Três Formas de Amar - 13

Um conto erótico de Peu_Lu
Categoria: Homossexual
Contém 1876 palavras
Data: 03/08/2014 21:22:46
Última revisão: 04/08/2014 01:08:08

Três Formas de Amar – Capítulo 13

- Sabe, mais um pouco e eu vou conseguir comparar a cor do meu cabelo com o seu rosto – Ele disse sorrindo.

Rodrigo tinha aquele estranho poder de me pegar desprevenido. Ainda sem responder, comecei a rir da zoação dele com a minha timidez.

- Não precisa responder agora...

- Shhh... – eu interrompi a sua fala, para então completar, decidido – Quero sim.

Os olhos dele brilhavam e recebi mais um beijo intenso. Era verdade. No fundo, eu queria aquilo. E me sentia mais leve por ter conseguido dizer.

- Vem, vamos jantar... não me faça desperdiçar esse dinheiro. Foi caro pô! – disse.

- Sabia! Você nunca tinha me dito que cozinhava!

Gargalhava junto com ele, entregando a minha armação. O jantar estava muito bom e enquanto abria um vinho pra gente na cozinha, tive tempo de mandar uma mensagem para Paula:

- “Você e suas artimanhas. Obrigado por tudo”.

Sobremesa servida, continuamos a conversar amenidades sobre a semana que passou. Ele disse que tinha sido um dia difícil na empresa dele, mas achava que tudo iria se resolver, e eu ainda não podia comentar sobre a concorrência que vencemos. Em nenhum momento falamos sobre a descoberta da Luiza, mas também não achava que era apropriado, queria curtir aquele momento:

- Obrigado por ter vindo – sorri pra ele.

- Obrigado por ter insistido.

Ficamos no sofá trocando carinhos e cafunés, sem ver a hora passar.

- Hoje é a minha vez de te pedir algo. Posso? – perguntei olhando pra ele.

- Claro!

- Dorme aqui hoje...

Ele respondeu com outro sorriso, daqueles que deixavam todo o ambiente iluminado com aquela vermelhidão.

- Não prometo café da manhã cinco estrelas, mas garanto uma noite inesquecível – sorri de volta.

Ele me puxou para mais um beijo, seguido de um abraço demorado.

...

Abri os olhos sem ter percebido que tinha adormecido. Rodrigo estava abraçado comigo no sofá, também cochilando. Olhei no celular e já passava de uma da manhã. “Maldito virote”, pensei no meu sono completamente desregulado. Peguei as duas taças de vinho, coloquei em cima da mesa, e fui chamar o Rodrigo para cama. “Impossível carregar um cara desse tamanho, não conseguirei dar dois passos”. Acordei ele com toda a calma do mundo e, preguiçoso, ele veio me seguindo. Tirei calmamente a camisa e a calça dele, e ele se deitou novamente, grogue de sono. Era no mínimo engraçado vê-lo de cueca e meias na minha cama, mas tirei as meias e resolvi cobri-lo, para ficar mais confortável. Fui ao banheiro, me olhei no espelho, e não conseguia esconder uma felicidade no rosto. “Você conseguiu”.

Voltei para cama, só de cueca, e me deitei. Fiquei admirando o Rodrigo ali do meu lado, dei um beijo no seu rosto e me virei para dormir, não sem antes sentir o seu braço me puxando para me aconchegar a ele.

...

O sol invadia o quarto, mas dessa vez não incomodava. Queria ficar assim o tempo todo. Rodrigo permanecia me abraçando. Tentei dar uma boa espreguiçada, e acabei despertando-o.

- Bom dia! – sussurrei.

- Bom dia gigante – ele sorria – então é tudo verdade...

Sorri de volta, enquanto ele vinha com um beijo.

- Poxa, ontem a gente ficou no sofá, fiquei fazendo cafuné no seu cabelo e não me dei conta que você tinha pegado no sono. Acabei cochilando também, foi mal...

- Relaxa, acho que depois dessa semana, a gente precisava mesmo descansar – o tranquilizei.

Continuamos com a sessão de beijos. Meu pau, naturalmente duro pela manhã, começou a dar sinal de vida por outros motivos. Se aproximando mais de mim, senti que Rodrigo também estava bastante excitado. Descendo devagar, com a mão passeando pelo meu abdome, ele deu um forte aperto no meu pau:

- Parece que alguém acordou animado.

