Rabiscos (parte um)

Um conto erótico de Gaal
Categoria: Homossexual
Contém 452 palavras
Data: 20/06/2014 15:57:20

*Olá, primeiramente quero agradecer à você que está lendo, esse conto na realidade é hibrido, algo que de fato aconteceu comigo com uma pitada de ficção. Escrevo de coração.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-**-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*--*-*-*-*-*-*--*-*-*-**--*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

O reflexo da lua espelhado pela tela do computador me alertava que mais um dia passara muito tempo navegando na rede. Naquele tempo eu entrava em uma rede social onde se podia conhecer rapazes e moças, eu sempre preferi conversar com os meninos. A principio, entrei por causa de uma amiga que me incentivava a conhecer novas pessoas (ela conhecia bem minha timidez e a minha natureza reservada). Ali conheci M. O meu primeiro amor.

Sempre vivemos uma fase que é lindo idealizar os relacionamentos. Um período em que passamos horas falando sobre amor, escrevendo poesias toscas e nos imaginando com o amor de nossas vidas. Essa época é doce, mas deve ser passageira. Entre vários perfis encontrei um rapaz que a priori não me chamou muita atenção. Era moreno, na foto fazia um v de vitória com os dedos da mão direita. Típico Otaku do início do século. Mandou mensagens e resolvemos trocar msn. Ah, o msn, lembra? Conversamos por um tempo e resolvemos nos encontrar.

Fazíamos cursinho, respectivamente, ele pela manhã e eu pela parte da noite. Marcamos ao meio dia numa praça no centro da cidade. O sol estava a pino, coloquei o fone de ouvido e o esperei no coreto nos arredores da praça. A cidade seguia seu percurso urbano, carros e transportes coletivos engarrafados, pedestres apressados, mas nesse dia encontrei casais e outras pessoas que estavam simplesmente curtindo estar em paz, naquele lugar tranquilo. fixei meu olhar no horizonte e o esperei. Um peteleco em minha orelha me alertou. Ele estava atrás de mim. Meu coração acelerou. Quando virei vi o sorriso mais lindo do mundo. Apressadamente estendi a mão, ele meio confuso pela minha reação também estendeu a sua e nos cumprimentamos. Conversamos sobre tudo. Ele me abraçou. Era maior que eu e eu pude sentir que era sincero, aquele carinho era verdadeiro.

Tomamos o mesmo ônibus. Ele cavalheiro, permitiu que eu subisse primeiro. Sentamos nas ultimas cadeiras. Ele me falava sobre paixão. Antes de descer passou a mão em minha cabeça. Era um menino crescido. E eu, ah, meu coração era dele. Completamente dele.

CONTINUA...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Gaael a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

O Ruanito sempre beem humorado!?

MANEIRO O CONTO CONTINUA.

0 0