MEMÓRIAS – CONHECENDO O PRAZER - CAPÍTULO 2

Um conto erótico de KRÉU
Categoria: Heterossexual
Contém 1996 palavras
Data: 07/06/2014 11:23:48

Continuação do Capítulo 1

—O que vocês estão fazendo aí com a porta do quarto fechada?

Era Dona Josefa, mãe de Domingas, que procurava por nós.

—Nada mãe! A gente queria conversar, só isso.

—Não quero saber de portas fechadas aqui, ouviram?

—Já sei! Não precisa ficar brava com a gente.

—Por que vocês não vão conversar noutro lugar? Vão lá pro quintal ou pra varanda. Chispa daqui! Ezequiel está estudando, por que vocês não vão estudar também?

Dona Josefa sabia que duas adolescentes juntas só podiam estar aprontando e por isso se preocupava. Saímos dali e fomos nos sentar na varanda. Eu na rede e ela no chão.

— O que você queria me contar?

—Amanhã é quinta feira e como você sabe todas as quintas minha mãe vai com a sua fazer compras no supermercado e depois ela vai para a fábrica. As duas só voltam às seis horas, não é?

—É sim e daí?

—Nesses dias eu e o Ezequiel aproveitamos para brincar de “namorados faz de conta”. Ele diz que é pra gente ir “aprendendo” pra quando a gente tiver namorado de verdade saber o que pode e o que não pode fazer.

—E como é essa brincadeira?

—A gente imita namorado ué! A gente se abraça... Se beija...

—Na boca???

—É! A gente faz um bocado de coisas... É bom à beça!

—E que mais?

Eu estava curiosa e excitada (na época não tinha ideia do que era excitação sexual) com o relato de Domingas. Queria poder também participar daquilo.

—Ah! Ele passa a mão em mim... Naqueles lugares, sabe? E eu pego no pinto dele. Ele quer que eu dê um beijo no pinto dele, mas ainda não dei. Tenho nojo. Ele disse que se eu beijar o pinto dele ele beija minha... Cê sabe!

—Credo! Que nojeira!!! Quando eu tiver namorado não vou fazer essas coisas não! É nojento!

— Amanhã nós vamos brincar. Mas olha, você jurou segredo.

—Pode deixar.

O resto da tarde e à noite eu só pensava no que Domingas tinha me contado. Minha imaginação formava quadros que eu não conseguia entender, meus peitos ficaram doloridos e meus mamilos endurecidos; minha vagina ficou úmida e pulsante. Meu Deus! Que era aquilo? Quando finalmente consegui dormir tive um pesadelo: sonhei que um monstro que parecia um gorila gigante me pegava e colocava o “negócio” dele, enorme, grosso e muito peludo nos meus lábios e me obrigava a beijá-lo. Aquilo fedia e me fazia vomitar. Queria gritar por socorro, mas a voz não saía. Graças a Deus acordei com um sobressalto, completamente suada e com minha vagina latejando. Coloquei a mão sobre ela apalpando para ver se estava ferida e o toque de minha mão provocou um choque em todo o meu corpo. Achei bom tocá-la. Do toque passei a alisá-la. A sensação de prazer foi aumentando enquanto eu aumentava a velocidade da “massagem” que fazia por sobre a calcinha. Sentia minha vagina molhada e ardente. Trancei as pernas e com apenas um dedo continuei naquela massagem que virara fricção. Um calor foi subindo pelas pernas tomando conta do meu corpo que repentinamente se retesou, estremeceu e uma descarga de algo que nunca tinha sentido emergiu daquele órgão que até então só tinha sido usado para urinar. Foi meu primeiro orgasmo. Cansada, adormeci suspirando aliviada. No dia seguinte ao acordar, já não era a mesma. Algo em mim tinha se transformado. Agora podia entender um pouco melhor porque as meninas do colégio falavam tanto em meninos. Será mesmo que namorar é bom assim? Isso o tempo, a melhor escola da vida, me comprovaria mais tarde. Mas antes, tinha alguém ali, pertinho, que me faria ver e sentir como é gostoso ser mulher. Achei que não deveria contar o sonho para Domingas e pensei em dar um jeito de espioná-la à tarde quando fosse “brincar” com Ezequiel. Depois que voltamos da escola e estávamos almoçando minha mãe falou para Dona Josefa:

—Por que não levamos a Domingas hoje conosco e você aproveita e deixa ela escolher e experimentar algumas peças lá na confecção?

