MEMÓRIAS – O FIM DE SEMANA – PARTE 2 - CAPÍTULO 14

Um conto erótico de KRÉU
Categoria: Heterossexual
Contém 1784 palavras
Data: 13/06/2014 12:58:01

Continuação do Capítulo 13

Que saco! Ficar domingo em casa sem ter o que fazer. Severino tá lá. As janelas fechadas... O cretino deve tá se esbaldando na “Iracema” dele e eu aqui. Quer saber? Vou sair e dar umas voltas por aí. Peguei a bicicleta e saí passeando sem destino. Passei pelo campo de futebol e só tinha adolescentes jogando. Não! Eles nem sabem trepar direito... Quero macho que saiba fazer as coisas bem feitas. Passei pelo armazém do Seu Manoel. Estava fechado! Também... Hoje é domingo! Quando dei por mim, estava próximo à construção. Parei a bicicleta e desci e quando ia olhar pelas frestas do tapume, a porta de compensado se abriu e surgiu um carinha baixinho, troncudo, para não dizer forte e da minha altura. Branquelo do tipo sarará, que de tão branco, se torna avermelhado quinem pimentão.

— Tá procurando alguém? Sou Cícero, o vigia de hoje.

— Não... Só curiosidade... Nunca vi um prédio em construção. Queria ver como é o esqueleto deles...

— Tudo bem. Se você quiser ver lá dentro eu deixo você entrar, mas tem que ter cuidado pra não se ferir. Tem muitos pregos e vergalhões por lá.

— Ah moço! Fico muito agradecida, posso entrar?

—Pode! Deixa a bicicleta ali na sombra.

Fui guardar a bicicleta no local indicado por ele e percebi que ele não tirava os olhos das minhas coxas, também com um short chamativo daqueles, não poderia ser diferente. Voltei e me juntei a ele que começou a andar e me falar do maquinário, para que serviam, de como funcionavam, até que chegamos ao piso inferior do prédio. Sinceramente eu estava meio que decepcionada. Esperava ter encontrado um negão ou no mínimo um mulato alto, forte e grande, mas o que o destino me reservou? Um nanico sardento. Além de tudo, o baixinho tinha as pernas curas, grossas e arqueadas. Oh Deus! Isso é sacanagem!

—Quer ver lá de cima?

—Quero, mas como vamos subir?

—Tem um elevador para uma pessoa, mas como você não sabe operar ele teremos de subir juntos; vai ser apertado, mas dá pra subir.

Ele puxou uma porta de grade e mandou que eu entrasse e depois me seguiu. Ficamos grudados e ele colado em minha bunda. Não havia espaço realmente. Seu pau estava na altura da minha bunda e seu rosto grudado em meu pescoço. Sua bafo quente subia pelo meu pescoço e causa arrepios em mim. O elevador subia lentamente fazendo um barulhão devido ao peso duplo. Seu pau começou a endurecer em minha bunda, tentei me mexer, mas era impossível. O volume crescendo e me imprensando e ele, meio que sem graça falou:

—Me desculpe, mas é o instinto... Não posso controlar...

Não respondi. Aquilo estava me excitando muito, mesmo ele não me tendo despertado nenhum interesse antes. Quando chegamos ao topo e a porta foi aberta ele deu um passo para trás e eu pude me virar. Gente! O volume que se formara sob a bermuda era imenso. Não é possível! Como pode? Um cara do tamanho do João, filho do Seu Manoel ter uma vara dessas?

—Nossa moço! Seu negócio virou monstro...

—É que tô sem mulher faz dias e agente ficou grudado, corpo com corpo...

—Tudo bem! Nós viemos aqui para ver daqui de cima, que tem mais pra me mostrar?

Ele tentava “acomodar” sua vara de forma mais confortável na bermuda enquanto caminhávamos lá em cima e ele ia me mostrando por onde passava a tubulação, etc., etc., até que perguntei:

—E aqueles barracões lá embaixo?

