Doença não é motivo Cap.1

Um conto erótico de doençanaoémotivo
Categoria: Homossexual
Contém 764 palavras
Data: 24/06/2014 23:49:01

Cap.1

ANO DEO exame do seu filho já chegou

- E aí doutor, por favor me dá uma boa notícia.

- Eu sinto muito. Mas infelizmente ele tem o vírus HIV. E a qualquer momento a AIDS pode progredir.

- Ah não. Não pode ser.

TEMPO DEPOIS

Todo dia eu me pegava pensando nisso. Infelizmente, numa transa sem proteção, minha mãe acabou contraindo o vírus HIV. Mas a doença não avançou nela. Ela fez inseminação, e engravidou de mim. O risco de eu nascer com o vírus era grande. E eu não tive sorte. Infelizmente desde meu primeiro minuto de vida eu carrego esse vírus no corpo. E o pior aconteceu. A doença avançou em mim. E infelizmente, eu tenho que controla-la com remédios. De vez em quando dá muita raiva do mundo. Eu fico na frente da minha casa, vendo os carros passarem, e de alguma forma aquilo alivia toda a tensão que eu sinto a cada minuto que passa. Eu tinha que tomar bastante cuidado, qualquer batida era motivo pra preocupação, uma gripe era um perigo pra mim, eu costumava ficar de cama por qualquer doença. E o pior, sempre ouvi escondido minha mãe dizer para as minhas tias que tinha medo de ninguém nunca gostar de mim, de eu nunca me casar, por ter esse vírus incurável no sangue. Muitas vezes eu chorava horrores, por causa deste dilema. Mas, eu apenas estou citando meus problemas, vocês nem sabem que eu sou. Pois vão saber agora. Me chamo Nicolas Deperoyt ( se pronuncia Nicolá Depeiruá ) eu sou francês, nascido e criado na pacata cidade de Chambéry, nos alpes franceses. É uma cidade pequena, comparada com as brasileiras, tem apenashabitantes, mas aqui é capital de um departamento. Eu morei por 2 anos em Caruaru, mas decidimos voltar para a França, pelas melhores oportunidades de emprego. Eu tenho 16 anos. Meus pai é inglês, e minha mãe é alemã, de modo que eu sai uma misturada. Branco, mas bem branco mesmo, do tipo que dá pra ver até as veias. Olhos azuis, que eu herdei da minha mãe, sou alto, encorpado, mas não sarado, lábios pequenos, cabelos loiros. Todos dizem que eu sou bonito, será ? Acho que já dá pra vocês terem uma noção de quem sou eu. Enfim. Eu sempre achei que ficaria sozinho pelo resto da minha vida. Mas não foi assim. Era janeiro, um dos meses mais frios aqui, a temperatura chega a 1,5°C. Era dia de fazer algumas compras. Minha mãe iria sair comigo.

- Anda Nicolas, nós temos que ir logo, ainda quero chegar cedo em casa- minha mãe, Aline, era bem bonita. Loiríssima, com um corpão, olhos azuis. Todo homem sentiria atração por ela.

- Calma mãe, tô colocando o casaco.

- Coloca mesmo, nem pensar em pegar gripe viu- ooooo AIDS desgraçada...

Saimos andando e compramos algumas coisas para casa, passamos na feira, minha mãe comprou alguns queijos, que eu adorava. Andamos bastante, até decidirmos voltar pra casa. Eu já ia tentar ajudar, mas minha mãe morria de medo de eu me cortar, então ela não me deixava chegar perto das facas de cozinha. Ficava todo emburrado e subia pro meu quarto. Colocava uma música pra tentar relaxar.

- Essa maldita doença, não me deixa fazer nada de interessante ! - falei enquanto tentava entrar no face. Já viram né, cidade pequena=net lenta. Enquanto tentava, fui abrir a janela. Mas vi uma coisa que me chamou atenção. Havia um caminhão, na casa ao lado, parecia de mudanças. Um carro parou logo depois, e de lá desceu uma senhora e um homem. E logo um garoto. Nunca achei que aquela casa fosse vazia, sempre imaginei que nunca via ninguém lá por pura infelicidade. Olhei novamente pra eles, e concentrei meu olhar no tal garoto. Ele era bem bonitinho, de longe, não sei de perto. Fiquei me perguntando, porque diabos eles tinham se mudado pra este fim de mundo. Desci as escadas e fui perguntar a minha mãe.

- Ei, a senhora viu que tem gente se mudando ai pro lado ? - perguntei

- Vi. Me disseram ontem que eles chegariam hoje. Aquele homem é proprietário de uma estação de esqui e pra ficar mais perto se mudou pra cá. Eles moravam em Toulouse.

Será se a minha mãe gostava de fofoca ? Mesmo com frio, decidi sair e me apresentar a eles. Abri a porta e os carregadores estavam tirando as coisas do carro, estava apenas o garoto lá fora. Fui na direção dele, que se virou quando escutou o barulho do meu andar. Foi uma explosão de sensações aquele momento.

Continua

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Comentários

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Gostei bastante da abordagem do tema HIV/AIDS! Estou curioso para ler tudo!

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O conto esta muito bom, e gostei dos personagens, continua.

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Tenho certeza que vou adorar o conto então continua logo

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Gostei. Parece que vai ser muito bom (Se ele não acabar como Soul Love (um livro) ta ótimo) Continua sim. E num demora mto nn :3

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