Primeira transa de verdade cai 1 1parte

Um conto erótico de eryckinho
Categoria: Homossexual
Contém 2568 palavras
Data: 02/09/2014 19:31:50

oi nomes e idadde dos personagens ficticio para preservar oas pessoa envolvidas no conto..

boa leitura

Primeira transa de verdade

Olá! Meu nome é Yuri, e vou contar para vocês a primeira "transa consciente" da minha história com o Anderson. Estudávamos juntos no colegial. Eu sou baixinho, magrinho, branquelo e gosto de música, tenho cabelo castanho escuro comprido no ombro; Anderson é alto, fortinho, tem um nariz grande e reto, boca macia, olhos verdes e cabelo castanho claro.

Chupei Anderson enquanto ele dormia no quarto de acampamento que dividimos; num ato de loucura, tirei várias fotos do ocorrido, que mais tarde Anderson viu no meu computador. Ele parou de falar comigo por um tempo; no entanto, em sua festa de aniversário, ele ficou bêbado e me comeu muito gostoso, gozando dentro de mim. Saí de lá meio de fininho, mas ele disse bêbado que conversaríamos a respeito.

A segunda-feira não chegava nunca. Eu estava me sentindo muito confuso: estava louco para ver o que ele teria a me dizer, mas temia que ele fosse contar para todo mundo que tinha comido meu cu e que eu era gay. Meu final de semana passava rápido quando eu me lembrava da foda gostosa que tivemos, tanto que precisava me masturbar para acalmar meu pau, que logo ficava duro só de lembrar. Mas, quando pensava que tudo na verdade podia simplesmente ter sido efeitos do álcool, já me pegava triste outra vez. Fato é que não conseguia me concentrar em nada: ou por pura alegria, ou por puro arrependimento, minha cabeça não me deixava em paz. Eu nem ficava on-line justamente para evitar até mesmo a possibilidade de falar com ele pela internet, mesmo achando que ele nem viria falar comigo.

Segunda-feira chegou, e apesar do calor de novembro eu fui pra aula tremendo. Vi os colegas de Anderson que estavam na festa da sexta passada, e eles não pareceram nem notar minha existência, como de costume; concluí que Anderson não tinha falado nada para eles, não pelo menos até o momento, e fiquei um pouco mais aliviado. No entanto, Anderson não chegava para a aula; bateu o sinal, e nem sombra dele. Fiquei extremamente inquieto: minha ansiedade me fazia pensar coisas absurdas, como se ele tivesse fugido da cidade, suicidado, ou mesmo mudado de escola. A agonia durou até a hora do intervalo, quando Anderson apareceu, como se nada tivesse acontecido; ele conversou com os amigos dele como normalmente, e quando me viu, cumprimentou-me do mesmo jeito de sempre.

Uma coisa, no entanto, estava diferente. O intervalo era marcado no meu coração como a hora nefasta em que Lilian, a namorada de Anderson, grudava-se ao pescoço dele e me causava uma mistura de ódio e ânsia de vômito. Desta vez, no entanto, nada de Lilian: nem a vi sair da sala na qual ela estudava, e as meninas da minha classe pareceram notar, já que comentaram a respeito da ausência da figurinha-carimbada que Lilian tinha se tornado. Lembrei-me de que ela tinha saído emputecida do quarto de Anderson, logo depois de eu ter escutado que eles estavam transando, e ela não parecia estar muito gostando. Não conseguia entender o que tinha acontecido: Anderson tinha me contado que as tentativas de transar com Lilian tinham sido frustradas porque ela sempre dava pra trás; será que ele tinha forçado alguma coisa e era por isso que ela tinha ficado revoltada?

