SUBMISSÃO - PARTE XIII

Um conto erótico de Augusto Treppi
Categoria: Homossexual
Contém 1550 palavras
Data: 05/08/2014 16:28:18
Última revisão: 05/08/2014 16:43:42

Bom, eu sei que tinha falado em responder alguns comentários. Mas, estou postando meio na correria, só pra não deixar os leitores na mão. Então, isso vai ficar pra próxima. E vamos ver se aumenta a base dos comentários né. Porque vou te falar, isso aqui tá devagar demais...

A promoção do DOMINAÇÃO acabou. Devo conseguir alguma outra, mas não tem nada garantido. É, ainda assim, tem dó gente, o ebook custa 12,90 preço normal. Quem é que não pode pagar isso pra um livro que vai ter pro resto da vida? Preço de um sanduba que vc compra e em meia hora não tem mais... :)

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Pra ler SUBMISSÃO é preciso ter lido DOMINAÇÃO, meu primeiro livro, pois este é uma sequência.

SUBMISSÃO é a continuação do DOMINAÇÃO, o meu primeiro livro, e o mais vendido. Apontado também como um dos livros mais vendidos da Internet, e pioneiro nos temas sexuais explícitos, que depois viraram modinha. Mas, nenhum com tanta força quanto ele, nos quesitos de sexo explícito e realização de fetiches.

CAPÍTULO XI

BEIJO

Marcos era agora um cara renovado. Sentia-se novamente cheio de energia, e ansioso para gastá-la onde considerava ter mais competência, no seu trabalho.

Infelizmente, o mundo à sua volta não havia mudado tanto assim. Igor mantinha-se alheio a qualquer transformação e ignorava todos os seus esforços em lembrá-lo da proposta inicial daquele “casamento”. Preferia mantê-lo ali, como um inútil circulando pela casa. Felizmente parte de tanta energia acumulada encontrava vazão nas atividades físicas, cada vez mais puxadas, sob a orientação do professor improvisado, misto de segurança e amigo. Claro, havia também as sessões de sexo selvagem. Nesse ponto o loirão não podia se queixar muito do parceiro. Embora o romantismo ilusório do início tivesse desaparecido, era evidente que o interesse do amante por ele permanecia quase intacto, mesmo com tantas viagens e puladas de cerca.

No processo de tomada de consciência acerca de sua sexualidade, Marcos vinha, de certa forma, se divertindo mais nas mãos do seu homem. Se ele antes sentia tesão, agora podia dizer que sentia prazer. A pegada poderosa do outro não mais o “obrigava” a nada. Sua entrega se tornara mais sincera e ele conseguia se perceber bem mais participativo. Ainda era o passivo, ainda era totalmente submisso ao macho, mas a diferença é que agora sabia que fazia tudo isso por realização pessoal, e não somente por medo ou obrigação. Nesse aspecto, pelo menos aparentemente, Igor percebia as mudanças, pois a sua performance, bem como a frequência, tinham também melhorado sensivelmente. Como um bônus, o grandão se divertia ao perceber César meio amuado pela casa. Pelo jeito as suas horas extras com o patrão já não eram mais tantas assim.

Difícil mesmo era suportar tantos períodos de tédio. Sem praticamente nada pra fazer, a não ser transar, Marcos sucumbia a cada nova viagem do companheiro. Extenuava-se nos exercícios e corridas, lia e relia seu material acerca de sexualidade, o assunto mais palpitante do momento, traçava planos estratégicos para as empresas de Igor, mesmo sabendo da quase impossibilidade de executá-los, mas nada conseguia tirá-lo daquela sensação de torpor.

A presença constante de Sidney, sempre ao seu lado como um guardião fiel até ajudava. Ajudar, ajudava, mas também atrapalhava... Sim, porque não só sua autoestima estava retornando. Junto com ela, Marcos percebia renascer a libido. O pior, agora já não tinha mais como negar. Estava ficando extremamente atraído por aquele baixinho, que tanto lembrava seu primeiro macho. Essa certeza o apavorava. Recordava muito bem de como a sua vida havia virado de ponta cabeça com as seguidas traições. Claro que nada justificava as reações de Clayton, e a sua absurda agressividade. Mas sabia também que não era nenhum santo e que tinha se entregado às escondidas para outros homens. A recordação das consequências trazia incômodos e violentos frios na barriga.

O guarda-costas estava longe de ser ingênuo. Ainda que não agisse de forma explícita, com certeza dava corda ao patrão, percebendo o despertar de um desejo cada vez maior no outro. Acariciar as suas longas pernas brancas bem formadas, com o pretexto de massageá-las, era um prazer duplo. Por um lado, usufruía do corpo inegavelmente gostoso daquele loirão. Por outro, inflava o próprio ego ao perceber o quase descontrole daquele homem enorme e contraditoriamente tão delicado.

Mais uma despedida, mais uma viagem. Igor mal trocava a mala e, como dizem popularmente, “trocava o óleo” em seu amante, já partia para os ininterruptos compromissos de trabalho mundo afora. Sempre acompanhado por César, eventualmente recrutava mais dois ou três para auxiliar o monstrengo, dependendo do que fosse fazer ou da localização das atividades. Por diversas vezes Marcos chegava a se surpreender com o aspecto mafioso da comitiva. O seu breve contato com o parceiro no Brasil nem de longe o havia preparado para a realidade cotidiana com que se deparava agora. Pelo jeito nem todos os negócios eram tão certinhos assim, e talvez por isso o outro fizesse questão de mantê-lo afastado.

