Futebol, calor e satisfação! - Parte 01

Um conto erótico de Carioquinha
Categoria: Homossexual
Contém 999 palavras
Data: 19/10/2014 23:49:54

"Triiiiiiin"

O telefone toca. Sim, era ele. Meu pai havia ligado após muito tempo de sua partida ao Rio de Janeiro. Minha mãe ainda ressentida mostrou-se muito feliz ao ouvir a voz do homem de sua vida. Após alguns minutos, vira-se à mim com lágrimas escorrendo pelos olhos e diz:

- Filho, esteja pronto! Viajaremos em uma semana ao encontro de seu pai!

Eu, nessa época com quatorze anos, nunca entendi muito bem o motivo pelo qual meu pai partiu, mas gostei ideia de revê-lo, afinal, não poderia perder a oportunidade de ser parabenizado por mais alguém pelo meu boletim impecável.

O grande dia chegou. Malas prontas, mamãe eufórica e eu sem demonstrar quaisquer reações ou emoções. Fazia o tipo de pré-aborrescente estranho, que apesar de ser o líder do grupinho havia cultivado várias inimizades.

As pessoas sempre me consideraram bonito. Como já citei, sou branco, olhos e cabelos escuros, estatura mediana e magro. Apesar das pessoas gostarem de estar comigo, nunca dava muita bola.

Quando finalmente chegamos ao nosso destino, lá estava ele... Meu pai gordo como nunca, baixinho, utilizando um terno que o deixava parecendo um pinguim. Minha mãe não resistiu e correu ao seu encontro. Beijaram-se. Enquanto isso, eu jogava meu PSP como se aquilo fosse parte de minha missão terrestre. Me empenhava muito! Papai aproximou-se e disse:

- E então filhão, sentiu saudades do velho?

Sorri e, com um pouco de vergonha, disse que sim. Então o abracei.

Demos as mãos e fomos em direção ao carro dele, que fez questão de nos apresentar a cidade.Me encantei com as praias, quanta gente! Nesta época, apesar de já obter prazer sozinho, ainda era muito inocente para reparar como os homens daquele lugar eram gostosos.

Aproveitamos bem aquele dia! Chupamos muitos picolés e chegara a hora de conhecer a casa onde eu e mamãe nos alojaríamos. Papai morava em um bairro 100% residencial, onde a vizinhança era daquelas que levavam bolo aos novatos e demonstravam-se receptivas. No dia seguinte, cansada e desgastada da viagem, minha mãe decidiu ir à um salão para cuidar da aparência. Como era linda. Uma loira de 35 anos de dar inveja a muita gente! Dessa forma, liberou-me para brincar na rua enquanto se ajeitava. Não me animei muito, mas era o que restava.

Chegando próximo ao asfalto, vi um grupo de rapazes jogando dominó perto da esquina, ao que me aproximei e exclamei:

- Oi, será que eu posso brincar com vocês?

De início riram bastante e caçoaram de meu sotaque paulista. O que eles estavam dizendo? Será que conseguiam ouvir a própria voz? Até que um dos rapazes disse:

- Sente-se aqui chegado, vamos ser seus trutas só porque é filho do tio Panzé.

Me surpreendi com aquilo, principalmente por ser filho do "Tio Panzé". Acho que essa era a forma como chamavam meu pai naquelas bandas.

Após um longo tempo e muitas rodadas de jogo, começou a entardecer, quando ouvi um barulho de carro passando e me chamando pelo nome. Era o meu pai. Tinha ido buscar minha mãe. Meu Deus como estava linda! Meus amigos me informaram da partida de futebol que ocorreria no dia seguinte em um lugar chamado "Gávia" e disse que verificaria a possibilidade de acompanhá-los. Meu pai nos ouviu conversando e, ainda dentro do carro, disse que se eu quisesse ele poderia me levar,bem como meus amiguinhos também. Naquele momento entendi porque aqueles jovens simpatizavam tanto com papai.

Ao amanhecer, como prometido, lá estava eu com toda a galera no carro de meu pai, em direção ao jogo que pensei que seria sensacional para nós pela forma como estavam uniformizados. Ao chegar, a quadra já estava tomada por uma outra turma. Sentamo-nos na arquibancada e eu esperava, pensando quando seria nossa vez de jogar. Sem aguentar mais, perguntei ao Tablito quando seria nossa vez, ele gargalhou e disse que só íamos para assistir mesmo. Aquilo foi frustrante. Antes eu tivesse ficado em casa assistindo Video Show com a minha mãe. Após algum tempo, olhei em volta para ver se avistava meu pai e o vi, com uma lata de Skol na mão, conversando com um rapaz que parecia ter a idade dele. Fim de jogo, foi aquele momento épico e teoricamente nojento das peladas de vila, onde todos os jogadores tiram suas camisas e alguns até as chuteiras e carregam nas mãos até os vestiários. Comecei a olhar melhor aqueles homens, que já deviam ter seus 20 ou 21 anos. Reparei como eram bem desenhados e percebi que aquilo estava me excitando. Será que esse era o motivo pelo qual meus amigos gostavam de frequentar aquele lugar? Não sei, mas certamente passei a frequentar os todos os jogos, sempre ansioso pelo término do jogo. Algumas semanas voaram e as férias de meu pai acabaram. Droga! E agora? Quem me levaria aos jogos?

Já estava ligeiramente conformado com a situação, quando ouço um barulho:

- Denis!!!

Eu de pronto fui verificar o que era e vi aquela pessoa na minha frente, montado em uma moto e sem capacete. Simplesmente perfeito! Moreno bronzeado, magro, um pouco alto e cabelos arrepiados. Fiquei admirando-o por alguns segundos, quando fui repreendido:

- Vai ficar aí parado muleque? Anda sobe aqui! Teu pai pediu para que eu te levasse ao jogo!

Entrei em casa afim de obter permissão de minha mãe e ela, que já sabia de tudo, logicamente autorizou e disse para que eu tomasse cuidado.

Então eu fui alegremeante, subi na moto e partimos.

Durante o percurso, descobri que chamava-se Wesley, tinha dezenove anos e jogava no time "Os Conquistadores", nome este que, de início achei horrívelOlá pessoal, como disse em meu conto anterior, sou novo por aqui e espero que tenham gostado! Essa história é verídica, só estou encrementando ela com mais detalhes para obter aprovação de vocês! Dividirei em três ou quatro partes e já adianto que será bem picante. Contarei como perdi minha virgindade.Se não gostaram ou acham que preciso melhorar, por favor, sintam-se à vontade para comentar!

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