Alexander No País de Oz

Um conto erótico de €@M£
Categoria: Homossexual
Contém 1327 palavras
Data: 17/06/2014 13:07:07

Prólogo

A História

介只凹又₭▥╮♩◈▤✘◁✔↭Ω∵Ѽ

-História... -Murmurou Oscar. Alexander , seu único filho único de 15 anos, aproximou-se e tirou o pincel e o pano sujo das mãos de seu pai, que antes pintava numa tela enorme e então disse:

-Conte-me, pai. -Pediu. Seu pai fala poucas vezes, desde o sumiço de sua mãe, aos 12 anos. Alec, como gosta de ser chamado, por antipatia ao seu nome, passou a cuidar de seu pai, que aos poucos, foi entrando num deplorável estado de depressão, tornando-se um guardião fiel de seu pai. Com amor e dedicação constantes, ele foi melhorando aos poucos, voltando mais ou menos a ser o que era antes: Um grande pintor do Brooklyn, New York (Nova Iorque).

Então, Oscar, conta vagarosa e detalhamente a história, de uma jovem chamada Alice, que fugiu de seu pedido de casamento por dois motivos: Por ver um coelho branco vestido de colete, consultando um relógio branco e por não querer de forma alguma de se casar com o feioso, ridículo e doente Haimitch. Mas o pai de Alec muda a história toda a partir daí. Lá, havia um reino que também era um país chamado Oz. No reino/país, existiam dois reinos: O reino vermelho, governado pela detestável e cabeçuda rainha vermelha; E o reino Branco: Reinado Pela adorável e querida Rainha Branca, que também reina o país de Oz. Depois de derrotar o terrível Jaguadarth, o monstro dragão que a malvada Rainha Vermelha usou para tomar o reino da irmã, a Rainha Branca. Mas a Espada Vorpal, o único armamento que pode matá-lo, foi destruido pela Rainha Vermelha, que queria garantir seu reinado até a morte.

Então Alice, O chapeleiro, Maleankin( a ratinha branca) os gêmeos Tweedoodin e Tweedoduum e Capturanda (o buldogue misturado com jaguar e lobo cinzento partiram em busca da única pessoa que poderia fazer outra espada como aquela...

-O mágico de Oz. -Diz seu pai, com a expressão surpresa e contida de um verdadeiro contador de histórias.

Alec se viu tentado a gargalhar até ficar vermelho e lacrimejar. Poucas vezes gargalhou na vida, desde que a sua mãe sumiu sem mais nem menos, lhe deixando sozinho no mundo com seu pai, que trabalhou árduamente em suas pinturas, para alimentar, vestir e educar Alec, que aos poucos, foi crescendo sabendo amar as pessoas à sua volta. Aos 14 anos, Alec contou ao seu pai sobre a sua opção sexual. Seu pai ainda era equilibrado mentalmente... Tudo começou logo no mês de Dezembro do ano passado. Desde então... Alec não foi o mesmo.

Aprendeu a comer só o necessário, para ter comida garantida para ele e seu pai. A economizar as coisas... Mesmo tendo muito dinheiro, graças à sua mãe , que foi uma grande historiadora e às grandes obras artísticas de seu pai, Alec sempre teve medo de que tudo acabasse.

Só teve uma pessoa que sempre esteve ao lado de Alec desde sempre.

Mesmo quando tudo parecia perdido. Cameron Shang White. Seu melhor amigo desde sempre. Na verdade, desde os dois anos. São carne e unha desde os dois anos, quando dividiram um pacotinho de biscoitos recheados na escola primária. Desde aí, seu amigo japonês rico sempre esteve ao seu lado. SEMPRE!! Ele é a única pessoa que Alec deixa passar pela sua barreira invisível que o separa do mundo. Apelidado carinhosamente de "Came" , ele é um dos poucos que vai à casa de Alec, já que todos que aparecem oferecendo ajuda, ele repele. Inclusive a de Came.

Por coincidência, a porta recebe três constantes batidas, então Alec correu até lá para abrir. Era seu amigo. Ele trazia uma sacola de papel marrom, manchado de óleo e dois copos em uma sacola branca.

-Boa Tarde, Sr. Alexander!! -Brinca Came, bagunçando o cabelo castanho escuro dele.

-Para, Came!! - Alec tinha penteado o seu cabelo castanho. Mas agora estava tudo uma bagunça.

-O que fazia de bom por aqui? -Came colocou as sacolas na cozinha e voltou pra sala.

