À sombra da lua - P.2

Um conto erótico de Konan_B
Categoria: Homossexual
Contém 1660 palavras
Data: 07/09/2014 02:10:15

U.u mais um capítulo galera, espero que gostem e boa leitura.

Capítulo 2: Pesadelos tortuosos.

Lá estava eu, paralisado no banco do carro e ele me olhava fixamente, com seus olhos negros e profundos.

No entanto, sua expressão me mostrava que minha presença ali era indesejada. Até senti um certo desconforto com aquilo, ele parecia um animal pronto para dar o bote, e quando eu passasse por aquela porta, estaria encurralado, preso em sua toca e sem ter para onde fugir.

Ao sair do carro minha tia veio me dar boas vindas e me acompanhou até o garoto que nos fitava à frente da porta. Ele era bem mais alto que eu, óbvio, pois ele era dois anos mais velho. Era de ipnotizar olhar para aqueles músculos sobressaltados na camisa preta que ele usava. Seus cabelos bagunçados caíam suavemente sobre a testa, e a barba por fazer o deixava ainda mais charmoso. A boca era como a de um anjo, e me atraía como um imã.

- Filho, esse é seu primo, Glean.

- Oi.- Disse estendendo a mão. Ele me olhou indiferente e então desviou o olhar para o nada, me ignorando totalmente.

Abaixei a mão e tentei disfarçar colocando-a no bolso.

- Daniel, isso é jeito de tratar seu primo?!- Ele a olhou e em seguida para mim. Um sorriso irônico surgiu em seus lábios impecáveis e ele deu uma leve abaixada.

- Tô nem aí!- Ele se virou e adentrou a casa.

Minha vontade era de cavar um buraco ali mesmo e me enterrar. Eu não sabia o porquê dele me tratar daquela maneira, o que eu fiz para ele?

- Ah, desculpe a falta de educação do Daniel, ultimamente ele tem andado estranho, más vai passar, eu garanto.- A bela mulher segurava em meu ombro esquerdo já me guiando para dentro.

- Tudo bem...- Foi a única coisa que pude dizer naquele momento. Havia uma coisa estranha naquele lugar, a atmosféra parecia carregada, eu definitivamente não me sentia à vontade de estar ali. Também, com uma recepção calorosa dessas...

Durante todo o resto do dia fiquei em meu novo quarto arrumando as poucas coisas que havia trago. A casa assim como por fora, era igualmente linda por dentro. Eu e Caroline conversamos bastante sobre várias coisas, como: onde eu iria estudar, como seria minha vida dali em diante, como meu relacionamento com o lindo/insuportável do Daniel poderia afetar o clima da casa caso não nos entendessemos, e etc...

Ela pediu que eu tivesse paciência com ele; pois, à menos de um mês o melhor amigo havia falecido de uma forma bastante drástica- forma essa que ela não quis me contar- e que a ida de nossa avó também contribuiu bastante com o aumento do temperamento forte que ele possuía.

Passava-se da meia noite, e pela janela do quarto pude ver Daniel chegando de carro, más uma coisa me chamou a atenção: ele não entrou. Ficou lá, no lado do carro, parado por vários minutos e então, dirigiu-se a uma pequena floresta de pinheiros que localizava-se no lado direito da casa. Vários minutos se passaram desde que ele havia desaparecido na escuridão e eu continuava ali, esperando ansioso pelo seu retorno, queria saber o que alguém faria aquela hora dentro da floresta. Foi então que ouvi, alto e claro. Era o grito de um rapaz, de um rapaz que acabara de adentrar aquele lugar úmido e obscuro... Era Daniel. Ele gritava desesperadamente, e quanto mais ele gritava mais meu coração apertava. Não sabia se podia fazer algo, más tinha que tentar. Foi então que desci correndo as escadas e com uma velocidade alucinante me joguei para dentro da densa floresta, à procura daquele que me chamava aos berros. Tinha medo do que poderia acontecer, tinha medo de como o encontraria, e o pior... Tinha medo do que lá, encontraria.

Apressei o passo ritmado da corrida e me embrenhava cada vez mais por entre os galhos secos dos pinheiros.

A cada grito sentia que ele se afastava mais e mais de mim. Quando meu ar faltou e as pernas não podiam mais continuar, eis que vejo algo à minha frente. Aquilo estava abaixo de uma árvore mais baixa, estava escondido nas sombras e parecia choramingar. Com uma coragem que só deus sabe de onde surgiu, me aproximei e arredei com a mão esquerda um galho que dificultava ainda mais a visão. Foi aí que o vi. Ele estava nú, sentado por entre as raízes da árvore, seus braços envolviam as pernas em um abraço apertado e filetes de sangue escorria por todo seu corpo. Ele parecia assustado, sua cabeça estava escondida entre os joelhos e apenas seus olhos eram visíveis.

Cheguei mais perto e com movimentos lentos, fui agachando. Ele não emitia nenhum movimento, a não ser pelo tremor de seu corpo. Levantei as mãos devagar e ao toca-lo no ombro, senti sua pele pegajosa e quando afastei, ela ia desgrudando e se apegava em meus dedos. Era gosmento e molhado, parecia algum tipo de gel grosso.

Então percebi que seus olhos se arregalaram subitamente e seus braços foram se movimentando devagar. Ele apontou para algo atrás de mim e em seguida um grito agudo e estridente saiu de sua garganta.

