MEMÓRIAS – O FIM DE SEMANA – PARTE 1 - CAPÍTULO 13

Um conto erótico de KRÉU
Categoria: Heterossexual
Contém 2028 palavras
Data: 13/06/2014 12:42:32

Continuação do Capítulo 12

No sábado até que me comportei, mas só até de tardinha. A xoxota começou a coçar e chorar. “Ah! Dane-se o repouso, vou sair em campo. CAMPO! É lá que tem macho pra dedéu!” Vesti um short curtinho e uma blusinha fininha, semitransparente e fui caminhando para lá. Começava e cair a noite, mas ainda estava claro. Os rapazes, em sua maioria molecões, iam deixando o campo de futebol, suados, fedidos... Escolhi um que me pareceu mais, digamos “encorpado” abaixo da linha da cintura. Era um negro alto e magro que brilhava por causa do suor. Chamei-o e ele veio.

— Oi! Você viu o Getúlio hoje?

— Oi! Não vi não, por quê?

— É que a gente tinha combinado se encontrar aqui depois do futebol.

— Ele deve estar trabalhando. Depois que arrumou esse emprego nunca mais veio bater pelada conosco. Se ele marcou com você ele deve vir ainda, deve ter se atrasado. Espera aí, quem sabe ele vem.

—Já está começando a escurecer... Tenho medo de ficar aqui sozinha. Você ficaria um pouco comigo, fazendo companhia?

Meus olhos azuis de predadora já tinham avaliado o material. Pela estatura devia ser bem dotado; pelo volume aparente sob o calção, devia ser robusto como gosto e aquele cheiro de suor... Ah! Que delícia! Fiz uma carinha de súplica e um beicinho de pidona e pedi:

—Fiiica... Só um pouquinho...

—Tá bom. Deixa só eu ir pegar a chave do vestiário se não, eles trancam minha roupa lá dentro. Já volto.

O rapaz correu e logo voltou trazendo a chave.

—Você fala bem... Nem parece com a maioria de seus colegas...

—É que estudo. Estou terminando o Científico e vou prestar vestibular para Educação Física.

—Ah! Então é atleta?

—Jogo vôlei. Com essa altura, tenho que me valer dela.

—Quanto você mede?

—Um metro e oitenta e seis, mas ainda vou crescer mais, segundo o médico. Tenho só 19 anos...

—Puxa! Mesma idade que eu, mas eu meço só um metro e sessenta e cinco... Você parece um gigante perto de mim. Escureceu rápido. Ainda bem que você ficou aqui comigo... Como é o seu nome?

—Meu nome é Gilberto, mas o pessoal só me conhece por Gigão... Por causa da minha... Altura.

—Âh... Entendi... Então posso chamá-lo assim também?

—Se você quiser... E você qual o seu nome?

—Me chame de loirinha ou branquinha... É assim que meus amigos me chamam.

—Então, Branquinha... Acho que Getúlio não vem e já está muito escuro. Preciso tomar banho e trocar de roupa.

—Tudo bem. Vou com você até lá no vestiário esperar você tomar seu banho e depois você me acompanha até perto de casa, pode ser?

—Claro! Vamos lá!

Fomos até o vestiário que eu já conhecia bem e que não me trazia boas lembranças. Ele entrou e pediu que o aguardasse do lado de fora. Concordei, já morrendo de vontade de vê-lo nu e avaliar o porquê do seu apelido de “Gigão”. Nem preciso dizer que minha xoxotinha estava ardendo de vontade. Molhadinha, molhadinha. Gilberto entrou e foi direto para o chuveiro. Me esgueirei pela porta, com cuidado a fechei e fiquei admirando aquele Adonis negro, corpo escultural. Nem Auguste Rodin esculpiria um corpo mais perfeito. Nádegas perfeitas, volumosas, hígidas; coxas ultra bem delineadas, lisas como um quadro negro. A cintura bem modelada e costas de atleta. Não aguentei tanta emoção e excitação. Quase implorando, falei:

—Gigão...

Ele se assustou e tentou cobrir-se com as mãos, mas virou-se de frente surpreso.

— Está louca?

— Estou louca de vontade de tomar banho com você.

