Simplesmente... Amor. (capitulo 6) (parte2)

Um conto erótico de C. venturi
Categoria: Homossexual
Contém 1996 palavras
Data: 20/12/2014 22:04:55

Eu tentava ligar para o Claudio, mas só dava fora de área, já fazia mais de 10 minutos que ele havia passado correndo por mim e ido atrás do Lucas.

Juliana- meu deus onde esta meu filho. Ela sentou chorando no sofá com o celular em mãos.

-calma, ele já deve estar voltando.

Antonio- Otavio tenta ligar mais vezes ai, pelo amor de deus filho consiga falar com o Claudio.

-gente chega disso. Joguei o telefone no sofá. –vocês vão para o hospital e fiquem do lado do Lucas, todos já foram para la, eu vou atrás do Claudio.

Antonio- tudo bem. Ele levantou correndo e foi ate a porta. –vem Juliana.

Eles passaram correndo por mim e eu corri ate o meu carro. Ainda não tínhamos conseguido nenhuma noticia sobre o acidente de Lucas e a noiva, só sabia o hospital em que ele estava. Talvez Lucas teria ido pra la. Mesmo assim eu peguei o caminho diferente, fui seguindo para o mesmo caminho em que ele pegou para ir atrás do Lucas.

-droga amor, atende esse telefone. Dizia para mim mesmo e já ficando com o coração na Mao.

Quando fui chegando ao fim da pista consegui ver carros de policia, carros do bombeiro e um monte de gente observando o que estava acontecendo ali. Desci do carro já ficando nervoso e fui me informar.

-desculpa ai senhor, o que aconteceu aqui?

Policial- parece que um motorista perdeu o controle do carro e bateu com um caminhão que o fez cair aqui nesta ribanceira.

-e onde esta o motorista do carro?

Policial- nesse exato momento esta entrando na ambulância atrás do senhor.

Quando me virei e vi quem estava ali em minha frente com o rosto banhado em sangue em uma maca entrando na ambulância foi como se o mundo ao meu redor desaparecesse. Comecei a chorar e gritar desesperado.

-É O CLAUDIO QUE ESTA ALI. MEU DEUS DO CÉU. É O MEU NAMORADO QUE ESTA ALI. Corri em direção a ambulância e fui barrado por policiais. –ME DEIXEM IR COM ELE, EU SOU O NAMORADO DELE PORRA.

Eles me soltaram e eu entrei correndo na ambulância, chorando muito e pedindo a deus que aquilo não passasse de um pesadelo.

-aonde vão levar ele? Ele me disseram o nome do hospital e por sorte era o mesmo que o Lucas foi levado. –tudo bem, vou avisar a família dele. Peguei o telefone e antes de ligar eu olhei para o medico que estava na ambulância. –me diz o estado dele, por favor.

Medico- ainda não posso dizer exatamente como ele esta. Ele suspirou. –mas o que posso dizer é que ele perdeu muito sangue, quebrou uma perna e parece que esta em coma.

Coma. Aquela ultima palavra fez eu perder todo o sangue do meu corpo, fez eu começar a tremer e suar frio, eu pensei que iria desmaiar ali na frente dos paramédicos. Só que neste momento eu teria que ser forte, forte para ficar do lado de Claudio e da família dele. Ser forte para enfrentar todos os obstáculos. Eu seria forte ate para o pior.

Peguei o telefone e liguei para Juliana.

Juliana- achou ele Otavio?

-achei sim. Comecei a chorar. –ele sofreu um acidente e esta sendo levado para ai.

Juliana- como assim Otavio? Pelo amor de deus me explica isso.

Quando fui tentar explicar eu ouvi alguém tomando o telefone e falar no lugar de Juliana.

Antonia- meu filho Otavio, onde esta meu filho?

-calma gente, ele sofreu um acidente, esta sendo levado pra ai e só deus sabe o estado dele. Pelo amor de deus se acalmem.

Antonio- como me acalmar, é p meu garoto que esta ai, o meu filho.

Ele começou a chorar e desligou o telefone. Eu não aguentava mais aquilo tudo. Segurei na Mao do Claudio que estava do meu lado e por um momento achei que ele estava apertando ela e pedindo socorro.

