A História de Caleb 17

Um conto erótico de Kahzim
Categoria: Homossexual
Contém 1877 palavras
Data: 24/08/2014 23:21:12
Última revisão: 24/08/2014 23:25:09
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Por mim não teria dado uma chance fácil, mas o Cléber havia me acolhido na casa dele sem obrigação nenhuma de fazer isso e eu sabia que não ia durar para sempre, e precisava decidir alguma coisa da minha vida, então resolvi não adiar aquela conversa.

Os olhos de minha mãe estavam cheios de lágrimas quando ela entrou.

- Filho, me perdoa. - Ela falou aos soluços sem se aproximar de mim. - Não tenho nenhuma outra palavra para te falar a não ser essa: perdão.

Fiquei sem reação quando ouvi as palavras dela, eu amava a minha mãe, mas o que ocorreu me fez ter um medo enorme. Aquilo poderia ter sido mais sério.

- Eu não acho…

- Não Caleb. Por favor, não fale nada, só quero que você descanse, você não tem que explicar nada. Você está na fase das descobertas, de experimentar coisas, eu também experimentei coisas quando tinha a sua idade. Eu julguei de forma apressessada, acho que tenho que admitir que me acho pra frente mas tenho alguns preconceitos. Sempre aceitei sua homossexualidade mas não gosto de pensar que outro homem pega você como quem pega uma mulher, é coisa de machismo, é errado, eu sei. Me perdoa, eu estou me sentindo um monstro, uma péssima mãe.

- Mãe, minha confiança em você foi bem abalada. Não se vou voltar a confiar de novo. Mas meu amor é o mesmo, você ainda é minha mãe. Acho que a gente pode tentar de novo.

Aquelas palavras foram como um convite, ela praticamente pulou na cama e me beijou muito. Perceber o quanto ela estava arrependida foi essencial para que eu perdoasse, eu não voltaria para casa se ela se alguma forma achasse que teve razão em me bater. Sei que ser passivo para dois machos adultos não é uma coisa que um adolescente faça que dê orgulho à mãe, mas acho que a violência é o diálogo dos que não sabem dialogar, o argumento dos sem argumento.

- Eu pensei que você estava em um vida devassa. Não sabia que você e o Cleber tinham começado a namorar.

- Hein. - Olhei surpreso para ela e o Cleber me fez um sinal por tras para ficar em silêncio.

- Tive que contar a ela Caleb, para ela não achar que você era um garoto promíscuo. - Falou ele de forma tão natural que eu mesmo quase acreditei que estivéssemos namorando.

Minha mãe foi trabalhar e me deixou ainda no Cleber, mas combinamos que a noite ele me deixaria em casa. Logo que ela saiu, ele voltou até meu quarto e eu não perdi tempo.

- QUe conversa é esa Cleber ? Você enlouqueceu ?

- Caleb, eu tive que falar isso para aliviar as coisas para você. Fica frio, depois a gente diz que terminou.

- Quer dizer que ele só se arrependeu porque você disse que era meu namorado?

- Claro que não. Ela estava arrependida, isso foi um empurrão apenas. Seria muito mais difícil vocês se reconciliarem se ela achasse que você era devasso.

- Devasso? Você pensa que eu sou assim?

- Não penso nada Caleb. Só fiz algo querendo te ajudar.

- Fala logo porra. Fala a verdade. Você acha que eu sou um putinho qualquer?

- Caleb, te conheço a pouco tempo, nos conhecemos em um ménage, eu bem poderia achar que você era promíscuo sim. Mas se eu não acho, sinceramente. E quer saber, cada um faz o que quiser com o proprio corpo. Você transa com quem você quiser e isso é problema seu, nem eu nem ninguém tem o direito de achar qualquer coisa.

As palavras dele foram em tom bem sério, o que me fez ficar mais calmo. Liguei para a Nat mas preferi dizer que havia levado uma queda dentro do banheiro, só que o Ahnrí ja havia contado tudo a ela, que estava louca de preocupação. Conte tudo a ela, até sobre o namordo falso com o Cleber, mas pedi pra ela não revelar nada ao Ahnri. Ela prometeu me visitar no dia seguinte, quando eu já estaria em casa.