—Um é o escritório, outro o depósito e o outro o vestiário que tem banheiros e uma cama onde os vigias dormem.

—Vamos descer?

Na descida a mesma situação, só que desta vez, de propósito desci de frente para ele. Da mesma forma, sua vara voltou a endurecer em minhas coxas e seu rosto estava quase encostado ao meu. Meus mamilos endurecidos espremidos em seu tórax. Minha xoxota molhada e meu coração disparado indicavam que eu teria que devorar aquele baixinho.

—Você está quase babando em meus seios... Deixa pra mamar no vestiário...

O pobre coitado enlouqueceu, mas ali estava tão apertado, mas tão apertado que nem os braços tinham espaço para se movimentar. Quando o elevador ia parando, ele perguntou suando:

—Vou mesmo poder mamar nos seus peitos?

—Vai sim. É uma forma de agradecimento pela sua gentileza.

Saímos do elevador e ele caminhou direto para o vestiário. Sua bermuda escura já mostrava uma mancha bem na altura da cabeça do seu pau. Entramos e olhei em volta. Os chuveiros (havia três), dois vasos sanitários e vários armários onde os peões guardavam as roupas e pertences pessoais. Tudo muito bem limpinho e arrumado. A cama de solteiro também limpa e o lençol apesar de amarrotado pelo uso, estava limpo. De repente lembrei “Merda! Esqueci da camisinha!”. Sentei na cama e falei:

—Vou cumprir minha promessa. Vou deixar você mamar nos meus seios, mas primeiro quero que você tire sua roupa. Quero vê-lo pelado.

Sem se fazer esperar Cícero começo a se despir e eu o comparava mentalmente com William, o companheiro de minha mãe. Quanta diferença! Um alto, forte, másculo e bonito; o outro nanico, troncudo, pernas tortas e feio. Quando Cícero terminou de se despir, em nada mudou minha opinião sobre sua arquitetura física. Continuava feio e desajeitado conforme imaginara, mas sua vara... A bicha era desproporcional ao tamanho do dono. Em relação à sua altura, poderia dizer que era grande por demais, embora fosse pequena em relação à maioria das varas que eu conhecia, mas a grossura... Que era aquilo? Uma maçaroca grossa de carne dura. Tão grossa que, mesmo dura, ele não conseguia erguê-la devido ao peso. Se a vara do mendigo cachaceiro era grossa, então aquela que adjetivo lhe daria? Grossona? Grossaça? Acho que poderia chamá-la de “toupeira”, aquele animal de cabeça pontiaguda e corpo volumoso que cava túneis na terra. Não importa!. Sentei-me na cama e tirei a camiseta exibindo meus seios branquinhos para ele. Ele veio para perto de mim e se ajoelhou entre minhas pernas para começar a mamar.

—Espera! Deixa eu tirar o short!

—Nós vamos trepar?

—Se você quiser...

—Mas quero e muito! Espera que vou pegar a camisinha!

Ele correu para o armário dele e pegou a camisinha. “Graças a Deus! Ele tem!” Quando ele voltou, eu já estava deitada e completamente nua. Cícero parou e ficou olhando meu corpo (modestamente, escultural).

—Você é muito linda! Merece ser beijada dos pés à cabeça.

Sua vara monstruosamente grossa fazia força para se erguer, mas coitada, não havia sangue que levantasse aquele peso de carne, músculo e nervo. Cícero me surpreendeu, pois começou a mamar pelos meus dedos dos pés. Enfiava a língua entre os dedos e a sensação nova que senti foi inexplicável. Ali era também uma zona erógena que eu própria desconhecia. Quando ele chupou o dedão do pé então, céus! Depois mordeu levemente meus calcanhares enquanto sua língua subia pela batata da perna. Por mim, ele já poderia meter de uma vez, pois minha excitação chegava ao auge. Minha vagina implorava pela penetração, mas para minha surpresa, Cícero mostrava o lado oculto de sua capacidade de amante. Brincava comigo me fazendo delirar de prazer. Ergueu minhas pernas apoiando-as em seus ombros e trabalhou com os lábios e língua na parte posterior das coxas, chegando bem próximo das “polpinhas” que faziam a divisão entre as nádegas e as coxas. Eu me arrepiava, gemia, me contorcia de prazer e minha vagina chorava o pranto do “Anda, vem cá! Me estraçalha!”. Eu mesma completava suas ações esfregando meus meios e fazendo “rolezinho” em meus mamilos que ardiam e doíam. Cícero se deixou cair por baixo de minhas pernas e mergulhou sua língua em minha vagina.

