Simplesmente... Amor- (capitulo 1)

Um conto erótico de C. venturi
Categoria: Homossexual
Contém 1805 palavras
Data: 17/10/2014 15:27:51
Última revisão: 17/10/2014 15:32:08

e ae galera, parece que eu agradei em, obrigado pelos votos e pelos comentários, fico feliz que tenham gostado e respondendo uma perguntinha ai. o conto é verídico? fictício? vocês vão saber... depois (hahaha sou mal). e gente eu conheço 8 Lucas e esses Lucas ai moram todos perto de mim (Lucas, um nome estiloso e na moda).

galera mais uma vez muito obrigado por acompanhar, prometo postar mais uma parte nesse fim de semana, só não sei o dia. boa leitura, tenham um ótimo fim de semana, e ate mais.

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Estava com um misto de sentimentos naquele momento. Sentia felicidade por ver os meus pais,amigos e meu tio, e ódio por ver o meu primo Lucas, sim era ele o desgraçado que me fez ser o cara que sou hoje, isso vocês iram descobrir no futuro.

Julia- amigooooooo. Aquela doida veio correndo e me abraçou forte que quase a derrubei. –saudades miguxo.

Nisso vieram meus outros amigos, clara,Ander e Vitor.

Clara- saudades meu pequeno.

Ander- meu irmãozinho voltou.

Vitor- antes dele ser seu irmão ele era o meu ta Ander, sai daí.

Dizer o que desses doidos né gente. O Ander era o otimista da turma, ele tem 24 anos e cursa direito igual a mim. Clara tem 25 anos e cursa jornalismo, Vitor tem 25 anos e cursa medicina, também é o esquentadinho da turma e sempre arruma uma confusão para eu e o Ander acalmar as coisas. E sobre os estilos deles, bem, Vitor e Ander são praticamente iguais malham desde os 16 anos, se vestem quase iguais, o Ander é estilo play boy e o Vitor faz o estilo comportadinho (quem vê pensa que é), ou seja, são opostos que são iguais haha. A clara é morena com corpo normal, Julia é ruiva e gostosa. Pronto, apresentações feitas agora onde estávamos... a sim. ¬¬

-gente eu sou só um, vão com calma.

Vitor- você fica esse tempo todo fora e ainda quer calma. Beleza. Ele me soltou e foi andando.

Julia- ei Vitor, vai aonde?

Vitor- comprar sorvete ali, to com fome.

Todo mundo riu do palhaço do vitinho e eu fui abraçar meus pais e meu tio. Sim o merda do Lucas ficou sentado nas cadeiras La no canto dele, melhor assim.

-mãe, pai, que saudades. Disse isso abraçando meus velhos.

Juliana- filho, que saudades, esta mais forte, ta gato.

Antonio- filhão, não precisava ter vindo por causa da minha doença.

-que isso pai, eu vim mesmo pra ficar, estava querendo o carinho de vocês de novo, e sua doença não é nada, jaja isso tudo vai ficar no passado.

Fui abraçar o meu tio que era o meu segundo pai, ele era irmão da minha mãe e eles trabalhavam no mesmo hospital, ate por que minha mãe era pediatra e meu tio cirurgião, eu puxei ao meu pai que é juiz, adoro uma treta haha.

Guilherme- meu filhote voltou, abraça aqui o tio vai moleque.

-tiooo. Abracei ele forte e o suspendi. –esta mais leve, jaja vai sumir, para com a academia seu velhote.

Guilherme- velhote é o senhor, me respeita que eu ainda dou um caldo, garanto pegar garotas que você hahaha.

Pois é, meu tio era assim, um adolescente de 40 anos. Vocês devem estar perguntando “e o Lucas?” o traste estava sentado em uma das cadeiras do saguão olhando para mim com um pouco de vergonha. Por um momento eu parei no tempo, estudei aquele Lucas que estava ali na minha frente, era um Lucas mais forte, moreno, com cabelo raspado em volta e jogado para o lado, uma tatuagem que pegava todo o seu braço esquerdo e com umas letras em chinês que estavam em uma linha no meio da maori dele. Estava lindo tenho que admitir, mas voltando ao inferno.

Fui me aproximando dele e fiquei em pé na sua frente e ele ficou sentado olhando pra mim, procurando o que dizer, então fui mais rápido.

-oi “primo”. Essa ultima palavrinha disse seco e sarcástico, agora seria o inferno na vida dele que eu iria causar. –não vai me dar um abraço.

Lucas- oi Claudio. Ele se levantou e me abraçou, pelo menos o abraço foi da parte dele que me abraçou forte, eu simplesmente dei dois tapinhas nas costas. –estava com saudades cara.

-imagino sua saudade, ate por que a oito anos você nunca me mandou nem uma mensagem no face, a é mesmo eu não tenho você no face.

Lucas- eu lhe mandei convite.

-e eu fiz questão de recusar e lhe bloquear. Disse sorrindo para ele que ficou murcho.

“Claudio 1x0 Lucas.”

Lucas- eu sei que o que fiz Fo...

-o que você fez foi o estopim para o meu inferno na terra, o que você fez foi a ultima gota que faltava no meu copo para eu enxergar o mundo que estava vivendo e a mentira que você foi e ainda é, então priminho, vamos esquecer essa merda toda e vamos embora que eu estou cansado de olhar para sua cara.

Lucas- nossa. Vi ele ficar com os olhos marejados depois que eu disse aquilo. –estava com saudades.

-isso não é saudade não, é fome idiota, vai ali ao burguer king e come que passa.

