Aconteceu.

Um conto erótico de Olavo
Categoria: Homossexual
Contém 1173 palavras
Data: 12/09/2014 11:24:20
Última revisão: 12/09/2014 11:34:24

Era um dia frio e estava nublado. Eu ia em direção à casa de Natan, correndo pela rua como todas ‘segundas’, ‘terças’, ‘quartas’, ‘quintas’ e ‘sextas’. Mas ontem, domingo, aconteceu algo muito estranho. Natan deu em cima de mim. Detalhe: ele estava caindo de bêbado. Mesmo assim, estranhei. Eu o conheci nos tempos de colégio, desde lá sempre me disse ser hétero.

Agora ele tem 28 anos, eu 26. E por causa dele rompi com nada mais, nada menos que onze namorados. Todos eles me disseram para eu tomar no cu e ficar com o meu amantezinho de merda. Eu comia sorvete escondido e chorava muito, no inicio, mas depois me acostumei.

Nunca falei “sou gay.”, porém com o tempo ele descobriu meus namorados e me perguntou. Eu acho que minha sexualidade estava mais do que explicada para ele. Eu só disse um simples sim. Ora, eu sou natural, assim como o fato de eu ser gay. Aquele fodido, agora, me confundiu! Eu não queria estragar nossa amizade por causa do “eu-bêbado” dele.

Hoje ele disse para eu subir ao invés de ficar no jardim do térreo. Olhei rapidamente para o painel. Mal comecei a digitar para Catita dizendo que eu estava agitado. Estava em frente à porta de Natan. Ele a abriu.

— Eita, me sentiu pelo faro? — falei olhando-o surpreso.

Ele é alto, branco e tem massa muscular. Estava sem camisa com o peitoral forte e peludo à mostra. Ele vestia só um calção de futebol. Quando ele fazia isso todos que estavam ao nosso redor enquanto fazíamos a nossa caminhada matinal suspiravam e eu me controlava para não pensar besteiras. Ele é meu amigo!

— Acho que não. — disse ele apontando para a varanda.

— Ah, que merda. Acordei quatro da manhã para nada mesmo? — falei entrando. Eu tava tenso e sentindo calafrios.

— Pô, cara, a gente não é amigo? Bora conversar! — Ele olhou para a TV e disse. — Estes são tudo um bando de carrapatos.

Ele tinha forte opinião. Se eu não parasse de responder as besteiras da Catita ele ia ficar puto. O telejornal falava sobre a morte do presidenciável.

— Também acho... — eu disse. — É só mais uma pessoa.

— Exatamente! Tás vendo o porquê de eu gostar de conversar contigo. Tu me entendes. — disse ele saindo da pose desajeitada no sofá. E se apoiando nos joelhos dele.

Recebi uma foto de um cara que eu tinha conhecido numa boate. Ele tirou foto do cacete dele e me enviou. Como assim?

— Olha só isso... — Eu me senti envergonhado.

— Tu ainda continuas na putaria, né, porra? — falou ele mexendo no celular dele.

— A putaria que vem atrás de mim! — falei rindo. — Droga, descarregou! Tu me emprestas o teu carregador? — Quando eu falei isso e olhei para ele. O cacete preto, em vigor, dele tava para fora do calção preto, eu me engasguei com a saliva.

— O quê foi? — disse ele abaixando e colocando o celular na mesinha de centro. Tentei desviar meu olhar para tudo: cortina, almofada, tapetes, mesas. Tudo! Eu já tava tremendo.

—Nada. Por que a gente não vai caminha caminhar mesmo? — Falei no automático... Olhei para TV. Estava muito agitado.

— Pega logo nele. Bora nos esquentar. — falou ele vindo até mim. — Eu sei que tu queres isso há tempos.

Ele veio até mim e começou a beijar a minha boca voraz e enlouquecidamente, ele agarrou a minha mão e colocou em torno daquele cacete quente e fibroso. Parei de beijá-lo, mas não resisti. Ele conseguiu, me levou ao quarto tirou minha camisa e eu a meu calção. A chuva do lado de fora caia na mesma voracidade em que nos embolávamos na cama.