—A senhora deixa?

—Mas é claro! Manda ela se aprontar.

Pronto! Lá se foi minha expectativa de espionar Domingas e o Quiel, era assim que o chamávamos em casa. Elas saíram e eu fiquei sozinha em meu quarto, mas aqueles pensamentos não me deixavam estudar. Não conseguia tirá-los de minha cabeça. Naquele dia eu vestia apenas um saiote curtinho e uma blusinha leve de cetim. Resolvi ir ver o que Quiel estava fazendo. Quando cheguei no puxadinho ele estava deitado no sofá dormindo de bruços sem camisa e vestia o mesmo calção que costumava usar em casa. Entrei sem fazer barulho e cheguei ao lado dele e fiquei olhando suas costas mulatas, dum bronzeado bonito. Como todos os meninos da sua idade, sua bunda era roliça e aparentemente, durinha. Resolvi dar-lhe um susto. Peguei um talinho de capim no jardim e fiquei passando levemente em suas costas. Ele se mexeu e resmungou qualquer coisa, tentando afastar o “inseto” que o incomodava e eu me segurando para não rir. Em pé ao lado de seu corpo deitado, minhas coxas ficavam na altura de seu rosto. Ele se mexeu novamente e ficou com o rosto virado para mim, ainda de olhos fechados. A distância que separava seu rosto de minhas pernas não era maior do que 15 centímetros. Só sei que de repente ele, num só movimento, virou-se de barriga para cima e me segurou pelas coxas puxando-me para cima dele. Sua boca raspou em minhas coxas enquanto eu caía. Depois ele “me ajeitou” sobre seu corpo e manteve-me presa segurando-me pela cintura.

—Tá querendo brincar? Vamos brincar, mas do meu jeito!

Eu já podia sentir seu pinto endurecendo rapidamente pressionado que estava pelas minhas coxas.

—Me larga Quiel!

—Largo não! Quero que você sinta a dureza do meu pinto em suas coxas.

Quiel manteve uma das mãos firme em minha cintura enquanto com a outra, alisava minha bunda e minha coxa desnuda. Não vou dizer que não estava gostando. Estava e muito! Mas também não podia deixar que ele fizesse aquilo sem resistir. Iniciei uma luta insana tentando me libertar e os meus movimentos, acho que o facilitou porque ele conseguiu descer um pouco seu calção e libertou o seu pinto que ficou no meio de minhas coxas. Ah! Como essas lembranças me excitam... Aquele pinto que de tão comprido quase passava de um lado para o outro das minhas coxas. Eu apertei as pernas, mas de nada adiantou. Não sei se foi só impressão ou não, mas naquele momento seu pinto me pareceu mais grosso do que quando o havia segurado. Estava pegando fogo de tão quente e latejava sem parar.

—Para de lutar e facilita as coisas, você vai gostar.

—Vou não! Para! PARA!

—Não adianta gritar. Estamos sozinhos e nossas mães só virão às seis horas da tarde. Coopera, vai...

A verdade é que eu queria agarrá-lo e beijar seus lábios grossos. Queria sentir o que Domingas me disse que sentia. Minha vagina também queria... Parei de lutar e relaxei meu corpo. Quiel começou a mover seu quadril para cima e para baixo. Estávamos suados e seu pinto começou a deslizar por entre minhas coxas num movimento de vai e vem delicioso. Com voz insegura perguntei:

—Cooperar como?

—Deixando eu abrir sua blusa e beijar seus peitinhos lindos...

—Não...

Ante a minha resposta sem convicção, Quiel começou a abrir minha blusa, botão por botão, até o último. Depois enfiou a mão por dentro dela me abraçando pelas costas enquanto com a mesma mão acariciava meu pescoço e ia descendo pela espinha até minha cintura. Com a outra mão ele apertava e fazia carícias em minhas nádegas. Eu tremi, meu corpo tremia e nós suávamos. Não sei exatamente o que me dava mais sensações de prazer: seu pinto indo e vindo em minhas coxas ou suas mãos acariciando meu corpo por inteiro. Fechei os olhos e busquei sorver todo aquele prazer que ele me proporcionava e que meu corpo correspondia de forma tão prazerosa. Mas quando ele colocou seus lábios úmidos, quentes e carnudos sobre meu peito, aí não deu mais para segurar. O prazer foi inenarrável e, tal como na noite anterior, que na solidão do meu quarto experimentei o primeiro orgasmo, meu corpo se descontrolou e explodiu em convulsões animalescas. Mordi seus cabelos, seu pescoço e gritei alucinada de tanto prazer. Quiel continuou mamando em meu seio e depois no outro e meu prazer foi se repetindo vez após outra até que exausta implorei que parasse.

