Entre Sorrisos e Lágrimas- 15

Um conto erótico de Belove >§<
Categoria: Homossexual
Contém 2557 palavras
Data: 08/11/2014 13:45:16

Capitulo 15

Fiquei sem reação com aquela visão. Eu pensava em uma conversa na sala seguido de um almoço calmo e tranquilo e depois uma pequena diversão na piscina. Mais aquilo tava totalmente longe das minhas perspectivas. Quando notei um casal me olhando com um sorriso no rosto e Jesper ao meu lado sorrindo voltei a realidade e pensei que tudo não passava de um sonho. O casal se levanta e vem em nossa direção abrindo os braços como se fosse nos abraçar e logo Jesper passa a minha frente os abraçando.

- Filho! Ta de parabéns seu namorado é lindo.- Falou a mulher que deduzi ser sua mãe.- Venham quero conhecer todos.- Ela diz chamando todos para a mesa que estava a uma certa distancia da churrasqueira.

- Tony! Acorda…- Julia me olhava como se eu fosse um fantasma. Eu sabia que o Jesper tinha boas condições mais aquilo era demais pra mim.- Ta tudo bem?

- Tá sim, mais eu pensava que iria ser um almoço não uma festa.

- Faca calmo. Nossos pais são exagerados.- Falou uma garota que veio por traz de mim segurando a mão de um cara.- Sou Amanda e esse é meu namorado Jhon. Você deve ser o Tony. Estava louca para conhecer o cara que roubou o coração do meu maninho.- ela disse me abraçando e eu correspondi seu abraço.

- Ele fala muito bem de você. Tem um irmão ótimo. Estes são Julia, Joe e Aleksia minha irmã.- Falei apontando cada um que a abraçou e cumprimentamos seu namorado.

- Relaxa. Você se acostuma fácil com eles Só tenta ser bem comunicativo. Minha mãe adora uma boa conversa e bem sincera. Meu pai é mais fechado mais quando se trata de um relacionamento de um de seus filhos ele se interessa muito por ser bem protetor apesar de um pouco ausente.- ela fala e chama todos para um mergulho na piscina. Ela e as meninas vão se trocar enquanto Joe vai com Jhon colocar as sungas. A casa parecia ser grande por fora e por dentro era maior. Eu fui até o encontro de Jesper que me esperava perto de sua mãe e quando cheguei ele fez questão que eu sentasse ao seu lado e meu um beijo. Confesso que fiquei meio nervoso com a situação. O pessoal volta todos caem na piscina com vontade e pela primeira vez percebo que Joe e Julia estavam bem próximos, será que estavam ficando e não me contaram, se for eu mato a Julia. Logo a mãe de Jesper chama minha atenção.

- Tony não é?- assenti com a cabeça.- Angela e estou feliz que tenha aceitado nosso convite. Jesper me contou sua situação em casa e por isso é melhor não entrarmos muito nesse assunto. Mais eu gostaria de saber como sua mãe vai lidar com seu relacionamento.

- na verdade não me preocupo com isso. Ela vai ter que aceitar de qualquer forma. Sei que ela já desconfiava da minha sexualidade mais nunca reclamou e no fundo ela sabe que não pode mudar nada.

- nossa. Estou impressionada com sua maneira de pensar.

- Eu também.- falou o pai dele se aproximando e me estendendo a mão.- Sou Marcelo. Olha para um adolescente você pensa como um adulto com muita experiência. Mais tente conversar com ela e não de muita atenção para as criticas. Mãe é mãe e tem sempre um ponto de vista diferente por sonhar com um futuro para os filhos.- Ele sorriu olhando para sua esposa.

- Como você reagiu ao saber sobre o Jes e nosso namoro?- perguntei com medo da resposta.

- Bem… toda mãe pensa que seu filho ira casar com uma mulher e ter filhos. Mais algumas amigas minhas tiveram essa experiência de saber sobre a homossexualidade dos filhos, na verdade três. Duas delas no começo não aceitaram muito bem e depois de um tempo pensando elas resolveram em aceitar seus filhos como eram, isso não muda o fato de o amarem. Já a outra nunca aceitou, expulsou o filho de casa e depois de três dias ele se matou depois de sair de uma festa muito bêbado e drogado. Ela não se arrependeu e diz que a homossexualidade o matou. Ela acha que é uma doença que só pode ser curada se um gay estiver disposto a mudar. Hoje em dia ela esta internada numa clinica por ter ficado paranoica. Confesso que nunca fui fã de gays e não gostava, mais depois disso eu comecei a pensar em meus filhos,- ela olha para Jes e depois para Amanda, que gargalhava entre beijos e mergulhos com seu namorado e continua,- comecei a pensar na possibilidade de um deles ser gay conversei com meu marido e ela tinha uma opinião diferente da minha…

- Quando conversamos a primeira vez eu disse…- Marcelo a interrompe e lhe da um beijo.- “Não importa a sexualidade deles, são meus filhos e vou sempre querer eles do meu lado.

