Alexander No País De Oz Capítulo 3

Um conto erótico de ©@M£;)
Categoria: Homossexual
Contém 2291 palavras
Data: 21/06/2014 00:02:29

A Ladra Do Bem, A Cidade Dos Esquisitões e o Brutamonte.

O Berro de Alec se irrompeu, enquanto várias luzes dançantes bruxaelavam à sua volta. Seu pavor era tanto, que passou a considerar a possibilidade de que o poço fosse uma passagem particular para o inferno.

"Ou é isso, ou é um túnel muito fundo."

Então caiu. DE COSTAS! Pareceu que sua coluna havia se rompido. A mochila em suas costas pareceu amenizar quase nada a queda. Quando tentou se levantar, recebeu mais um bombardeamento de mochilas, que lhe derrubaram de novo no chão. Quando tentou abrir os olhos, o seu tablet acertou a sua testa, gerando uma dor maligna e,com toda certeza, um galo gigantesco. Com tantas pancadas e dolorido demais, para reagir, Alec apagou.

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-Ei... ! -Alec sentiu algo lhe cutucando. -Eeeei!!! -Incomodado, Alec resmungou e abriu os olhos. Uma pessoa de capa vermelha o observava tão de perto, que sentiu a respiração dela atingir seu rosto. -Tudo bem com você?

Alec berrou e começou a engatinhar desajeitadamente na direção oposta à ela, mas deu de cara numa parede de madeira.

"Só posso estar no inferno. Ou então hoje é sexta feira 13 e eu cruzei com gato preto, passei por baixo de uma escada e quebrei 50 espelhos." -Alec imaginou, dolorido. Colocou a mão na cabeça e sentiu uma bandagem no local onde o tablet lhe bateu.

-Onde.... Eu tô? -Perguntou.

Era uma garota mesmo. Ela tirou a capa de cima do rosto e dos olhos e Alec viu uma garoto que aparentava ser uns dois anos mais velha que ele e era linda: Olhos verdes, cabelos escuros, nariz e boca perfeitos.

-Desculpa. -Ela se afastou. -Achei você desacordado no meio da insônia e te puxei pra dentro da carroça.

-Insônia? Como assim? -Perguntou Alec.

-Papoulas. Flores que exalam pó sonífero. -Ela deu um risinho. -Você não é daqui, né?

Logicamente, Alec negou com a cabeça. Ele não estava entendendo nada daquilo.

-Por falar nisso... -Alec se recostou na parede da carroça. -Onde estamos?

-Como eu suspeitava... Você é um terráquio. -Ela sorriu satisfeita. -É a primeira vez que eu vejo uma pessoa da terra... Ah!! Cadê a minha educação?!! Meu nome é: Darla. Meu destino é ser ladra.

-Alec -Ela estendeu a mão e apertou animadamente a de Alec.

-Como assim, o seu destino é ser ladra?

-Ah, Terráquios!! Então é verdade o que mamãe disse... -Darla berrou.

-O quê?

-Terráquios só fazem perguntas idiotas! -Alec ficou mais confuso ainda. -Os nomes aqui,... Alec, né? -Ele assentiu -São dados embaralhados ou ao contrário. Nós temos que descobrir o que somos e qual o nosso destino. Ou decidimos como será ele.

"Hum, acho que bati a cabeça com muita força no fundo do poço e agora, estou delirando." -Alec imaginou. Mas foi interrompido, por uma gargalhada da garota.

-O que é? -Perguntou.

-Seu nome ao contrário, seria Cela. Cela de cavalo!! -Mais uma escandalosa gargalhada. Alec se apoiou numa mochila, irritado. Ele odeia sentir dor. Mas, ultimamente, é o que ele mais vem sentindo.

-E o que é isso? -Alec voltou sua atenção à Darla, que tentava usar seu fone de ouvido, como prendendor de cabelo.

-Rá, depois eu faço perguntas idiotas! -Alec pegou o fone e ajeitou nos ouvidos dela -Se usa ASSIM.