-eu trocaria de lugar com você, você sabe disso ne. Disse baixinho perto do seu ouvido. –por favor amor, fica vivo, aguenta isso tudo por mim, por sua família, por todos. Não vá embora, fica aqui comigo, eu já perdi o meu pai, meu irmão e não quero perder você. Beijei sua Mao. –você foi a pessoa mais especial que apareceu em minha vida, você é o meu porto seguro, eu te amo.

Segurando ali na Mao dele, chorando olhando para aquele rosto que antes sorria por qualquer besteira minha, que ficava com as veias altas quando ficava bravo, que eu adorava beijar toda noite antes de dormir, agora estava com sangue por todo lado, com os olhos fechado. Sem vida.

Fiquei chorando silenciosamente ate chegarmos ao hospital e ver todos a nossa espera na frente, todo mundo chorando. Quando a mãe dele viu o estado dele começou a chorar muito e abraçou o pai com muita força. Nossos amigos ali chorando e com os olhares de socorro. O tio dele estava pálido com tudo aquilo e era o único forte entre nos.

Antonio- como aconteceu isso? Ele veio ate mim chorando. –anda Otavio me diz.

-parece que ele perdeu o controle do carro e se envolveu em um acidente com um caminhão, que jogou ele em uma ribanceira. Eu só sei disso.

Juliana- eu quero o meu filho aqui comigo. Ele segurou a maca em que Claudio estava. –levanta daí amor, eu sei que é brincadeira sua, levanta filho.

Os enfermeiros a tiraram do lado da maca e entraram correndo com o Claudio. Todos nos ficamos na sala de espera, desesperados por noticias dos dois, afina Lucas também estava la. Meu telefone não parava de tocar e nem o dos nossos amigos, eram pessoas querendo saber do Claudio e do Lucas. Família grande e amigos por toda parte nessas horas as noticias correm rápido.

Ficamos ali todos nervosos e por mais que eu olhasse para o relógio parecia que os ponteiros congelaram naquele momento, o tempo não passava e a angustia já estava tomando conta de mim. Ficamos mais algumas horas ate que o medico olhou algumas folhas e olhou em nossa direção, eu conseguia ver ele procurando palavras para nos dar ou conforto ou noticias ruins.

Antonio- e então doutor?

Medico- vocês são o que do paciente Lucas?

Antonio- sou o tio e aquele ali. Apontou para o pai dele que estava olhando tudo. –é o pai dele.

Medico- pois bem. Ele suspirou e olhou para a gente. – o paciente teve fratura na perna e no braço, ele chegou aqui em um estado muito grave, por sorte ele não morreu naquele acidente, por um milagre divino ele não estaria nesse hospital. Ele agora esta na UTI, esta desacordado pois demos muitos remédios a ele. Ele chegou aqui em estado de choque, chorava muito e chamava pelo nome de Claudio.

Juliana- nosso filho.

Medico- sim, eu também estou acompanhando o caso dele.

-e ele doutor, pelo amor de deus como ele esta?

Medico- olha, eu estou tentando encontrar palavras para o que vou dizer. Ele olhou pra gente e então olhou para os papeis. –ele sofreu um corte na perna, um traumatismo, perdeu muito sangue e agora esta em estado grave e em coma.

Todos começaram a chorar, ate o Gabriel, tio do Claudio que ate agora se fez forte não consegui segurar as lágrimas.

Antonio- não podemos fazer nada?

Medico- podem. Eu quero que vocês rezem muito, para os dois, agora o Claudio precisa de um milagre, estamos fazendo de tudo para manter ele vivo, ele esta lutando bravamente contra a morte. Mas eu ainda não sei por quanto tempo.

Gabriel- e a noiva do meu filho, doutor como ela esta?

Medico- eu sinto muito dizer isso, mas ela não resistiu aos ferimentos, morreu no caminho do hospital. Por favor sejam fortes agora e deem conforto a família dela e ao Lucas. Ele vai precisar.

O medico saiu e nos deixou ali sem saber o que fazer ou o que falar. Eu não conseguir escutar todas aquelas palavras, corri para a saída do hospital e vi quando o Vitor veio correndo atrás de mim. Chovia uma garoa fina e aquilo foi o bastante para misturar as minhas lágrimas de sofrimento com a água que caia em mim.