Esperei que Anderson viesse falar comigo, mas ele passou por mim na volta do intervalo e simplesmente não abriu a boca. Esperei até o final da aula, olhando para ele o tempo todo como quase sempre eu estava, mas ele nem sequer cruzou seu olhar comigo durante todo o resto do dia. Fui para casa mais confuso do que nunca: será que ele tinha simplesmente esquecido de tudo o que tinha acontecido? Será que a transa que tivemos só aconteceu porque ele estava bêbado? Será que na verdade ele apenas continuava com a impressão que eu achava que ele ainda tinha, que eu era um viado aproveitador que tinha abusado dele e registrado fotos? A conduta dele não fazia o menor sentido. Se eu quisesse, eu poderia chantageá-lo com as fotos, ameaçar de mostrar para todo mundo e arruiná-lo (mesmo que eu fosse junto), mas obviamente que eu não faria isso, e ele provavelmente tinha entendido isso já e talvez por isso ele continuasse a me cumprimentar, talvez por um respeito...

Enfim que até a semana seguinte eu fiquei nesse conflito psicológico extremamente torturante, até que o que quer que fosse que estivesse acontecendo tomou uma forma mais clara na cabeça de Anderson, e ele veio falar comigo no intervalo:

- E aí, quando a gente recomeça as aulas de música?

A pergunta me pegou de surpresa; respondi que poderíamos fazer quando ele quisesse.

- Hoje à tarde então! - ele falou, sorrindo.

Meu coração deu um pulo, e não vi o resto do dia passar; nem almoçar eu consegui. Minha mãe perguntou-me se eu estava doente, e eu falei que estava enjoado, mas que ela não precisava se preocupar e poderia ir para o trabalho. Ouvi o barulho do carro que sinalizava a saída dos meus pais, e comecei a andar pela casa sem muito rumo, com a cabeça delirando em todo quanto era tipo de ilusões, de motivos, de vontades. Tentei me concentrar um pouco e fazer um som, mas nada saía direito. Saí desse transe quando ouvi a campainha tocando; era chegada a hora da verdade, seja lá qual fosse.

Tremendo, fui até a porta; Anderson estava lá, com o violão nas costas, um sorriso de simpatia, uns olhos meio vermelhos, e as memórias de tudo me invadiam em um fluxo descontrolado. Dei licença para Anderson passar, e ele puxou um papo sobre qualquer coisa; notei que a voz dele estava meio trêmula, diferente do normal. Chegamos no meu quarto, ele deixou o violão no banquinho perto de onde sempre deixava; eu estava muito desconfortável com a situação, e para esconder o nervosismo, abaixei um pouco a aba do meu chapéu de gângster e escondi as mãos no bolso. Ele começou a mexer na pastinha que trazia com as músicas, e quando me olhou, falou com um sorriso:

- Eu gosto desse teu chapéu, tu me empresta um pouco?

Balbuciei um "claro" e tirei o chapéu; ele tentou colocar mas não entrou direito.

- Minha cabeça é muito grande - e nessa hora, ele fixou os olhos diretamente nos meus, enquanto dava uma mexida no saco.

Fiquei da cor de um pimentão, e meus olhos chegaram a marejar. Eu estava entendendo a situação corretamente? A gente iria transar assim, logo, desse jeito? Desviei o olhar do rosto dele, mas senti que ele iria fazer alguma coisa, a atmosfera ao nosso redor estava muito estranha. No entanto, ele só sentou na minha cama, com o meu chapéu no meio das mãos, olhando para ele com hesitação.

- Yuri... cara, a gente tem que conversar.

Senti que havia uma seriedade nas palavras dele; percebi que ele tinha ingerido álcool, mas provavelmente tinha escovado os dentes e por isso não dava para sentir o cheiro.

- Claro, Anderson... que que tá rolando, cara?

- Tu sabe bem que que tá rolando, meu... como que tu fez isso comigo, velho?

Entendi que ele estava falando das fotos. A pergunta me pegou completamente despreparado: eu esperava acusações e violência, mas a pergunta dele era bem verdadeira.

- Anderson... eu te amo. Me perdoa.

Ele me olhou com um pesar, e os olhos muito vermelhos quase chorando.

- Yuri, não fala merda... que bobagem é essa de amor...