-Hã? -Ela tirou dos ouvidos. -Que coisa inútil.

-Darla... -A mente de Alec trabalhou -Seu nome é ladra, só que com as letras misturadas!!

-Isso mesmo! -Ela sorriu -E essa caixinha? Eu quero isso... -Alec assistiu ela brincar com seu tablet de tentar descobrir a senha.

-Mas é meu... ! -Alec reclamou.

-Eu achei na campina, quando te encontrei desacordado. -Ela tentou a senha de novo, mas errou. -Além do mais, não tenho motivos pra te devolver.

-Por favor... -Alec só tinha aquele tablet. TINHA. Agora ele nem isso tinha mais.

-Você disse... Por Favor? -Ela se aproximou, sorrateira.

-Você não gostou? Desculpa. Ah, tanto faz!! -Alec revirou os olhos. Na verdade, ele costuma se desapegar fácil ás coisas. Ele nem pensava mais no tablet. Era só esquecer.

-Ninguém, nunca foi educado comigo. -Disse a jovem ladra, com tristeza.

-Por quê?

-Por quê ladrões merecem morrer. Aqui, todos odeiam ladrões. -Ela passou de alegre e elétrica, para triste e sentida. -É meu destino ser odiada.

-Mas você não pode mudar? -Alec franziu o cenho -Parar de roubar?

-É mais forte que eu. -Ela chorou, triste.

-Já sei. Vamos fazer assim: -Sugeriu Alec, percebendo que nada com ela vinha de graça -Você sabe como ir embora... Daqui?

-Sim... -Ela ficou séria -É uma passagem. Fica aberta aberta o dia inteiro.

-Certo. -Alec respirou fundo. Seja lá que tipo de sonho for esse , sempre acaba quando você encontra a saída... Certo? -Você me ajuda a voltar pra...

-O seu planeta, a terra. -Interrompeu ela.

-É... Isso aí. Daí eu te ajudo a parar de roubar, ou roubar para o bem.

-Roubar para o bem?!! Como?! -Darla sentou na sua frente.

Alec pode ser pequeno e fraco, mas compensa em inteligência. Ele, muito esperto, contou a história de Hobin Wood, o homem que roubava para dar aos pobres. Darla escutou com atenção cada detalhe da história que Alec mal sabia contar.

-Ele era um ladrão, mas acabou sendo herói... -Ela arregalou os olhos verdes -Que DEMAIS!!! Você acha que eu posso ser uma Hobin Wood da vida??

-Você pode ser o que quiser! A escolha é sua. -Alec afirmou.

-Ok. Você me convenceu. Vou lhe ajudar a ir para a terra.

Darla explicou, que Alec tinha passado por um teletransportador na terra e veio parar aqui. Então, é só passar por outro teletransportador e ir parar em casa. Ela explicou que ela estava no País de Oz. De cara, Alec confirmou suas suspeitas de estar sonhando e continuou ouvindo. Ela explicou que quando chegassem à um cruzamento, era só ele seguir o rico caminho ladrilhado de barras de ouro, até chegar ao reino vermelho. Lá, ele não ia ter muito trabalho, era só seguir um gigantesco raio de luz que aparece no céu e liga à terra.

-Esse é o teletranspotador. É só você desejar de todo seu coração, ir para sua casa e plim!! Pronto.

estará em casa.

-Parece fácil. -Avaliou Alec.

-Só tome cuidado com o Pássaro Jub Jub. Ele é um pássaro que o principe vermelho diz ser seu bichinho de estima é o príncipe vermelho? -Estranhou Alec.

-Nunca, em sua vida, você vai querer saber. -Darla afagou o ombro de Alec -Confie em mim, não vai querer MESMO. E se prepara.Ela abriu uma janelinha quadrada e malfeita da carroceria e olhou -Faltam uns 14 minutos pra chegar.

Alec, depois de tanto tempo debruçado, decidiu levantar e testar as pernas, que conseguiam se manter em pé. Mais ou menos... Ele abraçou Darla.

