MEMÓRIAS – A REVELAÇÃO DE JOSEFA - CAPÍTULO 7

Um conto erótico de KRÉU
Categoria: Heterossexual
Contém 2180 palavras
Data: 10/06/2014 17:25:57

Continuação do Capítulo 6

Angustiada, minha mãe levantou-se e abraçou Dona Josefa e falou:

—Josefa, minha amiga. Você está conosco a tantos anos e gosto muito de você. Seja lá o que a está afligindo, juro que acharemos um jeito de ajudá-la, mas preciso que você desabafe comigo.

Dona Josefa enxugou as copiosas lágrimas, respirou fundo e desabafou:

—Minha vida acabou. A Domingas está de barriga! Estou morrendo de vergonha e não posso mais ficar aqui. Já pensou o que meus conhecidos vão dizer? Tenho que ir com meus filhos para o Triângulo. Os parentes de lá não me vêm desde que eu era menina nova e nem sabe que tenho filhos.

—Mas Josefa... Gravidez fora do casamento é grave, mas podemos conversar com o canalha que a engravidou, quem sabe ele aceite se casar com ela?

—UAAA! [mais choro]

—Para de chorar Josefa, você tem que ser forte. Ajudar sua filha nessa hora.

—UAAA! [mais choro]

—Vamos! Me diga onde podemos encontrar esse canalha aproveitador.

—Foi o Ezequiel! [mais choro] UAAAA! O irmão dela!

—MEU DEUS! O Ezequiel??? Não é possível! Irmãos???

—A senhora agora entende meu desespero? E eles não querem se separar. Falaram se eu não concordar que eles vivam como marido e mulher eles vão fugir no mundo. Ah meu Deus! O que eu fiz para pagar por esse pecado mortal? Lá no Triângulo Mineiro, eu poderei apresentá-los como noivos e ninguém saberá dessa desgraça que se abateu sobre minha alma.

Escondida e ouvindo a conversa, tive vontade de interferir e dizer que Ezequiel e Domingas não eram irmãos de sangue e que Dona Josefa estava tão apegada a ele, pois o criara desde pequeno e havia se esquecido desse detalhe e os via como irmãos verdadeiros. Achei melhor não. Talvez fosse bom mesmo que eles fossem embora. Ezequiel perdera o encanto para mim. Continuei ouvindo escondida ouvindo a conversa.

—Nesse caso, agora quem quer que vocês se vão embora daqui sou eu. Você pode ir arrumando suas coisas que amanhã mesmo providenciarei o seu acerto de contas e a rescisão do contrato. Você receberá todos os seus direitos trabalhistas e ainda lhe darei 5 mil cruzeiros de gratificação pelos anos que passou conosco. é uma pena, mas é só que posso fazer para ajudá-la no reinício da vida de vocês. Peço que nem Domingas, nem Ezequiel entrem mais aqui nesta casa e, se possível, gostaria que evitassem que eu os visse aqui pelo quintal. Quando vocês estiverem prontos para viajar, me avise que mandarei uma caminhonete da fábrica levá-las à rodoviária.

Comecei a cantarolar para anunciar minha presença e fui tomar café. Meu corpo naquele domingo só pedia cama. Estava muito dolorido. Meu ânus melhorara um pouco; tinha desinchado e o buraquinho fechara um pouco. Mais dois dias, acho que voltaria ao normal com aquele creme cicatrizante e antiinflamatório. Santo remédio! Minha mãe e Dona Josefa apenas responderam ao meu cumprimento e permaneceram caladas. Terminei meu café e quando ia saindo minha mãe perguntou:

—Pra onde a mocinha está indo?

—Vou me deitar na rede na varanda, por quê?

—Só não quero você na casa da Dona Josefa. Eles estão com problemas de família, por isso não quero você xeretando por lá.

—Tá bom...