- Eu decidi a me informar mais sobre o assunto.- ela retoma apalavra.- Procurei na internet, na bíblia e foi onde encontrei coisas que parecem muito diferente ao que eu acreditava, resolvi falar com o padre e ele me aconselhou a amar meu filho não importa quem ele ame e me indicou um grupo de apoio que frequentei durante uns meses que reúne vários familiares para compartilharem suas experiências com filhos e filhas gays entre outros parentes. Na verdade eu só fui para saber sobre como reagiam, quais as consequências. Quando parei de ir eu já havia decidido a não me importar com isso e apoiar meus filhos em tudo que me falarem. Exceto algumas coisas.- ela falou já enxugando os olhos e dando um abraço em Jesper.- sempre vou te amar filho. Mais deixa de choradeira. Vamos para a piscina ou comemos antes?

- Piscina…- grita Amanda jogando agua na gente e por sorte não nos molhou por ser um pouco distante de onde estávamos. Jesper e eu fomos nos trocar e quando voltamos sua mãe já estava na agua parecendo uma criança.

Ficamos um bom tempo lá e logo o Marcelo nos chama para o almoço. O cheiro de diferentes tipos de carne nos abria o apetite e fomos todos para a mesa. Conversamos mais que comemos. Os assuntos eram diversos desde como nos conhecemos até planos futuros. Todos percebemos os olhares que Joe lançava para minha recente descoberta irmã que não retribuía da mesma forma enquanto tentava conversar algo com Julia que estava ao seu lado. No entanto Julia estava meio pensativa e não prestou muita atenção na conversa. Jesper sempre tentava me beijar e eu com vergonha de seus pais lhe dava selinho e as vezes retribuía até que cedi de vez com um beijo longo, quente, onde sua língua explorava minha boca calmamente e todos gritavam em sinal de alegria. E até nos pedem para irmos pro quarto que é mais privado, com essa paramos e começamos a rir. Estávamos parecendo uma família até o meu celular toca e vejo que é meu pai e me distancio um pouco para atender…

[ Erick]

Estava saindo do meu trabalho, única desvantagem em trabalhar num shopping é trabalhar nos finais de semana, indo me encontrar com Fred no cinema que trabalha no mesmo shopping e no mesmo horário que eu. Nessa semana não havia visto muito Tony e quando ele ia na loja estava sempre com Jesper que depois fiquei sabendo que namoravam. Não vou mentir mais fiquei triste com a noticia e ao mesmo tempo feliz por ele estar. Fred e eu estávamos namorando a alguns dias também e para falar a verdade ele esta mais empolgado que eu. Sempre nos víamos depois do trabalho era nosso único tempo juntos eu ia para a faculdade a noite e ele faz um curso de enfermagem no mesmo horário que eu só que em outro lugar. Nossas manhas eram bem calmas com mensagens e ligações nenhum dos dois havia falado de apresentar os pais até aquele dia.

- Amor…- Fred quase dá um grito ao me ver chegar no cinema.- Estes são mês pais.- Fui pego desprevenido totalmente o que me deixou com raiva.

- Por que não me avisou? Sabe que não gosto de surpresa.- o repreendi na mesma hora, seus pais apenas nos olhava tentando disfarçar o constrangimento, o que foi inevitável.

- Me desculpa… eu sei que você não gosta de surpresas, mais minha mãe tava louca para te conhecer e como hoje eles vieram ver um filme te chamei.-

- Me desculpa senhor senhora…- tentei mudar a opinião deles sobre mim já que eles não tinham nada a ver com o que estou passando, mais Fred vai me pagar por essa.- O dia hoje foi ruim e acabei descontando nele. Me desculpem.- para minha sorte ambos foram compreensíveis.

- Não tem problema filho!- disse seu pai.- Sou Marcos e esta é minha esposa Maria. Por que não nos acompanha num filme para relaxar?

- É claro.- Não poderia causar má impressão nos sogros não é?- qual filme vamos ver?- perguntei abrasando meu companheiro pela cintura e dando um beijo em seu pescoço.

- É tão lindo vê-los assim.- D. Maria parecia não se importar de trocarmos caricias em publico. Era aparentava uma sra de uns 56 anos, tem o cabelo curto preto, olhos castanhos, e um sorriso lindo. O Sr Marcos tem uma aparência rude demonstrando ter pouco mais de 60 anos, olhos verdes com calos grisalhos, barba feita. Ambos com trajes sociais. Fomos ver o que havia em cartaz. Escolhemos um de ação compramos pipoca e refrigerantes. Entramos na sala cada casal de um lado de modo que D. Maria ficou ao lado do filho e eu e Sr. Marcos ao lado de nossas companhias. Não prestei atenção no filme por vários motivos um deles Fred não parava de fazer comentários assim como seu pai, outro motivo estava pensando naquela cena com Tony. Por que ainda penso tanto nele? Após o filme meu namorado de mentalidade infantil nos convenceu a irmos nos brinquedos e mesmo insistindo em não ir ele me convenceu dizendo que não passávamos muito tempo juntos e queria aproveitar. Pensei em dar uma ideia melhor tipo irmos para casa dele assistirmos outro filme e quando seus pais fossem dormir começaríamos nossa diversão particular, mais achei melhor não.

