Entre Sorrisos e lágrimas. Cap 27

Um conto erótico de Belove
Categoria: Homossexual
Contém 1664 palavras
Data: 02/12/2014 21:52:21

Capitulo 27. 2 temporada.

A cidade esta calma. Caminho tranquilamente ao lado de Jesper com nossas mãos entrelaçadas pela praça. Alguns casais também passando nos olhavam sem dizer nada com cara de reprovação, porem não ligamos. Haviam outros casais gays por ali. Nos sentamos próximo a parte onde ficava os brinquedos para as crianças. Deito-me no banco e coloco minha cabeça no colo de meu namorado. Ele passava uma der suas mãos em meu cabelo e a outras estava apoiada em meu abdômen. Fico mexendo no celular trocando sms com Julia. Estávamos em silencio e pude sentir a respiração de Jesper ofegante demonstrando preocupação.

- Moh.- olho para ele eu estava com semblante triste.- Promete nunca me abandonar?

- Porque esta triste?

- Só promete!

- Tudo bem! Eu prometo nunca te deixar.- levanto a cabeça o beijando. Sinto algo molhado em meu rosto. Abro os olhos separando nossos lábios e o vejo com lágrimas me olhando. - Por que chora?

- Não é nada. Sabe que te amo e nunca deixarei de amar. Seu calor me acalma. Seus olhos me alegram. Seu sorriso me enche de vida.- Ele fala com sentimento. Não resisto e deixo algumas lágrimas caírem. Ele segura meu rosto com delicadeza.- Suas lágrimas me trazem esperança... – O interrompo com um beijo apaixonado.. Com um dos braços em volta de seu pescoço e outro me apoiando no banco ele me segura com força. Separando nossos lábios novamente o olho com mais paixão.

- Jamais vou deixar de te amar. Nem mesmo a morte poderá limitar este sentimento. O brilho de seus olhos me mostra o caminho para a felicidade eterna. Seu toque torna a morte um mito. Seu sorriso me ilumina. Como poderei viver sem ti? Como irei viver em um lugar onde não existe o sol que vc se tornou para mim? O brilho do luar em SUS olhos não me deixa duvidas... Amor existe. – fecho os olhos para mas u beijo mais ao invés do seu doce sabor sinto o gosto de algo amargo. Abro os olhos e o vejo morto a minha frente. Instantaneamente começo a chorar desesperadamente com o corpo tremulo. Olho em volta e vejo uma cena que mais parecia um pós guerra. Carros em chamas, árvores caídas, corpos espalhados. Então percebo que Jesper segurava uma faca ensanguentada. Levanto-me num susto e caio para trás. Olho em que tropecei e o vejo morto com a garganta cortadas e vários ferimentos nos braços... Acordo sem fôlego e vejo duas enfermeiras entrando as presas no quarto. Sinto uma grande dor de cabeça e no braço esquerdo. Pela janela de vidro pude ver Jesper e Julia chorando abraçados, mesmo preocupado fiquei aliviado por ter sido apenas um pesadelo.

Julia.

Chegando na janela do quarto onde Tony estava fiquei pensando sobre o que havia ouvido a pouco. Com a mão no vidro vejo meu amigo deitado sem reagir. Aquilo me mata por dentro.

- Calma! Tudo vai ficar bem. - Olho para o lado e Eduardo estava lá.- Tony é um garoto forte. Não vai se entregar fácil. Conheço meu filho.

- Quem é aquele cara?- Pergunto olhando para o homem no fim do corredor.

- Alguém que esta perdido. - Foi a resposta dele. Pensei em comentar o que o cara havia me dito mais achei melhor não..- Vamos você tem que comer alguma coisa.

- Tudo bem.- Fomos há uma lanchonete em frente ao hospital. Não comi muito. Mal sentia fome. Só pensava no Tony. Voltamos rápido para o hospital. E ao chegarmos na recepção Eduardo foi falar comum dos médicos. Fiquei por ali sentada ate ver Jesper e Amanda chegando. Corri para abraçá-lo.

Jesper

Depois de minha conversa com Fred voltei para casa e apenas encontrei Amanda. Ela me falou onde estava Eduardo e Tony. Logo fomos para o carro e nos dirigimos ao hospital. Durante o percurso o silencio me deixava mais nervoso e aflito. Não demorou muito para chegarmos. Julia já estava na recepção nos esperando. A abracei e fomos para o quarto. Não me deixaram entrar, pois já estava aos prantos ao velo daquela maneira. Uma agulha enfiada em seu braço esquerdo e ligado a alguns aparelhos. Duas enfermeiras o examinavam. Pude ver lágrima em seu rosto. Aquilo me cortou. Passados alguns minutos ele dorme devido a medicação, segundo uma das enfermeiras que também nos informou que não poderemos entrar. ,Fiquei na janela com Ju que me consolava.

- Como pode alguém como ele sofrer tanto?- perguntei sem esperar resposta.

- deus deve ter algo muito bom para ele futuramente...

- Se deus tivesse um futuro bom para ele por que fazê-lo sofrer tanto. - Interrompi sem mesmo olhar quem respondeu, porem sua voz me é familiar.

- Sempre somos colocados a prova pare ter certeza de que merecemos os agrados de Deus.- Mais uma vez a voz se torna presente. Não conformado com a situação me viro para encarar a pessoa e responde-la olhando em seus olhos.