Vitor- esta louco Otavio? Ele disse me segurando. –aonde você iria?

-ele vai morrer Vitor, o Cláudio vai morrer, eu não posso ver isso, eu não quero perder ele. Abracei o Vitor com todas as minhas forças e fiquei ali sentindo um abraço carinhoso. –eu não posso perder ele.

Vitor- ele não vai morrer, ele vai sair daquela cama jaja e vai voltar a encrencar com a gente, ele vai ser forte e sair por aquela porta sempre sorrindo, como ele fazia. Não podemos deixar ele nessas horas.

-precisamos ver o Lucas. Ele também vai sofrer muito quando acordar.

Vitor- meu deus é muito sofrimento em uma única noite.

-é um pesadelo isso.

Vitor- eu vou voltar a ficar com eles la dentro. Você não vem?

-daqui a pouco.

Ele voltou para o hospital e eu fiquei olhando a fina chuva cair e então me peguei lembrando dos momentos que passei junto com o Claudio. Momentos bons e momentos ruins, comecei a sorrir quando lembrei das nossas loucuras e brincadeiras. Eu não queria perder ele, eu não vou perder ele.

Quando meu celular apitou que estava descarregando eu consegui olhar a nossa foto na tela, eu e ele abraçados na sorveteria que ficávamos a maior parte do tempo rindo e falando besteiras. Aquela foto, a única foto que eu guardei no meu celular, a única foto que eu tenho em um quadro gigante no meu apartamento, a única foto da única pessoa que fez a minha vida valer a pena.

-eu te amo amor. Disse olhando para a tela do celular. –fica comigo por favor.

Olhando aquela foto me deu uma loucura e entrei correndo no hospital, todos gritando o meu nome e eu não estava nem ai, queria ver o Claudio, beijar ele, abraçar ele. Corri ate a ala das UTI e vi muitos médicos e enfermeiros em minha direção tentando me impedir de avançar mais, eu não estava ligando para ninguém, só queria ver o Claudio, nem que fosse por 1 segundo.

Enfermeiro- te peguei rapaz. Ele me segurou quando eu estava parado em frente ao vidro do quarto em que vi o meu amor ali, deitado, dormindo, o meu anjo.

-ME SOLTA PORRA, EU QUERO FICAR COM ELE.

Enfermeiro- você não pode, ninguém pode.

Eu tentava sair, só que agora já eram 3 contra um, eles estavam tentando me fazer sair dali, eu lutava muito e não queria sair.

-EU NÃO VOU SAIR, EU QUERO VER ELE, BEIJAR ELE, EU AMO ELE. E SEI QUE... NÃÃÃÃÃÃÃÕOOOOO.

Olhando pelo vidro, aqueles barulhos assustadores no quarto dele, aqueles enfermeiros entrando correndo, meu mundo perdeu a cor, meus olhos ficaram impossíveis de enxergar pela quantidade de lágrimas que ali estavam.

-NÃO AMOR. NÃO.

Cai de joelhos no chão segurando minhas mãos tremulas. Olhando para o nada, lembrando aquelas três linhas que acabei de ver no monitor, aquele 0 indicando o meu maior medo.... A morte.

_____Continua_______

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eu sei que eu demorei, eu sei que fui errado com vocês. desculpa tio. me perdoem gente. eu estou trabalhando feito louco e um certo alguém aqui não me ajuda (sim é você Lucas) e ele esta preguiçoso agora este final de ano. eu vou me vingar dele ( sim Lucas, greve de sexo) fique na punheta pra aprender.

eu pretendia postar essa um pouco mais tarde, só que não aguentei de saudades de vocês, então ai esta mais uma triste parte. mais uma vez me perdoem gente. comentem por favor, deem as notas e conversem comigo. adoro quando vocês leem e adoro mais ainda quando cometam. por favor ne, custa nada. bjao galera. e Lucas sai do sofá e vai dar banho no cachorro que ele esta fedendo a pizza velha ¬¬. xau galera, se cuidem.

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Nossa eese foi forte, cheguei a chorar.

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