Que porra é essa?! Eu não sou viado, mas...sentimentos tem vida própria (13)

Um conto erótico de Biel Sabatini
Categoria: Homossexual
Contém 2402 palavras
Data: 30/07/2014 23:33:24

Eu fiquei parado, olhando para os dois sem conseguir me mexer. Ele parecia tão entretido com aquela garota que nem notava que eu estava tão perto dele. Pude observar por minutos os sorrisos, as palavras trocadas tão intimamente, com uma mulher que eu não lembrava ter visto antes.

- Ei, vamos?

O Kadu falou me tirando do meu entorpecimento.

- Não, vamos embora.

- Hã? Ah não, Biel. Pára né? A gente já ta aqui.

- Vamos embora agora!

Eu disse firme, olhando mais uma vez pros dois. O Kadu olhou para a direção que eu estava olhando e então entendeu os meus motivos. Naquele mesmo instante, o Bernardo olhou para nós, fazendo morrer o sorriso em seus lábios. Ficamos sérios olhando um pro outro, até que virei as costas e fui embora em passos largos em direção ao estacionamento.

Cheguei o carro e coloquei as mãos no capô, apoiando meu corpo.

- Você ta bem?

O Kadu perguntou, colocando a mão no meu ombro.

- To. Só me tira daqui. Vamos embora.

Eu disse, entrando no carro. Não quis ir pra casa e então voltamos pro apê dele. Me joguei no sofá, me sentindo mal, reprisando aquela cena de poucos minutos atrás na minha cabeça.

- Que foda essa parada. Eu jurava que ele não ia.

Ele disse, parado na minha frente com os braços cruzados.

- Tudo bem, moramos na mesma cidade. Isso é inevitável. Foi mal, estraguei a sua noite.

- Quem disse? Já que a gente não vai curtir o show, vamos aproveitar por aqui mesmo.

Ele disse, colocando uma musica mais animada e trazendo uma garrafa de rum montila.

- Rum? Não é meio pesado, não?

- Larga a mão de ser bicha, Biel. Vai arregar?

- Não. Vai ver é isso que eu to precisando.

Eu disse, enquanto ele me jogou a garrafa. Rimos juntos e começamos com os shots. Foram um, dois, três, até que eu mesmo perdi a conta. Em pouco tempo a bebida fez efeito e estávamos rindo, relembrando coisas do passado.

Estávamos deitados no chão da sala, lado a lado, mas com os corpos opostos, só com as cabeças uma ao lado da outra.

- Porque você nunca se apaixonou por ninguém?

Eu perguntei, olhando pro teto, que às vezes insistia em rodar.

- Ah, porque eu acho bobeira. Acaba estragando tudo, sempre dá em sofrimento.

- Eu gosto de estar apaixonado, embora não me permita muito a isso. Você devia tentar qualquer dia.

- Com quem?

- Ah sei lá, Kadu. Aí é com você, né?

- Acho que você foi o que chegou mais perto disso. Quando a gente era moleque e eu tava me descobrindo... te via jogar bola e me acabava na punheta te imaginando. Acho que fiquei bem gamadinho em ti.

- Amor de bronha? Hahahahahahaha. Só você mesmo, Kadu.

- É ué, não posso falar que é que nem amor de pica, onde bate fica, porque eu nunca experimentei de fato, mas até hoje você povoa as minhas fantasias.

Virei a cabeça de lado, encontrando os olhos dele. Um arrepio percorreu meu corpo, enquanto ele também me olhava. Olhei pra sua boca e novamente pros seus olhos. Ele sorriu.

- Mas nem nas minhas fantasias mais profundas eu podia imaginar que você pudesse curtir algo assim.

- Eu também não imaginava que tudo isso fosse acontecer...

Eu respondi, ainda olhando nos olhos dele e para sua boca, que estava incrivelmente perto da minha.

- Será que isso faz com que possa ter esperança de realiza-las um dia?

Levantei rápido demais, cambaleando sem equilíbrio.

- Acho melhor eu tomar um banho, eu to tonto demais.

- Ei, calma Biel, não queria te assustar. Eu não vou te atacar, nem nada disso. Se rolar algo, vai ser naturalmente.

-E-Eu sei..

Eu disse sem graça, tentando manter o equilíbrio.

-Vai conseguir chegar no banheiro?

- Vou.

Eu disse rindo. Me enfiei debaixo da agua gelada, sentindo calafrios e deixando que ela me despertasse. “Que merda... eu não posso.” Pensava, esfregando o sabonete contra o meu peito. “Não posso por quê?” me perguntei. O Bernardo estava lá com uma vadia qualquer, rindo com a boca cheia de dentes, se divertindo enquanto eu estava num luto eterno. Todo mundo é adulto, responsável pelos seus atos e por que não?

