A Volta por Cima Cap.6

Um conto erótico de avoltaporcima
Categoria: Homossexual
Contém 1126 palavras
Data: 17/08/2014 00:10:48

Cap.6

- Serio ?- olhei pra ele com um certo espanto, por ele ter falado.

- Sim- respirei fundo

- Interessante- eu ia até falar pra ele sobre mim, mas ele falava sobre diversos assuntos, todos de um monte de vez e eu acabei esquecendo. Depois de um tempo, fomos dormir. Os dias continuavam passando. E até que os dias foram saindo da monotonia.

- Mariano, esquenta esse molho pra mim- falei, enquanto mexia uma outra panela

- Tá- ele veio e tentou abrir o pacote.

- Deixa eu ver isso- depois de um sacrifício, abri, e pra meu azar, ou sorte, espirrou quase tudo na minha roupa e queixo- merda !- falava pra mim mesmo- mas que merda ! Só eu mesmo pra fazer essas cagadas !- fiquei emburrado no começo, mas não pude deixar de rir com essa idiotice.

- Calma, deixa eu te ajudar !- ele pegou um pano e começou a me ajudar a limpar. Não fiz por mal, mas não pude deixar de reparar nele. Parecia que a cada dia ele ficava mais bonito- ai, eu tenho que respirar, você é...

- Eu sou o quê ????

- Nada... esquece

- Você ia dizer que eu sou bonito ?

- É - ele olhou pra baixo.

- Obrigado- não pude deixar de sorrir... fiquei sem jeito- só você pra me fazer sorrir agora.

Continuei o que estava fazendo.

TRILHA SONORA: THE MAN WHO CAN'T BE MOVED-THE SCRIPT

A partir daquele dia a gente se aproximou ainda mais. Passávamos o dia todo juntos, ele me fazia sorrir bastante, nos momentos em que eu queria chorar.

FLASHBACK

Lá estava eu, recluso num canto daquele campo, onde tomamos banho de sol. Não conseguia parar de lembrar da minha família antiga, de Lucinda, de minha irmã, estava morrendo de saudades de todo mundo, apesar de ver elas a cada 15 dias, morria de saudades do mundo lá fora. Decidi sair dali e ir pra minha cela. Lentamente fui caminhando em direção a ela. As lágrimas lentamente começaram a escorrer dos meus olhos. Alguns homens mexiam comigo, eu nem ligava, só queria ficar sozinho. Logo cheguei em minha cela. Sentei na cama, me abaixei, peguei um porta retrato, onde tinha colocado as fotos de Lucinda e minha irmã. Olhar elas duas me deu ainda mais saudades do mundo. Fechei meus olhos. Fiquei pensando em tudo o que tinha acontecido, naquela injustiça, na saudade, nelas, era uma mistura de sentimentos, que me deixavam mais triste ainda.

- Quem sabe se eu tivesse me jogado daquela ponte, estaria em situação melhor que essa- falava a mim mesmo, até sentir uma mão no meu braço.

- Não diga isso- abri os olhos, Mariano estava ali. Ele passou a mão nos meus olhos, limpando, pegou o retrato e colocou na cama- se isso tivesse acontecido, eu não teria te conhecido- sorri, senti corar. Apenas o abracei. Mariano me dava força nos momentos que eu ficava mais triste. Ele era a única pessoa que eu considerava amigo.

- Só você pra me deixar sem jeito num momento como esse- falei, baixinho

- Imagine uma nova história pra sua vida, e acredite nela !

FIM DO FLASHBACK

Final de mais um dia. Fazia naquele dia, 10 meses que eu estava ali dentro.

- Fazem 10 meses hoje que eu estou aqui- falava, desenhando qualquer coisa, em um pedaço de papel.

- E faltam 2 pra eu poder sair- ele falou. Sempre que eu pensava naquilo, ficava mais triste.

- Poxa, o que eu vou fazer aqui sem você. Acho que vou pirar !- ele saiu da cama dele e veio pra minha.

- Se até eu sair, você não conseguir provar a sua inocência, eu vou fazer de tudo pra te tirar daqui- sorri

- Você deve ter sido um anjo enviado pra não me deixar enlouquecer nesse lugar !- agora ele sorriu- mas porque você se importa tanto comigo ?

- Eu gosto muito de você Guilherme.

- Muito ?

- Demais- ficamos alguns segundos nos olhando. Ele olhou pro meu corpo, lentamente arrastou o dedo, me causando arrepios. Olhou de novo nos meus olhos, até que.... lentamente, ele se aproximou, e seus lábios tocaram os meus, e enfim aconteceu uma coisa que eu estava querendo fazer a um tempo, beija-lo. Ele dominava o beijo, tinha um pegada forte, e ao mesmo tempo era sutil e amável. Não demorou, ele passou a beijar meu pescoço. Meu tesão estava a mil. Ele voltou a me beijar, procuramo não fazer muito barulho. Tirei sua cueca, ele minha, jogamos elas longe. Ele desceu, e deu um lambida em meu pênis, que só faltou me desmontar. Ele fazia aquilo com maestria, e eu me segurava pra não gemer. Puxei ele, o beijei, e procurei fazer o mesmo nele. No começo desajeitado, mas depois fui pegando o jeito. Chupei por um tempinho, e ele acabou gozando na minha boca. Era um gosto diferente, mas aceitável. O beijei, ele bateu uma punheta pra mim, bem forte e gostosa, e gozei em sua mão. Não fizemos mais nada, eu, por enquanto, não queria . Não demorou muito e eu acabei dormindo. No dia seguinte, eu não conseguia parar de olhar, de pensar nele. Foi o dia todo pensando no que eu diria. Será se eu iria dizer que gostava dele, e se ele me chamasse de paixonite, dissesse que só queria foda. E se aquele papo do "Vou te tirar daqui !" fosse apenas uma foto de eu liberar tudo. Tudo passou pela minha cabeça. Depois do trabalho na cozinha, fui direto pra cela e esperei que ele fizesse o mesmo. Ele fez.

- Precisamos conversar - falei

- Também acho.

- Tipo, depois de aquilo que aconteceu ontem, ficou claro para mim que eu tô gostando de você, e eu não quero me machucar. Quero saber realmente o que você quer ?

- Será, se em 10 meses de convivência, você não percebeu que eu não sou de ficar por ficar. Eu gosto realmente de você, minha vontade é namorar, casar, ter filho, família. Guilherme, eu nunca tinha sentido nada por ninguém assim. Eu não quero brincar, tudo o que eu fizer, vai ser pra valer!- não pude deixar de sorrir. O abracei.

- Obrigado- falei

- Pelo que ?

- Por existir- ficamos abraçados por alguns minutos.

- Ei

- O que ?

- Quer namorar comigo ? Eu sei que... por enquanto estamos aqui, que você ainda tem um bom tempo aqui, mas eu quero namorar com você. Aceita ?

- Claro- dei um beijo demorado nele e continuamos abraçados.

TEMPO DEPOIS

Era dia de visita e eu esperava ansiosamente Lucinda vir me ver. E ela veio.

- Oi Guilherme, ai, tô morrendo de saudades de você meu filho, como está ai, estão te tratando bem, não aconteceu nada ?

- Sim Lucinda, tá tudo bem, eu tenho uma novidade.

- Mas antes, eu tenho uma notícia ótima.

- Qual ????

Continua

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Amei o capitulo de hoje. E espero que a noticia boa, seja a que eu estou pensando. Abração

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