Três Formas de Amar - 25

Um conto erótico de Peu_Lu
Categoria: Homossexual
Contém 2708 palavras
Data: 17/08/2014 17:43:41
Última revisão: 17/08/2014 18:43:03

Três Formas de Amar – Capítulo 25

Minha mãe acendeu a luz do quarto, e se sentou de novo na cama, aguardando que eu começasse. Não era uma conversa qualquer, e eu não sabia o que dizer a princípio.

- Eu estava saindo com uma pessoa mãe... Estávamos namorando – disse com uma voz baixa, mas já com o choro controlado.

Minha mãe se mostrou surpresa:

- Namorando? Que bom Lu! Porque não me contou, não me apresentou?

- A gente ainda estava se conhecendo, era recente.

- Vocês brigaram?

- Pior... terminamos.

- Poxa, que pena. Mas não existe qualquer possibilidade de conversa?

Minha mãe não fazia nenhuma pergunta que pudesse me dar abertura para eu revelar algo, e aquilo era angustiante. Não queria que tivesse que partir de mim. Dei um suspiro.

- Não mãe, acho que não...

Minha mãe também parecia calcular exatamente o que perguntar para não avançar o sinal e parecer uma intrometida.

- Qual era o nome dela?

Corei na hora. Tinha que decidir rápido, ou inventava um nome qualquer, ou seguia firme. Precisava ser sincero, era a minha mãe:

- Rodrigo mãe, era um cara...

- Ah... Era ele, e não ela, entendi. Mas porque terminaram?

No fundo achava graça daquele jeitão dela. Minha mãe foi pedagoga a vida toda. Acho que estava no sangue dela procurar deixar as pessoas sempre à vontade. Sabia que naquele momento ela entendia que qualquer brecha de silêncio seria uma punhalada, e que provavelmente ela deixaria para pensar no assunto depois.

- Terminamos por uma sequência de problemas, que não pararam de aparecer.

Não ia falar do sexo a três, é claro. Teria que ser liberal demais com minha mãe para abrir isso. Resolvi omitir essa parte, mas contei tudo. Como a gente se conheceu, o que aquilo tinha despertado em mim, o que achava que sentia, minha consulta com a Paula, a viagem. Ela escutava tudo atenta, bastante interessada.

- Eu não imaginava que era gay mãe... Quando conversei com a Paula, cheguei a pensar que era bissexual, mas percebi que não sinto a mesma atração pelas garotas. E eu estava mesmo gostando dele... – admiti cabisbaixo.

- Lu, eu fico feliz que você está começando a se relacionar com as pessoas. Talvez triste por não acompanhar mais de perto. Mas você vai entender que relacionamentos amorosos vão além do sentimento. É convívio, troca de experiências, enfrentar problemas juntos, passar por dificuldades. Não é só alegria. Se não deu certo, busque entender o que não funcionou. É um aprendizado para o próximo. E guarde o que viveu de bom – ela sorriu, e continuou – Eu tive muitas aventuras e paqueras antes de conhecer seu pai. Boas e ruins. Uma pessoa pode te mostrar o mundo, mas também pode não te dar nada. A vida é assim.

“Como eu amo essa mulher, meu deus...”. Minha mãe tinha o dom supremo de dizer a coisa certa, na hora certa. Mas naquele momento, não era o namoro que me preocupava, e sim o que se passava na sua cabeça.

- Eu sei que você sempre esperou as melhores coisas do seu único filho, desculpe se não atendi às expectativas – travava os dentes para não chorar.

- Mas o que é isso Luciano? Que pensamento é esse? Continuo esperando as melhores coisas que você sempre me mostrou, e essa é uma delas. A sua sinceridade, sua confiança, os seus gostos – ela parou um pouco para pensar, mas logo prosseguiu – Deixa eu te contar uma coisa. Seu pai e eu queríamos muito ter um filho. Muito mesmo. Você não precisa saber desses detalhes – disse rindo – mas vivíamos tentando.

Eu seguia atento, querendo saber aonde aquela história chegaria.

