Depois da tristeza, o amor me proporciona uma alegria Cap.4

Um conto erótico de embuscadoamorperfeito
Categoria: Homossexual
Contém 737 palavras
Data: 16/06/2014 22:02:24

Cap.4

De repente, ele me beija. Eu não tive nem reação. Apenas me deixei levar. Não podia dizer que estava hiper apaixonado por ele, mas ele é muito bonito e cheirosinho, então me deixei levar. Não demorou muito e ele me soltou.

- Eu sabia !- falou ele sorrindo

- Sabia o quê ?

- Que você curtia.

- Dá pra perceber ?

- Um pouquinho. Esse seu jeito tímido me deixou completamente afim de ti cara-falou ele ainda ofegante

- Sério ?

- Humrum. Eu acho que a gente podia se conhecer melhor, e quem sabe a gente não chegue a namorar.

- É, quem sabe. Agora vamos logo, eu já quero ir pra casa.

Fiquei meio mexido com aquilo. Cheguei em casa e fiquei pensando no que ele tinha me dito. É, quem sabe a gente não podia realmente se conhecer ! Fui dormir, acordei bem cedo para ir ao supermercado, aff, detesto fazer as compras de casa. Infelizmente fui, e quando voltei, eram umas 10h. Decidi entrar no Facebook. Dei uma olhada nas notificações, até que vi uma solicitação. Era de Taylor Benson. Dei uma olhada nas fotos e logo vi que se tratava daquele garoto gringo que estudava comigo. Mas ele estava bonito, ele estava feliz, não parecia ser aquele garoto cabisbaixo que vivia triste na nossa sala. Olhei as fotos dele, tinha uma mulher e um homem juntos com ele, deviam ser os pais dele. Olhei os status, mas nada que demonstrasse uma tristeza. Decidi que iria conhecer mais aquele garoto. Mas quem disse que deu tempo. William vivia em cima de mim, chegava a sufocar. Até que eu gostava, mas as vezes incomodava.

SEMANAS DEPOIS

- Poxa, sério que você não gosta de morango?- falou ele, olhando para o doce que ele disse que tinha feito. Eu tinha minhas dúvidas.

- Infelizmente sim - ele olhou cabisbaixo

- Aff, é culpa minha, eu devia ter te perguntado se você gostava ou não- falou ele jogando o doce na mesa.

- Poxa, não faça isso. Contou a intenção, eu adorei saber que você fez isso só pra mim -falei sorrindo.

- Sério ? - ele chegou mais perto de mim

- Humrum

- Você não sabe o trabalhão que deu !- falou ele rindo com seu sorriso hipnotizante. A aquela altura eu já sentia meu coração bater mais forte por ele. A gente foi chegando mais perto um do outro, ele passou a sua mão macia em meu rosto, e logo nossa línguas se encontraram. Adorei aquele beijo, bem molhado e carinhoso. Logo ele me soltou. E em seguida me abraçou.

- Eu tava doido pra te beijar. Eu, eu quero namorar com você. Namora comigo ?- aquele sorriso dele penetrava em mim. Olhei, e pensei. Eu gostava dele, ele era uma boa pessoa, ele era legal, era bonito. Porquê não ?

- Sim- seu sorriso foi de orelha a orelha e ele me beijou no rosto. Ainda ficamos a tarde inteira, e ele falava todo momento que estava feliz, que queria muito namorar comigo. E apesar de eu estar feliz também, parecia que alguma coisa faltava, que não era aquilo que eu queria. Sensação estranha.

DIAS DEPOIS

William havia faltado aula, já estava estava até preocupado com ele, não havia me avisado. Já estava decidido a ir direto para a casa dele, mas, acabei sujando a minha mão. Fui no banheiro lava-la, e quando cheguei, tive uma surpresa. Vi Taylor jogado, aos prantos no chão do banheiro. Me deu um aperto tão grande naquele momento, que mais que rapidamente eu fui ver o que ele tinha.

- Ei, Taylor, por que você está assim ? - falei, me ajoelhando perto dele- ele olhava firmemente pro chão, chorando

- Me deixa chorar em paz ! - ele falou tentando me empurrar, mas não conseguia me mover nenhum centímetro.

- Eu não vou ficar bem sabendo que tem uma pessoa triste e eu não fiz nada pra ajudar !- aos poucos, ele deslocou seu olhar para mim, olhou fundo nos meus olhos. Largou suas coisas no chão e me abraçou bem forte. Me surpreendi com aquela atitude, mas acabei retribuindo aquele abraço, com uma força talvez até maior que a dele. Seu cheiro era tão bom, adorei aquele abraço e... te controla garoto, você tem namorado ! Enfim. Ele continuou chorando com a cabeça recostada em meu ombro.

- Era isso que eu estava precisando.

- O que ?

- Um abraço retribuído de alguém. Fazia tanto tempo que eu não ganhava um.

- Porquê você está assim ? Tristinho ?

- Meus pais... me deixaram !

- Como assim ?

- Eles...morreram

Continua

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