-Papai estava contando a história de sempre. -Ele afagou a mão dele -Continua, pai.

Ele começou a falar vagarosamente a história...

Alice encontrou o mágico, que concordou ajudá-la, em troca de um favor - Que cobraria mais tarde - especial. Ele fabricou um arco de luz e uma espada vorpal nova e melhor. Quando voltaram ao reino vermelho, descobriram que uma terrível guerra estava prestes a eclodir. Alice tomou seu posto na batalha, onde enfrentou a terrível fera do reino vermelho, que por sentença, teve a sua cabeça cortada pela espada vorpal. O mágico se foi sem dar explicações à ninguém. E Alice? Voltou pra casa, agora certa de seu destino. Ser uma grande exploradora e historiadora. E principalmente, SER LIVRE!!

-E fim. -Acrescenta Came, cutucando Alec, até que ele sorrise.

O pai de Alec, coçou os olhos, e depois bocejou.

-Parece que alguém quer dormir. -Disse Alec, levantando e indo até seu pai. Com muito custo, o convenceu a levantar. Principalmente por quê, a vida, além de levar a sua mãe - que fugiu de casa - e deixar ele só, sem quase ninguém, também o trouxe ao mundo baixinho (1,67m) e magrelo como um palito. Além de ser pálido como papel, por ser magro, ele tem os olhos castanhos enormes, que ficam disfarçados sob a cabeleira da mesma tonalidade. Então, seu pai, que tem quase dois metros e tem um corpo de lutador de boxe aposentado, praticamente carrega o filho, quando começa a andar em direção do quarto. Chegando lá, Alec tira os chinelos dos pés dele e ajeita as cobertas.

-Dorme bem, Pai. -Ele beija a testa do pai, - algo que se tornou vício - antes de atravessar o quarto e fechar as persianas, que abertas, deixavam vazar uma leve claridade do sol de fim de tarde de domingo. Quando voltou à sala, seu amigo já mexia na lista de gravações da televisão. Ele e Came sempre assistem juntos, a série Glee.

-Adivinha o que eu comprei pra gente?! -Brinca Came, dando uma gargalhada.

-Fala logo, você sabe o quanto eu sou horrível nessa coisa de adivinhar. -Diz Alec, tentando puxar a sacola de papel marrom para perto de sí e ver o conteúdo que ela guardava.

-SubWay. -Cantarola Cameron, imitando a vozinha do comercial do sanduíche, entregando um ao amigo.

-Que Droga, Came. -Ri Alec. Há duas semanas, ele estava tentando se alimentar sem colocar um sanduíche dessa marca no estômago, por quê se pudesse, viveria comendo eles. -Você sabe que eu tenho que parar de gastar dinheiro.

-Deixa de ser chato. Eu comprei esse aí. -Came arranca um pedaço do lanche e enfia na boca dele. Alec quase geme de prazer, ao sentir o sabor hipnótico do tempero.

-Came... -Alec mastigou e engoliu. -Como seria se a gente morasse nesse mundo que tá na história de papai?

Ele pausa a série e olha pro amigo. Cameron sempre uma pessoa muito realista. E Alec adimira isso mais do que tudo. Mas sabia que perguntas como essas deviam ser evitadas.

-Sei lá, Alec. Ia ser diferente . -Ele volta a assistir.

-Eu já sonhei com isso. -Alec abraça os joelhos e apoia o queixo neles. -Lá , papai estava bem.

-Ele já está quase bem, Alec. -Came afagou a mão dele. -Se você deixasse meus pais ajudarem ...

Alec espreme o sanduíche com tanta força, que ele ficaria todo sujo de molho, se não estivesse num prato.

-Já falei milhares de vezes que não quero ajuda de ninguém. -Ele fungou.

-Tá , Alec Não estaga tudo. Vamos assistir. -Pediu seu amigo, lhe encrando com seus olhinhos repuxados.

Alec foi até a cozinha e lavou a mão e comeu o que restou do seu subway . Depois voltou e se jogou de novo no sofá, ao lado de seu amigo. Alec sentia medo... Por seu pai . O que seria dele. Qual o seu futuro? A Vida parecia querer derrubá-lo de qualquer maneira. Mas o segredo que mais lhe assombrava era: Qual o seu destino? E o que lhe assustava mais ainda: Seu lado ruim...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Tio Lulis l('0'l) a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Gostei do conto, ele é interessante, continua.

0 0