-Obrigado por me ajudar.

-De nada. Obrigado por me ajudar e por ser educado comigo. -Ela estendeu o tablet numa mão -Acho que isso é seu.

-Não precisa. -Alec deu um leve sorriso -Eu sei que você gostou dele.

-Mas eu roubei!! -Disse Darla. E pra acrescentar, falou -E roubei para dar a quem precisa mais do que eu.

Com isso, ela arrancou uma gargalhada de Alec.

-Além do mais, nem sei mexer nesse troço. Ah, e quero que fique com uma coisa. -Ela pegou em sua enorme e esfarrapada bolsa de lado, uma capa azul. Ela colou em Alec e o girou pra ver como ficava com ela -Perfeito!

-Pra quê isso? -Perguntou Alec.

-É para evitar os linguarudos. São pássaros do mal, inventados pelas bruxas . Eles são grandes fofoqueiros. E imitam qualquer som que ouvem perfeitamente.

-Ah, por isso linguarudos - Riu ele -Aqui têm BRUXAS?! -Espantou-se Alec.

-Siim. Elas estão sob o comando do príncipe vermelho. Se não obedecem, morrem com um banho de água, ou tendo as cabeças cortadas.

-Credo. Pensava que você falava mal desse tal príncipe, por quê não gostava dele. -O garoto sentou num caixote.

-Mas eu não disse que não gosto dele. Eu ODEIO ele. Isso, por quê ele dá razões para ser odiado.

-Ah, também tenho uma coisa pra você. -Alec pegou uma mochila e tirou um pacote de balas de lá.

"Argh, não sei onde estava com a cabeça, comprando doces e guloseimas para fugir de casa. " -Imaginou Alec.

-Ah, isso? -Perguntou Darla, desanimada. Pensei que era um frango.

Alec riu.

-Mas isso aqui é doce.

-Como plásticozinhos enfeitados podem ser doces? -Resmungou ela, limpando a sujeira da unha -Teimoso.

-Assim!! -Alec descascou a bala de morango e colocou na boca dela. Darla arregalou os olhos e deu um sorrisinho psicótico. Ele retribuiu o sorriso. -Teimosa.

-Certo, passa pra cá. -Ela tomou o pacote de balas de Alec e abriu mais cinco, seis, sete... Na sua boca, até não aguentar mais nenhuma bala -Eu quero outro.

Alec deu um pacote de "Mentos" pra ela. Haviam tantas balas e outras porcarias na sua mochila, que dava pra fazer uma vendinha ambulante de doces. Darla deu uma gargalhadinha de felicidade descomunal.

-Ah... -Suspirou ela, triste. -Hora de ir...

-Bem... Acho que isso é um adeus. -Alec sentiu a tristeza invadir seu peito. Ele a abraçou, triste.

-Se cuida, hein? -Alec assentiu. Ela se afastou e arrumou o capuz da capa sobre a cabeça dele. -Ande rápido e não tire o capuz. Não fale com ninguém e tome cuidado por onde anda. Tudo nesse mundo é diferente das coisas do seu. Agora... -Ela chutou as portas da carroça e ajudou Alec a arrumar as mochilas. -Thau, Alec!!

Darla o empurrou descaradamente, sem nem avisar à Alec. Concerteza ela o conhecia o suficiente, para saber que ele não aceitaria. E não acetaria mesmo!!! Nunca!!

Alec se arrumou e começou a arrastar as mochilas pela estrada de ladrilhos, que era tão escorregadia, que chegava a ser divertido. Nem parecia tão chato carregar peso, afinal!!

Se divertindo, carregando suas mochilas de rodinhas, Alec nem percebeu que havia chegado à um portão. Não tinha ninguém protegendo ele. Mentira. Tinha sim!!! Um urubu preto, branco e vermelho gigante, com o bico arqueado e pontudo. Alec arregalou os olhos e caminhou devagar. Quando o pássaro se aproximou, ele sentiu o fedor podre de carne multilada. Ele já sentiu esse fedor quando um gato morto apareceu no seu quintal. Nessa hora, seu tablet vibrou com a notificação de chegada de mensagem com o toque de música -Monster da banda Skillet. O som de rock pareceu deixar o animal enlouquecido. Ele berrou e bateu as asas desesperado para longe.

