Entre homens e feras! - Submundo. - cap.4 - 2º TP

Um conto erótico de Loh e Ícaro.
Categoria: Homossexual
Contém 2112 palavras
Data: 13/11/2014 00:13:03
Última revisão: 13/11/2014 00:15:58

Boa noite pessoal, então gente, não deu pra publicar segunda, mas cá estamos. Hehe Muito obrigada a todos que comentaram, leram e votaram. valeu galera.

Rose Vital: wonnnto valeu rose, pois é muitas águas vão rolar ate eles virarem "felizes para sempre", o ian é um fofo,vamos ver quais poderes ele ainda vai ter né Loh: obrigada, fico muito feliz que esteja gostando hehe tem mesmo muita coisa pra acontecer kk' e eu tambem gosto do kakashi. :3

peetalove3: pois é né, tomara sim, muito obrigado por ler Loh: tomara hehe :)

GraziiS.: nossa O.O leu rápido heim, muito obrigado, fico feliz por ter gostado Loh: obrigada... o.o nossa mesmo. Gostou mesmo do conto. Hehe fiquei muito feliz. Kk'

De Souza: muito obrigado, nem sei o que dizer Loh: muito obrigada. ^u^

Geomateus: brigaduuuuu Loh: valeu ;D

GUINHO: valeu que bom que gostou Loh: obrigada :3

Ru/Ruanito: valeu ruanitoooo Loh: valeu mesmo kk'

carllinhasouza: todos os créditos a loh que esta escrevendo esse primeiro arco da série Loh: muito obrigada. Kk' mas o Ícaro da muitas ideias tambem. Hehe :As chamas amenizavam deixando cinzas e arvores queimadas enquanto o sol apontava no horizonte, o dia começava a nascer e Hector não havia pregado o olho, estava exausto. Pedro e Sara apareceram quando os primeiros raios de sol começaram a tocar a terra, era possível ver em seus rostos o cansaço. Sara correu abraçar Hector dando-lhe um carinhoso beijo em seguida enquanto Pedro tomava o menino adormecido dos braços do moreno.

- vocês estão bem? – Hector perguntou olhando para sua amada.

- sim, esta tudo bem agora. – ela respondeu. – e vocês?

- estamos bem. – se virou para o rei. – majestade, temos que sair daqui antes do cair da noite, aquelas coisas que nos atacaram iram voltar assim que a noite cair, tivemos o azar de cair em um cemitério.

- cemitério? – Pedro olhou em volta buscando por alguma lapide o qualquer coisa que identificasse o local como cemitério. – mas é só um pedaço de floresta como todo o resto.

- é o que parece, mas é um cemitério de almas amaldiçoadas, estão condenados a ficarem aqui nesta floresta, não sei porque, mas eu vi quando olhei nos olhos de uma daquelas coisas. – Hector falou. – eles vão matar qualquer um que cair aqui.

- então devemos partir o mais rápido possível. – disse Sara se colocando de pé.

- sim, mas perdemos dois cavalos. – disse Pedro com um olhar pensativo. – vamos fazer assim, a Atena levara vocês dois e o Ian enquanto eu acompanho vocês com o cavalo que sobrou.

- vá com eles majestade eu sigo com o cavalo. – falou Hector.

- nenhum vai poder seguir com o cavalo. – se intrometeu Sara fazendo os dois homens olhá-la. – o cavalo que sobrou esta com a pata ferida, eu fui vê-lo agora, ele esta mancando, não vai agüentar correr.

- mais que po...

- tio? – a voz sonolenta do Ian fez Hector se calar no meio da frase.

- Ian, te acordamos? – perguntou Pedro calmamente enquanto o pequenino esfregava uma das mãos nos olhos.

- não. – respondeu simples, olhou para Pedro depois para Sara. – vocês estão bem?

- sim, estamos bem. – o rei passou sua mão nos cabelos do menino em forma de carinho. – e você? Ficou com muito medo?

- um pouco, mas eu sabia que o tio Hector ia me proteger. – falou com um sorriso inocente nos lábios.

Sara e Pedro riram da resposta do garoto enquanto Hector faziam uma expressão seria, ele não entendia como o menino podia ter tanta confiança nele, por um lado gostava de ver como o menino se apegava nele, e por outro lado sentia como se estivesse perdendo seu respeito, afinal, as pessoas o temiam e ele achou que sempre iriam temê-lo, então esses garoto aparece. “estou com toda certeza perdendo o respeito, quando foi que deixei de ser assustador?” pensava olhando para chão, suspirou e se ergueu. Eles comeram rápido e juntaram tudo.

