PIRATAS DO CARIBE – PENÚLTIMO CAPÍTULO

Um conto erótico de KRÉU
Categoria: Heterossexual
Contém 2248 palavras
Data: 22/10/2014 16:33:29

Continuação do capítulo 14

Aos poucos, todos começaram a acordar e Pavlov foi o primeiro a acordar. Viu-se amarrado e amordaçado. Não entendeu nada do que estava acontecendo. Debateu-se em vão e vendo não conseguir se livrar de nada, resolveu esperar. Sabia que ainda estava no iate por causa do balançar da embarcação. Desesperado, achou que tinha sido capturado pelos reféns. O’Bain e sua mulher Sophie também acordaram e se viram na mesma situação. Amarrados, amordaçados e vendados. Seus filhos também e por fim James e Blafor; o marinheiro estava sem vendas e com as mãos soltas. Desamarrou os pés e soltou James e os dois correram para ver os patrões. Libertaram O’Bain e Sophie e foram libertar os meninos. Todos correram para o convés para se inteirar da situação. Blafor foi o primeiro a falar:

― Eles nos deixaram em alto mar e à deriva. Vou ver se coloco os motores em funcionamento para carregar os equipamentos de navegação e rádio.

Com tudo certo: motores funcionando, equipamentos ligados, Blafor identificou sua localização e falou com o patrão:

― Estamos prontos para navegar. Qual o nosso destino?

― Vamos voltar para casa, mas passamos em Puerto Plata para avisar a Guarda Costeira.

Foi então que Sophie entrou na conversa:

― Querido, Vamos para o camarote porque precisamos conversar. Venham meus filhos, vocês precisam participar dessa conversa.

No camarote, com a família a seu redor, Sophie falou do plano de Nicolai para salvar o filho. Depois inventou uma mentira dizendo que se eles comunicassem à Guarda Costeira ou à polícia, membros do bando que serviam de olheiros em várias cidades os assassinariam, mesmo que já estivessem em território norte americano. Pediu que a família colaborasse na promessa que fizera a Nicolai. O’Brain se exaltou, achando aquilo um absurdo, mas acabou se dobrando ante aos argumentos e apelos dos filhos, principalmente de Sarah. O’Brain então perguntou:

―Onde está o menino?

―Está na câmara frigorífica.

―Meu Deus! Ele vai morrer!

―Vai não! Fiquem tranquilos. Nicolai retirou os fusíveis da câmara frigorífica. Querido, dê instruções para Blafor seguir para Puerto Plata apenas para reabastecer o iate e depois fazemos o caminho de volta. Já vivemos muitas emoções nessas férias.

―E eu fiquei menos rico em 5 milhões de euros...

―O que são 5 milhões de euros para você querido? Isso você recupera em duas semanas, seu velho avarento!

Todos riram e O’Brain subiu para a ponte onde Blafor conduzia o iate. Passou-lhe instruções e a James e avisou:

― Em Puerto Plata, só James desembarca. Não vamos chamar a Guarda Costeira e não me perguntem por quê. Ninguém conta nada do que passamos pra ninguém, é questão de vida ou morte!

Sophie acompanhada dos filhos foram ao camarote dela, pegaram os fusíveis e a chave e foram ter com Pavlov. O jovem esperneou quando os viu, mas Sophie muito carinhosamente, acariciou os cabelos loiros do jovem e falou:

― Pavlov nós não raptamos você. Foi seu pai quem pediu que o trouxéssemos e o livrássemos daquela vida errada que estava levando. Eu prometi a ele que o levaria para minha casa e o criaria como um dos meus filhos. Depois que conseguirmos recupera seus documentos, vamos adotá-lo até você atingir a maioridade civil. Você vai estudar e se preparar para uma vida decente. Se quiser, poderá até trabalhar nos escritórios da nossa família. Seu pai deixou essa carta para você. Nela está sua certidão de nascimento. Agora podemos soltá-lo?

Sarah sorria para ele com os olhos brilhantes e Jonathan o olhava com simpatia. Sophie tirou sua mordaça e ele que já tinha lágrimas escorrendo pela sua face juvenil, começou a chorar. Sophie e Sarah o abraçaram carinhosamente e ele se sentiu uma criança desamparada. Jonathan então falou:

― Pare de chorar garoto! Vamos nos dar bem! Você será meu anjo da guarda, vamos, sorria! Vida nova!

Sophie desamarrou seus pulsos liberando suas mãos enquanto Jonathan soltava seus tornozelos. Ele estava livre. Sua vontade era correr e atirar-se ao mar, mas já passava das duas e meia da tarde, estavam em alto mar, longe, muito longe de sua ilha. Escondeu o rosto com as mãos e continuou chorando. Sophie levantando-se pegou a carta escrita em russo e entregou para ele.

― Aqui está a carta de seu pai. Agora vou ver como James está se virando para fazer alguma coisa para comermos.

Saiu seguida de Jonathan. Sarah sentou-se ao lado do jovem que a desvirginara e o abraçou.