- Antes de você nascer, eu engravidei duas vezes. E abortei em ambas as ocasiões. Não sabia o que acontecia, se ficava ansiosa demais, se era algo com o meu corpo. Mas era sempre um balde de água fria. Não desistimos, mas também não ficamos tentando com rigor. Depois que o médico avisou sobre a sua vinda, não criei muita expectativa. Deixei acontecer, e o tempo foi passando. Mas quando ele disse que seria um menino, aquilo me encheu com muita esperança. Seu pai vibrava, não escondia o entusiasmo. E naquele dia eu decidi que te amaria incondicionalmente. Quando ele se foi, e você ainda era um bebê, tive a impressão de que você precisava chegar, precisava estar comigo para eu superar qualquer coisa.

Obviamente, a essa altura, travar os dentes são significava absolutamente nada. Já fungava, com os olhos marejados.

- O que eu quero dizer Lu... É que eu passei por muita coisa até você chegar. Você acha mesmo que essa declaração sua causaria algum tipo de reprovação da minha parte? Há alguns anos provavelmente nem estaríamos conversando. Hoje, você só comprovou que é muito amado, foi muito bem educado e está se tornando um homem. Obrigada filho, por se abrir comigo.

Abraçava minha mãe o mais forte que podia, ainda me sentindo meio idiota por não ter dito antes.

- Obrigado por ser minha mãe, Dona Catarina.

Ficamos ali abraçados a noite toda. Ela de pijama, eu ainda com a roupa do trabalho. Tirei o tênis com os pés, e me aninhei nos ombros dela, enquanto ela fazia um cafuné na minha cabeça. E voltei a ser criança, longe de todos os males do mundo, pelo menos por uma noite.

...

Tivemos um café da manhã agradável e, passado o turbilhão, queria mesmo que minha mãe ficasse mais tempo. Ela procurava saber se estava tudo bem, preocupada com o meu ânimo, mas eu não queria desenvolver muito aquela história. Era melhor deixar a poeira baixar, e ela compreendeu. Na saída de casa, minha mãe alertou que eu estava esquecendo o celular. Disse a ela que ele ficaria mesmo, precisava passar um tempo desligado. Estava decidido a focar totalmente no trabalho e aquela ansiedade de ter um aparelho ao meu lado seria uma grande distração.

Cheguei cedo à agência, e Antônio já estava trabalhando em algumas artes para a apresentação, que aconteceria em dois dias. “Putz, isso tá ficando muito bom!”. Me sentei ao seu lado e trocamos mais algumas ideias. Bruno apareceu de repente e fez elogios:

- Tá ficando do caralho hein?

Rimos os três. Aquilo era mesmo empolgante. Pelo menos algo na minha vida precisava ser. Pouco tempo depois, Luiza entrou sorridente, dando bom dia a todos e disse ao Bruno que precisava entregar alguns pedidos de criação do cliente dela (no caso, a empresa de Rodrigo).

- Preciso de umas peças caprichadas viu Bruno? Vai entregar pra quem? Luciano? – deu uma risadinha olhando para mim.

- Luiza, isso quem vai decidir sou eu, mais tarde na reunião – disse cortando-a.

No meio publicitário é bastante comum notar uma rixa entre atendimentos e criativos. Os criativos ficam com todo o trabalho braçal (e mental), mas são os atendimentos que colhem os louros, na maioria das vezes. Por isso, aquela bronca não causou nenhum espanto. Luiza tentou dar uma disfarçada, emendando com outra brincadeira, mas logo saiu. Aproveitei a deixa, e logo que Bruno retornou para a sua mesa, pedi pra gente bater um papo rápido. Fomos para um canto da sala mais reservado, aproveitando que a agência ainda estava vazia, e resolvi solicitar algo pouco comum na minha profissão:

- Bruno... Vou compreender se houver alguma negativa sua, mas queria te pedir uma coisa.

- Claro, manda aí. Se eu puder fazer.

- Se possível, eu gostaria de passar um tempo afastado dos trabalhos do cliente da Luiza.