Após a sessão infantil fomos comer algo e eu como sempre fui de comida oriental que eu amo. Os outros escolheram um prato mais popular, não sabem o que perdem. Depois de comermos me despeço dos sogros e vou dar um passei com meu namorado.

- Olha. Não faz mais isso tá! Eu não gosto de surpresas e não quero brigar com você por causa disso.- disse olhando para ele enquanto caminhávamos pela praça que tem perto do shopping. Ele apenas assentiu com a cabeça e fez cara de cachorro largado.- Não faz essa cara. Só não quero que aquilo se repita. E acabei dando uma má impressão para seus pais.

- Relaxa. Aposto que eles vão brigar comigo por não ter contado que eles estariam lá.- ele disse me dando um beijo enquanto sentávamos e eu peguei um cigarro ele logo fez cara feia mias não reclamava, as vezes eu só fumava pra deixar ele com raiva *-*.- Me dá um também deixa de ser ruim.

- Desde quando você fuma?- Fiquei surpreso por ele ter me pedido um cigarro nunca tinha feito isso, ele apenas riu.- Diz logo, desde quando você fuma?

- Só fumo cigarros de menta e essa certeira de Black que você ta na bolsa só foi tirado 3 unidades 5 no máximo. Vai me dar um ou não?

- Pega…- dei para ele apenas pra ter certeza que ele falava a verdade e não aguentei quando ele se engasgou com a fumaça.- serio que você fuma?( comecei a rir de novo) ta bom vai já chega não quero ser denunciado por fazer você fumar.

- Chato… bem que você podia me ensinar.- ele disse me devolvendo o cigarro que até apagou.

- Não. Eu já to tentando parar. Não quero um namorado que cometa os mesmos erros que eu. Isso faz mau a saúde e pode te matar, você quer que eu morra?

- Não! Também não é assim.- nos beijamos e chamei um taxy hoje ele era dormir na minha casa. Vou estar sozinho então p chamei para passar a noite comigo. No começo não tinha segundas intenções, mais logo comecei a pensar nisso depois da sessão infantil.

Chegamos em minha casa, paguei o taxista e entramos. Perguntei se ele queria algo e ele negou. Fui para a cozinha beber uma agua e ele vai atrás de mim. Perguntei de novo e ele me beija, dessa vez foi diferente. Seu beijo estava descontrolado, um beijo com urgência, quente, ofegante, estava me delirando. Como deixamos as bolsas no sofá não foi difícil ele tirar minha camisa social. Começou desabotoando um por um fiquei sem paciência e estourei os outros puxando com força enquanto ainda nos beijávamos. Tirei sua camisa e ele começou a acariciar meu membro já pulsando em minha calça. Pego em sua cintura e o coloco em cima da mesa, logo ele me laça com os braços no meu pescoço e suas pernas na minha cintura, segurei por baixo de suas coxas apertando seu corpo ao meu mais ainda e comecei a andar pela sala meio que esbarrando em alguns moveis. Nos beijamos e riamos ao mesmo tempo. Aquela situação me deixava louco, ainda na sala o coloco sobre o sofá e ele começa a retirar meu sinto jogando-o em qualquer lugar em seguida abre o botão e o zíper da calça massageando meu membro que não suportava mais tanta tortura…

Aleksia

Eu estava meio constrangida coma situação. Tony estava no telefone com seu pai e Jesper ao seu lado, ambos afastados de nós. Amanda com seu namorado conversavam com os nossos anfitriões. Julia e Joe não paravam de tentar puxar assunto comigo e resolvi faze-los decidir o que dizer.

- Será que vocês poder por favor deixar de ladainha e dizerem logo o que querem?

- Quero ficar com você.- Falaram em coro, eles se olharam com cara de surpresos.

- Acabamos de nos conhecer e já querem ficar comigo?- fingi estar surpresa, eles não sabem disfarçar então saquei logo que queriam algo. Só aproveitei que nossa conversa estava fora de foco para faze-los falar.- Eu não posso ficar com um de vocês e perder a amizade do outro acabamos de nos conhecer.

- Então o que esta pensando?- Julia já estava quase chorando, acho que com medo de eu não falar mais com ela.

- eu não quero ficar mau com minha amiga mais quero ficar com você.- disse Joe com a mesma carinha de cachorro abandonado. Eles se olharam e depois para mim. Olhei para os lados e percebi que ninguém nos observava, então dei um beijo leve em Julia e depois em Joe. Eles me olharam surpresos. E ficaram em silencio total. Então segurei a mão de ambos e falei.

- Podemos tentar um triângulo amoroso. Sempre quis ter um.- falei rindo. E me olharam com a cara mais assustada ainda.

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Comentários

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Uaaaaai...

Erick não está sendo sincero com Fred...

Aleksia é bem safadinha.. Em??

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