O Cléber naquele dia teria apenas um plantão a partir das 21 horas, ele prometeu que me deixaria em casa quando fosse trabalhar e achei melhor mesmo. Ele pareceu bem distante o dia todo, almoçamos juntos, lanchamos a tarde e até jantamos antes de sairmos, mas sem qualquer menção novamente ao nosso namoro de mentira.

Ele entrou com o carro no condominio, para me deixar bem em frente ao me bloco, a viagem também transcorreu sem conversas muito profundas, e isso me incomodou.

- Está entregue. - Falou ele sorrindo pra mim.

- Pera ai, não vou descer assim sem você falar o que vai ser da gente. - Falei me voltando para ele inquisidor.

- Como assim? - Indagou ele confuso.

- Esse namoro que você inventou. Eu nunca namorei, sei nem como são essas coisas.

- Fica frio, a gente sai junto de vez em quando, para sua mãe não desconfiar. Deixa comigo que dá tudo certo.

- E os benefícios. - Indaguei malicioso. - Você vai dispensar?

- Você é bem safadinho hein? - Ele respondeu com desejo no olhar. - Depois a gente discute isso.

- Beleza. Vou ganhar um beijo na boca do meu namorado não? - Perguntei rindo para encerrar a conversa.

- Vem aqui. - Falou ele me puxando e dando um beijo bem suave em mim, quase um beijo de irmão, mas eu estava com o corpo doído, não dava para se agarrar também.

Me despedi dele e subi as escadas devagar. No segundo lance abri logo um sorrisão ao ver o Ahnrí descendo.

- Ahrní. Tô de volta. - Falei encarando ele.

- Ah, beleza. - Respondeu ele frio passando por mim.

- Ei, espera. - FAlei segurando ele pelo braço. - O que houve?

- Nada. Tô de boa.

- De boa um cacete. Pode falar. - Retruquei ríspido

- Porque você não vai exigir coisas do seu namorado ? Não sou nada seu. - Respondeu ele de cabeça baixa.

- Namorado ? Está falando do Cleber ?

- É. Dele mesmo. Tua mãe falou hoje de manhã que ele é teu namorado.

- Ahnri. Sobe comigo até meu AP. Preciso te contar uma coisa.

- Não precisa contar nada. Você não me deve…

- Não me faz perder a cabeça porra - Falei alto. - Estou todo doído ainda. Sobe logo comigo e deia de frescura.

Ele subiu comigo em silêncio, visivelmente contrariado. SAbia que minha mãe não estava, só chegaria pouco depois da meia noite como era normal. Entramos e fomos direto para o meu quarto. Mandei ele sentar na cama, mas sentei na cadeira do computador, apesar da necessidade de ficar em uma posição confortável para melhorar a recuperação, eu me senti melhor sentado para conversar.

- Ahnrí. Não vou mentir para ti. Minha mãe bateu em mim porque eu fiz uma putaria muito grande, ficando com dois homens, um deles o Cléber, o outro o DAvid, aquele otário que revelou tudo a minha mãe. Não me orgulho dessa merda, mas aconteceu. O Cleber inventou para minha mãe que era meu namorado para ela não achar que sou um devasso sem remédio. Daqui uns dias a gente diz que terminou, é só fachada.

O rosto dele se iluminou em um sorriso quando falei aquilo.

- Desculpa Caleb. Porra, não faz sentido nenhum ele ter mentido sobre isso.

- Também acho, mas acho melhor não desmentir agora. DAqui uns dias desminto. O que interessa é que continuo solteiro. E você precisa deixar de ser estressadinho.

- Foi mal. - Falou ele envergonhado.

- Imagino a tua tensão o dia inteiro pensando que eu tinha chifrado meu namorado contigo.

- Tem razao, eu preciso relaxar.

- Então vem relaxar aqui mamando na minha pica vem. - Falei fazendo menção de abrir o zíper da bermuda.

- Você precisa descansar.

- Preciso, mas só depois de gozar na tua boca. - Provoquei sacando meu pau já duro, ávido por uma boas chupadas daqueles lábios morenos e grossos do Ahnrí.

Ele se ajoelhou diante de mim, que estava sentado e sem cerimônia enfiou a cabeça do meu pau na boca, sugando suavemente. Apesar dos machucados, meu corpo ansiava por um bom e satisfatório orgasmo.

