Um amor duplamente proibido II (Parte 18)

Um conto erótico de H. C.
Categoria: Homossexual
Contém 958 palavras
Data: 28/06/2014 06:32:50

Bem gente, cá estou mais uma vez. Vou confessar que li os comentários ontem e fiquei tentado a postar imediatamente mais um capítulo, mas eu me segurei, afinal uma das coisas que eu mais preso é a pontualidade... O caso da sirene, bem, depois do conto eu falo algumas coisas mais, por hora: boa leitura!

Parte 18

Fui atender e era o Rafael. Ele estava lindo, embora eu continue tendo aquela estranha vontade de sair correndo e me esconder embaixo das cobertas. Ele também me analisou de cima a baixo, sempre com um sorriso de orelha a orelha. Depois me abraçou e segurou minha mão. Fomos até o carro assim de mãos dadas. Eu juro que não estava me tocando da mão dele na minha, claro, eu sabia, mas não prestava atenção.

O carro dele era lindo, preto e com cara de que acabou de sair da loja. Fomos rindo o caminho todo. Quando chegamos eu peguei meu sorvete e fui para a mesa esperar o Rafael escolher o dele.

Timos – Ra... Ra... Rafael. Você por aqui.

Ana – você não viu que ontem e hoje ele levou o Lucas para casa, eles viraram amiguinhos

Timos – Rafael, você não guarda rancor por eu ter derrama do suco em você no acampamento?

Rafael – não importa, eu já perdoei, afinal você é amigo do Lucas.

Timos – sou sim, eu sou o melhor amigo dele – ele disse e então o Rafael olhou em direção a ele, ele estava sem óculos e olhou diretamente para o Timos – quer dizer segundo melhor amigo.

A noite foi divertida, conversamos um monte de coisas banais, na verdade era mais eu e a Ana que falávamos, o Rafael sempre ria das minhas piadas sem graça e o Timos não voltou a olhar para o Rafael. A diversão acabou por vota das oito e meia, o pai do Timos ligou e mandou ele não demorar.

Nos despedimos e o Rafael me levou para dar uma volta no parque, ele disse que ainda era cedo para acabar a noite. Quando estávamos num banco, eu estava comendo algodão doce e ele estava me contando uma história de conto de fadas, daquele jeito esquisito dele de contar histórias. Minha cabeça começou a doer e eu tinha certeza que já fizera algo assim, sim eu tinha certeza que já havia vindo à praça com o Rafael, mas eu não conseguia me lembrar quando. De repente meu coração acelerou, fiquei muito tenso esperando que acontecesse alguma coisa, algo que talvez houvesse acontecido outra vez.

Rafael – Lucas você está bem?

Eu – acho que sim, só um mal estar... Já passou.

Rafael – talvez seja a hora.

Eu – não, ainda deve ser cedo – eu peguei meu celular para ver a hora – ah... Descarregou!

Rafael – não, olha – ele me mostrou o celular dele. Já eram onze e meia.

Eu – meus pais vão me matar, eu nunca passei das dez horas – eu disse preocupado – me leva para casa.

Rafael – já? – ele disse com cara de triste – a conversa tava tão boa

Eu – outro dia nós conversamos mais.

Rafael – está bem...

Fomos para casa num relativo silêncio. O Rafael estava perdido em seus pensamentos e eu estava... Bem, olhado ele pensar. Não sei bem o que aconteceu, pois apaguei, mas senti quando o carro parou, tentei abrir os olhos, mas estava... Sei lá... Minhas pálpebras não respondiam. Senti quando a porta do meu lado foi aberta e alguém me carregar para fora. Ouvi a porta bater fechada e a porta da frente de minha casa ser aberta. O lugar que eu estava era confortável, quentinho. Quando senti o vento frio da noite dar lugar ao abafado da casa e aporta se fechar atrás de mim ouvi alguém falar.

João – Lucas, vem aqui na sala, sua mãe e eu precisamos falar com você – senti passos.

João – Lu... Rafael? O que aconteceu com o Lucas?

Rafael – ele dormiu na viagem de volta. Olha, foi minha culpa termos nos atrasado. Depois da sorveteria fomos dar uma volta na praça porque o Lucas queria comer algodão doce – ouvi meu pai respirar.

João – tudo bem.

Rafael – vou deixar ele na cama

Então, era o Rafael que estava me carregando. Senti ele me levando através da escada e ouvi passos nos seguindo. Senti quando o Rafael me colocou na cama.

Maria – escuta Rafael, você mora em outra cidade certo?

Rafael – certo

Maria – você tem onde ficar hoje, já que não dá para voltar dirigindo esse horário?

Rafael – não.

Maria – já que você é amigo do Lucas acho que não tem problema você dormir aqui hoje.

Rafael – eu posso?

Maria – claro.

Rafael – então eu aceito.

Maria – então boa noite para vocês.

Rafael – boa noite.

Senti quando o Rafael começou a tirar minhas roupas. Ele me deixou só com a cueca. Em seguida eu ouvi um leve farfalhar de roupas e imaginei que ele estivesse tirando as suas. Ai, ele deitou no meu lado e me cobriu com o lençol.

Não me lembro de muito mais coisa, porque logo que senti o conforto do meu lençol eu adormeci profundamente.

Continua...

O caso da sirene não deve ser comentado no enredo da história principal, é meio efêmero para a vida presente do Lucas e do Rafael, que são os protagonistas, bem como a ligação que o Rafael recebeu, (se não me engano foi a irmã da Alicia). A sirene era de uma ambulância, o Rafael veio dirigido muito rápido para a casa do Lucas e ão dormia a dias (como o Lucas), então o nosso quase anjo provocou um acidente. Não é interessante falar do acidente, porque simplesmente não ter relação com o Presente dos nossos protagonistas, ele é um fato do mundo que a história do Rafael se passa... Enfim, acho que falei muito... Até amanhã... espero...

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Comentários

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Ãh? O que? Onde eu tô?ah ta eu tô em casa, o conto deve ter acabado.

[10, +infinito[

Posta outro esse fim de semana por favor!?

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Esses dois são perfeitos, tomara que eles comecem logo com esse romance muito boa a sua história

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Olha não irei fazer um grande comentário agora só queria mesmo dizer que como sempre está ótimo,a é mais uma coisa trate de voltar amanhã em kkkk depois eu comento direito deixa eu ir dormir agora bjos e xau.

Atenciosamente Neto.

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