—Chega, por favor...

—Mas eu não gozei...

—O que é isso?

—É isso que você sentiu. Não foi bom? Também quero gozar.

—Então goza.

—Nessa posição não dá. Vira de bruços.

Quiel forrou o sofá embaixo de mim com seu calção e falou:

—Vou ter que tirar sua calcinha porque se não tirar, ela vai ficar toda melada.

Ele tirou minha calcinha e não me incomodei, afinal, minha vagina estava virada para baixo e eu sabia que lá ele não podia alcançar. Ouvi quando ele cuspiu na mão e passou no seu pinto. Arrisquei olhar. Santo Pai! Estava enorme! Grosso! E aquela coisa na ponta, cabeça? Roxa, pontuda e brilhosa. Pensei comigo: “Ainda bem que é só nas coxas.” Ele deitou-se sobre mim e colocou novamente seu pintão entre minhas coxas e recomeçou no vai e vem. Aos poucos, usando dos joelhos, ele foi abrindo minhas pernas e depois de algum tempo comecei a sentir ele raspando a cabeça do pinto no meu cuzinho. Arre! Como era bom! Novas sensações, novas emoções. Vez por outra ele dava uma forçadinha na entradinha do meu ânus. Doía um pouquinho e eu falei pra ele:

—Aí Não! Dói! Só nas coxas.

—Tá bom...

Não demorou muito ele começou a acelerar os movimentos e finalmente urrou e começou a lançar jatos quentes, ferventes de sua porra em minhas coxas. A cada jato, uma estocada e numa dessas, quase conseguiu entrar no meu cuzinho. Eu gritei de dor, mas logo ele voltou às coxas até terminar de gozar. Depois ele muito cansado, ficou deitado sobre mim descansando. Eu me sentia melada, gosmenta nas coxas, mas gostei do que senti.

—Quiel, deixa eu levantar, tenho que me lavar.

—Vamos tomar banho juntos?

—NÃO! Tenho vergonha.

—Deixa de ser boba. Agora você não tem mais motivos para ter vergonha de mim. Não vou fazer nada com você lá não.

— Você vai primeiro, depois eu vou.

Ele foi e eu fiquei tentando limpar um pouco daquela meladeira nas minhas coxas. Depois corri para casa para tomar banho. Só quando estava no chuveiro é que me dei conta de que havia esquecido a calcinha no chão ao lado do sofá. Apressei para terminar logo o banho para ir buscar a calcinha e quando fechava o chuveiro, a porta do banheiro se abriu e Quiel entrou sorrindo com a minha calcinha na mão. Pronto! Lá estava eu, nua, completamente pelada na frente dele. Ele me olhou e embora eu tentasse esconder meus seios e vagina, Ele disse tranquilamente:

—Que linda bocetinha você tem. É cor de rosa! Linda! Ainda vou mamar nela e então você vai ver o que é gozar de verdade!

—Me dá minha calcinha!

—Toma, não precisa ficar braba. Adorei o que fizemos; você não?

—Não vou responder. Sai daqui!

Quiel voltou para sua casa e eu me vesti. Meu rosto estava pegando fogo. A simples visão dele ali reacendeu minha vontade de sentir aquelas coisas gostosas. Pensei em ir atrás dele, mas já passava das quatro da tarde e fiquei com medo. E se minha mãe resolvesse voltar mais cedo? “Não! Melhor não!” Tão logo fui para a sala, minha mãe chegou e respirei aliviada. “Obrigada meu Anjo da Guarda!”. Daquele dia memorável jamais esqueci ou esquecerei, pois foi o começo de minhas aventuras ou desventuras nos braços de Vulúptas, deus grego do prazer, que me fizeram descer ao submundo da luxúria incontrolável.

Continua...

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