Aquele sorriso sacana dele acendia diversos alertas pelo meu corpo. Logo, ele começou a sua maratona de beijos cuidadosos, que começavam com lambidas na orelha e iam descendo lentamente pelo pescoço. Sua língua dançava pelo meu peito, parecendo coreografias salivadas que passavam pelo meu umbigo e voltavam para os mamilos. Assistir o corpo dele se contorcendo cuidadosamente para alcançar cada parte do meu era espetacular. Alisava as suas costas com carinho, alternando com cafunés no seu cabelo. Rodrigo se levantou sorrindo pra mim, e para não ficar com a metade do corpo pra fora da cama, inverteu a sua posição, começando a dar total atenção ao meu pau.

Ali, sua boca começou uma festa que intensificava ainda mais o meu tesão. Receber aquele calor gostoso logo pela manhã era realmente inexplicável. O corpo de Rodrigo me convidava para um 69, e livre de vergonhas dos nossos corpos, puxei sua perna para aproximá-lo e comecei a chupar o seu pau. Escutei um longo gemido de satisfação, abafado pelo ato que o mantinha ocupado. Minha língua percorria livremente a extensão do seu pênis, e alternava com beijos nas suas coxas e lambidas no seu saco, que se mexia de um jeito que me tirava do sério. Ousei avançar mais, e comecei a passar a língua em outras partes, hora tentando alcançar o seu cu, hora voltando e tentando engolir um dos seus testículos. Rodrigo começou a abrir lentamente as pernas, dando mais liberdade para eu seguir. Mas a verdade é que minha cabeça não estava conseguindo realizar tal façanha. Então, ele fez o inesperado. Sem tirar o meu pau da boca, levantou uma perna, passando por cima de mim, inicialmente ficando de quatro, mas logo depois repousando o resto do seu corpo no meu abdome.

“Meu deus do céu, esse cara quer me matar do coração...”. Lá estava a bunda dele, um pouco empinada, totalmente na minha cara. Poderia gozar ali mesmo só com aquela atitude, mas agradeci de outra forma. Abri delicadamente a sua bunda, dei uma lambida profunda no seu cu e comecei a enfiar um dedo. Cada pequena contração de prazer que ele dava, bem ali diante dos meus olhos, fazia o meu pau pulsar. Enterrei o dedo todo nele e comecei a mexer. Rodrigo fez uma pausa rápida no sexo oral, e deu um gemido excitante:

- Caralho, que delícia!

“Delícia é ouvir isso da sua boca...”. Tirei o dedo, e segui enfiando a língua com vontade de ir além do que ela conseguia. Ele se levantou, voltou a ficar de frente pra mim, e me deu mais um longo beijo, misturando os nossos gostos. Logo depois, se ajoelhou na altura da minha cintura, me envolvendo com as suas coxas, e direcionou meu pau na altura do seu cu. Lentamente, ele começou a sentar, fazendo a cabeça da minha pica forçar uma entrada. Quando ele ultrapassou essa barreira, fui brindado com um espetáculo: sua boca aberta, arfando vagarosamente e apertando os olhos com uma respiração pausada, enquanto meu pau desaparecia dentro dele.

Jamais poderia desenhar aquela cena na minha imaginação. Rodrigo começou a cavalgar, fazendo um movimento improvável com o seu tronco, me deixando em transe. A maneira como aquilo era erótico, masculino e totalmente excitante, me tirava desse mundo. Sua posição, já com meu pau completamente introduzido, mantinha o seu saco roçando nos meus pelos, com um delicioso vai e vem criado pela sua bunda. Minhas mãos escalavam aquela montanha ruiva, querendo sentir tudo aquilo. Apertava o seu peito, segurava a sua cintura, captando cada ação dos seus músculos que contraíam seguidamente, mas sempre deixando ele no comando de tudo.

Continuamos nesse ritmo, até Rodrigo se inclinar um pouco para frente e apoiar as mãos no meu peito, intensificando o movimento. Não tinha mais como segurar.

- Não para... vou gozar – disse gemendo alto.

Rodrigo continuou cavalgando rapidamente, até eu começar a urrar de prazer, segurando a sua cintura, tentando mantê-lo preso a mim. Se aquela manhã poderia melhorar, eu não sabia como. Cansado, ele repousou no meu peito, acompanhando a minha respiração ofegante.