-É... Monster é a minha música da sorte. -Afirmou Alec com ironia, entrando pelo portão. Era só uma mensagem idiota da operadora.

No mesmo momento, entendeu o por quê de Darla lhe dar aquela capa.

"Podem tocar Freakshow(Show de Horrores) de Skillet, por quê é exatamente em um desses que eu estou " -Pensou Alec. As pessoas mais esquisitas do universo passavam por ele. Homens tão magros quanto uma vara de bambu e roupas esquisitas, cheias de pedras brilhantes, pedelhos ou com coisas de formatos esquisitos e coloridos colados e as mulheres, eram as piores!! Seus narizes eram longos e pontudos como os de bruxas, roupas cheias de babados e ladrilhos esquadrinhados e coloridos. E ambos os sexos tinham uma queda por maquiagem... Vermelha. Na verdade, parece que eles têm uma queda pela cor vermelha. As casas, o chão, os acessórios, a comida... Tudo o que Alec via, tinha a cor vermelha. De um vermelhinho suave, até o vermelho malva. Ele olhou para o céu, e logo viu o raio amarelo forte e gigantesco, descendo do céu e se ligando ao chão. Ele começou a seguir o rastro do raio de luz, mas sempre dava em uma rua sem saída. Atravessando por um beco, já vermelho também... De tanto carregar aquelas bolsas pesadas. Na verdade, já havia se acostumado com o peso das bolsas. Um rato com uma roupa vitoriana violeta passou por ele. Os olhinhos pretos cobertos por pelo marrom lhe encararam um momento, antes do ratinho sumir em um buraco. Alec deu mais um passo, mas escorregou numa formação de lodo em uma parede, que já alcançava metade do beco e caiu no chão de cara. Ele fungou irritado pela queda e levantou. Se não fosse pela capa, sua camiseta azul claro com listras cobalto e sua calça jeans estariam impregnados de lodo. Seu cabelo castanho escuro chegava a estar gosmento e pegajoso. Sua cara estava esverdeada e tentou manter os seus lábios finos e pálidos comprimidos, para não engolir aquilo.

"Porcaria de lodo realista do mundo dos sonhos. Ops! Mundo das Maravilhas. " -Ironizou Alec, se levantando e tirando o exesso daquilo de sua capa, depois, quando ia passar para o rosto, Alec ouve o berro de um cavalo. Ao se virar, ele vê um homem desabar de um garanhão branco e cair num estrondo no chão. O cavalo sapateava desesperado.

-Ydnac Torroc!!! -A voz grossa dele ordenou ao cavalo, que sossegasse. Depois de dar um puxão no animal, ele sossegou. Alec limpou rapidamente o rosto e já ia pedir desculpa, quando o garotos se vira pra ele. Era muito mais alto que Alec. Uns 1,89 e era tão musculoso que seus braços estavam apertados na blusa de mangas comprimidas no estilo vitoriano, misturando as cores azul, verde e branco. Calças azuis e botas marrons. Os cabelos loiros e fofos, os olhos enormes azuis e lábios finos de tonalidade rosa claro, que estavam franzidos de raiva e ódio.

-MISERÁVEL!!!! -Berrou com tanta raiva que Alec se recostou numa parede. Estava com tanto medo, que se encolheu o máximo que pôde.

-Você não olha por onde anda?!! -Aqueles enormes olhos azuis destilavam ódio.

"Me ferrei. " -Imaginou Alec, enquanto o garotos estendia o punho em riste.

€°NГ¡Nu@? Sim ou Não?

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Comentários

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Amei a darla e to esperando meu personageeeeeeeeeem

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Logico, esta muito bom, não acredito que o Alec vai apanhar, continua.

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