Percebi que ele estava mais nervoso do que eu. E isso me deixava ainda mais nervoso.

- É a real, Anderson... sempre te amei, desde o momento que te vi...

- Cala a boca, Yuri! Tu é homem, eu também sou homem, não existe amor... não pode existir amor desse jeito...

As palavras dele saiam meio que forçadas; ele não queria acreditar no que estava dizendo, parecia falar para que eu concordasse e com ele e dissesse mesmo que era uma besteira. Eu estava tão petrificado que me encostei na parede do jeito que estava, cabelo meio desgrenhado e mãos no bolso, enquanto Anderson olhava o chapéu na tentativa de entender o que ele mesmo estava pensando.

- Anderson, o amor é assim mesmo...

- Cara, amor é homem e mulher...

- Nem sempre, velho, a gente não controla o que a gente sente!

Anderson se calou. Comecei a sentir o peso do que ele estava sentindo, mas não sabia o que fazer, mal conseguia ficar em pé direito. Ele parecia concentrado no que estava pensando.

- Tu bebeu, cara? - perguntei, meio que para quebrar o gelo.

Ele deu de ombros.

- To bebendo ultimamente... desde que vi o que tu fez... é a única maneira da minha cabeça não explodir...

Fiquei quieto. Isso explicava por que ele andava tão estranho nos últimos dias.

- Eu não consigo entender, mano... não tá dando... minha vida tá um inferno...

Senti que Anderson ia desabar ali mesmo; tomei coragem e fui em direção a ele. Para minha surpresa, no entanto, ele jogou no chão meu chapéu e pisou em cima, enquanto espalmava as mãos na minha direção.

- Fica longe, velho! - ele falou sério e quase gritando.

Congelei no meio do movimento; apesar de estar gelado até a espinha e extremamente preocupado com o que estava acontecendo, ouvir a voz grossa dele falar alto fez meu cu dar uma contraída firme, e senti meu pau dar uma pulsada dentro da minha cueca.

- Anderson... - falei meio sussurrando.

- Cara, cala a boca, velho! - ele falou, no mesmo volume, mas com um tom de desespero. - Tu tá fodendo com a minha vida toda, meu! Minha cabeça não consegue pensar em mais nada além daquelas fotos, e saber que a gente...

- Transou?

Ele ficou quieto, mas continuou, a voz meio chorosa:

- Eu achei que tinha sido um sonho meio esquisito, porque eu tinha tentado comer a Lilian antes de viajar e não tinha dado certo, e aí eu tava só sonhando...

Não falei nada. Ele tava meio soluçando. Depois de alguns segundos ele continuou:

- Quando vi as fotos e entendi que era verdade, eu fiquei com muito medo, porque sei que isso é errado e é ruim...

- Não é errado - interrompi timidamente, mas ele continuou.

- Voltei da viagem e tentei transar com a Lilian de novo, mas aí era eu que não conseguia... até quando ela foi me chupar, meu pau não obedecia... e isso nunca aconteceu...

No meio da confusão, comecei a entender um pouco melhor o que estava acontecendo: talvez pela influência religiosa, Anderson estava com medo de ser gay, mas pelo jeito o corpo dele estava dizendo coisas que ele não compreendia, e por isso ele tinha começado a beber para esquecer o que era agora parecia meio inevitável.

- O que aconteceu com vocês na tua festa de aniversário, velho?

Ele soluçou, e demorou um pouco para responder.

- Velho, a gente tinha começado a dar uns amassos, e eu tava muito chapado... minha cabeça não tava raciocinando direito... comecei a dedar ela, e ela tava curtindo, ela colocou uma camisinha em mim e ofereceu a bucetinha dela... e eu tava enfiando...

Em minha cabeça, eu imaginava a cena: tinha ciúmes da Lilian, mas os calafrios de desejo de ver Anderson metendo aquela pica maravilhosa me faziam praticamente congelar por dentro.

- E ela mandou tu parar?