- Eu não sei como pude viver tanto tempo sem isso – falei devagar, alisando as suas costas suadas.

Ele sorriu, sem forças para responder. Ficamos assim durante um tempo, até ele se erguer novamente. Acompanhei, ainda dentro dele, deixando-o sentado no meu colo. Agradeci aquele momento com mordiscadas no seu ombro e pescoço, e encerrei com um longo beijo, voltando a me deitar exausto. Rodrigo se levantou, deitando-se ao meu lado. Precisávamos recuperar as nossas forças.

Mantive o olhar no seu pau, que não descia de jeito nenhum, com aquele brilho do pré-gozo que permanecia na glande:

- Quanto mede isso aí hein? – apontei com os olhos.

- Porque, tá com medo Luciano?

- Curiosidade, engraçadinho.

- Não tenho certeza... me arranja aí uma régua.

Dei risada, mas ele continuou.

- É sério, consiga aí. Aproveito e meço o seu, pra eu dar valor ao que eu tenho que aguentar.

Gargalhamos juntos e ele ficou perturbando até eu trazer uma bendita régua. Encontrei uma na sala e entreguei a ele, que começou a fazer uma cara meio científica, olhando os números com atenção.

- 21 centímetros – ele concluiu – Deixa eu ver o seu agora.

Se aproximou já segurando a base do meu pau e colocando a régua do lado.

- 20 centímetros, perdeu playboy! – falou tirando sarro – Você sabe o que acontece quando alguém vence uma disputa de tamanho de pau né?

- Não, o que?

- O perdedor tem que liberar a retaguarda pra quem ganhar... Bora, vai virando... – disse sério.

Eu fiquei sem reação na hora, e fiquei encarando-o, achando que aquilo era realmente verdade. Após alguns segundos me olhando, Rodrigo começou a rir descontroladamente.

- Relaxa gigante! É brincadeira cara... mas sua cara valeu a pena!

- Palhaço! – dei um sorriso amarelo.

Ficamos rindo muito daquela armação dele, e eu admirava o seu rosto ainda mais, com aquela felicidade genuína. Estava viajando naquilo, meio sério, e resolvi interromper a sua sessão comédia.

- Beleza... vem – disse firme.

Rodrigo me olhou, ainda achando que a brincadeira não tinha acabado, até perceber a minha feição mais compenetrada.

- Luciano, eu tava zoando. Relaxa. Não precisa fazer nada não.

- Não tô te chamando por obrigação, tô falando porque eu quero... Mas se você não estiver afim... – disse com um ar de desdém para provocar.

- Você tá falando sério mesmo? – Ele me olhou incrédulo, analisando a veracidade daquela oportunidade.

- Não me faça repetir. Vamos ver se você é esse especialista todo mesmo que fala pra todo mundo...

Mantinha o olhar fixo nele e recebi um sorriso deliciosamente sacana em troca, já vindo de encontro à minha boca...

“É, uma hora isso ia ter que acontecer...”, pensei, vislumbrando a chegada de uma outra primeira vez.

...

Fala pessoal! Não consegui postar o capítulo 13 ontem pela noite, só agora estou disponibilizando. Peço desculpas! Em algum momento da semana, tentarei postar dois capítulos em um dia para compensar. Irish, Luiza não tem um temperamento de quem desiste fácil (rs)! Adess, desaparecer da vida acho difícil, até porque existe a profissão no meio. Mas se dar bem pode ser mais trabalhoso. Smashing Girl, pois é, nada como um empurrãozinho de quem entende né? Stylo, juro que não consegui pensar em nada na hora (ahahahaha)! Indeciso, acho que da parte do Rodrigo, algo já estava sendo cultivado. Talvez a primeira vez tenha despertado algo que tivesse pressa em vivenciar. KaduNascimento, concordo, o tempo é o senhor de tudo! Drica Telles, Geomateus e Ru/Ruanito, muito obrigado pelos elogios. Os votos e comentários de vocês me empolgam cada vez mais. Espero que continuem curtindo! Amanhã tem mais. Abraços!

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Comentários

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Sempre maravilhoso esse comecinho de namoro, né? Espero que estejam até hoje mergulhados nesse encantamento apaixonado dos primeiros tempos e, claro, sem o encosto chamado Luiza!

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Agora a relacao ira para outro patamar, com essa atitude!

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