Deitei-me na rede e fiquei relembrando o sábado fatídico. Mas teria mesmo sido fatídico? O Vigia bebum era horripilante, mas tinha uma vara para ninguém botar defeito. Ele bem que podia ser um pouco mais asseado, só um pouco. Será que sem estar bêbado o desempenho dele é melhor? Coitado do Getúlio que ficou na saudade... Azar o dele, não foi ele quem quis que eu fosse para aquele vestiário? Mas o vigia, apesar das circunstâncias me agradou. Quem sabe, outro dia não passo lá pela construção? Bem, agora preciso mesmo é me recuperar. Ficar pronta para o próximo! Quem será? Na minha mira tenho o gordão do colégio, como é mesmo o nome dele? Ah! Roberto! Tem o Manoel do armazém... Ele vai me pagar! E tem o vigia, mas ele vai ter que melhorar um pouco a aparência, só um pouquinho... Afinal, aqueles odores de bicho sujo me excitam. Ah! Tem também o Getúlio! Pedro? Não! Ele é muito pirralho para meu gosto. Ah! Vida gostosa! Como é bom viver e gozar... Continuei balançando na rede e fazendo planos. Agora que aconteceu isso com a burra da Domingas, tenho que me prevenir. Ainda sou virgem, mas se um cara desses resolve não me atender e me tira o cabaço? Gravidez? Não! Pelo amor de Deus! Isso arruinaria meus planos. Mas como vou comprar camisa de Vênus? Já sei! Getúlio! E isso! Ele vai comprar pra mim. Quem sabe ele mesmo acaba com esse negócio de virgindade. Aí sim vou me sentir mulher de verdade. O domingo estava calmo e sereno; apenas o leve rangido da rede nas suas idas e vindas maculava o silêncio que reinava no ambiente. Acabei adormecendo. Aquele foi um domingo de paz e logo a noite chegou. Troquei o curativo do ânus, já bem melhor agora. Não doía mais e estava quase totalmente desinchado; dormi em paz e muito decepcionada com Quiel. Na segunda feira, depois do colégio passei na casa do Pedro para falar com Getúlio.

—Oi Pedro! O Getúlio está?

—Meu irmão foi a uma entrevista de emprego, mas vamos entrando...

—Obrigada!

—Naquele dia você foi embora sem se despedir... Nem me agradeceu pela aula...

Pedro, que nerd safado! Já queria tirar proveito de mim. Mas como disse minha colega, ele tem direito de cobrar pelas suas aulas. O acompanhei até seu reduto e ele atacou novamente:

—Você não me disse ainda porque foi embora sem se despedir.

—É que quando eu cheguei aqui, minha colega já estava “agradecendo” e eu pensei que valia por nós duas...

—Não! Claro que não. Duas alunas, dois pagamentos...

Pedro já havia se sentado, aberto a bermudas e exposto seu pinto azulão, tamanho médio, na verdade, pequeno para meu gosto. Mas que grossura! Sem nada dizer, ajoelhei-me entre suas pernas e caí de boca. Apesar de estar ainda em “convalescença”, fiquei muito excitada. Mamei com gosto e prazer. O bicho era gostoso e preenchia toda minha cavidade bucal. Quando o moleque gozou, encheu minha boca de fartos e grossos jatos de porra que engoli sem nojo.

—Pronto! Já paguei, mas agora quero o troco!

—Que troco???

Abri minha blusa e mostrei meus seios durinhos para ele. O neguinho ficou deslumbrado. Já ia abrindo novamente a bermuda, pois seu pau continuava duro.

—Não senhor! Fiz você gozar e agora é você quem vai me fazer gozar, apenas mamando em meus peitos.

Sem perda de tempo ele avançou para mim e começou a mamar em meus peitos. Acho que era a primeira vez, pois mamou com muita avidez. Minha xoxota molhada piscava e meu dolorido cuzinho também. Eu peguei em sua cabeça e o puxei pela nuca, quase o sufocando contra meus seios. Ah! Que mamadas gostosa. Seus lábios grossos, molhados... Finalmente estremeci e gozei fincando as unhas em sua nuca.

—Agora estamos acertados.

—Não vai ter mais?

—Só quando tivermos mais aulas. Por hoje não. Será que o Gustavo vai demorar?

—Ele já deve estar chegando. Pode esperar na sala que vou estudar.

—Obrigada Pedro.

Fui para a sala e logo depois chegou Getúlio, todo “becado” e perfumado.

—Oi! Você aqui?

—Pois é. Vim pra gente conversar sobre sábado. Que tragédia! Queria tanto que a gente...

—Eu me senti muito mal em fazer você passar pelo que passou.

—Pois é. Ainda estou toda machucada. Nem posso ir ao banheiro que sangra (menti para o caso dele querer naquele dia).

—Você não faz ideia. Cheguei em casa toda suja de sangue. Agora você já pensou se ele tivesse querido fazer na frente? Ah meu Deus! Sou virgem ainda, você sabe. E o risco de engravidar? Já pensou eu grávida daquele homem horroroso?

—É mesmo! Foi muita sorte sua ele só querer atrás.

—Por isso eu vim aqui hoje. Tenho que me prevenir, mas não tenho idade ainda para comprar “pílulas” e se minha mãe descobre estarei frita. Camisa de Vênus não posso comprar. Com que cara vou entrar numa farmácia e pedir uma caixa de preservativo masculino, não é? Então pensei que talvez você tivesse algumas ou então pudesse comprar pra mim...

—Eu tenho duas. Mas pra que você quer camisinha se é virgem?

—Por causa dos tarados que andam soltos por aí. Ainda não ouviu falar? Eles pegam as moças arrastam pro mato e as estupram. Se acontecesse comigo, Deus me livre, pelo menos eu ia pedir pra eles usarem camisinha. É só precaução. Você compra pra mim? Eu fico aqui esperando.

