MOLEQUE BOM DE BOCA (2)

Um conto erótico de Markus
Categoria: Homossexual
Contém 998 palavras
Data: 10/07/2014 23:59:56
Última revisão: 22/10/2014 10:14:24

Passei dias maravilhosos com o Juninho. Imagine: setenta anos, tendo à disposição aquele garoto cheio de vida e lascívia. Ele gostava realmente de pica.

Na quinta vez em que tivemos intimidades, ele acariciou e elogiou meu pau.

— O pau do tio é tão bonito...

— Mais bonito do que os outros? — insinuei com uma pontada de ciúme.

Estrategicamente ele não respondeu. Estrategicamente pôs meu pau na boca, fazendo-me esquecer as suspeitas de que ele estivesse chupando outros. Na verdade, era um ciúme bobo. Claro que eu não era o primeiro. Sua habilidade demonstrava isso. Alguém lhe ensinara a passar a língua repetidas vezes por baixo da glande, zona altamente erógena.

— Ai, que gostoso... ai, que gostoso...

Seus olhos brilhavam de satisfação; sorria.

— Ai, Juninho... aiiii... como é booooom...

Ele mordiscava carinhosamente os meus testículos.

— Ui-ui-ui...

Ele lambeu, chupou a glande. Depois meu pau passou a deslizar por seus lábios arredondados como um anel, indo e vindo. Um espetáculo que excita só em recordar.

— Avisa quando for gozar, tio?

— Aviso...

Sua boca chegava a encostar em meus pentelhos, tão fundo ia a pica.

O moleque sabia realmente me levar ao êxtase.

E como gostava do leitinho!

— Só isso? — reclamou ele da pequena quantidade de esperma, na segunda vez em que me chupou no mesmo dia.

Pouco depois, ele estava novamente chupando, de leve, com pequenos intervalos para troca de algumas palavras. Ele estava vestido de calça jeans, como vinha fazendo ultimamente, como se temesse que eu investisse em seu traseiro.

— Quando é que você vai me dar o cuzinho? — perguntei.

— Não sei, tio. Dói muito.

Ah, então ele já tinha dado. Ou ao menos tentando. E a imagem que a minha imaginação pintou de um pênis desconhecido penetrando o ânus do meu Juninho me causava ciúme. Mas, ao mesmo tempo, me excitava. Insisti:

— Eu faço com jeitinho.

— Amanhã eu venho dormir aqui — prometeu ele.

Mas não veio. Aliás, nem apareceu.

E assim se passaram alguns dias. Até, que num sábado, ao entardecer, ele chegou, trazendo uma mochilinha com uma muda de roupa e apetrechos para o banho.

— Eu pedi e a mamãe me deixou ficar aqui hoje — disse ele.

Eu não cabia em mim de contente. Ofereci-lhe refrigerante, ele preferiu cerveja.

E brindamos.

E brincamos.

Sob a ducha, eu ensaboei seu pauzinho, acariciei suas nádegas.

— Vai dar hoje? — perguntei.

— Vou, tio — respondeu ele agachando-se para chupar meu pau.

Chupou um pouquinho, depois fomos para a cama, nus. E eu admirei o corpo jovem e bonito que tinha à minha disposição. Acariciei seu rosto, beijei; acariciei seu peito, beijei. E os braços, e as pernas. E o masturbei de leve, para manter acesa sua vontade de sexo.

Então ele se virou de bruços e eu me emocionei com sua entrega. Acariciei longamente sua bundinha, deslizando os dedos pelo reguinho até seu orifício, onde fazia leve pressão. Ele empinava a bunda, suspirava.

— Tá louquinho pra dar, né?

— Tô, tio.

Eu não aguentava mais de tesão. Mordiscando sua nuca, sentindo seu cheiro de juventude, eu me estendi sobre ele e me pus dar estocadas às cegas com o pau, esperando que este encontrasse sozinho o seu caminho. Era uma forma excitante de prolongar as preliminares. Excitante e angustiante. Para mim, que há muito tempo não tinha aquele prazer; para ele, que ainda não havia concretizado a última etapa de seu aprendizado daquilo que ele sempre soubera ser seu destino neste mundo: satisfazer a um macho.

E foi um macho que escutou seu “ai!” indicativo de que a pica havia iniciado o processo definitivo e irreversível de transformá-lo em fêmea. Um “ai!” que poderia ser interpretado como “aí”; “aí” que significava “no lugar certo”. Porque não havia lugar mais certo para a pica dura de um homem cheio de tesão do que aquele orifício que se abriu para dar passagem à glande.

— Devagar... tio — gemeu ele, refreando meu impulso de meter tudo de uma vez.

— Está doendo? — perguntei.

— Um pouco...

Ele moveu levemente a bunda, para ajustar o diâmetro de sua virgindade ao calibre de meu pau e eu fui metendo devagar, observando suas reações. De gemidinho em gemidinho, meu adorável moleque foi recebendo na maciez de seu cuzinho a dureza da pica que ele mesmo havia despertado de seu longo sono. Poucas semanas antes, eu nem imaginaria viver tal situação. Como já relatei, meu pau nem levantava; eu nem tinha desejos. E se os tivesse, com quem satisfazê-los? Quem quereria um setentão de cabelos brancos? Juninho, ao contrário, em plena adolescência, era cheio de desejos e vontades que poucos recusariam compartilhar.

Aquela boquinha... aquele cuzinho...

O cuzinho era virgem. Ou quase. Outras picas já tinham passeado por ali, mas sem conseguir penetrá-lo totalmente. Bem que ele queria; bem que havia tentando; mas não suportava a dor.

— Entrou tudo, tio?

— Entrou, lindinho.

Alojada bem fundo em seu reto, minha pica latejava, usufruindo todo o prazer que um cuzinho apertado pode proporcionar. Ah, que prazer! Os gemidos agora eram de satisfação. Ele havia conseguido, enfim, realizar seu desejo. Ele estava sendo penetrado, estava dando o cu.

— Que gostoso, tio...

Gostoso era ele. Gostoso era aquele cuzinho que apertava minha pica como um anel de borracha. Abraçando com vigor seu corpo pequeno e cheiroso, passei a deslizar suavemente o pau para frente e para trás, em movimentos acompanhados de gemidos. Os dele e os meus. Eram duas bocas exprimindo o prazer de dois corpos que se complementavam. Duas bocas que se encontraram. E se beijaram enquanto meu esperma jorrava em suas entranhas.

— Gozou no meu cuzinho, tio?

Ele me pediu que não tirasse logo o pau. E assim ficamos, seu cuzinho se contraindo enquanto meu pau amolecia dentro dele. Quando, finalmente, eu me retirei, vi em seus olhos a satisfação da vitória. E quando ele se virou, vi, em seu ventre lambuzado e no lençol manchado, o resultado de seu orgasmo.

— Gozou também, meu lindo?

— O tio me fez gozar — disse eleLeia a coletânea Ele & Ele, seguindo este link:

http://www.bookess.com/read/15804-coletanea-ele-ele-primeiras-vezes/

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Comentários

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Lucasbelmont: a palavra "homem" aparece uma só vez (se contei direito). Quanto a preconceito, está enganado.

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O conto é bom. Mas esse segundo conto foi meio diferente. Vc fala muito na palavra HOMEM. E deixa um leve preconceito em relaçao ao garoto. Parecia q eu tava lendo algum conto romano. Mas em geral é bom

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Excelente texto, bem estruturado. Ótimo nível. DEZ. Já li o livro. Recomendo. Visite meu blog: quiquinha12.blogspot.com.br

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