- Cara, ela tava chapada... eu senti que ia comer ela finalmente... entrou tudo... ela tava curtindo, eu tava sentindo que ela tava curtindo... mas eu não tava...

Fiquei quieto. Ele balançou a cabeça algumas vezes, meio que não acreditando no que estava dizendo.

- Mas aí eu pirei... saí de mim... comecei a tentar enfiar no cu dela... e ela ficou louca da vida... mas era o que eu queria...

Desta vez, ele que ficou quieto, e minha teoria subitamente fez todo o sentido. Ele tinha me chamado de "lindo"; ele tinha me convidado pra ir ao aniversário dele, onde ele teria uma desculpa pra beber e fazer o que queria... o conflito dele era que ele não conseguia entender que ele podia sentir atração por algo que não fosse vaginas...

Ele parecia estar quase chorando; comecei a me aproximar em silêncio, e ele não ofereceu resistência.

- Aí eu te vi na festa, Yuri... e não sei que que me possuiu, velho, mas eu senti uma coisa louca... totalmente fora do meu controle... eu nem me lembro direito...

Cheguei mais perto dele. Eu sentia as veias do meu corpo pulsando a cada passo que eu dava, e eu tinha que fazer força para respirar porque parecia que tinha esquecido. Anderson fez um movimento de quem ia me impedir de chegar mais perto, mas parou no meio do caminho e enterrou o rosto nas mãos.

- Anderson - comecei -, tu me comeu gostoso, e me deu o maior prazer da minha vida...

- Cara - ele me olhou, chorando -, eu não como homem! Eu não faço essas nojeiras! - Ele começou a soluçar baixinho.

Entendi que nada do que eu falasse iria adiantar para alguma coisa, então uma ideia doida me invadiu a cabeça.

- Vou buscar uma água gelada pra ti, te acalma, deita aí um pouco que tu não tá bem.

Ele não falou nada, mas me obedeceu.

O problema dele era porque ele tinha metido o pinto dele no cu de um cara, e tinha gostado. Eu não podia fazer nada com relação a isso, a não ser... ser menos "homem". Corri até o banheiro, tirei minha roupa rapidinho, peguei o aparelho elétrico de barbear, tirei a camisa e limpei a carreirinha de pelos da minha barriga e das axilas; agachei-me e depilei meu rabo, tirei os pelos das pernas todas - e nessa hora agradeci por ter pouco pelo, porque em menos de dois minutos meus pelos todos estavam no chão do banheiro. Limpei rapidinho com um papel higiênico o chão, e guardei o aparelho. Com a gilete, fiz a barba bem rente, deixando minha pele bem lisa, e comecei a sentir um friozinho na pele quando lavei o rosto com água fria: não ter pelo faz uma diferença enorme! Deixei a cueca no cesto de roupas do banheiro, coloquei o calção de novo e fui sem camisa até o quarto dos meus pais. Na gaveta de calcinha da minha mãe, peguei uma que estava bem no fundo, preta, e como ela tinha várias outras bem parecidas, percebi que ela nunca iria notar o sumiço daquela ali em particular. Coloquei a calcinha, escondendo meu pau semi-duro dentro dela, e dei uma checada no espelho: de costas, magrinho, baixinho, sem nenhum pelo e com o cabelo comprido no ombro, eu passava por uma garota sem o menor problema. Coloquei o resto da roupa e fui até a cozinha, atrás da água para Anderson, e voltei para o quarto.

Encontrei Anderson na mesma posição que ele estava, deitado com o rosto enterrado nas mãos. Vi que ele me escutou entrar, mas ele escolheu não se mexer muito. Fechei a porta e larguei o copo de água no banquinho perto de onde ele tinha deixado o violão dele. Decidi colocar meu plano em ação: sentei na cadeira do computador e pus um álbum pra tocar no cd. Vi Anderson sair da posição que estava e meio que sentar na cama, os olhos vermelhos, mas uma expressão muito menos carregada; parecia estar curioso com o que eu estava fazendo, meio que

continua

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