Doença não é motivo Cap.2

Um conto erótico de doençanãoémotivo
Categoria: Homossexual
Contém 824 palavras
Data: 27/06/2014 22:34:37

Cap.2

Eu poderia chegar aqui e dizer que ele era lindo e maravilhoso. Ele era sim muito bonito. O tanto pra gente cair pra trás. Tinha um cabelo cacheado castanho, era bem branquinho, tinha uns olhos castanhos de tirar o fôlego. Ele era todo perfeitinho. Boca perfeita, nariz afiladinho. Magrinho, tinha uns 1,75 de altura. Ele era bem interessante. Mas eu tratei de tirar aqueles pensamentos da minha cabeça, tenho certeza que ele vai me esnobar quando souber que eu sou aidetico.

- Olá- falei o cumprimentando- me chamo Nicolas- ele abriu um largo sorriso

- Oi, sou François. Você é meu vizinho né ?

- Sim. Moro aqui do lado.

- Legal.

- Se precisar de mim eu estarei em casa- falei. Já estava indo embora quando ele me chamou

- Você sabe se tem alguma loja que vende material escolar ?

- Sei.

- Ótimo, vamos lá. Eu vou começar a estudar na próxima semana.

Sorri e saimos andando. Ele olhava tudo e perguntava sobre tudo que via.

- Nossa, se eu soubesse que essa cidade era tão linda, eu não esperneado tanto para sair de Lyon.

- Eu também acho lindo. Então você é de Lyon.

- É. Sou. Meu pai é dono de uma estação de esqui nos Alpes, e pra ficar mais perto preferiu vir pra cá.

- Legal.

- Nossa, tá muito frio aqui.

- Olha, eu tenho que te avisar que estamos no inverno, então trate de comprar um casaco bem grosso, porque aqui está dando 1°C.

- Ok. Pode deixar. Quantos anos você tem ?- falou ele com um sorriso de canto de rosto.

- Eu. Tenho 15 anos. E você ?

- Tenho 16.

Ficamos conversando por muitos minutos. Ele era francês, mas já tinha visitado alguns outros países, nada muito longe. Ficou de boca aberta ao saber que eu já tinha morado no Brasil.

- Uau, e como é lá ?

- Ah. É muito diferente disso que o pessoal fala. Na cidade onde eu morava, existia sim, muita criminalidade, mas não é tudo isso que falam. O Brasil é um bom país. Com muitos problemas, mas um bom país.

Chegamos na loja e ele comprou todos os materiais necessários.

- Ei, você sabe aonde vai estudar ?

- É naquele colégio ali - falou ele apontando pro meu colégio.

- Ah não. Eu estudo lá também, só falta me dizer que faz o 2° ano também.

- É. Coincidência não ?

- Sim.

Voltamos pra casa e eu entrei.

- Ô menino, você demorou muito ein, eu já estava até preocupada.

- Eu tinha ido conhecer o novo vizinho, e ele pediu minha ajuda pra ir comprar uns negócios.

Subi as escadas e fui pro meu quarto. Passado a euforia inicial, eu fui estudar um pouco, ouvindo Katy Perry. Fiquei por diversos minutos na minha cama, pensando. Até que cansei. Decidi me levantar e ver se o passarinho que vinha todo dia me ver estava lá. Abri a janela e lá estava ele, como sempre. Comecei a acaricia-lo. Como ele era lindo, parecia ser frágil, era ali que eu via o quanto tinha que cuidar dos animais. O passarinho parecia responder as carícias, me dando boas energias. Dei uma boa olhada pro céu, extremamente nublado. Olhei para a casa dos vizinhos. Havia uma janela bem na frente da minha. O quarto parecia estar vazio. Mas de repente uma luz acendeu. Uma pessoa ficou na frente da luz. De repente tirou a camisa. Eu só conseguia ver as sombras. Logo consegui ver quem era. Era o François, que estava se trocando. A visão era bem interessante. Ele é bonito.

TEMPO DEPOIS.

Eu já estava me arrumando pra ir ao colégio. Estava tomando um bom café, quando alguém bateu na porta.

- Ei - adivinha quem é ?- vim perguntar em que horário você estuda.

- De manhã. Vou sair já.

- Ah sim. E a gente pode ir junto.

- Claro. Espera só um minuto-terminei o café, escovei os dentes e logo sai- achei que você nem lembraria mais que existia.

- Que nada, não dá pra esquecer a única pessoa que eu conheço nessa cidade- ri.

Fomos andando e conversando.

-Já arrumou a bagunça ?- perguntei

- Que nada, a bagunça está lá, caixa pra tudo quanto é lado.

- Imagino. Você vai gostar do nosso colégio, ele é bem bonito, e a maioria das pessoas são legais.

Chegamos e logo as pessoas pararam para olhar a nova carinha do colégio. Ele despertou a atenção de todo mundo, gays, mulheres. Ô meu deus, passaram açúcar no garoto ! Olhamos a lista e lá estava meu nomefalamos em coro- não acredito que você vai estudar na minha turma !- falamos novamente em coro. Rimos litros.

Fomos subindo em direção a nossa nova sala, que já estava quase cheia. Tinha gente de tudo quanto é jeito. Branco, negro, alto, baixo, gordo, magro. Era a sala mais miscigenada do colégio. Sentamos um perto do outro. A aula começou, nos apresentamos e logo o intervalo chegou. Decidimos ficar na sala.

- Ei, eu queria saber. Você tem namorada ?- perguntei.

- Não.

- E namorado ?

Continua

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Comentários

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Adorando de mais esse conto, parece ser muito foda.

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