De toda a equipe de segurança, somente Sidney nunca fora incluído nas viagens. Desde a sua contratação, permanecia exclusivo do ex-empresário. E sempre com muitas, às vezes excessivas recomendações de não se afastar um segundo do seu protegido. Pelo menos nesse aspecto o machão era atencioso, parecia realmente se preocupar com o bem-estar do indefeso companheiro que pegara para si.

Felizmente a dupla se dava bem, e Marcos ficava satisfeito por finalmente ter companhia agradável, bem diferente dos seus tempos sob a guarda de César. Somente à noite ficava sozinho em seu quarto, bem monitorado por câmeras de segurança, que Sidney podia acessar do seu dormitório. Evidente que isso tinha um lado ruim, que era a falta de privacidade. Mas o maridão não abria mão, somente quando estava em casa o equipamento podia ser desligado, por motivos óbvios.

Naquela noite, após um dia exaustivo marcado por mais uma despedida selvagem com Igor, o loirão se preparava para dormir, com seu pijama de tecido bem fino e molinho, composto por uma regata e um short curto, que destacava o corpo muito branco na roupa azul clara. Sabia que dessa vez o marido não tardaria a voltar, o que por um lado o deixava satisfeito pela perspectiva de pouco tédio nos dias seguintes, mas por outro o incomodava, porque nem toda hora tinha a disposição que o macho lhe exigia.

Já estava cochilando com a TV ligada quando, num sobressalto, percebeu a porta sendo aberta, devagar. Armado de um meio sorriso tímido, Sidney colocou só a cabeça dentro do quarto:

- Você já estava dormindo? Incomodo?

Marcos sentiu uma leve ponta de ansiedade ao vislumbrar aquele rosto meio na penumbra. Impossível não associá-lo ao seu passado, além da inegável satisfação que sentia ao ver o segurança.

- Não Sid, que isso... Pode entrar...

- Desculpa, é que eu estou meio sem sono, e percebi pela câmera que você ainda não tinha dormido, aí eu vim...

A essas alturas, o baixinho já estava totalmente dentro do quarto, exibindo o corpo negro e forte, também em roupas mais íntimas. O short meio curto revelava as coxas grossas, enquanto a camiseta apertada deixava evidente o peitoral bem trabalhado e os braços marcados por grossos cordões de veias.

Deitado sob as cobertas, o brancão engolia em seco. O que estava acontecendo? Não era costume dos empregados circularem por aquela ala da mansão a essa hora, e muito menos nesses trajes. Mas a visão... Nossa, a visão era de matar.

Sem muito tempo para pensar ou reagir, Marcos só conseguiu se encolher na cabeceira da cama, quando aquele belo exemplar de macho se atirou resoluto sobre ela, com um olhar fulminante de predador, aquele olhar que ele conhecia tão bem. Ainda tentou uma tímida defesa, esticando as mãos para frente, na vã tentativa de deter a fera empurrando-o pelo peito. Com um gemido, sentiu os pulsos presos pelas garras fortes do seu oponente, que o imobilizou com facilidade sobre o colchão. Incrível, até a pegada e a forma de imobilizá-lo remetiam às atitudes do seu antigo moleque dominador. Os lábios grossos que envolveram os seus também serviram para reavivar memórias, assim como a língua invasiva que chegava até quase a sua garganta. Totalmente indefeso, ele se entregou, sentindo o corpo amolecer frente à evidente ascendência que o garanhão assumiu sobre ele.

No mesmo ritmo sobressaltado de toda a cena, Sidney interrompeu o beijo, liberando o grandão e saltando de novo da cama para o chão.

- Puxa, desculpa, desculpa mesmo. Não sei o que me deu. - Nervoso, o garotão andava de um lado para o outro, passando a mão pelo rosto e pela cabeça – Me perdoa, isso não vai se repetir, prometo.

Atordoado, Marcos encarava seu algoz. Só conseguiu dizer, num fio de voz:

- As câmeras...

- Preocupa não patrão, eu tinha desligado tudo antes de vir pra cá.

Com estas últimas palavras o segurança saiu pela porta afora. Ainda ofegante pelo ritmo frenético daquele “ataque”, o loirão não conseguia pensar em outra coisa, a não ser no enorme tesão que havia sentido naquela situação inusitada. Um desejo similar ao que sentia com Clayton e que julgava nunca mais ser capaz de sentir igual.

Agora é com vocês. Comentários. A continuidade dessa história aqui no site está dependendo disso.

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Comentários

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Essa parte aqui até começou bem. Apareceram inclusive novos "comentaristas". Mas parou rápido, e mais uma vez pouca participação. Fala sério, dá preguiça de continuar ou não?

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Esse Sidney é um safado mesmo, bem ao estilo que eu mais gosto! Estou realmente ansioso! Go Sidney.

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Um belo teatro do sidney,tudo para provocar o marcos!

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eu também fiquei morrendo de curiosidade espero que não demore o proximo capítulo

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Agr estou morrendo de vontade de ler o proximo capitulo.

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