O Ahnrí era bom de chupar, envolvia o cacete com a boca e uma forma como se daquilo dependesse a vida dele, não precisava nem me esforçar para nda, era só deixar ele fazer o serviço e relaxar, que o êxtase era questão de tempo. Ele ainda parou um pouco de chupar meu pau para dar umas lambidas no meu saco, mas pedi para ele caprichar na cabecinha porque queria gozar logo, tinha medo da minha mãe chegar mais cedo por saber que a essa hora eu já havia chegado.

Com o Ahnrí determinado a tirar o leite do meu pau, não demorei a esporrar forte na sua boca, que engoliu cada jato de porra grossa que despejei.

- Muito bem, garotinho. - Falei tirando meu pau da sua boca e dando um tapinha de incentivo no seu rosto.

- Nem doente você para hein. - Falou ele rindo e levantando. - Preciso falar algo com você, sei que você não esta em dias bons mas não posso esperar.

- Fala então. - Falei indo da cadeira para a cama.

- Sei que a gente se conhece a poucos dias. Mas hoje foi um dia horrível para mim, saber que voce era comprometido me fez me sentir tão mal que percebi que sinto algo por você, nem sei o que é ainda, mas se você deixar, pode se tornar um sentimento muito bom. Já que você está solteiro, quer namorar comigo ???

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Pessoal, gostaria de pedir profundas desculpas pelo atraso. Quem acompanha meus contos sabe que quando começo posto todos os dias até concluir, senão perco o fio da meada, costumo até postar mais de um capítulo por dia.

Da última vez que terminei a história de Diego e parei de escrever foi devdo um problema de saude, engraçado que o mesmo problema de saúde deu uma retornada, mas como da última vez ele foi tratado com uma cirurgia, dessa vez foi bem mais leve e já retornei normalmente, inclusive amanhã vou trabalhar.

Grato pela paciência e o carinho de todos que acompanham o conto e amanhã a noite voltamos com mais uma parte. Qualquer coisa, sabem meu email: alahric@yahoo.com.br .

Agora, a resposta aos comentários.

Drica Telles(ametista) : Já voltei, agora pra ficar.

Neguinha_evangélica* : Impossível esquecer de você, foi a primeira leitora que me mandou email quando eu escrevia a história de caio. Bom saber que ainda anda por aqui e me honra muito que esteja acompanhando mais uma história maluca minha.

Sr. Obito. : é isso, mãe é mãe e sempre vai ser.

Ru/Ruanito : Agressão física é algo foda mesmo, mas ainda vao rolar muita água na relação do Caleb com a mãe.

Victor1607: Ele é bem dramático mesmo, coisa de adolescente que transforma moinhos de vento em dragões.

stylo : Se acertaram, hehehehheh.

ATP : Concordo com você nesse ponto de que as pessoas colocam o adolescente que faz sexo com vários como um promiscuo como se ele não fosse uma pesoa inexperiente que muita vezes é usada por pessoas mais maduras e vividas para fornecer sexo. Não que seja o caso de todos, mas em todo o caso cada um é dono do seu corpo, se ele fosse um hétero e comesse duas meninas ao mesmo tempo, não justificaria uma pisa, já é preconceito.

GUINHO : Vlw :)

Geomateus : Continuando

kaduNascimento : Talvez essa reconciliação rápida dele, sem fazer ela sofrer mais, traga consequências ruins, mas vamos esperar.

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Comentários

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Cada vez melhor!!! Mais um e acabo de tirar o atraso! Beijos!

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As consequencias ja tao um pouco evidentes. Vms ver no que dah isso. Desde ja digo que estou torcendo pelo Ahnrí. Abração!!!

Se puder me add no face ou skype, eu adoro conversa com os autores(se for me add, fala alguma coisa no chat pra mim saber que e vc).

Whats::: (85)8929-1690

Face::: https://www.facebook.com/uzumaki.kadu

Skype:: brcednc (Eduardo Nascimento)

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Eu sabia que você ia acabar voltando,fico feliz...fica bem. (*:

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Ian que saudades estava dos seus contos ! Acompanho você desde a história de caio, que pra mim foi uma das melhores !! Mesmo não comentando, eu estou ligado nessa nova estória que está bem elaborada e muito legal ! Abraços :)

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Adoro suas historias Ian acompanho dasda historia de Diego.a do Caleb tb ta otima,Parabens e melhoras pra vc!

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