Enquanto falava ia me despindo e caminhando em sua direção. Ele tirou as mãos que tampavam seu sexo e as colocou na cabeça, naquele gesto típico de quem não sabe o que fazer. Aí entendi o porquê do apelido. Majestosamente, monstruosamente, magnificamente grande. Enorme, grossa da cabeça à raiz. “Deus do céu! Será que aguento tudo isso?”, pensei. Ele, devido à minha desinibição, ainda estava estático. Sua majestosa vara negra pendia inerte. Aproximei-me dele e segurei nela com as duas mãos uma ao lado da outra e sobrou carne para os dois lados, sem contar a cabeça. O calor de minhas mãos rapidamente surtiu efeito e ele começou a se transformar num falo gigantesco e de grossura inimaginável.

— Branquinha... Não faz isso...

— Eu quero! Eu desejo!

Colei meu corpo ao dele e a cabeça do Gigão ficou quase na altura dos meus seios. Quase dava para alcançá-la com a boca. Bastou curvar um pouquinho os joelhos e pronto, lá estava ela em meus lábios. Beijei-a, lambi-a e depois falei:

— Você acha que lhe chamei ao final do jogo por quê? Já o tinha escolhido para ficar comigo hoje e agora aqui estamos. Serei sua do jeito que quiser. Gilberto se curvou e me beijou na boca. Tal como todo seu corpo, sua língua, também grande, foi quase na minha goela. Gilberto pegou-me por baixo dos braços e me suspendeu e me escanchei em sua cintura, prendendo-me pelas pernas. Aí me lembrei da camisinha.

—Espera! A camisinha!

Entreguei-lhe a camisinha que cobriu apenas a cabeça divinal e pequena parte do tronco grosso e longo. Voltei à posição anterior e escanchada em sua cintura senti quando ele começou a meter. Lembram-se do tema de “ 2001, uma odisseia no espaço?” Foi aquele som que zunia em meus ouvidos sensoriais. A sensação era de que eu estava flutuando no espaço sem fim. Nenhum som, nenhum ruído, apenas o vazio infinito sendo preenchido pela nave exploradora descortinando novos horizontes de prazer. Os astros passavam à velocidade da luz na mesma intensidade com que meus neurônios transmitiam choques elétricos que percorriam meu corpo, causando em mim, constantes espasmos de prazer. Minhas sinapses trabalhavam sem parar e os choques foram aumentando até que numa explosão cósmica meu corpo entrou em convulsão enquanto sentia meu útero ser esmagado pela cabeça do gigante varonil. Se não estivesse bem presa em seus braços eu teria caído no chão. Gritei, chorei e babei de tanto prazer. Suas manoplas me sustentavam pelas nádegas e um dos seus dedos, bolinava o meu cuzinho arreganhado que estava pela posição em que me encontrava. Gilberto caminhou comigo escanchada em sua cintura e delicadamente deitou-me no banco comprido de madeira e ali me fez desmaiar de tanto gozar. Num dos meus orgasmos, vi que também ele gozava, mas quem se importava? Eu queria gozar. Só gozar e desfrutar daquele naco de falo afrodescendente. Meu Gigão, meu atleta, meu macho. Negro, grande, suado, que mais poderia querer? Lembrei que era sábado e minha mãe devia já ter ido para suas reuniões de amigas, sei bem que "reuniões" são essas! Ótimo! Melhor para mim.

—Gilberto, vamos lá para minha casa?

—Você mora sozinha?

—Moro com minha mãe, nos sábados ela sai com amigos e só chega de madrugada. Lá teremos mais conforto e aqui pode ser perigoso.

—Vamos nos vestir e vamos pra lá.

Quando chegamos em casa, perguntei se ele queria comer alguma coisa. Um lanche, talvez. Ele aceitou e depois que lanchamos, subi para meu quarto, tendo o cuidado de descer a persiana e deixar acesa apenas a luz do abajur. Tranquei a porta e nos despimos. Ele se deitou e eu me deitei sobre ele. Beijei-o nos lábios carnudos e roxos. Naquela posição, boca com boca, seu Gigão duro colado à barriga quase alcançava minhas nádegas, faltou pouco para chegar lá. Apertei a coxas mantendo-o aprisionado entre elas enquanto me deliciava com seus lábios e seus mamilos. Subi um pouco mais e ele começou a mamar em meus seios. Meus mamilos doíam de tanta excitação. Suas mãos fortes apertavam minhas nádegas e quando bolinou no meu cuzinho novamente me descontrolei.

—Mete aí, por favor... Mete...