Disse isso e dei as costas para ele, ele acha o que? Que com um pouco de cachorro caído da mudança eu vou abraçar ele e dizer que estava tudo bem? Ele não sabe o que ainda esta por vir.

Juliana- vamos indo?

-vamos sim.

Todo mundo foi se ajudando e saindo do aeroporto, foi ai que eu tive a minha segunda surpresa desagradável.

Antonio- filho você vai com o Lucas.

-O QUE?

Juliana- isso que você ouviu, o carro que eu vim com o seu pai e o 500 e ele não tem espaço para você, o seu tio esta levando seus amigos e só sobrou você e a moto de Lucas, você vai com ele e pronto.

-mas mãe.

Juliana- mas nada, vai logo antes que eu lhe de um tapa de bem vindo ao Brasil.

Só imagina a raiva que eu estava, minha mãe com o seu amor de pessoa me pregou essa peça, sim eu sei que ela Fez isso para eu me reaproximar de Lucas, desde que eu e ele “brigamos” a oito anos atrás nunca mais nos falamos. Coitada mal sabia o motivo.

Lucas- adoro quando o mundo da voltas. Disse aquele filho da mãe com o capacete na mão e me entregando. - pode subir que eu não mordo.

Ele ficou um aquele risinho de canto que por momento eu achei engraçado, mas não esbocei um sorriso.

-vai devagar com essa merda, se eu cair eu lhe mato.

Dizendo isso ele arrancou com rapidez e eu por impulso o abracei, meu medo de cair me impedia de tirar os meus braços em volta da cintura dele. Sentia o seu perfume, o calor do seu corpo vinha junto com o vento e o perfume. Puta que pariu Claudio esquece isso, de novo não.

Lucas- vamos passar em um local que você vai gostar, eu sei.

Ele disse isso e foi acelerando ainda mais. Quando eu me dei conta estávamos passando por Copacabana, aquela praia que eu adorava ir aos finais de semana com meus amigos e o Lucas, a praia que eu vivi momentos lindos da minha adolescência. E momentos de terrorFlashback----

9 anos atrás...

Estava todo mundo na praia, era um sábado a tarde e tava a bagunça dos meus amigos e meu primo na barraca, o Vitor estava com sua prancha de surf e estava ensinando o Ander que morria de medo de se afogar.

Ander- eu não vou porra.

Julia- vai peste cagao.

Lucas- vai mano, ate eu que não sou fã de surf já sei surfar.

-é Ander, só falta você aprender.

Ander- se você se acha o fodao Claudio, vai La então.

-eu vou. Me levantei e peguei a prancha correndo para o mar. –fique vendo bobão.

Comecei a nadar para longe e quando já estava me preparando para começar eu vi que seria uma onda alta e eu fui pego de surpresa quando me levantava, cai na água e a prancha bateu com força em minha cabeça, não conseguia mais me mexer, estava desorientado, só conseguia ver flashes da visão, alguém pegando, tirando da água, fazendo massagem no meu peito ate eu cuspir toda a água engoli. Quando eu conseguir recobrar os sentidos era Lucas que estava fazendo tudo aquilo desesperando, depois que viu que eu estava bem me abraçou forte começando a chorar.

Lucas- você é louco Claudio, nunca mais me de um susto desses ouviu? Por favor não faz mais isso comigo. Ele me abraçou mais forte e ficou assim por um tempo. –nunca mais por favor.

-----Fim do flashback----

Quando voltei do meu passado me peguei chorando abraçado eu Lucas, o destino estava me pregando mais esse castigo, eu não queria e não quero voltar a viver o que vivi. Tentei enxugar as lágrimas que teimavam em cair mas o capacete não permitia, então deixei que secassem sozinhas, era um dor que estava sentindo que não sabia o que era, não naquele momento.

Chegando ao apartamento dos meus pais eu desci da moto rápido jogando o capacete no chão e entrei correndo no prédio, por sorte o porteiro me conheceu e eu corri para o elevador ouvindo os gritos de Lucas me chamando. O elevador fechou a tempo dele não me alcançar e eu chegando ao andar do apartamento do meus pais entrei correndo e fui direto para o local onde antes era o meu quarto, corri para dentro dele e fechei a porta.

Sabe aquele choque de realidade que tomamos quando vemos tudo acontecer de novo como um deja vu? Foi ali no meu quarto que eu sofri as maiores dores da minha vida, e agora esta ali no mesmo quarto, olhando as mesmas coisas que nunca foram mudadas por minha mãe. Fui bombardeado por sentimentos e mais sentimentos, minha mente digeria tudo a minha volta a uma velocidade impressionante,

Lucas- Claudio, abre a porta por favor, por que você correu daquela forma? Fiz algo errado? Abre aqui primo.

Lucas ficava batendo na porta a todo o tempo, mas eu estava longe, muito longe ali na frente da parede de fotos do meu quarto, olhando para muitas fotos antigas minhas ainda com a turma e com Lucas, e uma foto, a única foto que me destruiu por completo era uma minha com Lucas no meu aniversario de 15 anos dentro do símbolo do infinito escrito “te amo mais que minha vida meu primo –Lucas”.

Estava sentado na cama, chorando muito, sentindo muito, vendo o meu passado e meu presente juntos novamente, mas o que eu ainda iria passar, não era nada comparado ao que eu passei.

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Comentários

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Hum, as coisas estão ficando claras, continua.

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Maravilhoso, gostei to anciosa pela continuação. :-)

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Legal, man. Leia o meu que é completamente ficticio! :D

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Perfeito!!! Ansiosa pela continuação meu amor bjs♥

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