Bruno me olhou, sem entender nada:

- Ué, por quê? Aconteceu alguma coisa?

- Não, na verdade não. Ultimamente eu só tenho feito trabalhos para eles. Não que isso seja motivo de reclamações da minha parte, estaria sendo meio ingrato. É que estou com alguns problemas pessoais e queria muito focar nesse outro projeto com Antônio nesse momento – despistei.

- Hum... tô te achando meio abatido mesmo Luciano – Bruno ficou um pouco pensativo – É algo que eu deva me preocupar?

Neguei com a cabeça. Ele continuou:

- Beleza, não tem problema nenhum não, posso pedir para outro redator fazer. Mas se eu puder te ajudar em alguma coisa me fala – disse dando um tapinha nos meus ombros.

Agradeci aliviado. Não seria fácil, mas colocaria minha vida nos eixos, não importava o que precisasse fazer. Aquele distanciamento era necessário para que pudesse entender melhor os meus próximos passos. Voltei para minha mesa e continuei a campanha com Antônio.

...

No dia seguinte, peguei um café e fui para o terraço tomar um banho de sol, e Antônio resolveu me acompanhar.

- Será que a gente consegue aprontar tudo antes das dez da noite? – indaguei.

- Acho que sim, mas tô caprichando pra gente levar essa parada – ele respondeu animado.

- Massa!

Após um breve silêncio, Antônio olhou para trás, averiguando se mais alguém estava no espaço, e não resistiu em soltar uma fofoca:

- Soube o que rolou hoje de manhã?

- Não, o que? – perguntei surpreso, constatando que não tinha presenciado nada diferente na agência.

- Luiza saiu puta da sala de reuniões.

- Sério? O que houve?

- Parece que Rodrigo, o marketing da conta dela, foi transferido. Agora só Geraldo, aquele diretor deles, vai coordenar as campanhas.

“Uau, não pensou duas vezes mesmo. Já foi embora...”, pensei decepcionado. Mas não queria deixar Antônio no ar:

- É, eu soube de um burburinho desses. Mas porque ela ficou chateada?

- O pessoal da produção vive comentando que ela dava em cima do cara direto. Deve ter sido por isso.

- Eita que essa tá com o nome na boca do sapo!

Rimos juntos e mudamos de assunto. “Mas ela não estava quase namorando? Que periguete de marca maior!”, tentei fazer um breve histórico amoroso dela na mente. Deixei o assunto pra lá, minha relação com ela já era passado e o Rodrigo estava trilhando o mesmo caminho. Quanto menos pensava nisso, melhor.

Voltamos para a criação e o trabalho seguiu após o expediente. Tinha combinado de sair para jantar com minha mãe, mas precisei ligar e cancelar o programa. Aos poucos, as pessoas começaram a ir embora. Bruno ainda ficou um tempo acompanhando o andamento do projeto, mas saiu para se reunir com Marcelo, o sócio da agência, e foram embora em seguida. Estávamos sós. Antônio seguia concentrado e resolvi pedir uma pizza pra gente comer quando ele tivesse um tempinho. Eram quase onze da noite quando avisei que estaria na cantina. Precisávamos de uma pausa, senão iríamos surtar.

Devoramos a pizza rapidamente e ficamos descansando um pouco.

- Luciano, posso te perguntar uma coisa? – Antônio me olhava curioso, terminando o seu último pedaço, enquanto eu servia mais refrigerante nos nossos copos.

- Claro, manda!

- Não me leve mal, mas você tá bem cara?

- Não entendi... – me surpreendi com a pergunta.

- Sei lá, tô te achando estranho, você tá me parecendo meio triste, diferente.

“Será que tá tão na cara assim?”, queria ter um espelho na hora para averiguar.

- Que nada, é cansaço só. Muito trabalho rolando.

- Saquei – ele não comprou a ideia, mas resolveu ficar calado.

Continuamos em silêncio, e eu fiquei pensando na preocupação dele.

- Tudo bem, não é só isso – admiti, chamando a sua atenção – Tô com uns problemas pessoais, uma fase chata da vida.

