Tetraplégico sim, Impotente Jamais!

Um conto erótico de Pietro Ward
Categoria: Heterossexual
Contém 2735 palavras
Data: 02/05/2014 17:24:29

Eu sou um cara sortudo, sou tetraplégico. Calma, você vai entender... Fui o único a escapar com vida do acidente de carro que me provocou a lesão medular e, infelizmente, meus dois amigos não tiveram a mesma sorte. Claro que no início foi complicado aceitar a situação, mas daí fui conhecendo outros deficientes e passando por uma árdua reabilitação, até que com a aceitação veio a renúncia e até conheci garotas que não viam minha deficiência como algo monstruoso, como eu imaginava a princípio.

Eu já tinha visto alguns vídeos de Rugby em Cadeira de Rodas (jogo adaptado para deficientes) no YouTube, mas não me despertaram muito interesse. Por insistência da minha família fui conhecer o esporte pessoalmente e confesso que foi amor à primeira vista, tanto quanto minha paixão avassaladora pela treinadora.

Desde então comecei a treinar. Claro que eu disfarço meu interesse anormal e fico puto da vida quando meus colegas de equipe comentam maliciosamente sua beleza e, sobretudo seu belo corpo, que a malha justa delineia perfeitamente. Aliás, perfeição é o tempo que melhor define a professora. No auge dos 30 anos, ela é inteligente, extrovertida, carismática, comprometida com causas sociais e, embora formada em Educação Física, atualmente cursa a faculdade de Serviço Social. Possui um corpo esculpido pelos deuses do Olimpo, coberto por uma pele morena de dar inveja à Juliana Paes; olhos castanhos brilhantes sob as sobrancelhas finas se harmonizam com um sorriso de propaganda de creme dental e tudo é emoldurado por uma sedosa cabeleira castanho-escura, cujos cachos fartos se tornam completamente negros à sombra.

Sam tem uma concorrente quase à altura no título de Musa do Rugby: a estagiária de Fisioterapia, que possui atributos físicos e simpatia bem parecidos. Mas para mim é só mais uma mulher extremamente gostosa, que felizmente divide os olhares gulosos dos marmanjos.

Desde as conversas iniciais durante os treinos, eu e Sam descobrimos muitas afinidades, sobretudo no campo das artes: literatura, filmes, músicas, pinturas etc. Aquilo era munição para conversas intermináveis durante as festinhas e outros programas de confraternização e a confiança foi crescendo rápido até nos tornarmos confidentes.

Certa feita a convidei para me acompanhar à visita a um vizinho que tinha sofrido um acidente e, bem provavelmente, também ficaria com graves sequelas. O esforço meu e dela para animar o garoto de 17 anos foi em vão, mas produziu um efeito agradável na mãe dele, uma loira gostosa que demonstrou interesse no esporte adaptado. A visita foi de manhã e, após almoçarmos, minha mãe teve que sair e (para minha sorte) Sam se disponibilizou a me fazer companhia até que ela voltasse, já que seu único compromisso era a faculdade à noite.

Passamos toda a tarde juntos, entre conversas e risadas e mais uma vez ela se abriu comigo sobre o fracasso no casamento. Falou abertamente da própria infelicidade causada pelas traições do marido, mas o amor que “achava” ainda sentir por ele e a situação econômica estável que lhe permitia dar andamento a vários projetos aniquilava a coragem para dar um basta em tudo. Afirmei que ela é jovem e linda (devo ter ruborizado nesse momento) e está em tempo de recomeçar a vida ao lado de alguém que a ame de verdade e blá, blá, blá. Mas o assunto se tornou constrangedor e morreu ali, quando para meu deleite ela disse estar amando aquela tarde e não queria estragá-la com coisas tristes. Claro que concordei e assistimos uma comédia romântica com a Cameron Diaz e em seguida o romance “Antes Que Termine o Dia”. Durante o segundo, eu observava mais suas reações do que o filme (afinal já o tinha assistido) e não raras vezes via lágrimas brotar, deixando as minhas rolarem também. Quando ela se deu conta da minha observação, sorriu entre lágrimas e se aconchegou no meu ombro, dizendo algo como: “somos dois bobos”.