—Tá bom... Cadê o dinheiro?

Getúlio saiu e eu fiquei esperando. Logo depois ele voltou trazendo a caixa de preservativo.

— Obrigada. Você não vai tirar essa beca? Põe só o calção...

— Você falou que está machucada...

— Estou mesmo, mas a gente pode brincar com a boca...

Getúlio foi para o quarto e eu o segui. Fechei a porta e nos despimos. Ah! Que visão. O imperador ebâneo com seu cajado divino era magnífico de se ver. Nos dias de hoje a gente vê na web muitas figuras de negros ostentando pintos monstruosamente grandes, mas eu não acredito porque sei do que é capaz se fazer com fotoshop, mas aquele não. Era real, pura carne e músculo e estava bem ali ao alcance de minha boca e de minhas mãos. Getúlio se aproximou de mim com seu cajado furioso que oscilava para cima e para baixo sem parar.

—Não vai tirar a calcinha?

—Não posso por causa do curativo... Mamar só nos peitinhos, mas antes, deixa beber seu divino leite cremoso.

Ajoelhei e comecei a mamar no símbolo maior de meus desejos. Eu idolatrava aquele pinto pela sua beleza. Tamanho, grossura, e anatomia perfeita. Aquela cabeça rúbea maravilhosa me fascinava e era nela que concentrei meu mamar e nela minha língua trabalhava sem parar. Getúlio gemia e seus quadris iam e vinham num ritmo frenético anunciando um orgasmo breve. Getúlio gozou e o orgasmo o fez empurrar seu cajado com força para dentro de minha boca despejando sua porra quente em minha garganta. Com alguma dificuldade consegui engoli tudo aquilo com prazer. Fiquei de pé e Getúlio me levou para sua cama onde deitei de barriga para cima e ele ajoelhou-se ao lado da cama e começou a trabalhar com seus lábios carnudos. Começou pelos seios permanecendo longos minutos passeando entre o umbigo e os seios. Meu corpo vibrava e se contorcia de prazer. Quando ele começou a brincar de rolinho nos meus mamilos, eu já estava nos limites de minhas resistências e comecei uma série de orgasmos que se sucediam sem parar. Acabada a sessão de mamadas e chupadas, nos vestimos e eu voltei para casa de posse de minhas camisinhas. Almocei e fui para meu quarto descansar e repor minhas energias. Acordei quase na hora do jantar. Durante o jantar, Dona Josefa falou para minha mãe que no dia seguinte, depois do almoço iria comprar suas passagens. Viajariam naquele mesmo dia à noite. Eu que até então fingia ignorância sobre o que se passava, perguntei:

—Passagens Dona Josefa? Vai viajar?

Minha mãe se antecipou e respondeu:

—A Josefa vai nos deixar. Vai embora para Minas.

—Mas por quê?

—Assuntos de família que não nos dizem respeito.

—Poxa Dona Josefa...

—Agora chega minha filha. Vá para seu quarto.

Saí e fiquei escutando escondida. Ouvi quando minha mãe falou que era para Dona Josefa avisar o horário do embarque que ela mandaria um carro buscá-la para levá-las à rodoviária.

—Quando eu comprar as passagens ligo lá mesmo da rodoviária e falo pra senhora o horário.

No dia seguinte, acordei bem. Meu cuzinho estava sarado e eu já podia pensar em meus “homens”. Quando voltei do colégio e fui almoçar, o clima era de velório. Dona Josefa, triste, minha mãe triste e eu, por que não? Também estava triste. Minha mãe voltou para a fábrica e eu fiquei por ali. Dona Josefa acabou de arrumar a cozinha e foi para a casa dela. Do meu quarto, fiquei espiando pelas frestas das persianas e ouvi uma discussão entre ela e Domingas. Quinze minutos depois, ela e Domingas saíram arrumadas. Corri para a sala e vi quando ambas tomaram um ônibus. Ezequiel ficou em casa. E sozinho! Apesar de decepcionada com ele, via ali minha chance de me “despedir”. Afinal, não foi com ele que tudo começou? Não foi ele que me viciou? Teria que terminar o que começou. Era chegada a hora! Peguei uma camisinha e parti decidida para o puxadinho dos fundos. Não chamei nem bati, abri a porta e entrei. Na sala, várias malas empilhadas e algumas caixas de papelão lacradas. Olhei no quarto e havia apenas a cama e o colchão. Não havia roupa de cama forrando-a. O guarda roupas estava aberto e vazio. Fui até o banheiro. Ezequiel, o nosso Quiel, estava tomando banho e não percebeu minha chegada. Voltei à sala, me despi e caminhei nua para ele que de costas se ensaboava.

Continua...

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