O Amor Sintônico - Parte 9.

Um conto erótico de Sr, Obito
Categoria: Homossexual
Contém 1098 palavras
Data: 13/06/2014 16:28:57
Última revisão: 18/06/2014 20:40:18
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

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.....

Eu estava desesperado, peguei o smartphone na cama e comecei a grita, e ninguém respondia do outro lado, mas dava para ouvir a sua respiração. Gritei e gritei e não teve sucesso algum, eu queria saber onde ele estava, eu queria informações. Cansei de grita e quando eu ia desliga deram sinal de vida.

- espera, não desliga agora vadia! – disse a mesma voz.

- quem é¿ Como ele está, eu preciso de in...

Começaram a rir me interrompendo.

- não estou vendo graça a alguma. Me de informações. – gritei.

- Michel... – tentou fala Ryan. Outra vez fiz o sinal com a mão para que ele esperasse.

Eu estava realmente triste pela perda do meu tio, sei que não deveria estar assim, eu pensei que nunca mais choraria por ele, mas me enganei.

- eu não sei onde está seu tio, mas avise a ele que quando eu acha-lo vou acabar com ele, assim como ele acabou comigo.

- eu não estou pra brincadeira.

- você é mesmo uma vadia burra. Isso tudo é uma brincadeira, infelizmente seu tio e você ainda estão vivos, mas não se preocupe eu vou muda essa história toda.

- escuta aqui sua vadia...

- chio, chio, escuta primeiro. Sua pior inimiga está na sua cidade, tome cuidado, coisa fofa.

- Paloma. – sussurrei.

Apenas ouvir sua risada e o bip da ligação sendo encerrada.

- ela, ela veio Ryan. Ela veio atrás de mim. – falei com um tom de nervosismo na voz. – ela vai acabar comigo. – comecei a chora novamente.

- calma, Michel. Ninguém vai acabar contigo me ouviu¿ Eu não vou deixa nada disso acontece, eu vou te proteger. – falou me abraçando.

Continuei de joelhos sobre a cama e ele continuou abraçado a mim por uns dois minutos, eu não conseguia para de chora, eu estava apavorado, ela iria me acha, ela vai me acha, e eu vou morre.

- calma... – disse Ryan passando a mão em meu cabelo. – tudo vai dá certo. E o seu tio¿

- está vivo.

- menos mal.

- é, pelo ao menos não vou ver meu pai entrando em uma depressão novamente.

- seu pai é o Leo¿

- sim. Por quê¿

- eu o conheço de vista, ele parece ser um cara legal.

- e é, tá ligado aquele pai que te apoia nas suas decisões... então ele é isso.

- entendo, como o meu pai.

- me conte mais sobre a sua história, você e o Eduardo tem quase nada a ver.

- na verdade eu puxei mais a mamãe do que o papai.

- mamãe e papai. É sério¿

- o que tem de mais nisso¿

- você tem vinte anos e fala como se tivesse dez.

- vinte e dois, meu amor.

- meu o que¿ Repete.

- amor. Isso mesmo, meu amor. – falou beijando meu pescoço.

- não, hoje eu não quero Ryan.

- ok, eu respeito sua decisão.

- se fosse o Miguel ele nã..

- eu não sou o Miguel, Michel. E por favor, pare de me compara com aquele imbecil. – gritou me impedindo de completa a frase.

- desculpa.

- de boas, não estou com raiva.

Ele me jogou na cama e se deitou ao meu lado, me fez cosquinha com as pontas do dedo e ficamos só se beijando, quando a coisa esquentava nos desgrudávamos um pouco e tentávamos fala coisas idiotas para que o calor passasse. Acabamos dormindo, de conchinha.

****

Acordei pela manhã e o meu bendito celular já estava dando sinal de vida, ninguém merece. Era meu pai, finalmente resolveu ligar.

- eu estou voltando hoje mesmo, pelo final de tarde eu chego, espero que esteja tudo em ordem mocinho. – disse ele assim que atendi o celular.

- meu querido, eu sempre deixo tudo em ordem. E afinal... – ele desligou.

Maldição, ele é sempre assim, me mata de curiosidade. Ele desligou claro, para eu não pergunta como sua viagem foi, se ele finalmente encontrou seu amor perdido, se não havia nenhuma bruxa maligna querendo acabar com o seu conto de fadas. É isso.

- estava falando com quem¿ - perguntou Ryan esfregando os olhos.

- meu pai. Ele volta hoje! – falei.

- está feliz.

- claro que sim, e curioso.

- por quê¿

- vou te explica.

Expliquei toda a história pra ele, que ficou de queixo caído ao saber que meu pai era gay. É eu também fiquei, eu descobrir de uma forma diferente do normal.

- dá um ótimo filme a história do seu pai.

- pois é, eu já falei pra ele manda o roteiro da vida dele pra Fox. As Aventuras de Leo.

Ryan riu.

Meu celular tornou a toca mais uma vez, atendi sem olha quem era.

- pai¿ - perguntei.

- não, mas é a sua maior inimiga.

- Paloma, se afasta de...

- de você eu só quero distancia mesmo, mas fique você avisado que eu estou com seu tio, no galpão abandonado da Rua Nápoles número 54, e se daqui pra de noite você não aparece aqui para troca sua vida pela a dele, eu mato ele e vou atrás de você e te mato também. Passa bem. Você tem apenas o resto do dia.

Desligou...

Eu fiquei apavorado, aquela maluca estava com o Miguel, e por ironia do destino, meu pai voltaria hoje. E se ela estivesse mentindo¿ Como da primeira vez que me ligou alegando a morte dele, e se ela já estava com ele aquele tempo todo¿ Porque ela não o matou¿ Liguei três vezes para o número dele e nada, dava sempre na caixa postal.

Tentei uma quarta vez, e o Ryan me deixando mais nervoso, querendo sabe o do porque eu estar nervoso. Atenderam.

- você não está mesmo acreditando vadiazinha¿ Pois fique você avisado que não conte a ninguém e nem tente mete a polícia nisso entendeu¿ Se alguma polícia aparece eu mato ele e mato você na mesma hora, eu não tenho nada a perde, e por favor não ligue mais. – desligou.

- Ryan. Temos sérios problemas.

Contei tudo para ele, que novamente voltou a não acredita, ele queria avisa a polícia, mas eu não deixei. Imaginei na perda do meu pai, duas pessoas que ele ama morta, eu iria está lá a noite, se isso que ela quer, é isso que ela vai ter.

Eu mesmo vou bota a mãos nela e vou acabar com a cena falsa de Hollywood dela, o filme dela vai queima e eu vou se o culpado por isso. Eu vou destruí-la, ela se meteu no caminho na hora errada, no lugar errado, e está mexendo com a pessoa errada.

Conheçam meu lado psicopata.

* * * * * 9 * * * * *

Cheguei, desculpe a demora.

Espero que esteja fica bom essa parte e talvez mais tarde terá outra fresquinha.

E se o conto já está chegando na reta final¿ Não, não está. O Michel só não tem um inimigo.

Até mais, beijão!

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