- Kadu!

Eu gritei do banheiro. Em menos de um minuto ele apareceu na porta, mas com o rosto virado para não me olhar.

- O que foi? Tá passando mal?

- Vem aqui.

- Hã?

Ele perguntou, entrando um pouco no banheiro. Abri a porta de blindex do box e o puxei pela camisa, trazendo ele pra debaixo do chuveiro, beijando-o com fome. Ele se debateu de susto e de choque com a água gelada, mas logo correspondeu ao beijo que foi esfomeado e avassalador. Prendi-o contra a parede de azulejos, beijando ele de maneira faminta, as línguas enroscadas uma na outra, enquanto minhas mãos entravam por debaixo da sua camisa ensopada.

Desgrudei minha boca da dele, para pegar folego, olhando nos seus olhos que estavam arregalados e surpresos.

- Você ficou maluco?

- Pode ser. Quer que eu pare?

- Não..

Então eu o beijei novamente, me livrei da camisa molhada e comecei a desabotoar a calça, enquanto nossas bocas se devoravam. A agua nem parecia mais tão gelada, escorria gostosa pelos nossos corpos que estavam pegando fogo. Mordi seu queixo, beijando o seu pescoço, para depois esfregar minha barba rala por ele, mordiscando sua orelha.

Ele foi beijando meu tórax, descendo pela barriga, mordendo os meus gominhos, me causando arrepios. Pegou meu pau com a mão, punhetando-o para depois coloca-lo na boca e suga-lo com vontade. Joguei minha cabeça pra trás, mordendo os lábios e soltando um gemido rouco de satisfação. Ele chupou por alguns minutos, se demorando na cabeça para depois engolir até a base, mostrando o quanto era bom naquilo que fazia.

Puxei-o pelos cabelos, beijando a sua boca com sofreguidão, erguendo-o do chão, fazendo com que ele entrelaçasse as pernas na minha cintura, colando ele contra os azulejos em seguida. Sua mão tateou um creme de cabelo que ficava no parapeito da janela e senti-o lambuzar meu pau, colocando na entradinha do seu orifício. Soltei um pouco o peso dele para que eu o penetrasse em pé, pressionando ele contra a parede.

Ele fez uma careta de dor, espremendo os olhos, mas não pediu pra eu parar. Em pouco eu já estava completamente dentro dele, fazendo-o subir e descer no meu colo. Ele gemia no meu ouvido, apertando meus ombros com força. Fechei o chuveiro e fomos assim, engatados e encharcados até o quarto. Prensei-o contra parede e o fodi com força, sustentando seu peso nos meus braços, movimentando o quadril num ritmo frenético.

Quando meus braços adormeceram, coloquei-o no chão, virando-o de frente pra parede, colocando suas mãos espalmadas sobre a mesma e mais uma vez o penetrei. Mordia sua nuca, enquanto dava estocadas firmes, o fazendo gemer alto. Nossos corpos molhados, se chocavam um contra o outro, formando um poça de agua no chão. As pernas já estavam cansadas e bambas do esforço que estávamos fazendo, então eu praticamente o puxei e o joguei na cama.

Deitei por cima dele, já encaixando novamente, adentrando seu corpo e fodendo-o com força, cada vez mais rápido. Já não sabia se as gotas que caiam do meu cabelo eram do banho ou de suor, enquanto suas mãos arranhavam minhas costas, sua boca mordia meu ombro, entre gemidos e sussurros cada vez mais urgentes.

Senti seu corpo estremecer embaixo de mim, suas unhas cravarem-se nos meus braços e a sua boca soltou uma espécie de urro que ecoou pelo quarto. Senti seu cu apertar violentamente meu pau e os jatos do seu membro me atingirem a barriga, fazendo eu gozar em seguida, despejando uma boa quantidade de porra dentro dele. Meu corpo explodiu em diversos espasmos, me fazendo urrar de prazer e então cair pesadamente em cima dele.

Era possível sentir sua respiração ofegante e o coração acelerado, enquanto nossos corpos trêmulos tentavam se recompor. Com dificuldade, rolei pro lado dele, puxando o ar com dificuldade e mantendo os olhos fechados. Ficamos assim durante um tempo, só respirando e descansando, sem que nenhum dois conseguisse falar qualquer coisa.

- Caralho, que porra foi essa?! Nossa....acho que você quebrou minha costela.

Ele disse rindo, me fazendo rir também.

- Serio, o que foi que te deu?

Ele perguntou, virando-se de lado.

- Cansei de ser trouxa, sei lá...

- Ah, entendi, foi o troco.

Eu virei o rosto, olhando-o nos olhos.