- vocês deviam descansar um pouco antes. – disse Sara montada sobre o dorso da dragão, Ian estava em sua frente segurando firme seu urso.

- assim que tomarmos distancia paramos para recuperar o fôlego, o mais importante no momento é se afastar desse lugar. – respondeu Hector logo em seguida se transformando em um imenso lobo negro.

- não se preocupe Sara, ficaremos bem, vamos o mais longe que pudermos e depois paramos, não quero também exigir muito do Hector. – falou olhando para o lobo que apenas rosnou. – não adianta reclamar Hector, você precisa dormir também.

- eu me lembro desse lugar. – disse Atena para o Pedro. – mas a frente esta a cachoeira onde você e o Jack passaram a noite, por terra vocês devem chegar em meio dia de viagem.

- Hector, você consegue correr por meio dia? – perguntou Pedro preocupado com o desgaste do guerreiro, Hector rosnou com um chacoalhar de cabeça, Pedro entendeu com sendo um sim, mesmo assim tinha suas duvidas quanto a fazer Hector correr por tanto tempo. – tudo bem, nós encontramos vocês La na cachoeira. – disse para o dragão e logo montou o lobo vendo o dragão levantar vôo. – vamos fazer umas rápidas paradas para recuperar o fôlego e poder descansar, você tem se esforçado tanto nessa viagem.

“não se preocupe comigo majestade” a voz animalesca invadiu a mente do loiro.

- é claro que me preocupo, você é meu cunhado, é da minha família agora e meu amigo, não é? - respondeu em tom serio observando as orelhas do lobo se levantarem em um sobressalto e logo depois se abaixarem enquanto este virava um pouco sua cabeça para olhar o rei com seus olhos vermelhos.

“não somos mais inimigos.” Respondeu, Pedro podia sentir um sorriso naquela voz destorcida de homem e fera e sorriu para o lobo.

- então somos amigos.

Hector corria por entre as arvores enquanto Pedro se segurava, eles já tomavam distancia do cemitério, logo poderia parar para Hector poder dormir um pouco, o rei sentia o cansaço de uma noite de luta, mas sabia que Hector deveria estar ainda mais cansado levando em conta que na noite anterior ele fez a vigia e ainda caminhou um dia inteiro. Pedro estava mesmo preocupado com o guerreiro, porem também estava feliz em vê-lo assim. Podia ver o quando o moreno estava se esforçando para recuperar o irmão, era muito bom ver que apesar de tudo que ambos passaram antes, eles não haviam sido corrompidos pelo ódio.

- Hector estou cansado, pare ali debaixo do salgueiro. – pediu o rei e logo foi atendido pelo lobo que mudou sua corrida para debaixo do imenso salgueiro. – nós já tomamos uma boa distancia, certo?

- sim majestade. – respondeu voltando a sua forma humana, Hector estava levemente ofegante pela corrida e nu pela transformação.

- tome. – Pedro estendeu um manto que levava a mais já prevendo que o homem iria precisar.

- obrigado. – pegou o manto se cobrindo logo em seguida, ele nunca se importou muito com isso, mas agora lhe parecia estranho ficar nu na frente do seu “cunhado” como o próprio rei se intitulava. – nós não estamos muito longe deles, mas enquanto for dia poderemos descansar.

- ótimo, então vá dormir um pouco eu vigio.

- eu estou bem...

- é uma ordem do seu rei, Hector. – disse Pedro olhando serio para o moreno que após uns segundos o encarando de volta se deu por vencido e bufando deitou-se próximo de uma das altas raízes usando-a como um travesseiro. – muito bom. – zombou Pedro.

- você também costuma ser mandão assim com o Jack ou só comigo? – perguntou fechando os olhos e bocejando.

- Jack faz tudo que eu mando, não é só com você. – respondeu levantando o queixo e logo pensou, “se Jack me ouvisse dizer isso... ai de mim.” riu.

- do que esta rindo?

- nada não, dorme aí vai. – respondeu se recostando na arvore enquanto o moreno começava a ressonar. – pegou no sono rápido. – sorriu e levantou os olhos olhando para o céu.

Estava sentado debaixo da arvore quando ouviu um sussurro e se levantou no mesmo instante buscando entre as arvores a origem do barulho, após alguns segundos ouviu novamente, e um pouco mais alto, “Pedro.” O nome veio trazido pelo vendo e o rei se espantou, “não pode ser.” Pensou. Deu dois passos na direção que vinha o som e parou para olhar Hector ainda dormindo.

“Pedro.”