—AAAAIIII! NÃÃÃOO... AH! MEU DEUS! AAARRRGG...

Gozei desesperadamente; gritei enlouquecida implorando que metesse logo. Ele continuou mamando, devorando meu clitóris com sua língua áspera. Meus quadris se elevavam e desciam num ritmo frenético, igual balão de São João querendo ganhar a liberdade e alçar aos céus. Eu gozava e gritava. Meu Deus! Que suplício maravilhoso aquele. Antes de continuar sua “escalada” pelo meu corpo, ele ainda mordeu levemente meu púbis e lambeu minhas virilhas. Maldito vigia, sabia exatamente como me esgotar. Claro que meu umbigo não escapou da saga daquela língua satânica. Quando finalmente chegou aos meus seios, sua tora chegava à entrada da caverna misteriosa onde a temperatura passava dos 38ºC. Continuei naquele mar de prazer, pois os orgasmos se sucediam em ondas sucessivas no mar agitado do meu corpo e foi justo quando Cícero mamava e sugava meus seios que senti a toupeira começando a me penetrar. Meu corpo se abria ávido para recebê-la e apesar da grossura, só foi prazer. Continuei gozando e a cada centímetro em que aquilo, monstruosamente grosso e quente ia avançando, eu sentia meus músculos vaginais se alargando para dar passagem ao bebê, é isso! Um bebê nascendo “para dentro”! Só que não havia dor, ao contrário, um prazer indescritível. Eu queria mais e implorava por mais, entretanto o que sobrava em grossura faltava em comprimento. Mas que importava? Sentia-me preenchida. E quando pela, sei qual a contagem, gozei, Cícero também gozou. Foi um orgasmo animal, selvagem. Sua fúria despertou a minha e viramos dois animais selvagens num embate digno de filme pré-histórico. Dois seres racionais, totalmente transformados em irracionais pela luxúria. Terremotos, furações, maremotos, nada se comparava à luta frenética de nossos corpos durante aqueles segundos fugazes de descarga de energia. Quem já assistiu ao filme “A guerra do fogo” sabe bem do que estou descrevendo. Aquele sexo amoroso, calmo e sereno, só nos filmes de romance. O nosso não, ao contrário, estava sendo brutal, animalesco, selvagem. Quanto tempo durou? Não sei. Apenas me lembro que só paramos quando já esgotados e sem forças, ficamos inertes ouvindo a melodia e o cântico celestial da saciedade. Você hão de perguntar: “E depois? Não houve anal?” De jeito nenhum! Não seria louca a tal ponto! Com aquela bitola, meu cuzinho seria rasgado de cabo a rabo (sem trocadilho). Descansamos e repetimos mais duas vezes, agora, digamos mais comportadinhos. Um banho e me despedi, anotando em meu caderno mental quando ele estaria novamente de vigia num domingo. Domingo era perfeito. Peguei a bicicleta e fui para casa feliz e pensando: “Jamais julgue alguém pela aparência externa”. Tive, naqueles dias, dois exemplos claros disso: O Roberto, coitado, com sua obesidade mórbida e agora o Cícero com sua baixa estatura e suas pernas tortas. Cheguei em casa e fui me deitar. Pouco depois chegaram minha mãe e William. Sei não... Esse padrasto... Bem, vamos deixá-los em paz por enquanto. Amanhã é dia de “consolar” o coitado do Roberto.

Continua...

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