Alexander No País Oz Capítulo 2 (Completo. Desculpa a Burrada de mais cedo)

Um conto erótico de ©@M£;)
Categoria: Homossexual
Contém 1635 palavras
Data: 19/06/2014 23:28:26

A Passagem

Alec e Came passaram o dia seguinte, depois das aulas, planejando o que poderia ser feito...

-Eu queria fugir pra Tóquio com meu pai e ficar lá, até esses assistentes sociais me esquecerem -Alec rosnou. Estava assim, desde que passou a ser possível, o fato de que podem tirar seu pai dele.

-Boa! Essa pode ser uma idéia!! -Avaliou Came.

Alec não parece assustador com raiva. Parece um bichinho fofo aborrecido.

-É sério, Came! -Alec replicou agoniado -Não complica as coisas.

-Está certo. -Ele pareceu ter uma idéia genial, quando o jornal de última hora, tomou o lugar de alguma série da televisão, da qual eles ignoravam. A jornalista de cabelo preto e sorriso diligente, começou a falar:

-Estas são as últimas notícias das chuvas na cidade De New York. As últimas chuvas foram tão intensas, que uma cratera se abriu.

-Isso é chuva ácida ou chuva comum?! -Came zombou.

-Nossa... -Alec sempre teve antipatia ao frio. Por isso, vive com um casacão que era de seu pai na adolescência. -Essas chuvas estão feias.

-Alec!!! -Cameron saltou do sofá, mas berrou de dor e sentou de novo. Ele esquece toda hora de seu estado -O que precisamos, é: Mostrar à Assistente Social que você é responsável o suficiente pra cuidar de seu pai sozinho.

-Será? -Alec tirou o cabelo da frente dos olhos -Pode ser que ela descubra...

-Ora, nada disso!!! -O garoto bagunçou o cabelo do amigo para irritar ele -Você cuida de seu pai à Três anos muito bem. E há algo de irrersponsável em você? NÃO! Não que eu saiba...

-Came...

-Você consegue, Alec... O seu amor é maior que o mal dessas pessoas. Poucos são os filhos que têm a consideração pelos pais que você tem.

-Ótimo. Agora, em vez de orfanato, vão me levar para o hospício juvenil. -Alec enterrou a cara numa almofada.

-Só por quê você ama seu pai?

-Não. Por quê eu me transformo num bicho do mato, quando estou com raiva. -Ele colocou a almofada no seu lugar de novo. Já estava inquieto -Isso não é coisa de gente normal. Vão me abrir com um bisturi e estudar minhas entranhas.

Cameron não conseguiu segurar uma gargalhada.

-Ninguém fala "Entranhas".

O japonês sentiu uma almofadinha vermelha acertar sua cara.

-Não tem graça. -Alec levantou. -Ela vem depois de amanhã e não sabemos o que fazer.

-Vai pra casa e dorme. -Cameron se apoiou no braço do sofá e levantou -Mente cansada não pensa direito.

-Ok, Sábio Mestre Came -Zombou Alec -Até depois.

-Até.

*

*

*

Depois de jantar, Alec tentou dormir, mas acabou sonhando de novo com seu reflexo. Dessa vez, parecia com o Alec normal. Numa floresta colorida. Na sua frente, havia um rio de sangue.

"Você irá realizar seus sonhos e ser feliz " -Uma voz disse, antes de ser acordado pelo despertador. Esse sonho é estranho, por quê ele descreve as histórias de seu pai e ele tem medo de acreditar de tudo lá, já que Cameron está sempre abrindo seus olhos à verdade. Esse sonho acontece cada vez mais. Alec está no país das maravilhas ou na terra de Oz, daí acorda.

Os malditos dois dias se passaram rápido. Muito rápido. Alec e Came decidiram manter o plano de Cameron. Mostrar à assitente social o quanto é responsável. Para seu pesadelo, eram DOIS. Um homem e uma mulher com cara de empresários, roupas sociais e pranchetas em mãos. Os cabelos penteados rigidamente e olhares gélidos. Os pais de Came haviam feito o filho distrair Alec o dia anterior todo, para poderem pagar uma limpeza completa na casa, que agora, estava um brinco. Não adiantou Alec surtar. Então ele simplesmente arrumou um almoço decente e arrumou seu pai, que foi caminhando vagarosamente para seu estúdio, pintar.

-Alexander Ludwig Feel? -Perguntou a mulher num tom de voz anasalado e tedioso. Alec sentiu seu rosto ficando vermelho, mas assentiu e abriu a porta.

-Entrem, por favor. -Os dois entraram, já anotando algo nas pranchetas. Alec revirou os olhos por um momento, antes de acompanhá-los, enquanto eles bisbilhotavam a casa, em busca de irregularidades.

Depois de vários minutos inspecionando cada canto, gaveta, entrada e armário que havia naquela mansão, eles, com rosnados e olhares de frustração, disseram:

-Queremos falar com seu responsável. O Sr. Oscar Oswald Ludwig Feel.

Alec os conduziu até o estúdio do seu pai.

"Uma cena normal, cena normal, cena normal... " -Pediu Alec, em pensamentos. Porque há dias, em que seu pai inventa de beber tinta ou pior, usar-se de tela. Alec não o culpava. É muito melhor um depressivo que pinta o sete(literalmente), do que um depressivo violento. Ao abrir a porta, seu pai estava arrumadinho, como havia deixado e pintava, concentradamente

"UFA! Menos um problema. "

-Nossa... -O homem que se apresentou como Elias Cádit, aproximou-se para observar a expressão contida do pai de Alec, que pintava um espelho de estilo vitoriano que havia em seu quarto e no reflexo do espelho, havia uma flor em uma cômoda.