A proximidade me permitia sentir seu perfume e aquilo me deixou num tesão quase insuportável. Era como se meu cérebro estivesse em chamas e todas as fibras do meu corpo (até as que não sinto) ardessem de desejo. Como tenho ombros e bíceps funcionais, a abracei pela cintura e usei toda a força que tenho para puxá-la para meu colo. Ela tentou se desvencilhar sob o pretexto que alguém poderia chegar, mas segurei firme dizendo que não corríamos tal risco. Ela sorriu perguntando de onde eu tinha tirado toda aquela força e finalmente cedeu, permanecendo sentada em meu colo. Eu a segurava firme, tal qual uma ave rara prestes a voar para longe. O filme já não importava e, olhos nos olhos, com muita relutância ela colou os lábios nos meus. Foi um contato tímido no início, mas eu tinha urgência e descarreguei toda a tensão daquela paixão secreta naquele que foi o melhor beijo de toda a minha vida.

Sem conseguir conter os gemidos, eu tremia convulsivamente e a apertava cada vez mais, num medo terrível de que se levantasse e fosse embora. Alcancei seu ouvido esquerdo com a boca e introduzi a língua, arrancando com enorme satisfação um gemido dela. Quando minha língua urgente chegou às três estrelinhas tatuadas no pescoço, os gemidos aumentaram e sua resistência diminuiu. Os sons eram intercalados com frases tipo “isso é uma loucura”, numa voz rouca que já não parecia a dela. Não sou um expert, mas sorri com satisfação ao sentir o fogo brotando naquele corpo cobiçado, deduzindo que o idiota do marido não dava a devida atenção a ele. “Melhor para mim!”, pensei dominado pelo êxtase. Paralela à minha boca gulosa, minha mão paralisada tentava puxar as alças da blusa e do sutiã, mas após alguns segundos de paciente observação ela me socorreu, deixando à mostra os peitinhos pequenos, cujas auréolas salientes me lembraram as da Nathalia Dill no filme “Paraísos Artificiais”, porém mais escuras, como morrinhos no topo de belas colinas a sustentar os biquinhos eretos.

Cai de boca naqueles peitos lindos, revezando entre um e outro, chupando, mordiscando os biquinhos e arrancando sons desconexos daquela boca doce. Minha mão direita esfregava sua região genital, alcançando pouco efeito devido ao grosso jeans. Ela abria as pernas de maneira automática, tentando em vão sentir meu toque. Não desisto fácil e minha mão alcançou seu umbigo, descendo com sofreguidão entre o áspero jeans e o ventre macio. Seus músculos abdominais retraídos facilitaram meu acesso e senti o tecido da calcinha com o polegar. Como minha lesão medular é C7, não possuo movimento nos dedos, mas tenho sensibilidade tátil no polegar, indicador e médio, e foi assim que senti a umidade sobre a peça íntima. Meus lábios deixaram os peitinhos tempo suficiente para pedir: “me ajude”. Naquele tesão que nos dominava, ela levou algum tempo para entender, mas finalmente se levantou do meu colo e tirou com alguma dificuldade a calça apertada. “Tira tudo?”, tornei a pedir com voz quase inaudível, enquanto observava aquele monumento perfeito sendo desnudado. A marca de biquíni deixava ainda mais deliciosa aquela bunda redonda, que ela arrebitou de propósito ao se abaixar para tirar a minúscula calcinha branca. O gesto não foi demorado, mas durou o suficiente para eu observar seu cuzinho lindo e os salientes lábios internos saltando da bucetinha.

É uma coincidência incrível, mas tudo nela harmoniza com meus próprios padrões de beleza. Ralos pelos castanhos adornam sua bucetinha, cujos lábios internos são salientes e meio expostos, tais quais pétalas morenas a contrastarem com o interior rosado daquela rara flor paradisíaca. O orvalho abundante que brota do interior dá o toque final naquela deliciosa obra de arte moldada com todo capricho pela natureza.

Meus braços semiparalisados foram conduzindo minha amante até que num movimento acrobático ela achou uma posição mais confortável, mantendo o pé esquerdo no chão e a torneada coxa direita sobre meu ombro esquerdo, deixando ao alcance da minha boca ávida a orvalhada flor cheirosa. Bem equilibrado na cadeira de rodas, alcancei a bunda morena com a mão direita e apertei contra minha cara, sentindo seu cheiro íntimo e tomando toda a buceta semiaberta na minha boca gulosa. Nem precisei fazer força, pois a Sam mesma forçava sua fenda trêmula contra meu rosto, com movimentos fortes e gemidos cada vez mais descontrolados. Com uma sofreguidão que beirava o desespero eu chupava, lambia, sorvia e engolia todo aquele néctar afrodisíaco. Descia até o cuzinho e lambia forte, em seguida afunilava a língua e tentava introduzir a pontinha no buraquinho apertado. Não obtinha sucesso na penetração, mas o resultado era traduzido nos movimentos e gemidos loucos da magnífica fêmea. Voltava à fenda, utilizando o nariz e a boca, lambendo fundo e forte o interior vermelho, sorvendo e engolindo, até chegar ao grelinho intumescido e tomá-lo entre os dentes.

Já tinha tido outras transas após a tetraplegia, inclusive várias com minha última namorada (que me dera o fora recentemente), mas nada tão arrebatador como aquela experiência. O que me fez concluir que transar por transar é delicioso, mas fazer amor com quem a gente ama é infinitamente melhor... É sensacional.

Sam se esfregava na minha boca com tal força que eu temia feri-la com os dentes e por mais de uma vez tinha que desviar a boca e nariz para conseguir respirar. Os gemidos dela se misturavam aos meus, cada vez mais altos e eu quase inconscientemente agradecia por não ter mais ninguém em casa. Um formigamento intenso percorria meu interior e minha espinha lesada, causando labaredas no cérebro, numa forma de prazer que só um lesionado na medula pode sentir. (Embora sinta esse prazer misterioso, não tenho mais a capacidade de gozar [ejacular] e meu êxtase é alcançado ao ver e sentir o orgasmo da parceira.) Não havia mais raciocínio lógico, somente instintos primitivos se manifestando em gemidos e palavras ininteligíveis e espasmos musculares descontrolados. Ela arfava com o esforço e se esfregava na minha cara cada vez mais rápido, mas adivinhou meu intento e parou por um momento, até que após algumas tentativas consegui introduzir todo o polegar melado no seu cuzinho apertado. Sam emitiu um gritinho de dor e prazer e em seguida voltou a intensificar os movimentos. Eu sentia as contrações e o calor do cuzinho no meu dedo e me esforçava para acompanhar os movimentos das nádegas sem que ele escapasse. Seus espasmos aumentaram ainda mais e ela forçou ainda mais a buceta contra minha cara quase a ponto de me sufocar, balbuciando entre gemidos coisas como “Ahhh! Vou gozar! Preciso disso! Vou gozar! Engole tudo, meu gostoso! Vou gozaaarrrrrr!!!!!!!

Tomei toda a buceta inchada na boca e chupei longamente e com força, enquanto os espasmos do corpo suado atingiram o auge, para em seguida irem se reduzindo a tremores. O suor incutia um gostinho salgado ao néctar abundante e eu lambia e sorvia tudo como um cachorro esfomeado, desde os pentelhos sedosos até as virilhas e a vulva trêmula, extremamente avermelhada. O cuzinho apertava meu dedo com uma força que certamente machucaria meu pau se fosse ele a estar ali e em seguida senti a fêmea desfalecendo. Nunca sorvi tanto gozo na minha vida e meu tesão continuava intenso, ampliado pelo cheiro dela e minha incapacidade de gozar. Eu queria mais, muito mais, mas a amante maravilhosa estava exausta pelo orgasmo intenso e a posição pouco favorável. Em seguida ela desceu a perna e sentou-se no meu colo, olhando-me nos olhos. Sua respiração ofegante foi cedendo lugar às palavras: “mas o que foi tudo isso? Ficamos loucos?” “Tesão, meu amor, tesão e carência!”, respondi sorrindo. Com a respiração mais calma ela enlaçou-me nos braços suados e beijou suavemente minha boca. Sua língua percorreu meu queixo, absorvendo o remanescente do próprio gozo. “Quero aprender tudo sobre você!”, ela falou em voz baixa. “Você me conquistou, agora aguenta!” “Bom”, respondi ainda consumido pelo tesão, “se quiser pode começar fazendo o cat”. “Claro, se me ensinar eu faço”, respondeu no mesmo tom.

(Cat = Cateterismo Urinário. Consiste no esvaziamento total da bexiga através de uma pequena sonda de alívio de quatro em quatro ou seis em seis horas. Esse processo é utilizado pela maioria dos deficientes que possuem bexiga neurogênica, no intuito de evitar infecções.)

Após se vestir para evitar qualquer flagrante, Sam se utilizou de uma Tábua de transferência para me ajudar a passar da cadeira de rodas para a cama, e em seguida arriou minha bermuda. Seguindo minhas instruções ela higienizou meu pau flácido, que começou a reagir ao seu toque. Avisei que se tratava de ereção involuntária por estímulo e era normal, mas claro que ela já sabia. “Que pena que é involuntária”, brincou com um sorrisinho sacana. “Sim, mas quero-o dentro de você”, arrisquei. “Calma amor, teremos muito tempo”, ela afirmou, enchendo meu coração de alegria.

Uma vez esvaziada a bexiga, Sam retirou a sonda do meu pau, que já voltava à flacidez. Meio que empurrei sua mão de volta e ela o apertou suavemente, para em seguida começar a manipulá-lo. Logo a ereção retornou e minha musa continuou punhetando até seu estado máximo, quando se dobrou e tomou-o na boca. Pedi que afastasse os cabelos e ela os prendeu num coque, propiciando-me a visão completa do meu pau duro desaparecendo e saindo daquela boca deliciosa. Embora não possa sentir verdadeiramente o contato, o tesão novamente explodiu no meu cérebro e a sensação gostosa de formigamento retornou forte. Ela babou todo o membro e só o tirava da boca para punhetá-lo por alguns instantes enquanto chupava as bolas, a seguir o engolia novamente num frenético movimento de vai e vem. Eu gemia descompassado e formulava frases roucas como “você é demais”, “te amo”, “não sabe o quanto desejei isso” etc. Ela me olhava com o mesmo olhar sacana e o lambia das bolas até a glande babada, engolindo-o totalmente.

“Quero-o dentro de você! Quero que goze nele!” Sem parar de chupá-lo, para que não perdesse a ereção, Sam tornou a tirar as calças com alguma dificuldade. Em seguida subiu na cama e, sempre punhetando meu pau, guiou-o para o interior quente da sua flor molhada. Com ele todo dentro, ela se reclinou para trás e iniciou os movimentos de subir e descer, me oferecendo a visão mais linda do mundo. O tesão era tão grande que por um momento acreditei que fosse gozar; que ia encher aquela bucetinha linda de porra. E como desejei aquilo!!!! Eu queria que ela gozasse e queria me derreter dentro dela, presenteando-a com meu leite quente. Mas infelizmente nem tudo que queremos é possível.

O cuzinho. Queria ver meu pau dentro do seu cuzinho apertado e embora fosse pouco provável conseguir, ia pedir a ela que tentasse, quando ambos ouvimos o ruído do portão eletrônico. “Sua mãe!”, ela balbuciou assustada. Tentei segurá-la mais um pouco com meu pau naquela fenda gostosa, mas ela desceu rapidamente da cama, vestindo a bela calcinha e a calça jeans às pressas. “Seu rosto está todo vermelho”, disse baixinho enquanto abotoava o sutiã. Sorri para acalmá-la, pois conhecia minha mãe e sabia que ela não entraria no quarto sem bater. Sam é mesmo surpreendente e fez algo totalmente inesperado: tomou meu pau já meio flácido novamente na boca e sugou todo o resto da sua saliva e suco íntimo, deixando-o limpinho, para em seguida sungar minha bermuda.

Quando minha mãe bateu à porta ela já estava totalmente recomposta e guardava os apetrechos de fazer o cat. “Não sei se fiz direitinho, dona Helena, mas se não a culpa é dele, que me orientou”. Minha mãe entendeu que ela se referia ao cat e aprovou com um sorriso: “Aposto que fez melhor que eu, Samanta!”

Para minha alegria, nos encontros posteriores Sam confessou seu interesse por mim já há algum tempo. Embora em segredo até que ela resolva a situação conjugal, continuamos juntos, sem pensar em futuro, vivendo intensamente o presente. Quando não dá para ser pessoalmente, temos boas horas noturnas de sexo via webcam e o corno do marido não desconfia de nada. Ele até aprova nossa amizade, já que acha inconcebível um deficiente comer sua mulher. Ela já aprendeu a lidar comigo em todos os sentidos e nas viagens de competição sempre arruma tempo para me cuidar, apesar de ter meu próprio apoio. Contamos para minha mãe do nosso caso e fomos juntos ao médico, que me autorizou o uso de Viagra, tornando nosso amor muito mais interessante. E foi o azulzinho que me permitiu desvirginar o cuzinho delicioso da minha cobiçada musa, mas essa já é outra história...

pietroward@gmail.com

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive PietroWard a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Eita mentira da porra,vc tem noção que tetraplégico não tem movimento do pescoço para baixo né!

1 0
Foto de perfil genérica

Parabéns, adorei saber que vocês estão se realizando é muito melhor com amor

0 0
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

gostei...forca ai tmare q de certo....

0 0
Foto de perfil genérica

Obrigado Carlinha! Fico muito feliz que tenha gostado!!! Beijos.

0 0
Foto de perfil genérica

Obrigado amigo Wolf. Vamos fazer de tudo para que "seja eterno enquanto dure"... o importante é o presente, já que o futuro não nos pertence... rsrsrsrsrsrs... Abraço e, mais uma vez, obrigado.

0 0
Foto de perfil genérica

Parabéns. Que vocês evoluam e desfrutem dos prazeres a dois de forma muito intensa.

0 0

Listas em que este conto está presente