- Kadu, eu fiz porque eu tava afim, mas não nego que teve um pouco disso também. Eu posso te dizer que minha cabeça tava aqui e não em outro lugar e fiz consciente. Vamos dizer que isso foi uma libertação.

- Pra mim é o que basta. Foi foda pra caralho, mais do que eu podia imaginar e quer saber? Eu to devendo uma pra aquele otário, porque quem saiu ganhando fui eu.

Ele disse rindo.

- Não ta chateado?

- Com o que?? Ta louco? Foi maravilhoso, foi... sei lá. Não vamos complicar as coisas, né? Se aconteceu dessa forma, é porque nós dois queríamos isso. Eu não sou nenhuma donzela inocente, eu quis isso e já fazia tempo. Eu sabia da situação de vocês dois e nunca quis me meter no meio.

- É que eu prezo muito a nossa amizade, eu não quero que nada atrapalhe isso.

- Relaxa, Biel. Não mudou nada. Sou eu lembra? Não tem essa de mimimi comigo. De boa, parça.

Ele disse rindo, me dando um soquinho no braço. Abracei ele e dormimos assim, nus e exaustos.

Acordei com uma dor de cabeça daquelas. Abri os olhos com dificuldade e aos poucos me dei conta onde eu estava. Ele ainda dormia ao meu lado, com uma expressão serena e tranquila. Sorri ao vê-lo assim, tão angelical. Me mexi, tentando não acorda-lo, mas foi em vão.

- Nossa.. anotou a placa?

Ele perguntou, abrindo só um olho.

- Hã?

- Do caminhão que passou por cima de mim...ah lembrei, foi você.

Ele disse rindo, me fazendo rir também. Era incrível como até de ressaca ele acordava de bom humor.

- Eu nada, foi aquela merda de rum que você arrumou.

Eu disse sentando na cama e esfregando o rosto. Levantei-me, fui até banheiro e tomei uma ducha pra acordar. Meu corpo estava todo marcado e a mordida no meu ombro era evidente. Sai do chuveiro me sentindo melhor e depois voltei pro quarto ainda sem roupa, pois as mesmas eu nem me lembrava onde tinha ido parar.

Ele estava deitado na cama, ainda sonolento e abriu os olhos ao me ouvir chegar.

- Nossa, você foi feito pra andar pelado sabia?

Fiquei vermelho na hora, pegando mais uma cueca nova dele e vestindo em seguida.

- Por sua causa eu não vou poder tirar a camisa tão cedo. Olha isso.

Eu disse mostrando as marcas pelo meu corpo. Ele sorriu, mordendo os lábios.

- Você nem tira a camisa. Já eu não to numa situação melhor que a sua. E ainda por cima, nossa... você fez um estrago que só agora eu vou sentir. Acho que se não fosse o bendito rum anestésico, eu não tinha aguentado a surra que você me deu.

Ele levantou, nu, mostrando as diversas marcas arroxeadas pelo corpo. Fiquei vermelho de novo, catando minha bermuda no chão para vesti-la. Ele foi pro banheiro e voltou minutos depois, com a toalha envolta na cintura. Começou a se vestir, numa naturalidade que era peculiar a ele. Olhei mais uma vez pro corpo dele e tive que admitir que ele era bem gostosinho.

- Sabe o que eu tava afim de fazer hoje?

Ele perguntou, terminando de vestir a bermuda.

- O que?

- Dar um rolé de skate. Bora?

- Pode ser, mas tenho que passar em casa. Dar um oi pra minha mãe e trocar de roupa.

A gente comeu alguma coisa para forrar o estomago e nesse momento eu percebi o quanto eu estava com fome. Não tinha me alimentado na noite anterior e ainda tivemos todo aquele gasto calórico durante a madrugada.

Chegamos na minha casa e eu entrei já procurando a minha mãe, mas só encontrei um bilhete em cima da mesa avisando que ela tinha ido ao supermercado. Aproveitei que não tinha ninguém na residência e tirei a blusa, jogando-a na máquina de lavar, como de costume.

Subimos pro meu quarto e quando abri a porta, dei de cara com o Bernardo deitado na minha cama. Me sobressaltei de susto, quase caindo por cima do Kadu que vinha logo atrás.

- O que você ta fazendo aqui?!

Eu perguntei assustado.

- Eu vim conversar com você, mas quando cheguei me dei conta que você tinha passado a noite fora de casa.

Ele falou, levantando furioso.

-Você não pode sair entrando na minha casa dessa maneira!

- Você passou a noite na casa dele?

- Ei, isso não é da sua conta! Sai daqui agora!

Ele olhou fuzilando o Kadu com olhar e então olhou mais uma vez pra mim. Só então começou a reparar no meu corpo, já que eu estava sem camisa.