Ele me olhou, agradecendo a sinceridade:

- Coração?

- Hum... Também – tentei desconversar.

- Eu sei como é, é uma merda lidar com esse tipo de coisa, você não para de pensar nisso.

Rimos juntos. “Você não poderia estar mais certo”.

- Mas ó, passa! – ele continuou – quando você menos espera, passa... Deixa o tempo trabalhar aí, você vai ver...

- Valeu Antônio! – disse meio sem graça.

Voltamos para a sala de criação, e pouco depois da meia noite, encerramos o trabalho. Saiu do jeito que a gente queria. Tinha muito suor e esforço ali, e estávamos muito confiantes no sucesso daquela apresentação. Comemoramos com um breve “soquinho de mão” seguido de um abraço e, inesperadamente, ele puxou minha cabeça para baixo, tentando me beijar. Na hora não assimilei muito bem o que ele estava pretendendo, mas logo depois me afastei. “Sim, ele tava mesmo tentando te beijar...”.

- Cara, o que você tá fazendo?

- Foi mal Luciano, não sei o que eu tava pensando... Desculpa mesmo – ele ficou nervoso pra caramba.

Fiquei em silêncio.

- Eu sou um idiota, é melhor eu ir embora...

- Espera Antônio! Senta aí, vamos conversar.

Estava morrendo de sono, mas não queria voltar para casa com aquilo na cabeça. Não mesmo.

- Porque você fez isso? Você é gay?

Depois que perguntei percebi o quão ridículo aquilo soou, mas já era tarde demais. Antônio não escondia o desespero com a mancada que ele achava que estava dando.

- Desculpe, de verdade, eu achava que você também era.

- Han? Por quê? Que viagem é essa?

- Sei lá Luciano, as meninas comentavam que nunca te viram namorando, que você é todo caladão. Comecei a imaginar que só poderia ser isso.

“Mas que central da fofoca é essa que eu tô trabalhando?”, tava puto com aquela informação.

- Ser calado e tímido significa ser gay?

- Não, claro que não – ele estava bastante vermelho – Foi infeliz da minha parte, desculpa.

Fiquei em silêncio. Não sabia o que era pior: a revelação dele, a ousadia ou como ele chegou àquela conclusão. Jamais imaginaria que o Antônio fosse gay. Ele não tinha os trejeitos clássicos que fariam qualquer pessoa perceber. Nenhuma conversa que mantive com ele apontaria para essa direção. E ainda que soubesse, jamais iria supor que ele fosse afim de mim.

- É melhor a gente ir embora Luciano – pegou sua mochila, já se levantando.

- Antônio, espera... – suspirei, inquieto – Ok, você acertou, eu sou gay sim – entreguei.

Ele ficou em pé, atônito, sem nenhuma reação.

- Não pelos motivos que você acha – me adiantei - Pessoas são tímidas por inúmeras razões, e talvez por isso elas não namorem – respondi ainda pensando na teoria absurda do “pessoal” da agência.

Antônio sentou-se novamente, me encarando. Acho que ele estava avaliando se eu não tinha feito um teatro exagerado em cima daquela situação.

- Mas porque então...

- Eu não sei o que você sente por mim Antônio – interrompi – mas não significa que eu sinta o mesmo por você, certo? – disse deixando-o envergonhado.

- Foi mal Luciano.

- Além disso, a gente tá no trabalho, e acabei de te falar que estou passando por uma fase complicada, que envolve relacionamentos.

- Eu sei, fui mesmo idiota. Foi impensado. Não comenta isso com ninguém, por favor.

- Relaxa, aconteceu. Ninguém precisa saber... – disse estendendo a mão – Amigos?

- Amigos! – Ele sorriu.

...

Voltei para casa encanado com aquela situação bizarra. “Quem diria, o Antônio!”, pensei ainda achando descabido que ele pudesse sair se atirando para pessoas que ele suspeitasse. “Tem que ter muita atitude pra fazer isso, que cara louco!”. No fim das contas, achei engraçado e até pensei que ele poderia ser um bom amigo para compartilhar experiências, afinal, não ia poder contar com a minha psicóloga pelo resto da vida.