―Pavlov... Agora poderemos ficar juntos... Já pensou nisso? Eu e você... Foi tão bom...

―Não! Não tinha pensado.

―Quero ficar com você e lá em casa o mundo será só nosso...

―Você me deixa um pouco sozinho? Quero ler a carta de meu pai...

―Claro! Depois você vai pro convés? Vou esperar você lá.

―Está bem!

Sophie encontrou James esbravejando.

― Pussy! There is nothing here besides eggs... (Buceta! Não há nada aqui além de ovos...)

― JAMES! What vocabulary is this? (JAMES! Que vocabulário é esse?)

― Forgiveness lady! (Perdão Senhora!)

― What happened to you so changed as well? (O que aconteceu para você está tão alterado assim?)

― Those bastards only left eggs and coffee. They took everything! (Aqueles desgraçados só deixaram ovos e café. Levaram tudo!)

― Cool it! Calm down! Make scrambled eggs and coffee. We are going to Puerto Pablo. There you will land and restores the pantry. Rest assured, we will not die of hunger over there! (Acalme-se! Faça ovos mexidos e café. Estamos indo para Puerto Plata. Lá você vai à terra e repõe a despensa. Fique tranquilo, não morreremos de fome até lá!)

― Sorry! (Desculpe!)

― Oh! Almost forgot... Put seven services on the table. (Ah! Quase esqueci... Coloque sete serviços na mesa.)

― Seven ma’ma? (Sete madame?)

― Yes, seven. We have a guest. ( Sim, sete. Temos um convidado.)

― ???

Sophie foi juntar-se ao marido e aos filhos, feliz com os acontecimentos. Achava Pavlov bonito e grande para a idade. O defeito na perna não o tornava incapaz. “Logo, logo, vai ser igual ao pai... Hum... Sophie... Sophie... Você não está pensando bobagem, está?” Pensava ela enquanto ia subindo as escadas para o convés. Quando avistaram Puerto Plata ainda estava claro, apesar de já se aproximar o fim do dia, mas resolveram aportar. Era mais seguro e James não teria dificuldade em mandar entregar as compras diretamente no iate. Sophie falou para o marido:

― Querido, estou precisando de um banho de civilização. Não quero dormir no iate. Vou para um hotel cinco estrelas. Quero tudo a que tenho direito. Sauna, massagem, salão e depois um jantar a altura de uma dama. Você vem comigo?

―Eu não! Vá você. Vou ficar tentando consertar esse rombo na minha conta bancária. Vou aproveitar que na Ásia as bolsas vão abrir daqui a pouco.

―Está bem! Então vou sozinha.

Depois que Blafor aportou o iate, Sophie desceu seguida por James e separou-se dele quando o mordomo foi para o mercado. Ela foi direto em busca do seu taxista, o seu “Magic Johnson”. Encontrou Pablo Rodriguez no mesmo lugar. Abriu a porta do táxi e mesmo antes de cumprimentá-lo, ordenou:

― International Golf Club!

― Buenas tarde señora! (boa tarde Senhora!)

― Se você tem família, avise que não vai pra casa hoje. Vamos passar a noite no hotel!

― Sólo un santiamén! (Um instantinho só!)

Pablo pegou o celular, discou e depois falou co a pessoa no outro lado da linha:

― Sí querida. Yo soy. No esperes hoy... Es... Voy a hacer un viaje con algunos clientes... Lo sé... No! Mañana me voy a casa para el almuerzo. Besos, mi amor. (Sim querida. Sou eu. Não me espere hoje... É... Vou fazer uma viagem com uns clientes... Sei... Não! Amanhã vou almoçar em casa. Beijos, meu amor.)

Desligando o celular, virou-se para trás e pediu desculpas. Deu partida no carro e seguiram para o hotel. James fez umas compras rápidas, só para o jantar e deixou uma lista enorme com o gerente do mercado. Queria as compras entregues pela manhã, bem cedo. De volta ao iate, foi correndo preparar um “rôti de boeuf e um carré d'agneau”, acompanhado de um “Chateau Margaux” para Mr O’Brain e seus filhos. Enquanto preparava, aborrecido pensava: “Ainda tenho que servir aquele piratazinho... Onde já se viu? Bah! Americanos...” Blafor já reabastecia os tanques do iate e também o reservatório de água potável.

Pavlov, depois de um tempo, se recompôs e foi conversar com O’Brain que sentado no convés de proa mexia em seu notebook. Com um inglês fluente, falou:

― Com licença Senhor O’Brain...

― Fale rapaz!

― Não sei ainda se o senhor concordou com tudo isso, mas queria saber que seja qual for a sua decisão, eu acatarei. Sinto muito pelo que o senhor e sua família passaram, mas eu não podia fazer nada. Acho até que meu pai não maltratou vocês...

― Meu rapaz... Pavlov, não é? Fique tranquilo. Minha mulher já decidiu. O que ela decide está decidido. Você será bem vindo em minha casa, mas sabe que até seus documentos estarem legalizados, você não poderá sair à rua, não sabe?