-Uma flor de Lotus. -A assistente nariguda ficou perplexa ao se deparar com a paixão e a habilidade de pintura de Oscar. -Que impressionante!! Seu pai é um grande artista, meu jovem.

-Filho... Filho... -Disse o pai de Alec em voz baixa. Praticamente um sussurro. Alec se aproximou e abraçou o pai.

-Bem, Miriam, não vejo o por quê de interromper nada na vida pessoal dele.

-Desde que o Sr. Oscar nos responda algumas perguntas. -Disse a tal Miriam, olhando fixamente para Alec e seu pai, que assentiu vagarosamente.

-Espere lá fora, Sr. Alexander. -Elias o conduziu até a porta, depois fechou-a na sua cara.

"Arrgh, Miserável! " -Alec berrou em pensamentos, enquanto pegava seu tablet numa bancada e descia correndo as escadas. Depois, fez uma ligação de vídeo para Cameron, que atendeu rapidamente.

-Alec?! Nossa, pensei que teria que ir aí!!! Então, o que aconteceu?! Tá Tudo bem?!

-Sim, Sim e Sim!!! -Respondeu Alec, animado, correndo com suas perninhas curtas até o quintal, onde começou a seguir um caminhozinho entre os arbustos. -Tudo perfeito!!

-E o seu pai? Como foi?

-Papai me abraçou. -Came suspirou, aliviado.

-Então o outro plano tá fora de cogitação?

-Concerteza! -Alec ia fugir pelo quintal, caso tivesse que ir para o orfanato. Ele ouviu os assistentes lhe chamando. -Já volto.

Os assistentes permitiram que Alec ficasse em casa, com o pai dele, que segundo a entrevista deles, está bem o suficiente para ajudar o filho no que der e vier. Depois de ver o carro partir, Alec deixou seu pai lhe seguir enquanto, de tanta felicidade, saltitava. Era bom estar feliz. À tempos não se sentia assim. Após voltar à cozinha, chamou Cameron e retomaram a conversa.

-Novidades!! -Alec correu pelo quintal enorme e pisou com cuidado por cima de um "poço dos desejos" de araque que foi soterrado. A boca do poço foi tampada por tábuas, que rangiam toda vez que Alec pisava pelos cantos. -Eles disseram que meu pai está em ótimas condições pra me instruir!

-Preciso rever meus conceitos en relação aos assistentes sociais. -Brincou Came. Os lábios finos de Alec se resumiam num sorriso. Isso lhe alegrava -Não queria que meu melhor amigo fugisse pelo quintal da própria casa com duas mochilas enormes de porcaria. E uma bolsa de roupas.

Alec soltou uma gargalhada. Srta. Shang, mãe de Cameron, diz que pães doces,biscoitos, chocolate, pacotes de bala, de chiclete, salgadinhos de todos os tipos, alcasur, presunto, queijo e outras bobagens são porcarias e Alec gastou quinhentos dólares comprando apenas isso pra fugir, se fosse necessário. Seu pai iria ficar em um abrigo que Alec ligara e prometeu retribuir a ligação, caso quisesse que seu pai fosse levado. Lá ele receberia cuidados o suficiente e atenção.

-Vou correndo para a sua casa!! -Berrou Cameron de alegria, num tom bobo. Mas seu corpo não estava muito bom, quando fez uma careta de dor -Nem tão rápido, mas eu vou correndo.

Alec sorriu, entretido e arrancou as bolsas e colocou uma nas costas e as duas arrastou pelo chão. Imediatamente se perguntou se a raiva que sentia na hora, não lhe incentivaram, a carregar aquele peso. A mochila em suas costas estavam lhe matando e o sangue do garoto gelou, ao sentir o barulho de algo quebrando. Olhou para o chão e só pôde arregalar os olhos e sussurrar:

-O Poço... ! -Então sentiu o chão se partindo, antes que pudesse correr pra qualquer lugar. O peso das mochilas pareciam incentivar sua queda... Alec sentiu o mundo ficando cinza e sua imaginação trabalhou, lhe sugerindo um futuro:

"Eu vou atingir o fundo, quebrar as costas e sangrar. Vou desmaiar de dor e medo, mas vou acordar num hospital e vou descobrir que nunca mais vou poder andar, daí descubro que meu pai sumiu e Came que está depressivo. Seus pais não vão saber o que fazer de tão desesperados e vão se matar. " -Sim... É um fim sugestivo. Beeem sugestivo. Então Alec parou pra analisar. Ele já estava caindo a 3 minutos. Foi então que seu corpo começou a girar no ar. A abertura do túnel do poço estava imensa, agora e seu corpo girava no ar e também sentiu falta de ar. Uma fumacinha sapeca entrava pelas suas narinas e penetrava seus pulmões. Alec arquejou, então ele viu um brilho lá embaixo, depois de alguns vários outros minutos de queda.

"Hum, acho que tomei remédios pra dormir demais. " -Pensou Alec.

A luz estava cada vez mais próxima, e mais cegante!! Os olhos de Alec doíam, então ele os fechou e os tapou com suas mãozinhas. Um brilho tão poderoso, que sentiu seus olhos, mesmo tampados, doerem por esse motivo. Sua cabeça, do nada, começou a doer. Uma dor cortante! Daí... Ele caiu.

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Tá aí gente!! Amanhã tem mais. Espero que estejam gostando!

Abraços

do

Came;)

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Comentários

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Cara to gostando muito e to achando que se esse for o País do Oz o Alec é filho da Doroth 10

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