Minha mãe dormia quando cheguei e vi um bilhete na porta do meu quarto avisando que tinha comida no forno e que não era para eu dormir com a roupa do trabalho novamente. Dei um leve sorriso. Era muita atenção para uma pessoa só. Olhei para a cabeceira e vi meu celular desligado, no mesmo lugar que deixei há dois dias. “Será que ele te avisaria quando fosse mesmo embora?”. Larguei minha mochila, tomei um banho e desisti de comer, já era tarde da noite. Preferi me deitar. Continuava olhando fixo para o teto, pensando no que mais o destino poderia preparar para mim. “Alguém lá em cima deve estar se divertindo pra caramba!”. Tentava dormir, mudava de posição na cama, fechava os olhos, mas não tinha jeito. Não demorou muito tempo para eu me dar por vencido. Liguei o celular. Não tinha nenhuma ligação, apenas uma única mensagem do Rodrigo:

- “Confie em mim”.

(continua)

...

Promessa é dívida! Olha eu aqui de novo! Pessoal, chegamos num ponto delicado da história, no meio da turbulência. Estamos prestes a entrar na reta final do conto/novela. Adoro comentar o que cada um escreve, mas hoje, com esse capítulo especificamente, falar sobre seria falar demais (rs). Espero que entendam! KarlinhaAngel, alguém já perguntou aqui sim o porque do título. Acho que começou com um sentido e vai acabar com outro. Prometo que em algum momento oportuno te explico tá? Ru/Ruanito, Irish, Stylo, Drica Telles, KaduNascimento, Geomateus, essa interação diária alegra meu dia! Obrigado pelos votos e comentários! Amanhã tem mais. Bjão!

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Comentários

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Droga,não acredito que tinha esquecido de comentar e votar nesse conto que eu tanto adoro!Desculpe Lu.

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Sigo tua estória com muito gosto. Espero que haja um contorno feliz para todos os envolvidos. Apaixonei-me pela mãe do Luciano. Quisera todas as mães de homossexuais fossem assim! Um abraço carinhoso,Plutão

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Tá cada dia melhor. Eita coração malvado, faz a gnt sofrer, quebrar a cara, mas a vida é isso. Faz parte!! No mais Lu, pow tu sabe q adoro isso aqui neh? Te supera a cada dia meu velho. 10, claro!

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Mãezona, hein? Foi lindo o dialogo de vcs. Bom, o seu ruivo esconde algo e pede confiança...bem estranho. Esper que não venha com mais problemas para voces. E o Antonio, é bonito? Não me lembro se voce o ddescreveu...

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Respondendo o que você disse no outro conto, está tudo ok sim, há muito tempo que estamos bem, bem mesmo. Gostei da atitude da sua mãe, é o primeiro refugio que encontramos. Agora o Antônio ein! Coragem entregar a cara a tapa assim! To ansioso meu! Não sei o que eu faria numa situação dessa. É esperar pra ver...

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Paciência não é o meu forte mais vou tentar esperar kkkk bom luh essa tua conversa com tua mãe foi comovente,chorei....amor d mãe é inexplicável e grandioso! não entendi esse pedido do Rodrigo pra tu confiar nele msmo depois d ter ido embora e terminado contigo....vou aguardar os próximos capítulos neh bjuss luh até o próximo :*

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é, ahh vida tah dificil pro Luciano, eu interpretei essa msg do Rodrigo de varias formas, espero que a que eu mais pensei seja a certa. O Luciano tem que tentar seguir em frente, afinal a maioria das suas primeiras vezes foi com o Rodrigo, acho que ele deve descobrir algumas coisas novas por si so, enquanto ao Rodrigo tem que se dar conta da burrada que fez, e eu nunca perco essa mania de querer ver um pouquinho de sofrimento através das provaçoes que um casal sofre. Abração!!! Obg por postar outro hj.

Se puder me add no face ou skype, eu adoro conversa com os autores(se for me add, fala alguma coisa no chat pra mim saber que e vc).

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