Olhou para as arvores novamente, aquela voz, estava lhe chamando, seus olhos marejaram ao ouvir aquela voz chamar seu nome, se afastou um pouco de onde estavam ouvindo mais chamados, ele olhava para os lados tentando encontrar o dono da voz que ele tanto ansiava ouvir novamente, mas a voz parecia cada vez mais longe, “Pedro.” Olhou desesperado para os lados, não podia perdê-lo novamente então começou a correr seguindo os chamados que ficaram cada vez mais constantes e desesperados. “Pedro... Pedro... Pedro...”

- JACK. – gritou olhando ao redor, agora o som parecia vir de todos os lados, ele girava tentando encontrar seu amado, seu peito doía com as marteladas frenéticas do coração e seus olhos já mostravam a umidade das lagrimas. – JACK, ONDE VOCÊ ESTA? JACK?

-Pedro? – o rei se virou para onde vinha a voz e seu coração quase chegou a parar, era o Jack, seu Jack, parado bem ali próximo ao carvalho e com uma expressão confusa enquanto olhava em volta. – Pedro, o que estou fazendo aqui?

- Jack meu amor. – disse com a voz embargada, sua mente tomada pela saudade e dor não conseguia ver com clareza, não tinha uma resposta para a pergunta do seu amado. Correu ate seu amado tocando seu rosto, cabelos, olhando de perto para conferir se era real, seu sorriso ficando cada vez mais largo. – Jack...

- Pedro... estava com tantas saudades de você. – disse envolvendo a cintura do loiro com os braços.

- eu também estava meu amor. – respondeu passando os braços pelo pescoço do outro e selando seus lábios, Pedro se sentia estranho, uma coisinha La no fundo parecia estar fora da realidade, mas ele não conseguia ver o que era e com Jack em sua frente ficava ainda mais difícil. Parou o beijo quando percebeu que não conseguia sentir o ato. – estou sonhando? – murmurou nos lábios do Jack com pesar.

- Não meu amor... não é sonho, isto é real. – ouviu a voz do Jack e sentiu um calafrio percorrer sua espinha. Pedro olhou para os lados só agora percebendo que não sabia onde estava. – o que foi amor? – olhou para o rosto daquele que ainda era Jack, porem seus olhos vermelhos e seu sorriso macabro pertencia obviamente a outro.

- quem é você? – tentou se distanciar, mas os braços do ser a sua frente o prendia com força, Pedro não conseguia se livrar do aperto que o levou ainda mais de encontro ao peito do “Jack” – me larga agora ou vai se arrepender.

- se eu fosse você não tentava lutar, não há saída para você. – riu alto enquanto sua forma mudava tomando um tom acinzentado e os cabelos que antes eram brancos agora escureciam para o preto caindo sobre o rosto da criatura, apesar de forte seu corpo e rosto eram absurdamente magros quase sem carne e cheiro da morte tomava o ar, Pedro se debateu em desespero tentando se afastar do monstro. Com uma das mãos o criatura segurou os fios da nuca do rei puxando bruscamente a cabeça dele deixando o pescoço exposto, gemeu prazerosamente com a visão da pele branca do pescoço do rei. – ah, mas a quanto tempo não tenho o prazer de desfrutar de algo tão belo assim. – disse lambendo a linha do maxilar em seguida enquanto expunha uma fileira de dentes afiados. – acho melhor você se debater menos, não queremos desperdiçar um sangue tão puro quanto o seu, não acha?

Pedro apertou com força os olhos imaginando a dor que viria, porem invés de sentir a mordida em seu pescoço ele foi arremessado ate um arbusto, abriu os olhos assustado a tempo de ver a criatura tentar fugir do lobo negro a frente, no entanto o lobo saltou sobre o monstro estraçalhando-o entre os dentes, a fúria do animal era palpável e logo não restava nada alem de retalhos de carne podre e algo viscoso e negro pelo chão e arbustos.

“você esta bem?” a voz animalesca e raivosa do lobo surgiu em sua mente, Pedro estava atordoado, como se acabace de sair de um transe, balançou a cabeça num sinal positivo e viu o lobo se aproximar. “suba, temos que ir.” O rei deu mais uma olhado para os restos do que no começo parecia seu amado e sentiu seu peito doer, tinha sido enganado, era apenas mais uma criatura maligna daquela floresta brincando com sua mente. Subiu no dorso do animal que recomeçou a correr enquanto o rei lutava entre a vontade de chorar e a raiva. “Jack...”

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Comentários

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Simplismente Maravilhoso. Tadinho do Pedro foi enganado :( Este conto cada dia mais me vacina e me prende a atenção. Amando continua logo seus lindos

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Bom demais. Ansioso para eles chegarem logo no submundo.

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