Me virei e ao olhar para traz só pude ver algo grande avançando sobre mim, foi aí então que...

Abri meus olhos assustado e senti meus músculos tremerem pelo rígido frio que fazia. Olhei em volta e percebi que estava na biblioteca.

"Foi só um pesadelo..."- Pensei aliviado, passando as mãos na cabeça.

Levantei devagar e fui em direção à janela, queria ter certeza de que aquilo só passava de um sonho ruim.

Lá fora uma densa neblina ocultava as casas e dava a aquela noite um ar mais sombrio.

Ao engolir seco, senti que precisava de um copo de água urgente, meu estômago parecia embrulhar pelo vazio que se fazia ali. Mesmo depois do jantar farto que tivemos, meu estômago parecia não ter entendido o recado e pedia por mais.

Desci as escadas e me dirigi até a cozinha. A maior parte das luzes da casa estavam apagadas, apenas o abajur da sala e um pequeno no corredor faziam claridade naquela imensa casa. Segui por entre o corredor e ao me aproximar da cozinha ouvi uma voz grave e rouca. Era uma voz sedutora e jovem. Espiei pela fresta da porta semi-aberta e vi aquele ser lindo de joelhos no chão. Ele falava com alguém e ao olhar um pouco mais para o lado, vi um cão enorme à sua frente. Ele falava com ele.

Conseguia ouvir bem baixo, más podia entender a maior parte.

- Você me entendeu?- O cão fez um som parecido com um choramingo e balançou a cauda.- É extremamente importante que não o achem, se isso acontecer... Aí já era para todos nós... Confio em você, ok?- O cachorro repetiu o som, e de repente olhou direto para mim. Com o susto encostei em uma mesa que se posicionara perto dali e fiz uma pequena estátua cair. Antes que ela chegasse ao chão, por sorte, consegui segurá-la e por no lugar. Ouvi passos rápidos ao meu encontro e a porta se abriu bruscamente. Nem tive tempo de me levantar, pois, logo fui pego pela camisa e puxado para dentro da cozinha.

- O que você ouviu?!!- Perguntou Daniel ao me jogar contra a geladeira e me emprensar na mesma. Seus olhos estavam vermelhos e seus músculos inchavam. Apesar do medo, não pude deixar de notar o corpo daquele rapaz. Era tão bem definido e perfeito, que me tirava o ar, literalmente.- Responde!!!

- Nada... Eu não ouvi nada, eu só vim pegar um copo de água, só isso...- Ele ficou me encarando por alguns segundos, e então me soltou. Como eu estava na ponta dos pés, ao me soltar ele acabou me desequilibrando e meu peso me jogou para frente, fazendo com que eu me chocasse contra seu corpo.

Ele era quente, muito quente. Sério mesmo, seu corpo parecia pegar fogo, era como se ele estivesse com uns quarenta graus de febre.

Como eu sou quase um anão, meu rosto afundou em seu peito e fomos os dois jogados contra o chão.

Meus olhos se encontraram com os dele e foi como se uma conexão houvesse se estabelecido entre nós.

Ficamos ali por um bom tempo. Seu rosto de poucos amigos, que sempre se formava quando eu estava por perto, agora se desfazia. Era como se ele estivesse gostando daquilo tanto quanto eu, e se dependesse de mim, iria muito mais adiante.

Foi então que um pensamento nórdico passou por minha mente bagunçada.

"Beije-o!"- À aquela distância não precisaria de muito esforço, já que estávamos praticamente de rostos grudados.-"Não. Ele é seu primo, isso não é certo!"- Novamente minha mente me deixava com a pulga atrás da orelha.

Foi então que decidi por um fim aquilo, e me dirigi para aquele que era o meu maior desejo desde que o vi pela manhã. Aproximei meus lábios dos dele e então o beijei.

Quando nossas bocas se tocaram, senti um arrepio subir pela espinha e foi como se uma corrente elétrica houvesse transpassado por todo meu corpo. Suas mãos se posicionaram aos lados da minha cintura e apertaram com força.

Sua língua percorria violentamente por entre a minha e sugava com vontade. Aquele era o meu primeiro beijo, e um beijo como aquele, parecia que minha experiência já era de anos e anos.

Enfiei os dedos por entre seus cabelos negros e puxei com força, aproximando ainda mais nossos rostos.

A sensação de estar sobre aquele corpo era incrível, sentia como se todos os meus ossos vibrassem.

De repente sinto um tranco e ele me joga para o lado com força, desgrudando nossos corpos e lábios.

Ele se levantou sem dizer uma só palavra e saiu pisando forte para fora da cozinha.

Continua...

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Comentários

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É pra falar do conto,não de vc rose travesti,respeita pelo menos o autor ,sem educação!

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procuro 6 caras super dotados pra realizar a minha fantazia de ser estrupada violentamente, quero gemer e chorar nas rolas grossas de vcs, curto sexo selvagem sem do.. no fim quero que todos gosem e mijem na minha cara ,,, Eu morena cabelo preto com 1.69 alt 66 kl 28 anos seios grandes e bastante bumbum,,, whats 19 994067908 ou 19 993038901,, skype ou e-mail... rose.milane@hotmail.com,,,, rose travesti

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Ah não,tomara que ele não tenha sido mordido ...

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