Um homem para chamar de meu II

Um conto erótico de Filipe Araújo
Categoria: Homossexual
Contém 1544 palavras
Data: 18/06/2014 20:43:11

Naquela época eu ainda era muito besta, um simples toque na minha cintura e eu tava todo me tremendo e foi o que o rapaz fez: segurou minha cintura que faltou eu gozar ali mesmo. Eu já tava ficando sem ar e por sorte ele desgrudou a boca da minha e finalmente pude vê-lo, não que fosse prioridade porque o beijo tava muito bom, mas quando o vi logo reconheci. Ele era da minha sala, Fábio. Ele me encarou por alguns segundos e limpou o canto da boca e antes que eu esboçasse qualquer reação, me beijou na bochecha e disse um “lindo”. Fiquei só no banheiro largado, me senti usado. Mentira que eu tinha curtido pra caralho mas eu ainda fiquei encucado sobre ele ter me abordado sem saber ao certo se eu curtia, fiquei com medo sobre a possibilidade de eu andar dando pinta por aí. E não que fosse uma vergonha pra mim ser gay, mas queria evitar comentários desnecessários.

Voltei pra festa depois de dar uma bela lavada no rosto e pra minha sorte o Fábio não tava na nossa rodinha de “amigos”, eu ficaria nervoso. Na verdade, a festa perdeu a graça e o que eu mais queria naquele momento era ir pra casa e contar tudo pro Lucas mas (1) A festa ainda tava no começo e seria chato eu sair naquele horário (2) O Lucas com certeza tava se pegando com o macho dele. Resolvi ficar por lá mesmo e consequentemente beber mais e mais.

Eu já estava ficando alterado ao ponto de já começar a arriscar uns passos de danças sozinhos, aqueles além de tamborilar os dedos e os pés. Uma garota me chamou pra dançar mas eu recusei, se bem que eu dançava em bem mas apenas em festas de família. Eu tava porre só com cerveja, que não é a melhor coisa do mundo diga-se de passagem, até porque estavam em mega promoção e já viu... Pobre se faz. Então eu fui ao bar buscar mais mijo do capeta (hoje não tomo mais cerveja) e senti o Fábio passar por perto de mim e sem bobear eu o segui. Ele deu a volta pelo banheiro que a gente havia ido e assim ficou mais longe ainda da festa, me aproximei dele e voltamos a nos pegar. Achei que era impossível ele superar o primeiro round mas ele me surpreendeu, até demais. Ele me encostou na parede e me prensava contra ela, o beijo ficava cada vez mais intenso e eu ainda mais mole me entregando a ele... Isso até ele apertar minha bunda. Nada contra isso (hoje) mas relevem que naquele dia eu ainda era virgem e o medo de levar pica ali era gigantesco. Toquei levemente em sua barriga e como percebi que ele não iria parar de massagear minha bunda, empurrei-o gentilmente, se é que isso existe. Ele largou minha boca com um sorriso no rosto e tentando recuperar o fôlego assim como eu.

Fábio: Caralho, moleque. Que bunda gostosa.

“Ainda nem viu do que ela é capaz. ”

Isso seria o que eu diria hoje mas naquela hora só me deixou mais nervoso e ri timidamente.

Eu: Vai com calma, aqui só pode beijinho.

Fábio: Vai me deixando na vontade, vai.

A gente trocou mais uns amassos e voltamos pra festa. Como não éramos assumidos, pelo menos não na faculdade (eu não tinha/tenho problema com minha sexualidade mas evito espalhar isso para o mundo. Acho desnecessário), ficamos apenas trocando olhares pelo resto da festa.

No dia seguinte eu acordei com uma dor de cabeça me despertando, só lembrava de duas colegas de sala me ajudando a chegar em casa. Eu estava só de cueca e não era a que eu tinha ido à festa, significava que eu havia tomado banho. Dificilmente consigo dormir sem me banhar antes.

Os meus esforços para lembrar da noite anterior foram interrompidos por duas batidas na porta do quarto. (A república tinha quatro quartos e nós éramos cinco mas dois eram irmãos e dividiam o quarto maior.) Levantei a contra gosto e abri a porta e um dos irmãos me disse que era meu dia da faxina. Desisti de argumentar porque depois que organizei minhas ideias realmente lembrei que estava certo. Cada sábado um de nós dava uma geral na casa. Vendo que não tinha muito o que fazer, escovei os dentes, tomei um remédio pra dor de cabeça e fui à sala pensar por onde começaria. Vasculhei os quartos e todos haviam saído, menos o Caio. E sempre era assim: todo dia de faxina só ficava em casa quem estaria de escravo aquele dia.

Com a minha “invasão” ao quarto o Caio acordou meio sonolento e pedi desculpas, fui até à lavanderia pegar os apetrechos. Não demorou muito o Caio me aparece dizendo que me ajudaria pois notou meu estado de pura ressaca.

Eu: Pode deixar que eu resolvo tudo isso aqui.

Caio: Deixa eu te ajudar, guri.

O pessoal havia me apelidado de “guri” depois que a dona da casa repassou a eles como eu era antes de acertarem a minha estadia ali, ela era sulista e eles zoavam o sotaque dela.

Eu: Tu que sabes... não vem me cobrar nada depois.

Ele apenas riu e começou a encher de água um balde. Com a ajuda dele terminamos super rápido, antes do almoço tava tudo lindo... só faltava o almoço. Não demorou muito meu celular tocou, era o Lucas.

Lucas: Ei, vou passar aí na tua casa tá? Preciso te atualizar de umas coisas.

Eu: Que horas?

Lucas: Vai abrindo a porta aí que já economiza energia e não aperto a campainha.