Gilberto me virou de bruços e quando já ia meter, abri a gaveta da mesinha de cabeceira e lhe dei a vaselina. Ele lubrificou-se e também meu cuzinho e começou a meter. Que direi? Que gritei; que urrei; que saltei feito louca? Que chorei; que implorei que metesse mais? Pois foi tudo isso e muito mais. Gozei sentindo sua nave penetrando no buraco negro do desconhecido mundo do prazer. Universo sem fronteiras, limiar do prazer insano. Gilberto utilizava suas reservas de energia sem poupá-las e eu as absorvia transformando-as em prazer, em gozo, em orgasmos incontáveis. Foram horas de pura lascívia e luxúria. Gilberto tinha classe, elegância e sabia se portar com cavalheirismo, mesmo nos momentos mais pervertidos de nossa relação. Passava da meia noite quando cansados, adormecemos assim, um nos braços do outro e seu Gigão dentro de mim. Pouco antes de amanhecer o dia, ele acordou e se virou deitando de lado. Seu movimento me acordou. Beijei-o na nuca e mordi seu lóbulo.

—Branquinha... Acordei você?

—Acordou e quero mais...

Ele se virou de barriga para cima e eu sem perda de tempo abocanhei seu Gigão que começava a acordar também. Mamei gostoso até ele gozar e eu beber seu leite cremoso e quente.

—Minha mãe já deve ter chegado e agora não podemos fazer barulho. Você acha que ainda aguenta mais uma?

Ele não respondeu. Deitou-se sobre mim e depois de trocar a camisinha, meteu com galhardia. Parecia que o sono havia reposto suas energias, pois estava revigorado e suas estocadas fortes me proporcionaram orgasmos múltiplos. Tive que morder minha mão para não gritar e suas costas ficaram todas marcadas pelas minhas unhas. Já clareava o dia quando achei que ele devia ir embora. Geralmente no domingo minha mãe dormia até quase meio dia, mas era bom ter cuidado. Ele se vestiu e o acompanhei até a porta. Beijei-o e ele se foi. Voltei para a cama saciada. Agora poderia esperar até segunda feira e então, consolar Roberto. No domingo, depois de uma noitada daquelas com meu atleta Gilberto, já passava das 10 e meia quando acordei com vozes na copa. Levantei e fui até lá. Usava uma calcinha de renda cor de rosa, bem transparente e um sutiã, também rendado, que formava o conjunto. Entrei açodadamente na copa e me deparei com minha mãe, de costas na pia e em pé ao lado dela um homem vestindo apenas um short (Ufa! Que homem!). Devia ter lá seus 38 anos. Alto, másculo e bronzeado. Seus cabelos eram grisalhos. Hoje vocês diriam que era um coroa “sarado”. Fiquei atônita e congelei. Não sei se pela visão daquele bicho-homem ou se por minha mãe tê-lo trazido para dormir em casa com ela. Ele percebeu minha chegada e virou-se para mim enquanto olhava fixamente para minha calcinha transparente, falou com a maior naturalidade:

—Querida temos companhia.

—Minha filha! Vá se vestir! Temos visita em casa!

—Desculpe! Você não avisou!

Saí dali entorpecida. Que era aquilo? Onde minha mãe arrumou um cara daqueles? Mas ela também não era de se jogar fora, tinha direito, por que não? Vesti o short de jeans (meu preferido quando queria seduzir alguém) e joguei uma camiseta polo por cima e voltei para a copa. Por certo aqueles olhos castanhos viram minhas partes mais valiosos. Meus pentelhos loirinhos e meus seios durinhos. Safado! Já está comendo a mãe agora vai querer comer também a filha; ou será a filha que vai querer comê-lo? Voltando à copa, entrei e falei:

—Desculpa gente! É que é a primeira vez que mamãe traz um amigo para casa.

—A culpa foi minha, filha. Eu devia ter ido a seu quarto e avisá-la quando chegamos de madrugada, mas não quis acordá-la. Tudo bem! Esse é o William, meu namorado. Já estamos saindo faz tempo e agora, como vocês dizem, vamos juntar nossas escovas de dentes. Ele também é empresário e é divorciado. William mora, desde o divórcio, num “loft” que fica em cima de uma de suas lojas. Agora que estamos juntos, nada melhor do que vir morar conosco.

—Por mim, tudo bem!

—Vamos passar o dia no clube. Você come qualquer coisa. Tem bastante comida pronta.

Tomamos café e eles foram para o clube no Mercedes conversível dele. Humm... Metido ele... Minha mãe hein? Quem diria... Fisgou um belo exemplar de macho. Será passageiro ou será que vai durar? Bem, agora fiquei atiçada. Oh! Deus! Bem que o Gigão podia ter ficado aqui...

Continua...

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