- Perae, que porra é essa?! Que marcas são essas no seu corpo, Gabriel?!

....Continua

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Hey pessoas,

Quanto tempo, hein? Senti falta de vocês e me apressei pra poder escrever e não deixar ninguém com abstinência, como vocês mesmo falam.

Quero agradecer a todos que estão acompanhando, tanto se manifestando por aqui, quanto por e-mail. Eu já respondi a todos e é muito legal receber esse carinho todo, trocar ideias e tudo mais.

Gustavo, valeu pelo e-mail enviado do outro lado do atlântico e por ter até cancelado reunião por “minha causa”, pra poder ler o conto. Me senti importante. Valeu mesmo. (biel.sabatini@yahoo.com.br)

Me amarro nos comentários de vocês

Vick Tinho: Um agradecimento especial pra ti que ta sempre por aqui me dando força e falando palavras legais. Valeu

NPdotado e Jhoen Jhol: Sem spoilers rapazes, mas o coração vai bem obrigado. Solteiro ou não, o coração tem que estar bem sempre, né? Kkk

A vocês: (Alê12, NPdotado, diiegoh’, Filha da lua, Dimitri Tchébrikov, Nerdson, War17, Jhoen Jhol, L.P, Drica Telles (ametista), Riquinho, mille***, Vick Tinho, Crystal*.*, lucasbelmot, Cassio Du, Nizan, Babado Novo, nunocapixaba, IceWolf1994, Monster, Noni, Gui/Luiz1001, Rafiuski, $Léo$, jrdacruz2, ATP, (P)aulo, PedroJr, hyan, coelhinho33, DW-SEX, Vi(C)tor, Lukas Powel, M(a)rcelo, Henri19, Amygah22, Irish, P3dr0r!ck, Ru/Ruanito, Chele, Comedor 2.5, Lost boy, juniormoreno, senhorita Castro, Tom!!!, Melk Serra, Kevina, Tay Chris, CrisBR1, love31, Agatha1986, Gik, Sori, SafadinhoGostosoo, esperança, geomateus, Alguém93)

Abs,

Biel

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Comentários

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o Bernardo acha que é quem pra falar qualquer coisa?!?! :P'

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Gabriel, Gabriel... Caro Biel.

Espero que vc perceba que o Kadu é quem tá apaixonado por ti e vc por ele! E que deixe o Bernardo de lado para que quebre a cara e encare o dia-a-dia como homem, não um idiota que se esconde atrás de mentiras. Eu agi assim como o Bernardo durante muito tempo e só percebi que nunca iria ser feliz quando completei 30 anos e me vi sozinho e sem ninguém, além de ter destruído todas as minhas oportunidades.

No mais, desejo felicidades!

Abraços e bons treinos!

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Nossa o Kadu é super gente boa, gostei desse cara. Mas agora você vai ter que escolher entre sexo e Amor. O sexo que o Kadu te proporcionou e vai te proporcionar sempre é sem compromisso, sem sofrimento. Já o Amor do Bernardo, como de muitos, e sofrível, cheio de intrigas e confusões, porque é assim que é, esse é o preço que pagamos por amar. Esse sentimento tão bom, porque é bom de mais amar, é caro, muito caro. Você estar disposto a pagar?

Parabéns, to louco por essa história fascinante. Dez com certeza.

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Ei, pow...É tipo, muito sério...Você não pode ser tão FDP a ponto de me deixar esperando horas e horas por mais um conto...Sério, você tem que continuar... Tô amandoooooooooooooooooooooooooooooooooooo

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Eu ainda não consigo acreditar no que acabei de ler, meu deus, sabia que essa parte ia acontecer alguma coisa muito foda, mas... Isso não estava nas minhas expectativas! Você parece que torrou o garoto e comeu vivo, gente! Eu sabia que isso poderia acontecer mas não desse jeito, você mudou completamente de atitude!... E concordo com muitos, alguém bate no Bernardo por favor, ele precisa ser cremado vivo!

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muito bom,só espero que o Bernardo acorde e corra atrás do Gabriel,pois eu particularmente detesto o Kadu.

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Mesmo com todos virando casaca, ainda torço pro Bernardo... u.u

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Caramba, ta muito bom , continua logo. Ja nao sei mais pra quem torcer, pro Bernardo (q apesar de tar agindo como um otario, é quem vc ama) ou pro meu chará, que é um fofo incrivel. Mas me responde uma coisa POR FAVOR : hoje vc está com um dos dois?

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Bernardo o estranho* rsrsrs ñ sabe o que quer da vida! + na vida temos que amar o próximo: Próximo da fila por favor! kkkk Perdeu

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