Eu me ajoelhei ao lado dele, comecei a chupar as bolas grandes dele e segurei o cacete teso. Ele não precisava da minha ajuda para ficar em pé, mas eu queria segurá-lo.

— Sobe aqui. — disse ele. Eu aproveitei e me livrei do calção. Já empinava e descia meu traseiro enquanto o chupava.

Lambi a cabeça liberando e misturando toda a minha saliva com o pré-gozo dele. Engolia e degustava o cacete dele sentindo cada microvaso com minha língua. Ele tinha, inexplicavelmente, o gosto de café. Puxei devagar as bolas para baixo e manipulando-as, o cacete dele reagiu derramando gala que se espalhou para fora da minha boca.

Ele virou meu rabo e mergulhou nele e o lambeu apertando-o. Ele me virou para cima lambendo meu períneo enquanto enfiava ritmadamente o indicador e o médio. O terceiro entrou fácil, eu tava bem excitado. Nós viramos para a posição 69. Minhas costas se arqueavam com cada respiração ofegante que percorria meu traseiro. O pau dele não esmorecia e eu adorei. A barriga dele se estufava bastante com sua respiração pesada fazendo seus pelos se arrastavam pelo meu peito me fazendo excitar mais.

Tateei a camisinha e coloquei-a dando as últimas chupadas. Logo ele parou em cima de mim me colocando de frango assado.

— Nunca vais te esquecer dessa trepada! — disse ele brincando com as minhas dobras.

Puxei-o e o beijei. Ele tinha me provocado, agora, ele iria aguentar. E, não, ele não ia controlar essa trepada. Eu me pus em cima dele e ele entrou. Comecei devagar e ele apalpava minha pele me beijando. Apoiei minhas mãos em cima do peito dele e acelerei. Ele se sentou encostando-se ao espelho da cama. Ele queria beijar meu pescoço.

— Eu sempre quis te comer seu puto.

— Eu sempre quis te dar seu vadio do caralho.

Eu arrepiava todo seu cabelo. Ele impulsionava o pau dentro de mim me fazendo gritar, antes de gozar, me vinguei apertei o pau dele que inchou e jorrou. Foram nossos últimos esforços de provocação. Ele queria mais e eu também.

Ele me colocou de quatro e agarrou a gravata de uma roupa separada, atou no meu pescoço.

— ISSO REBOLA ASSIM NO CARALHO DO PAIZÃO AQUI, VADIA! — disse ele me puxando para mais perto do peito peludo dele.

Eu contraia e descontraia loucamente. Eu respondia que o “paizão” era dono do único pau que podia me satisfazer. Logo, ele desenrolava a gravata da mão dele me deixando de novo de quatro. Eu arrebitava e depois baixava o meu traseiro dando contínuas “mordidinhas” no pau dele.

— AH, DELICINHA, ISSO, ISSO! BRINCA COM O ‘PAPY’, BRINCA. — falou ele beijando minha nuca, meu ponto fraco. Ele me fez arquear para trás e ele farejou o cheiro que estava no meu cabelo. — AH, ESSE MORANGO É O MELHOR DENTRE MUITOS OUTROS... VOU RECHEAR COM LEITINHO, POSSO?

Assinalei, entre gemidos que sim e ele esporou ainda mais na camisinha. E deu outras três últimas estocadas soltando de vez a gravata. Quando ele tava se levantando — eu estava de bruços — mordeu a banda direita do meu traseiro, na tatuagem de mini-pimentinha vermelha, no meu ponto fraco.

— Uau. — Acariciou minhas costas. — És um sucesso, Olavo. Acredita em mim. — disse extasiado. Virou o celular para si e correu ao banheiro já passava das sete.

No bloco de notas do celular dele, escrevi: Desta vez foste tu que começaste o “frenesi”, mas da próxima serei eu...

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Eu tenho um amigo assim. bom para quem tem...

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