Desliguei na cara do folgado e foi eu chegar na porta que ele vinha chegando. O Caio havia ido tomar banho e recebi o Lucas na sala.

Lucas: Estás sozinho aí?

Eu: Não, o Lucas tá no banheiro.

Lucas: Já quero pagar uma de voyeur.

Eu: Quieta o fogo. Conta logo a fofoca.

Lucas: Pois é. – ele falou meio nervoso – Ontem eu fui na casa do Marcos...

Eu: Eita que rolou.

Lucas: Sossega, deixa eu contar. A casa dele é linda, passei metade do tempo admirando ela. A gente jantou, tudo bacanhinha...

Eu: Mas o prato principal era tu.

Lucas: Se foder, Filipe.

Eu: rsrsrsrs.

Lucas: Cala a boca. Então, antes fosse eu o prato principal mas na hora do esquenta ele me revela ser passivo.

Não aguentei, caí na gargalhada e ele todo vermelho me contando. Ele já havia me contado que era passivo convicto e agora o pobre se deparava com outro passivo, duelo de bundas. E o mais impressionante é que o boy dele em nada aparentava gostar de queimar a rosca. Tudo culpa do nosso preconceito e estereotipagem de cada dia. Ele era alto, forte e cara de poucos amigos mas super gente fina. Passada um pouco a minha crise de risos, voltei minha atenção ao meu amigo.

Eu: E aí, como ficaram as moças?

Lucas: Eu até tentei mas o que eu queria era ele me comendo. Acabou que a gente ficou apenas nos beijando e conversando. Ele disse que já imaginava que eu curtisse dar o brioco mas ainda manteve esperanças.

Eu: Sei nem o que dizer... Ou melhor, a vida é dos versáteis.

Lucas: Pois é, vai te acostumando.

Eu: Por falar em safadeza, um carinha da minha turma me pegou ontem.

Lucas: E como eu fico sabendo disso só agora?

Eu: Porque eu não queria atrapalhar sua foda com a outra mona lá, mas se bem que eu acho que seria mais interessante tu conversar comigo ao invés de tricotar com ele.

Caí na gargalhada de novo e ele quase que me bate. Pra fazer a alegria do garoto comecei a narrar a história da noite passada pra ele.

Eu: ... senti o pau dele roçando minha barriga.

- Tu curte rola, Guri?

O Caio havia entrado na salaDesculpem-me pela ausência, mas é que ontem a festa pós-jogo durou mais do que eu planejava rsrsrs E como hoje não dei aula, aproveitei para postar. Isso vicia, eu hein Rsrsrsrs Espero que gostem e comentem, gostei. Abraços.

.

.

Gabee: Obrigado, cara. Mas que bom que essa história ficou no passado. Continue acompanhando;

Riquinho: Obrigado, não me largue. Continue lendo rsrsrs;

Monster: Sobre os detalhes, explorarei aquilo que eu achar necessário. Sobre o irmão do João Pedro e meu amigo fiquei confuso e não entendi. Não irei mudar o título, se existe algum parecido não conheço. Sobre melhorar, farei isso às coisas que eu achar que merecem ser melhoradas, e não vi nenhuma razão pra mudar algo das coisas que você citou. Do mais, obrigado por ler;

Drica (Drickita): Obrigado pela leitura e atenção, linda. Gostei do “meu lindo”, não me acostume mal;

Irish: Obrigado pelo elogio. Li alguns contos antes de resolver postar aqui... realmente tem muita coisa desnecessária por aqui rsrsrs;

Geomateus: Você tem algo com a Drica? Rsrsrs mesmo comentário;

nunocapixaba: Obrigado, carinha. Rsrsrs ;

Huguinho14: Nem foi o boy do amigo do Lucas não. Mas calma que Minha Nada Mole Vida tá só começando a ser mostrada pra vocês;

Fortinhoo Gostoso: Que nick é esse hein?? Rsrsrs Não posso me engraçar pro seu lado, sou comprometido rsrsrs E obrigado por ler;

Perley: Valeu, continue acompanhando.

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Comentários

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conto muito bom, só que... não foi terminado...! :P

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nessa vida só penso: "feliz sou eu por ser versátil, mas 'infeliz' sou por ainda ser virgem, e virgem ninguém quer aqui no sul"... asdasdsadsad

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Hahaha....mt bom seu conto, continua logo!!Mais esse lucas parece uma passiva farofeira!!Sqn...continua logo cara!!!Loading...

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OMG QUE BAFOOOOO, mano to ancioso pro próximo capítulo, continua logooo :)

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kkkkkk coitado do lucaspensou que ia ia ser o prato principal mais acabou só na vontade de ser.,ixxi o guri foi pego de surpresa pelo caio,sera que o caio curte tbm ,to torcendo pra que sim .beijokas lindo.lindo lindo,3. pra não ficar mal acostumada.

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Não vou te largar hahahah, teu conto é foda.... Qual será a reação do Caio?

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Iiiii?Como sera que o Caio vai reagir a isso?adorando seu conto.Vê se não demora a postar.

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Qual será a desse Caio,hein?Gostando muito do conto,cara.

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Fiz as criticas como leitor assiduo da CDC,não é querendo ser chato e muito critico especializado mas,seu conto precisa ser reparados os pontos que citei,todos gostam de contos que dão uma sensacao de degustacão.Peco que leia novamente o meu comentario anterior para melhor interpretacão.Agora cabe vc aceita-los ou não,lembrando que é apenas um leitor amante da CDC."UM Idiota Para Chamar De Meu" esse é o titulo do conto a qual o titulo de seu conto é similar.

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U_U eita que voce tem um monte de boy atras de ti!! Arrocha!! Amando

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