- Se deus precisa de provas para nos dar o que nos reservou não haveria motivo para planos. Se deus fosse essa divindade toda não permitiria que meu namorado ficasse assim. Se deus ...

- Jesper já chega. - Julia me interrompe segurando minha mão, a qual estava apontada para o indivíduo,

- Quem você pensa que é para vir aqui falar essas coisas? Não precisamos de evangelhos ou citações bíblicas agora.- Votei a falar olhando para o homem que parecia não demonstrar reação.

- Sou o pai biológico dele...

- O que? Só pode estar de brincadeira. - Falei não acreditando naquilo.

- Acredite se quiser. Não vou dar explicações para um pirralho como você.- seus olhos agora mostraram medo e preocupação.- Nessa hora vejo Erick passar por um dos corredores falando com uma das enfermeiras. Ele olha para mim de longe com a feição de tristeza e alegria. Na mesma hora me lembro de minha discussão com Fred.

- Cale a boca tenho assuntos mais importantes pra resolver!- olhei nos olhos daquele homem e sai esbarrando em seu ombro.- Sai da frente!- Fui calmamente atrás de Erick. O vejo entrar num dos quartos e assim que o medico sai eu entro o assustando com o barulho da porta se fechando atrás de mim.

- Precisamos conversar, não acha?- Falei olhando em seus olhos.

Fred

Já não sei o que fazer… Eu me arrependi mais ele não acredita em mim. Droga. Maldita hora que você foi me aparece Rogério… Essas palavras passavam por minha cabeça enquanto lágrimas caiam sem parar. Eu estava sozinho em casa e já estava meio bêbado. Quem não ficaria bebendo meia garrafa de whisky sem nem ao menos ser um alcoólatra? Não sou acostumado a beber e essas coisas me pegam fácil. Decido então escrever no meu diário para tentar aliviar a dor…

“Querido diário não me sinto nada bem. desde que Erick terminou comigo já não sou mais o mesmo. papai e mamãe estão se preocupando. So vou para o trabalho por que preciso do dinheiro. “ uma pausa para um gole e continuo a escrever.

“ Tenho pensado no que aconteceu. Sabe me arrependo de ter traído meu amor, mais Rodrigo insistiu muito e acabei cedendo. O que eu faço? O que eu faço para essa dor parar?”. Entre lágrimas e soluços ia escrevendo devagar.

- SE MATE!- Escutei uma voz meio rouca e irônica. Olhei para os lados e nada. - MATE-SE!- Mais uma vez, porem parecia ser uma mulher. Aquilo começou a me perturbar. Como se algo me controlasse procurei uma folha totalmente limpa no diário e comecei a escrever…

“Na existência não sentida o calor me fere como espinho, o ar gélido atormenta-me em noites solitárias ao ver o vazio de um olhar clamante por outro distante. Na pele sinto um toque suave que pesa em minha alma presa nas correntes do passado derramando lágrimas de sangue implorando pela morte que castiga-me com lembranças negando que meus olhos se fechem eternamente para ja não mais vê-las…

“ Em meus olhos o reflexo de seu rosto predomina minha alma visível a todos. Em minha boca um sorriso disfarça minha tristeza por não poder deliciar-me com seu beijo e calar meu choro agonizante por seu suave toque ao deitar-me.

Escritas estas palavras deixo tudo no chão e saio caminhando pelo quarto. Em cima da cômoda pego uma tesoura, que havia usado mais cedo para cortar algumas linhas soltas numa roupa, me sento na janela com uma das pernas para o lado de fora. Sinto a lamina gelada em meu braço, não tenho coragem de olhar. Apenas deixo que tudo acabe lentamente.

- Prefiro a morte a sofrer por amor!- Com lágrimas no rosto essas foram minhas ultimas palavras antes de ficar tonto e cair no chão do quarto.

Last Moment

Yousei Teikoku

Be in the grip of death Jesus

Mercy killing last moment [x8]

Shiroi hikari ga sashikomu onaji mezame wo kasaneta

Akai hikari ga owari wo tsugeru ashita wa kuru no ka...

Naze ni inochi wo ataeta? Nani wo nasu tame umareta?

Kami ni inori wo sasagete todoku negai wa nai no ni

Kuroi HANE wo nobashi yami ni mayou furenaide to

Ketsubetsu no itami wo tsutaenai mama

Nakushitakunai kioku wo kureta kimi ni wa

Watashi wo wasurete gizen ne

Nani wo negaeba ii no kana...

Tsugi ni me ga sameru no kimi no inai tokoro kamo ne

Sora ni kaeru hi made koe wo kikasete

Kasureta koe agete yonda kimi wa "ikanaide" to

Kimi ni furerareru no ATO DORE GURAI?

Kyou wa saigo no hi ka? Kimi no naka ni mada ITAI yo!

Sonna omoi sae mo kiete shimau no......

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Primeiramente desculpas pela demora. o conto esta em um momento critico e escrever apenas para completar não me deixa satisfeito. gosto de escrever e depois reler para ver se consegui transcrever a sensação certa. não ficou como deveria mais estava demorando demais e resolvi não modificar mais uma vez.

Geomateus- Learsi :D- prireis822-> espero que tenham gostado deste episódio. no proximo capitulo responderei aos comentários separadamente. bjão obrigado a todos.

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Comentários

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Amei. Fiquei triste pelo Fred que apesar do que fez não merece morrer. Espero que tudo fique bem com Tony. Ansiosa pelo próximo. :)

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