Encantada pelo chefe do morro - pedindo ajuda

Um conto erótico de jornalista77
Categoria: Heterossexual
Contém 1124 palavras
Data: 02/10/2014 22:52:54

Estela abraçou forte Luis, apavorada com os tiros na rua, mas também fruto de um impulso que ela não conseguiu controlar. Impulso que ela sentiu desde a primeira vez que o viu, mas agora teve o álibi perfeito. Luis a abraçou também, tentando acalmá-la. Disse que não tivesse medo, que estava segura ali com ele. A proximidade dos dois o fez sentir o corpo quente de Estela contra o seu, o perfume dos seus cabelos. Tentou se desvencilhar do abraço para ir ver o que acontecia, mas ela não deixou, disse que estava com medo. Na verdade, ela estava adorando aquele aconchego, o carinho que ele fazia nos seus cabelos, e começava a sentir um volume na calça dele. Aliado ao seu cheiro gostoso e seu peito forte e largo, ela não queria sair dali por nada no mundo. Mas, Luis a forçou a se separar. Segurou seus braços e disse que precisava ir ver o que estava acontecendo. Disse que esperasse por ele ali dentro e saiu. Fernanda estava reunindo as crianças nos seus quartos e tentou tranquilizar Estela. - Isso acontece às vezes, não se preocupe. Aqui dentro, estamos seguras. O medo de Estela não era pela sua segurança, mas sim pela sua sanidade. Ela estava sendo constantemente bombardeada por sentimentos confusos de tesão absurdo e culpa.

Luis voltou e disse que estava tudo bem. Tinha sido apenas um adolescente de uma outra comunidade, que tinha dado uns tiros pro alto para causar distúrbio, mas seus homens já haviam contornado a situação e ele não iria mais voltar. No entanto, seria mais prudente as mulheres ficarem na creche e que Estela deveria dormir lá aquela noite. Ela não gostou muito da ideia e disse que não podia, preferia ir pra casa. Luis falou, então, que fosse logo, pois se houvesse mais problemas, não seria de imediato. Ela concordou e pegou suas coisas pra ir embora. Na calçada, viu uma Hilux parar ao seu lado e Luis na direção. Mandou que ela entrasse, que ele lhe daria uma carona. Estela tentou argumentar que não era necessário. A ideia de ficar sozinha no carro com ele a assustava, pensou.

- Não precisa, obrigada, vou de ônibus mesmo.

- Precisa sim, é mais seguro vir comigo. Entre - o tom firme de voz não dava margem para recusas e Estela entrou no carro.

- Muito bem. Se acontecesse algo com você eu jamais me perdoaria - disse Luis. Estela deu um sorriso tímido, mas não disse nada. Os dois ficaram em silêncio até ela perceber que ele tomava um rumo diferente do ônibus. Aquilo a assustou:

- Por que você está indo por aqui? O ônibus vai pelo outro lado.

- Eu sei, mas esse caminho é mais seguro. Um pouco mais longe, mas não passaremos pela comunidade vizinha, de onde saiu o garoto que disparou os tiros. Não vou colocar você em risco. O Julio jamais me perdoaria se eu não protegesse a amiguinha dele. Além disso, vejo que você ainda está assustada, então com um caminho mais longo, eu tenho mais tempo para tranquilizar você -. Luis falou tudo isso com uma voz calma e pausada, dando tempo para Estela absorver cada palavra. Ao final, na parte em que dizia ter mais tempo para tranquilizá-la, segurou sua mão e a apertou, sentindo-a trêmula. Foi dirigindo bem lentamente, sem soltar sua mão, fazendo pequenas carícias com o polegar. O coração de Estela batia forte e, timidamente, passou a retribuir os carinhos. Quando sentiu a resposta dela, Luis soltou sua mão e pediu seu endereço, frustrando Estela. Irritada pela atitude dele, respondeu que iria para a casa do seu noivo, pois ali sim se sentiria segura. Impassivo, Luis tomou o rumo indicado e não se falaram mais. Chegaram no condomínio de David e, antes que ela deixasse o carro, Luis segurou seu braço e lhe dei um cartão.

- Fique com meu celular. Eu vou resolver umas coisas por aqui, se você mudar de ideia e quiser ir a outro lugar, é só me telefonar que venho lhe buscar -. Segurou sua mão novamente e deu um beijo carinhoso na palma. Estela entrou na casa de David atarantada, nervosa. Pegou o celular e ligou para o noivo, dizendo que estava em sua casa e pedindo que fosse pra lá. Ele estranhou a novidade e disse que estava trabalhando, não podia sair. Estela implorou e ele acabou concordando, mas disse que iria demorar um pouco. Estela se deitou no sofá da sala e tentou se acalmar. O problema é que ela sentia o cheiro de Luis em seu corpo e sua roupa e isso a fazia queimar de tesão por dentro. O cheiro era mais forte na blusa e na mão que ele segurara e beijara no carro. Ela começou a se masturbar de leve e, pouco depois, David chega. Ao ver o noivo, ela corre e se abraça com ele, beijando-o várias vezes. David estranha aquele comportamento e a afasta, perguntando o que houve. Ela diz que estava com saudade e volta a atacá-lo. Queria sentir seu cheiro e comparar, mas ele perdia longe, era cheiro de sabonete e perfume francês, não de suor, de homem de verdade. Começou a tirar sua roupa e David, ainda sem entender, a segurou pelos braços e mandou que parasse.

- O que está acontecendo com você, Estela? Está louca? Você nunca agiu assim.

- Não aconteceu nada, só estou com saudade de você, não posso? Vamos pro quarto, quero transar.

- Estela, não estou reconhecendo você. Primeiro, você aparece aqui sem avisar, me telefona no escritório, implorando para eu vir aqui e agora isso?

- Isso o quê? O que há de errado em uma noiva sentir tesão pelo noivo, querer transar com ele?

- Nada, mas não assim. Vamos tomar banho, você tá toda suada, jantamos, conversamos e depois vamos pra cama, ok?

- Pelo amor de Deus, David, quando tudo isso acabar, eu não quero mais. Tô com tesão agora, suada, suja, vamos transar bem gostoso e depois tomamos banho juntinhos. Vamos, amor...

- Você está cansada de saber que eu não gosto de transar suado. Primeiro, tomamos banho, você se acalma e depois nós transamos -. Não adiantou Estela insistir. Foram tomar banho, trocaram alguns beijos no máximo, jantaram e só depois foram pra cama. Transaram como sempre, morno, sem sal. O cheiro de David, que ela sempre gostara, naquela noite lhe dera asco. Ela buscava algum traço de masculinidade nele, mas não encontrava. Nem mesmo da camisinha ele abria mão, apesar de ela tomar remédios e não haver chance de gravidez. Ela queria sentir o pau dele dentro dela, sentir sua gala sendo despejada na sua boceta, se sentir melada pelo seu homem, mas a camisinha não permitia. Assim, dormiram, ele satisfeito, ela revoltada por não ter apagado seu fogo.

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Comentários

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nossa estou adorandoo os seus contos,são super exitantes e vc escreve super bem!!! pf,ñ demore pra postar a continuação ñ...a pessoa aq esta viciada!!! kkk

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Quando a química rola não tem jeito. Tesão é assim mesmo.

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