― Sei sim senhor.

― Então fique tranquilo. Minha mulher me contou que um tal de Julián queria estuprá-la e seu pai a defendeu. Somos gratos por isso. Agora vá se juntar aos meus filhos. Estou trabalhando.

Pavlov ia descer para o convés inferior quando se encontrou com Jonathan.

―Ei Pavlov! Venha comigo. Vamos ver umas roupas para você. Tenho muitas e acho que as minhas servem em você.

― Não precisa...

― Claro que precisa. Você só tem esse calção e essa camiseta. Vamos ser “brothers”, cara! O que é meu é seu também! E olha! Tenho coisas demais.

Os dois foram para o camarote de Jonathan. Chegando lá, o jovem judeu começou a tirar roupas do armário e a jogar sobre a cama.

― Vai cara! Tira o calção e comece a experimentar. Pegue seis cuecas para você e depois escolha umas bermudas e camisas. Fique à vontade. Já disse, tenho muita roupa.

Pavlov tirou o calção e Jonathan se impressionou com o tamanho e a grossura do pau do seu novo “irmão”.

― Cara! Eu pensei que era bem dotado, mas você! Pelo amor de Deus!

― Deixa disso Jonathan! Não vai me dizer que você é gay...

― Sem essa cara! Sou macho! Gosto é de garotas... Homens? Nem pensar!

― Ainda bem. Detestaria ter um “irmão” gay.

Os dois riram enquanto Pavlov provava umas roupas e separava algumas peças para ele. Um pouco depois Sarah bateu na porta e entrou. Pegou Pavlov de cueca.

― Oh! Desculpe!

Jonathan riu e falou:

― Entre maninha. Não precisa se preocupar. Pavlov agora é nosso irmão... É como se fosse eu, podemos ficar à vontade sem constrangimento... Só não se assuste o cara é um cavalo!

Sarah muito safadinha, respondeu (como se não soubesse o tamanho da bitola):

―Meeeesmo? Deixa eu ver Pavlov?

Pavlov vestiu uma bermuda rapidamente enquanto os irmãos judeus riam do rapaz. Depois, quando já vestido, Pavlov perguntou:

―Ficou bom?

Sarah se antecipou ao irmão respondendo:

―Ficou ótimo... Só um pouco apertada aí na frente. Todo mundo vai ver esse “negócio” grandão espremido aí, não é Jonathan?

―Eu falei... O cara é um cavalo!

Os três riram e foram para o convés. No caminho passaram pela cozinha e Jonathan falou com James:

―E aí Senhor James? O que está preparando para o jantar? Estamos famintos.

―Senhor Jonathan O’Brain, estou preparando um “rôti de boeuf e um carré d'agneau” que servirei acompanhado de um “Chateau Margaux” para o Senhor O’Brain. Para vocês beberem, um suco de toranja. Agora, por favor, deixem-me terminar o jantar.

Todos estavam felizes e aliviados depois do que passaram e nesse clima de alegria que foram se juntar ao O’Brain para jantar.

― Pai! Estamos comemorando nossa liberdade e nossas vidas. Podemos tomar do vinho com o senhor?

― Podem, mas não bebam muito... Podem passar mal depois. James traga outra garrafa do Chateau para nós. Hoje os meninos vão beber comigo. Ah! Chame o Blafor também e venham jantar conosco, coloque mais dois serviços.

―Senhor... Somos empregados... Não é correto...

―Se sou seu patrão e estou lhe dando uma ordem, cumpra-a e traga uma não, traga mais duas garrafas de vinho. Vamos celebrar a vida!

Lá no International Golf Club, Sophie se esgotava na tora de seu “Magic Johnson” enquanto sua família fazia a festa no iate. Naturalmente o jantar que já estava delicioso, ficou ainda melhor quando regado a muito vinho. O’Brain logo ficou meio grogue e teve que ser levado por James para o seu camarote. Os meninos também ficaram muito “alegrinhos” e desceram para o camarote de Jonathan onde começaram a fazer uma verdadeira algazarra. Jonathan sintonizou uma estação dos EUA e o som do heavy metal rock no último volume transformou o camarote numa verdadeira boate, principalmente quando Sarah apagou as luzes e eles começaram a dançar. Sarah voltou ao convés e pegou uma garrafa de vinho que estava ainda quase cheia e levou para o camarote. Blafor ajudava James na lavagem e arrumação das louças, passando a mão constantemente na bunda de James que soltava gritinhos histéricos e dizia:

― Calm my nigga! Very soon you will Very soon you will sail with this big cock in my ass. (Calma meu negão! Logo, logo você vai navegar com esse pauzão na minha bunda.)

No camarote de Jonathan a coisa pegava fogo. Jonathan, já completamente embriagado, e Pavlov tinham tirado a roupa ficando só de cueca e Sarah só de calcinha e sutiã. Será que isso vai acabar bem?

Continua...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Kréu a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários