O desenhista cap- 6

Um conto erótico de Caio
Categoria: Homossexual
Contém 1180 palavras
Data: 02/09/2014 23:56:22
Última revisão: 07/09/2014 23:17:58

Oi gente, desculpem a demora, tive alguns problemas que me deixaram meio desmotivado, sem contar que agora tô fazendo estágio no Tribunal de Justiça na capital que "próxima" a minha cidade... Mais vamos ao conto.

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O Augusto estava segurando firme em meu braço, puxei com força me soltando, nisso o Jhonatas e o Matheus já estavam junto querendo saber o que estava acontecendo ali. Augusto não deu ouvido a ninguém continuou me olhando e me pediu que o seguisse até a saída queria falar comigo.

Em outra situação eu já teria dado um soco no cara, mais era outra... queria dar um basta naquilo. Quem ele estava pensando que era pra tocar em mim daquele jeito? olhando seriamente pra ele, fui andando pela multidão até uma área menos agitada, sabia que ele viria, sentei em um daqueles pufes ele chegou ficou em pé na minha frente me encarando.

Eu: _ Se queria minha atenção, tá tendo... agora faça jus dela e diga logo o que quer...

Augusto:_ Por que você beijou aquele cara lá fora?

Eu:_ Isso não é problema seu, mas... o beijei porque quis, porque sou dono de mim, livre pra escolher o que quero sem ter que me esconder de ninguém.

Eu o estava alfinetando, sabia disso, mais a intenção não era essa... era dizer que sou livre, portanto não devia explicações a ele, que afinal estava com alguém e estava ali me cobrando explicações.

Augusto:_ Você se comporta como uma puta, basta ter pau já cai em cim...

Não terminou a frase porque acertei um soco em seu rosto, quando fui notar o sangue escorrendo do nariz já era tarde... algumas pessoas que estavam a alguns metros de nós juntaram encima, tentando nos separar, a verdade é que ele não moveu um passo incrédulo, até eu estava com minha atitude, mais não ia deixar passar. O Jhon chegou ao meu lado querendo saber o que havia acontecido ali, o Augusto passou por ele empurrando com uma das mãos, enquanto a outra tentava cobrir o nariz, tapando o sangramento, nem sei pra que lado ele foi, provavelmente pro banheiro.

Enquanto isso tinha que encarar o olhar inquisidor do Jhon me fazendo cobranças...

Eu: _Tenho pavio curto oras, não ia deixa-lo me insultar.

Dito isso fui saindo pra rua, queria ir pra casa e somente isso, nem me despedi do pessoal lá dentro. Fui andando pela calçada, ouvi uma bozina, era o Jhon, não queria tirá-lo da festa por besteira, mais já deveria imaginar que mesmo zangado ele não me deixaria voltar sozinho, protestei então, voltaria sozinho mais ele é adepto daquele lema "veio comigo, volta comigo" sabe?

Entrei no carro calado, e ele também nada disse mais, apenas dirigia olhando pra frente sempre. Queria entender essa atitude de Jhon mais não queria mais render história pra uma noite, me sentencie a ficar calado. Entramos em ruas, saímos em ruas, atravessamos avenida noite adentro, apenas o som do motor do carro que quase não se ouvia e do vento. Chegamos. Imaginei que ele não fosse querer ficar por lá, mais me enganei, abri a porta do carro e ele me pediu pra abrir o portão, iria guardar o carro, feito isso entramos em casa. Fui tomar banho, o Jhon atacar a geladeira, no banho as imagens da festa voltou, senti um leve remorso de ter socado o rosto do Augusto enquanto minha mente de forma mecânica e conformada apenas dizia "ele mereceu." Vesti uma cueca box e uma camisa larga e fui pra cozinha. O Jhon me olhou estranho, ao perceber que eu notei baixou a cabeça e saiu dizendo que ia dormir. Não aguentava mais aquilo, perguntei o por que de estar tão frio, não o havia feito nada. Ele negou que tivesse mudado algo, que era minha impressão, que estava cansado e precisava dormir e foi indo pro seu habitual quarto de visitas, que já era dele.

Comi um pãozinho de queijo e um copo de suco e fui pro meu quarto, liguei o som baixinho e deixei a musica fluir, He Is We tocando baixinho pra não incomodar. Cerca de dez minutos depois o Jhon entrou no quarto, já tava virando hábito rs, enrolado em um cobertor, se deitou de frente pra mim, ficamos nos olhando, ele tocou no meu cabelo, me puxou em direção ao seu peito, e ficou fazendo cafuné, afagando meus cabelos. Encarava o Jhon como um irmão de alma, mais estava começando a me perguntar se ele sentia o mesmo. mais não ia mexer ali, besteira nossa achar que todo amigo hétero vai se apaixonar pelo amigo gay, quer dizer... cada caso é um caso, né assim que as coisas funcionam... pelo menos pra mim.

Jhon: _Caio, não deveria ter ficado com aquele cara na festa, não daquele jeito, tava na cara que vocês não tinham nada a ver, ele não queria nada sério...

Eu:_ E você, pra quando marcou a data do casamento?

Jhon:_ Mais que menininho desaforado! rsrsrs Eu posso ficar sem compromisso, você não.

Eu:_ Por que não?

Jhon:_ Você é diferente, todo meigo, não quero que se apaixone pelo primeiro mané que... Ops! Já foi né?

Eu: Ai, para! Não tô apaixonado, e se tiver me recuso acreditar, não por ele...

Jhon:_ Eu também...

Eu:_ Quê?

Jhon:_ Nada, bora dormir, boa noite coisa chata.

Eu:_ Boa noite, mané.

ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ

Na manhã seguinte acordamos ás dez, minha primeira surpresa do dia, uma almofada totalmente rasgada, Marvin não perdeu tempo rsrsrs se eu fosse um cachorro também não perderia kk. O Jhon tomou café e foi embora, o celular estava cheio de chamadas perdidas da mãe, tinha descarregado e pôs na recarga.

A coisa boa, foi que meu pai apareceu minutos mais tarde, com algumas sacolas de supermercado, inventamos de fazer uma lasanha e salpicão com um frango desfiado que tinha na geladeira, os meninos chegariam no horário do almoço. Foi bom, assim pude conversar com meu pai mais a vontade. Meio constrangido perguntou se eu tava namorando, disse que não. Falou que o Jhon era perfeito pra mim rs, disse pra ele que o Jhon era hétero e que naquele véspero não mexeria, meu pai riu. Falou que estava se esforçando pra me entender e não me magoar mais, me contou que tinha conhecido uma mulher, que estavam saindo, fiquei feliz, meio enciumado, mais feliz. Não demorou nada David e Vitório chegaram, já fazendo algazarra, mais dessa vez o David trouxe a namoradinha junto, um amor mesmo. Tivemos um almoço como a muito já não tínhamos, juntos e felizes.

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Ei povo, cês tão bem? Foi curto, mais ando meio sem ânimo mesmo :( não pretendo publicar uma estória longa, teremos mais uns quatro ou cinco capítulos e encerro o conto, vou tentar aumentar prometo. Sei que prometi da outra vez, mais ainda não pretendia encerrar logo, afinal essa estória tá acontecendo, mais quero dá um tempo, organizar minha vida, surgiu a oportunidade de intercâmbio, tô pensando em ir daqui uns meses, aproveitar enquanto posso. Quem sabe?!

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Comentários

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Estou gostando muito do teu relato. Talvez eu seja displiciente na lietura, mas não me lembro de ter lido de onde és. Podes dizer (se já não disse?) Um abraço carinhoso,

Plutão

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Kkkk andei sumido da cdc/ cnd sei la kkkkk mas ainda quero o final desse conto! Céu, sol sul tudo que se planta cresce e o q mais floresce é o amor! 🎵🎶 Amo porto alegre, essa cidade maravilhosa 😅😂

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Você voltou que maravilha, acho esse conto lindo!

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Adoro seu conto,cara,e acho que o Jhon esta gostando de voce.

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Seu FDM,me deixou esperando kkkk enfim,volte logo.

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