, o que realmente importa é você.

- Não brinca comigo. Por favor! Você não pode está falando sério comigo.

- Então esta é a sua resposta? Você não aceita namorar um pobre coitado da favela?

- Claro que não seu bobo! É que... Ai, eu nem sei o que dizer. Eu te amo tanto. É claro que aceito. Eu quero ser seu sempre.

- Meu marrentinho lindo. Você é um gato. Meu bonequinho. Agora eu sou o seu protetor, seu amante, seu macho, seu namorado.

- Você está proporcionando a mim, o dia mais feliz da minha vida! – eu dei um beijo molhado, apaixonado e mais demorado nele. Meu coração explodia de tanta alegria.

Resolvi abafar o assunto de sequestro. Nem contei a ele que o cara sequestrado era o meu irmão, e que o dinheiro que havia salvado o filho dele, veio do meu pai. Eu não vi necessidade de contar nada. Eu não iria estragar a minha felicidade com mais histórias. Aquele assunto estava morto!

- Eu preciso ir pra casa tomar um banho. Amanhã tenho prova na faculdade.

- De jeito nenhum! O senhor vai tomar banho comigo. Vem. Vamos entrar.

- E a sua mãe? Não Enzo. Acho melhor eu ir pra casa.

- Eu já disse que não. Vem comigo. – entramos, e realmente a dona Maria estava dormindo. O banheiro era muito simples, mas muito bem limpo, assim como o resto da casa. Eu pouco me importava com as condições financeiras dele. Eu só queria ele pra mim. Tomamos banho juntinhos, mas desta vez, sem sexo, apenas descobrindo cada um o corpo do outro.

Eu me despedi dele, e fui pra casa, me sentindo o homem mais feliz do mundo. Ao chegar,a família inteira estava reunida na sala, tomando café.

- Oi família!

- Tio! – meu sobrinho correu para me abraçar.

- Oi meu amor. Como ta esse garotão lindo?

- Olha o meu brinquedo que o vovô me deu.

- É lindo!

- Nós estávamos falando meu filho, que a policia até hoje, não dá noticias sobre o marginal que seqüestrou o seu irmão.

- Hã? Vocês não me disseram que deram queixa na delegacia. Gente, o Arthur está vivo e bem. Esqueçam este assunto.

- Esquecer? Nunca! Eu ainda sonho em ver este bandido na cadeia. Ele levou 30 mil reais da nossa conta. – disse o meu pai.

- Pai, este dinheiro não te fez a menor falta. Chega desse assunto.

- Qual é a tua hein? Eu sou sequestrado, me espancam e você ainda fica do lado dos bandidos?

- Te espancaram? Pois quando te achei naquele banheiro, eu não vi uma marca de surra em você. Sem dramas Arthur. Eu vou pro meu quarto.

Nem quis saber mais do assunto. No fundo fiquei preocupado. Eu tinha que fazer a minha família esquecer aquilo de vez. Eu nem quero imaginar o dia em que eles souberem da existência do Enzo.

CONTINUA...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Alê12 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível