O Ladrão de Homens - Parte 15

Um conto erótico de Alê12
Categoria: Homossexual
Contém 1172 palavras
Data: 15/05/2014 22:29:25

- Ai! Droga!- me queimei.

- O que foi? – ele veio rápido na cozinha.

- Nada. Eu só queimei o braço com gordura. Eu não imaginava que doía tanto.

- Deixa eu ver. – ele segurou o meu braço, e ficou ainda mais perto a mim. Eu senti o seu perfume e a sua respiração acelerada. Nos olhamos por um momento, e o silencio tomou conta do ambiente. Meu coração pulsava e a minha vontade era de beijá-lo. Da mesma forma, ele me secava com os olhos, até que o inevitável aconteceu!

Nos entregamos aquele momento,e colamos nossas bocas, num beijo lento e suave.

***************

Meu corpo estremeceu nas mãos do Felipe. Ele estava sem camisa, e eu senti o corpo dele ferver. As sensações eram estranhas... Era como se estivéssemos nos beijando pela primeira vez. A língua dele macia inundava o céu da minha boca, e eu segurei em seu pescoço, completamente envolvido por aquele beijo delicioso. Como eu o amava... Meu Deus, como eu o amava! Quando eu estava perto dele, eu perdia todos os meus sentidos, a minha voz, o meu comando. Beijamos longamente, sem interrupção, como se a saudade estivesse queimando nosso peito. Ele me agarrava pela cintura, me apertava, me prendia para ele.

Por um momento, eu me esqueci da nossa condição de irmãos e me entreguei ao pecado. Mas o que eu podia fazer com todo amor que eu sentia? Nada! Absolutamente nada!

- Eu te quero! Eu te quero. – ele dizia esbaforido e desesperado.

- Eu também. – eu chorei. Eu te desejo todas as noites, todos os dias, a toda hora. Não há um segundo que eu pare de pensar em você. – eu o abracei forte.

- Você ainda continua com o mesmo sabor, com o mesmo gosto. Está tão lindo. – ele encostou a testa dele na minha, e nos encaramos. Eu chorava muito. Eu estava emocionado, extasiado... Eu queria parar o tempo e ficar com ele pra sempre!

- Deixa eu te amar? – ele me pediu. Eu aceitei. Era óbvio que eu aceitei. Eu queria tanto quanto ele, curti aquele momento.

Felipe me levou até o seu quarto. A cama estava bagunçada, mas pouco me importava. Ele me pôs na cama, e veio por cima, me cobrindo de beijos... Eu apertava as costas dele, implorando o seu toque. Ele se apressou em tirar a bermuda jeans, e tirou a minha roupa também. Naquele momento, eu não o olhava como irmão, e sim como homem! Ficamos em posição de 69, e sugamos o sabor um do outro. Eu chupava o pau dele intensamente, arrancando gemidos altos. Felipe forçava a minha garganta. Ele também me levou a loucura, chupando meu pau com vontade. Aquele toque estava maravilhoso. Eu contorci o meu corpo para não gozar na boca dele, e saímos daquela posição. O coloquei de barriga para cima, e lambia o corpo dele, ao mesmo tempo em que em que eu esfolava a cabeça de seu membro e fazia movimentos circulares.

- Chupa! Mostra como você sabe fazer gostoso. – ele me pediu com carinho e eu obedeci. Chupei mais uma vez o pau dele, até que o Felipe ficou em ponto de bala para penetração. Ele pediu que eu ficasse de quatro e beijou a minha bunda, as minhas costas, o meu pescoço... Fez carinho em meus cabelos...

Eu fiz sinal para ele, de que estava pronto para recebê-lo dentro de mim. Eu queria muito o Felipe. Eu queria que ele me possuísse me usasse, que fizesse qualquer coisa.

- Relaxa... Vai doer só um pouquinho. Depois será só prazer. – ele forçou a entrada, e eu fiquei um pouco tenso, mas consegui relaxar. Foi colocando seu pau aos pouquinhos, com cuidado, até que eu estivesse à vontade.

- Que delicia! Como eu estava com saudades disso. Me coma como sempre você fazia comigo. Do seu jeito selvagem, louco, animal. Hoje eu sou seu. Todinho seu Felipe...

- Ahhh... Como você me faz perder os sentidos... Sou louco por você. – ele delirava.

O Felipe fez como eu pedi, e metia forte, me apertando, me sufocando, me acarinhando. Era assim o nosso sexo. Era algo só nosso! Incopiável! Dois homens sem pudor, que se amavam da forma mais gostosa e pura possível. Eu gemia nas mãos dele, aliás, eu me perdia em seus domínios.

- Mete Felipe! Me ama. – eu sentia o saco dele bater em minha bunda. Aquilo me deixava ainda mais excitado. Eu me masturbava, enquanto ele metia, e as sensações do meu corpo eram inexplicáveis.

Trocamos de posição. Desta vez, eu subi em cima dele. Aquela posição, nos fez ficar cara a cara. Foi aí, que ele sugou a minha boca, num beijo alucinante. Seus braços fortes esmagavam as minhas costas.

- Ahhhhh... – eu gemia. Mete meu amor. Este corpo é seu. Minha vida é sua. Mete!

- Como eu sou louco por você. Meu Deus, como eu sou!Eu quero gozar. Não consigo mais segurar!

- Goza vai! Goza dentro de mim. – ele meteu com mais força, até explodir num êxtase total.

- AHHHHHHH... – ele gemeu e ia perdendo as forças. Foi quando eu gozei em seguida, no peito dele. Nos abraçamos, melados de esperma e suor. Nos olhos do Felipe, eu via o meu mundo, a razão da minha existência...

- Eu te amo Nando.

- Eu também! – ele me beijou.

Tomamos banho quente, bem agarradinhos, e desta vez, finalmente conseguimos assistir o tal filme. Eu encostei a minha cabeça no peito dele, e fui acarinhado com um cafuné. Eu sabia que aquilo havia sido somente um momento, que a nossa realidade era outra. Eu acabei de transar com o meu próprio irmão, e se eu fosse para o inferno, ao menos, não deixei de amá-lo. Irmão... A palavra mais pesada que eu ouvi em toda minha vida. Era esta palavra, o verdadeiro bloqueio do nosso amor. Acabei dormindo nos braços dele. No dia seguinte, eu acordei, e o Felipe ainda dormia. Algo dentro de mim me incomodava. Eu não podia ter transando com ele. Se eu quisesse esquecê-lo, não era aquela, a forma certa.

Recolhi as minhas coisas sem que ele percebesse, escrevi um bilhete, agradecendo por tudo, e dizendo o quanto eu o amava, mas que devíamos aceitar nosso destino; e saí dali.

Indo pra casa, as lágrimas caíam em meu rosto. Uma dor profunda rasgava o meu coração. Eu estava sentindo o amaro da infelicidade, do sofrimento. Cheguei em casa, e fui para o quarto. O cheiro dele ainda estava em meu corpo. Se eu fechasse os olhos, poderia ouvir os sussurros e gemidos do Felipe ao meu ouvido.

Não sei... Mas parece que eu sentia o olhar de Deus condenando nós dois. Eu me sentia na própria cruz, sendo torturado e massacrado, por um destino cruel. Eu precisava me afastar, para curar esta dor imensa. Resolvi tomar uma decisão louca. Eu ia aceitar o pedido de namoro do Arthur!

CONTINUA...

*************

Oi meus queridos. Gente tão gostando? Bom, eu ainda tenho muito pra contar neste conto, mas minha intenção era parar na parte 20. O que vocês acham? Eu acelero o conto? Beijossss e boa leitura. Ainda serão surpreendidos.

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Comentários

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o nando tem que se jogar de cabeça nesse amor!!! o amor que ele e o felipe sente é tão bonito que não pode terminar assim

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Também faria exame de sangue pra tirar qualquer dúvida. Triste esse capítulo. E o seu conto está ótimo como sempre, e deixa como esta.

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Ainn sei la! Eles nao sao irmaos, eles nao podem ser! :'(

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Duvido que eles sejam irmãos! Eu pediria um exame de sangue

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Agora ficou sem graca!!!! Eles se amam e no fim e isso!!!!!

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Espero que sejam surpresas boas pelamoooor chega de tristeza ne. Ai acelera não :x deixa vim conforme vier!

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Nada de acelerar, o conto está maravilhoso do jeito que está.

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